Responsável pela proteção do organismo contra infecções ou doenças, o sistema imunológico é uma ferramenta do corpo que pode...
Responsável pela proteção do organismo contra infecções ou doenças, o sistema imunológico é uma ferramenta do corpo que pode estar mais forte ou enfraquecida, dependendo de diversos fatores.
É por isso que, muitas vezes, duas pessoas passam pelas mesmas condições climáticas, por exemplo, e apenas uma delas fica doente. Isso ocorre devido à baixa
imunidade.
Veja, a seguir, o que provoca a baixa imunidade e aprenda como solucionar esse problema.
Conheça as principais causas da baixa imunidade
A imunidade baixa tem causas diversas e, por isso, necessita de uma avaliação médica pessoal.
Muitas vezes, quem tem o sistema imunológico enfraquecido apresenta sintomas simples, como queda de cabelo e unhas quebradiças. Logo, as pessoas não dão a devida atenção e, consequentemente, esse problema pode se agravar.
Uma das
principais causas da imunidade baixa é a má alimentação, já que o nosso organismo precisa de vitaminas e minerais essenciais para fortalecer o sistema imunológico.
As variações hormonais também podem afetar o funcionamento das células do sistema imunológico. Isso ocorre em razão dos níveis de progesterona que aumentam na segunda fase do período menstrual — e isso inibe o sistema imune feminino. Entretanto,
algumas mulheres sofrem mais esses efeitos do que outras.
Veja quais sintomas da imunidade baixa podem ser reconhecidos no dia a dia
Os principais sintomas da baixa imunidade estão ligados à diminuição das defesas do organismo contra parasitas que, consequentemente, causam doenças frequentes.
Porém, quando não ocorre o tratamento adequado, os sinais apresentados são alarmantes. Veja:
- cansaço excessivo;
- febre e calafrios frequentes;
- náuseas, vômitos ou diarreia;
- doenças simples que ficam graves, como gripes que duram semanas;
- otites no ouvido;
- herpes na região genital;
- herpes labial, estomatite e amigdalite na boca;
- infecções respiratórias persistentes e constantes;
- perda de peso ou ganho de peso;
- meningite e encefalite;
- queda de cabelo;
- unhas fracas;
- uso de drogas e álcool;
- estresse;
- depressão;
- deficiência de vitaminas;
- má qualidade da pele e predisposição a ferimentos, etc.
Saiba como tratar a baixa imunidade
Ao notar os sintomas da baixa imunidade do organismo é preciso procurar um médico.
Ele é o responsável por solicitar exames de sangue para analisar como está a sua saúde e, dessa forma, indicar o tratamento mais adequado.
Contudo, o tratamento é feito com melhorias na alimentação e com a inserção de uma rotina fixa de atividades físicas. Conheça algumas dicas práticas para tratar a baixa imunidade:
Beba bastante água
Manter o corpo hidratado é o primeiro passo para deixar o organismo saudável. Por isso, beba bastante água ao longo do dia.
Tenha uma boa alimentação
Como citamos acima, alguns alimentos são essenciais para a manutenção de vitaminas e minerais.
O consumo de frutas, legumes e verduras devem fazer parte da alimentação diária.
Adote bons hábitos de higiene
Ter uma higiene adequada não afeta de forma direta o sistema imunológico, entretanto, previne infecções e doenças, eliminando bactérias e
germes.
Por isso, sempre lave as mãos antes das refeições e após ir ao banheiro.
Pratique atividades físicas
Permanecer ativo por meio de exercícios físicos regulares ajuda a impulsionar o sistema imunológico e, consequentemente, aumenta a quantidade de glóbulos brancos que ajudam no combate de todas as doenças.
Aderir a esses hábitos é uma boa maneira de prevenir a imunidade
baixa e, assim, viver com mais saúde e qualidade de vida.
Se você tem imunidade baixa ou identificou os sintomas acima, não deixe de procurar por ajuda médica e agende sua consulta com um clínico geral.
Com a chegada do inverno, os casos de gripes e resfriados aumentam. Por isso, manter a imunidade sempre em alta é importante para que o organismo consiga se defender do "ataque" de vírus que causam essas e outras doenças.
Entre os principais fatores que provocam uma queda na imunidade estão o estresse, o sedentarismo ou o excesso de atividade física e a má alimentação. Isso porque a falta de algumas vitaminas e minerais prejudica o bom funcionamento das células.
A seguir, com a ajuda da médica nutróloga Marcela Vóris, da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia); e de Tatiani Maioli, consultora da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) e professora da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mostramos quais alimentos não podem ficar fora do menu para turbinar sua imunidade.
Coloque no cardápio
Frutas cítricas
Laranja, limão e acerola, por exemplo, possuem alto teor de vitamina C, um potente antioxidante que ajuda a diminuir o dano celular, sendo benéfico para o sistema imunológico. No entanto, para obter esses benefícios, é necessário consumir a vitamina sempre --e não apenas quando já se está doente. Como a vitamina C "se perde" quando exposta a luz e o calor, é importante que a fruta seja consumida imediatamente após
aberta, para não reduzir muito seu valor nutricional.
Iogurte
A versão natural, feita apenas de leite e fermento lácteo, é fonte de micro-organismos que contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal. Isso auxilia o sistema imunológico na luta contra infecções e bactérias ruins. Outros alimentos fermentados, como chucrute e conservas artesanais também ajudam a balancear a flora intestinal. Além disso, são fontes de cálcio e vitamina D, que ativam as células que combatem às infecções intracelulares.
Vegetais verde-escuros ou folhosos
De forma geral, são muito ricos em diversos minerais e vitaminas, como potássio, ácido fólico, magnésio, vitamina K, dentre outros. Couve, chicória e espinafre, por exemplo, também são fontes de fibras, que ajudam no funcionamento do intestino e na manutenção da microbiota intestinal, pois servem como "alimento" para as "bactérias boas" que colonizaram nosso intestino.
Mel
Misturar o produto com o gengibre ou limão é importante para a prevenção de infecções de vias aéreas superiores, principalmente. Além de ser fonte de vitaminas, minerais e flavonoides (antioxidantes), o mel é bactericida e ajuda no combate a infecções. O alimento é alternativa para a vitamina de frutas, o leite, o cereal. Só consuma com moderação, pois ele é rico em carboidratos simples e, em excesso, pode engordar.
Castanha-do-Pará
É fonte importante de selênio, um mineral antioxidante que neutraliza a ação de radicais livres, espécie de lixo produzido pelas células. Também é rica em vitamina E, outro antioxidante que previne o dano em membranas celulares. Apenas não exagere. O alimento é calórico e o excesso de selênio pode provocar intoxicação. Os nutricionistas recomendam comer uma castanha por dia.
Água
A boa hidratação do corpo é fundamental para manter a imunidade em alta. O organismo humano é composto em sua maior parte por água. Ela é essencial para que todas as reações bioquímicas ocorram perfeitamente nas células em especial quando ficamos doentes. Ingerir uma quantidade média de água, que varia de 1,5 litro a 2 litros por dia para pessoas normais, ou até mais, caso não se tenha restrições, é sempre
bom para a saúde.
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Tire do cardápio
Gordura saturada
O nutriente provoca uma inflamação no organismo e, se consumido em excesso, pode enfraquecer o sistema imunológico. A gordura saturada está presente, por exemplo, no óleo de coco, no bacon e na carne bovina gorda (picanha, costela).
Alimentos processados
São ruins porque contêm grandes quantidades de aditivos químicos --tais como conservantes, corantes, aromatizantes e acidulantes, que prejudicam o sistema imunológico e privam o organismo de vitaminas e minerais. Melhor ir nos
alimentos in natura.
Açúcar
O alimento atrasa a recuperação do organismo e ainda aumenta a eliminação de minerais importantes para o corpo, como o magnésio e zinco. Esses nutrientes são essenciais para o sistema antioxidante, que é a linha de frente no combate à gripe.
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