O que é a faixa azul na 23 de Maio?

Foto: Divulgação/CET

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), concluiu a implantação da Faixa Azul para motocicletas na Avenida 23 de Maio, no sentido Aeroporto de Congonhas, entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad.

O projeto piloto entrou em plena operação nesta terça-feira, dia 25 de janeiro de 2022, com todos os elementos de sinalização horizontal e vertical previstos, bem como as demais medidas de educação e acompanhamento da sua utilização.

O projeto piloto da Faixa Azul tem como objetivo organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, além de pacificar e humanizar o trânsito da cidade de São Paulo. Sua demarcação considera o espaço usualmente já utilizado pelos motociclistas, não alterando a dinâmica previamente existente. A Faixa Azul não é uma faixa exclusiva para motocicletas e sua utilização não é obrigatória.

A Avenida 23 de Maio foi escolhida para o projeto piloto por ser uma via com grande utilização pelos motocicletas: 2.400 motos por hora, chegando a 50 mil ao dia, com 78% dos sinistros no local envolvendo a moto.

Para garantir mais fluidez e respeito à sinalização existente, os motociclistas da CET e do CPTRAN farão rondas para o monitoramento e controle do tráfego no local. 

Confira abaixo como utilizar a faixa azul:

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade de São Paulo, divulgou um relatório semestral apontando que a Faixa Azul para motos, instalada na Av. 23 de Maio sentido Aeroporto de Congonhas, está dando certo, pois não foi registrada nenhuma morte no período e por ter reduzido os acidentes.

De acordo com o órgão, não houve nenhuma morte envolvendo motos, e a redução dos sinistros de trânsito e da lentidão foi de 55,2% no trecho.

A Faixa Azul é um projeto piloto da Companhia onde só é permitido o trânsito de motos, ou seja, é uma faixa exclusiva para os veículos de duas rodas, e foi implantada entre duas faixas de carros e caminhões, à esquerda da via.

Instalada em uma das maiores e mais importantes avenidas de São Paulo, a Avenida 23 de Maio, a Faixa Azul atual possui 5,5 km de extensão. De acordo com a CET, no 1º semestre de 2022, na área da Faixa Azul, ocorreram 13 sinistros sem vítimas, 16 sinistros com vítimas, 1 atropelamento de pedestre e nenhum óbito.

Na mesma 23 de Maio no sentido Aeroporto, mas fora da área da Faixa Azul, ocorreram 17 sinistros sem vítimas, 13 com vítimas, nenhum atropelamento e nenhum óbito.

De acordo com eles, praticamente todos os acidentes que aconteceram na Faixa Azul foram causados por veículos que mudaram de faixa repentinamente e provavelmente sem utilizar a seta, levando um ou mais motociclistas ao chão.

Enfim, este resultado é extremamente positivo para os motociclistas, que agora estão trafegando um pouco mais seguros. A CET finaliza dizendo que já solicitou à SENATRAN autorização para a expansão da Faixa Azul, e que aguarda a deliberação do órgão.

E aí leitor e motociclista, existe aí na sua cidade alguma faixa exclusiva para motos?

fotos: divulgação CET

O Projeto Piloto da Faixa Azul para motocicletas completa um mês de operação na Avenida 23 de Maio, sentido Santana/Aeroporto e, segundo a prefeitura de São Paulo, com um saldo positivo: não foi registrado nenhum acidente com vítima grave e óbito envolvendo motos no local da faixa. Além disso, a fluidez do trânsito apresentou melhora, com diminuição de 10% na lentidão e a faixa azul tem sido utilizada por 86% dos motociclistas, diz a gestão municipal.

A Faixa Azul, que funciona no trecho entre a Praça da Bandeira e o Complexo Viário Jorge João Saad, foi aberta oficialmente no dia 25 de janeiro de 2022. De lá para cá, os técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – vêm realizando o monitoramento diário dos índices de lentidão e acidentalidade com o objetivo de averiguar a funcionalidade da nova sinalização.

Os resultados vêm sendo positivos. Os sinistros envolvendo motos foram:

Fora do espaço da faixa azul: sete sinistros sem vítima e quatro com vítima. Os motoristas dos veículos não sinalizaram a mudança de faixa com a seta e colidiram de leve com as motocicletas.

No espaço da faixa azul: quatro sem vítima, também causados pelo não uso da sinalização de seta ou pelo movimento brusco de troca de faixa.

Em outra ocasião, um funcionário que fazia a zeladoria no canteiro central da Avenida 23 de Maio, ao lado da faixa azul, foi atingido por um veículo que trafegava de forma perigosa no local

Para finalizar, o motociclista que trafegava pela faixa azul teve um mal súbito (desmaio) e caiu dentro do espaço, mas não houve interferências ou acidentes envolvendo outros veículos.

Ao mesmo tempo, houve melhora na fluidez na avenida 23 de Maio. A lentidão diminuiu cerca de 10% no trecho em comparação a 2021 (de 0,72 para 0,65). Para os técnicos na CET, ao organizar o fluxo de veículos, retirar as tachas da sinalização horizontal e orientar os espaços compartilhados, evitou-se os conflitos existentes entre autos e motos. Graças a isso, o trânsito fluiu sem as rotineiras disputas com buzinas, estresse e o hábito de mudança entre faixas sem necessidade (o famoso “costurar”).

A Faixa Azul, apesar de não ser obrigatória, está sendo utilizada por 86% dos motociclistas que trafegam pela Avenida 23 de Maio.

Os dados captados ao longo da via serão enviados para a SENATRAN – Secretaria Nacional de Trânsito trimestralmente.

Histórico

A Avenida 23 de Maio tem um histórico de acidentalidade grave. Entre 2018 e 2020 foram 117 sinistros com moto envolvida - 129 Feridos e 4 mortos.

A avenida 23 de Maio foi escolhida para o projeto piloto por tratar-se de uma via com alto número de trânsito de motocicletas: 2.400 motos por hora, chegando a 50 mil ao dia, com 78% dos sinistros no local envolvendo a moto.

Como é o projeto piloto
Houve uma nova sinalização horizontal da pista com rebalizamento das faixas e que não afetou a capacidade volumétrica de tráfego e a segurança dos motoristas que trafegam pelo local. Além disso, uma sinalização vertical foi implantada por toda a extensão da via (coluna projetada cônica, o que há de mais moderno no mercado, pois são mais longas e mais altas) 

A sinalização foi implantada entre as faixas 1 e 2 – usualmente utilizadas pelos motociclistas – para que, em tráfego lento, as motos pudessem transitar com mais disciplina, de forma segura e consciente e sem alterar a dinâmica já existente na via.

Vale ressaltar que o uso da faixa azul não é obrigatório. O motociclista é orientado a utilizar em caso de trânsito lento. Há sinalização vertical por toda a via alertando para os limites de velocidade, cuidado e orientação ao mudar de faixa e mensagens educativas lembrando do uso da seta, o respeito aos limites de velocidade e a atenção aos sinais de trânsito e compartilhamento do espaço na avenida.

Para garantir mais fluidez e respeito à sinalização existente, os motociclistas da CET e do CPTRAN  fazem rondas para o monitoramento e controle do tráfego no local.

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