Menina dos olhos raquel castro

Jersey Girl

Diretor: Kevin Smith

Elenco: Ben Affleck, Liv Tyler, George Carlin, Stephen Root, Mike Starr, Raquel Castro, Jason Biggs, Jennifer Lopez, S. Epatha Merkerson, Jennifer Schwalbach Smith, Betty Aberlin, Paulie Litt, Christian Fan, Matthew Maher, Robert McKay, Ernest O’Donnell, Mark Jwayad, Jason Lee, Matt Damon, Tom Cleary, Will Smith.

Ano: 2004

Sinopse: Ollie é um executivo de Relações Públicas bem sucedido de Nova York que em certo momento da carreira se vê como um pai solteiro. Para piorar, ele fica desempregado e interpreta esta fase como o momento onde “perdeu tudo de bom”. Algum tempo depois de se mudar com a filha para o subúrbio, Ollie conhece a despojada Maya, uma atendente de videolocadora que o ajuda a perceber que ele já possui as melhores coisas da vida.

Nota do CINEVITOR:

Não procurei saber o porque de colocarem a tradução de "Jersey Girl" como "Menina dos Olhos". Talvez seja por causa da menininha do filme que tem olhos bem grandes (bem feinha ela, por sinal), ou porque tudo que o pai faz está sobre os olhares dessa menininha de olhos grandes. Mas como Papai Noel não tem nada haver com a Páscoa, vamos direto ao ponto que já sabíamos e conhecemos de có e salteado: Ben Afleck é um artista decadente.

Se formos falar dos seus últimos filmes, poderíamos dizer que ele um péssimo ator. Infelizmente (ou felizmente) ele não é, mas suas companhias nos seus últimos 3 filmes são no mínimo desastrosas. "Surviving Christmas" (argh), "Contato de Risco" (um dos piores filmes de todos os tempos) e "O Demolidor" (só tem a trilha sonora de boa) são uma prova de que ele está muito mal nas escolhas. Longe do interessante "Peal Harbor" ou do até bonzinho "O Pagamento".

Ollie Trinke (Ben Affleck) é um publicitário de música de Manhattan muito bem sucedido que parece ter tudo que sempre quis na vida. Quando a sua vida perfeita é tragicamente surpreendida pela morte de sua mulher Gertrude (Jennifer Lopez) na hora do parto, Ollie se torna do dia para noite um pai solteiro e totalmente desqualificado.

Ollie deixa a sua vida na grande cidade para trás e relutantemente se muda para a casa de seu pai (George Carlin) nos subúrbios de Nova Jersey, onde ele foi criado. Ollie chega ao ponto mais baixo de sua vida, sem sorte e sem o trabalho que tanto gostava. Os anos passam e com eles todos os planos de Ollie para o futuro. Preso em um trabalho desinteressante, daqueles de fim de carreira, ele não vê um caminho de volta para a vida que ele antes tanto amava.

Ao mesmo tempo tem ao seu lado sua filha Gertie (Raquel Castro), que adora a vida no subúrbio e acredita que Nova Jersey é o paraíso. Enquanto está alugando o filme favorito de Gertie pela milionésima vez, Ollie conhece Maya (Liv Tyler), que desafia suas prioridades e perspectivas de vida. Ele começa a perceber que às vezes você deve esquecer quem você foi e aceitar quem você é agora e reconhecer o que o faz feliz.

Pronto! Contei a história do filme. Pode fechar a página ou navegar em outras seções do CCR para ver algo mais interessante (rs). É sério! Não tem nada neste filme que você não tenha visto em outras zilhões de comédias e draminhas sobre pai solteirão ou viuvão, que tem que cuidar da filha e se apaixona por outra mulher. A principal semelhança desse com os outros é que no final você acaba gostando. É um sentimento estranho, mas bem normal nesse gênero de filme. Há principalmente muita identificação com fatos costumeiros e que acontece com todos que estão na mesma situação que o protagonista da história.

O diretor nerdão assumido Kevin Smith sabe muito bem disso e faz essa comédia funcionar. É como filme de natal, é sempre a mesma baboseira, história e personagens, mas todo mundo gosta. É interessante ver Smith navegar por águas que não são do seu costume (quadrinhos, shoppings e coisas "cool"). Às vezes ele torna o filme inocente, o que é bom, já que não é necessário palavrões ou apelar para sexualidade para fazer um filme bom para o gênero.

A participação do diretor de fotografia Vilmos Zsigmond (um dos melhores da atualidade) faz com o filme tem um bom "fundo". Apesar de que não é difícil fazer algo bom para um filme de comédia romântica. O filme tem alguns abusos clipes musicais, o que eu particularmente não gosto em comédias, mas, no entanto, tem alguém que goste para quebrar o gelo dos diálogos criados por Smith (a especialidade dele são os diálogos).

O filme tem uma participação interessante de Will Smith fazendo ele mesmo. Ele troca algumas palavras com o personagem de Afleck, sendo que ele não sabe que aquele que está sentado ao seu lado é Ollie e está atrás de emprego após ter dito em público que Smith era um artista fuleragem.

Diferente do trabalho entre Afleck e o diretor Kevin Smith em "Procura-se Amy", este filme se enquadra naquele tipo de filme: "É legalzinho …inho … inho". Não é bom, mas também não é insuportável. Pelo menos desta vez Jennifer Lopez só aparece 14 minutos no filme, o que são os piores minutos de todo o filme. Hoje em dia nenhum belo traseiro consegue atrair os olhares quando o talento para atriz não existe …

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