O Planejamento Estrat�gico Situacional de Carlos Matus surgiu da reflex�o sobre a necessidade de aumentar a capacidade de governar. Ele concebeu o planejamento como um processo din�mico e cont�nuo que precede e preside a a��o, e que envolve aprendizagem-corre��o-aprendizagem. Sua contribui��o consistiu em elaborar um m�todo de planejamento em que a��o, situa��o e ator social formam um todo complexo, centrado em problemas e em opera��es que dever�o ser efetuadas para san�-los.
Figura 3: Carlos Matus
Matus toma como ponto de partida a no��o de situa��o, entendida como um conjunto de problemas identificados, descritos e analisados na perspectiva de um determinado ator social. Problema � definido por esse autor como algo considerado fora dos padr�es de normalidade para um ator social. Esses padr�es s�o definidos a partir do conhecimento, do interesse e da capacidade de agir do ator sobre uma dada situa��o. Por sua vez, ator social � uma pessoa, um grupamento humano ou uma institui��o que, de forma transit�ria ou permanente, � capaz de agir, produzindo fatos na situa��o.
Matus desenvolveu uma proposta conceitual e metodol�gica intitulada Planejamento Estrat�gico Situacional (PES), que contempla um conjunto de m�todos a serem utilizados nos diversos momentos do processo de planejamento, quais sejam, o explicativo, o normativo, o estrat�gico e o t�tico-operacional.
O Planejamento Situacional de Carlos Matus surge da reflex�o sobre a necessidade de aumentar a capacidade de governar. Para tanto, ele elaborou um m�todo de planejamento em que a��o, situa��o e ator formam um todo complexo, centrado em problemas e em opera��es que dever�o ser desencadeadas para o enfrentamento dos mesmos.
Quadro 2: Momentos do Planejamento Estrat�gico Situacional
Destacamos que a no��o de momento rompe com a ideia de etapas sequenciais do planejamento.
� importante ressaltar, ainda, que a abordagem aqui adotada trata-se, na verdade, de uma adapta��o de v�rias t�cnicas sugeridas por Matus, agregada � teoria do Agir Comunicativo, do fil�sofo alem�o Jurgen Habermas.
Lacerda, Botelho e Colussi
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