09 de maio de 2022
Você, amante ou não de ciência e astronomia, provavelmente já ouviu falar sobre um fenômeno celeste peculiar: o eclipse. Seja solar ou lunar, parcial ou total, a simples possibilidade de observar esse espetáculo astronômico nos enche os olhos. Por isso, entender o processo que acontece durante este evento nos ajuda ainda mais a aproveitar possíveis observações futuras.
Futuras? Exatamente! Na madrugada do dia 15 para 16 de maio de 2022, por exemplo, poderemos observar um eclipse lunar total! Mas, o que é este fenômeno? Por que ele acontece?
Alinhamento do Sol, Terra e Lua, para o eclipse lunar total. (Ilustração: Núcleos de Audiovisual e Comunicação e Design do Espaço do Conhecimento UFMG)
A relação, e principalmente, o alinhamento entre Sol, Terra e Lua é fundamental para que o fenômeno aconteça. Ao ficarem perfeitamente alinhados, os astros permitem que nós consigamos desfrutar de um lindo céu diferente do habitual.
Vamos à explicação! Quando a Lua, necessariamente em sua fase cheia, começa a entrar na sombra da Terra, acontece o que chamamos de fase parcial. Isto é, parte do satélite natural fica oculto. Em seguida, o fenômeno atinge seu ponto máximo, quando a Lua está totalmente coberta pela sombra da Terra. Posteriormente, o evento chega ao fim com o nosso satélite deixando a sombra da Terra e voltando a ser iluminado pelo Sol.
(Estágios de um eclipse. Foto: Pixabay)
Durante o eclipse lunar total, a Lua não desaparece. Na verdade, ela fica com uma cor avermelhada! O fenômeno acontece graças à interação da luz solar com a atmosfera terrestre. A luz vermelha, uma dentre as muitas que compõem a luz do Sol, é desviada ao redor do planeta, iluminando a Lua com sua cor. É por isso que o eclipse total também é conhecido como “Lua de Sangue”.
Na Terra, a mesma coisa acontece durante o nascer e o pôr do Sol, fazendo com que o céu fique avermelhado!
Se você ficou curioso
para observar o eclipse do dia 15 para 16 de maio, aí vai uma dica: em Belo Horizonte, o fenômeno terá início às 22h32, atingindo seu ponto máximo às 1h21 e chegando ao fim às 3h50 da manhã de segunda-feira.
Confira este curto vídeo preparado por nossos núcleos de Astronomia, Audiovisual e Comunicação e Design e entenda mais sobre o eclipse!
[Texto de autoria de Fernando Silva, assistente do Núcleo de Comunicação e Design]