Diferença entre patristica e escolastica

A patrística é a filosofia dos padres da igreja católica, com objetivo de juntar religião e filosofia, fazendo entrar ideias inovadas na sociedade medieval, a exemplo da criação do mundo e livre-arbítrio.

A escolástica era um tipo de vida intelectual e educativa, contribuindo para o estabelecimento das universidades, a mesma simboliza o declínio da era medieval.

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PATRÍSTICA

Por Patrística entende-se o período do pensamento cristão que se seguiu à época do novo testamento e chega até ao começo da Escolástica, isto é, os séculos II – VIII da era vulgar. Este período da cultura cristã é designado com o nome de Patrística, e representa o pensamento dos Padres da Igreja, que são os construtores da Teologia Católica, guias e mestres da doutrina cristã.

A Patrística é contemporânea do último período do pensamento grego, o período religioso, com o qual tem fecundo, entretanto dele diferenciando-se profundamente, sobretudo como o teísmo se diferencia do panteísmo. E também contemporâneo do império romano, com o qual também polemiza, e que terminará por se cristianizar depois de Constantino.

A Patrística tem três períodos: antes de Agostinho, tempo de Agostinho e depois de Agostinho. Esse último período, foi sistematizado a filosofia patrística. No período antes de Agostinho, os padres defendiam o cristianismo contra o paganismo, os padres começam a defender a fé e deixar de lado a razão grega como mostrava a filosofia helênica.

Antes de Agostinho, temos três correntes filosóficas: platonismo judaico, platonismo cristão ou patrística e o platonismo pagão ou neoplatonismo. O platonismo cristão defendia a fé como ponto essencial e fundamental para a vivência da pessoa. Enquanto o platonismo judaico defendia a fé na realidade dos antepassados e a razão na realidade em que viviam e o platonismo pagão, defendia somente a razão. Neste período tivemos muitos filósofos, eis alguns:Fílon, platonismo judaico, Clemente de Alexandria, platonismo cristão, Orígenes, platonismo cristão, Plotino, platonismo pagão.

Período de Agostinho houve um crescimento, onde veremos mais à frente quando estudarmos Agostinho. Mas o crescimento do pensamento aconteceu pela causa de que tem jeito de fazer filosofia com fé.

No período pós-Agostinho, tivemos Anselmo de Aosta e seus contemporâneos, e começa uma batalha muito forte na defesa da fé e da razão. Dizia-se se precisamos crer para entender? E a primeira necessidade da fé para o conhecimento é a verdade religiosa e moral, daqui a importância do credo. Em segundo lugar, a necessidade de usar a razão para que a adesão à fé não seja cega e meramente passiva: eis a importância da inteligência. Eles diziam que as verdades religiosas não podem ser compreendidas a não ser pela fé. O que existe na realidade é maior ou mais perfeito do que o que existe só no intelecto. Afirmar que não existe na esfera do real aquilo maior do que o qual não se pode pensar nada implica uma contradição, porque significa admitir e ao mesmo tempo não admitir que se possa pensar outro maior do que ele, isto é, existente na realidade.

A partir desse período, não aconteceu mais filosofia sem se pensar na religião e na fé do povo, o porquê as pessoas acreditavam em algo superior e a esse algo, prestavam culto. Em linhas gerais, patrística é isso.

ESCOLÁSTICA

A Escolástica representa o último período da história do pensamento cristão, que vai do início do séc. IX até ao fim do séc. XV. Este período do pensamento cristão é denominado ESCOLÁSTICO, porque era a filosofia ensinada nas escolas da época por mestres chamados escolásticos. Diversamente da patrística, cujo interesse é acima de tudo religioso e cuja glória é a elaboração da teologia dogmática católica, o interesse da escolástica é, acima de tudo, especulativo, e a sua glória é a elaboração da filosofia cristã. Tal elaboração será plenamente racional, consciente e crítica, apenas Tomás de Aquino, que levou a escolástica ao seu apogeu. Até o Aquinate sobrevivem o pensamento e a tendência platônico-agostiniana, características da patrística, em que era impossível uma filosofia verdadeira e própria por falta de distinção entre natural e sobrenatural, razão e fé, filosofia e teologia. Quanto à divisão da escolástica, distinguiremos a escolástica pré-tomista, com orientação agostiniana (IX- XIII); Tomás de Aquino, que foi o verdadeiro construtor da filosofia cristã (XIII); o período pós-tomista (XIV-XV), que representa a rápida decadência histórica da escolástica.

Neste período, aconteceram grandes avanços na área filosófica, devido ao pensamento gnosiológico, místico, dialético, metafísico e moral.

Os filósofos desta época foram: pré-tomistas, Scoto e Erígena. Pós-tomista, Rogério Bacon, João Duns Scoto, e Guilherme de Occam. Depois destes, entramos no pensamento moderno.

É isso aí.

Fonte: Introdução ao Pensar – Jolivet - 1970

Acácio

Qual a diferença entre a Patrística e Escolástica?

Sendo assim, a Patrística focou na disseminação dos dogmas associados ao Cristianismo, por exemplo, defendendo a religião cristã e refutando o paganismo. Já a Escolástica, através do racionalismo, tentou explicar a existência de Deus, do céu e do inferno, bem como as relações entre o homem, a razão e a fé.

Quais são as principais características da Patrística?

É um período de transição da Antiguidade para a Idade Média. Porém, é considerada a primeira fase da filosofia medieval por causa do cristianismo. Sua principal característica era a defesa da fé contra os pagãos e hereges, além da expansão do Cristianismo na Europa.

Quem veio primeiro Patrística e Escolástica?

Enquanto Santo Agostinho foi o maior representante da filosofia patrística, São Tomas de Aquino foi o “Príncipe da Escolástica”. Como maior representante dessa corrente de pensamento, seus estudos foram chamados de Tomismo. Por fim ele foi nomeado Doutor da Igreja Católica em 1567. São Tomás de Aquino.

O quê Patrística defendia?

A patrística era, essencialmente, uma filosofia do conhecimento cristão, ao passo que a filosofia grega defendia a razão, a lógica e o conhecimento científico. Com o passar do tempo, esse embate entre fé e razão ficou tão acirrado que era impossível manter essas duas linhas de pensamento lado a lado.

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