Quais são as diferenças na digestão de carboidratos estruturais e não estruturais em ruminantes?

Metabolism of non-structural carbohydrates in ruminants


Abstract

The carbohydrates provide 50 to 80% of the dry matter of grain and roughage and can bedivided into structural (cellulose, hemicellulose) and non-structural (starch, pectin andsugars). The non-structural carbohydrates are primarily digested in the rumen and itsdynamic process is a sequence for the supply of nutrients to the intestine. The quality andquantity of products resulting from ruminal fermentation are dependent on the type andactivity of microorganisms in the rumen influenced by the type of food processing and thatare subject of cereal grains that make up the diet. The NSC escape of rumen fermentationto be digested into glucose in the small intestine by pancreatic enzymes of origin (α-amylase) and intestinal mucosa (maltase and isomaltase). Starch is the most importantenergy supplier of cereals, which are important components of diets for intensiveproduction of milk and meat.


Keywords

amido; digestão de carboidratos; fermentação ruminal; glicose; pectina; carbohydrates digestion; glucose; pectin; ruminal fermentation; starch


DOI: //dx.doi.org/10.5380/avs.v14i1.13615

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Archives of Veterinary Science

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Sobre a aula

Carboidratos e suas definições, importância, classificação e métodos analíticos para determinação dos carboidratos.

Disciplina

VNP3105-1 Nutrição Animal

EMENTA

1) Introdução à nutrição animal: importância, aplicações, histórico e futuro da nutrição animal. Definições e terminologia utilizadas em nutrição animal.
2) Diferentes critérios de classificação dos alimentos, com ênfase às definições, importância, características, fontes e usos. Alimentos volumosos, com destaque às gramíneas e leguminosas, conservadas pela ensilagem, fenação e outros. Alimentos basais (energéticos), com destaque aos cereais, raízes e tubérculos, bem como óleos e gorduras. Alimentos protéicos, com destaque aos subprodutos das indústrias de alimentos. Importância nutricional de minerais, vitaminas e aditivos empregados na alimentação animal.
3) Abordagens sobre proteína e aproveitamento pelos animais. O fluxo de nitrogênio em animais, apresentando as principais fontes de nitrogênio, digestão, metabolismo e formas de excreção. Conceitos de reciclagem de nitrogênio no rúmen, bem como dos fatores que afetam a produção de proteína microbiana. Fatores que afetam as exigências de proteína por animais; estudo dos diferentes métodos para quantificação das exigências de nitrogênio, proteína e aminoácidos, bem como dos métodos para avaliar a quantidade e qualidade da proteína nos alimentos.
4) Carboidratos em suas definições, importância, classificação e métodos analíticos para determinação dos carboidratos. Importância da fibra na alimentação de não-ruminantes, bem como as causas e conseqüências da acidose lática ruminal e síndrome da depressão da gordura no leite em ruminantes.
5) Lipídios em alimentação animal. Definições, classificações, estrutura, propriedades físicas e métodos analíticos para quantificação dos lipídios. Digestão e processos metabólicos pós-absortivos dos lipídios. Interações das propriedades físicas dos lipídios e seus efeitos sobre a digestão ruminal, especialmente da fibra. Métodos para estabelecimento dos limites da adição de lipídios na alimentação animal.
6) Conceitos de energética aplicada à nutrição animal, com destaque ao fluxo de energia, aos métodos de mensuração das exigências de energia, aos fatores que afetam as exigências de energia e aos métodos para aumentar a disponibilidade de energia nos alimentos. Pontos críticos dos diferentes sistemas para avaliação das exigências e caracterização da concentração de energia nos alimentos.
7) Minerais: estudos das funções, metabolismo e deficiências. Métodos e sistemas utilizados para estimar as exigências e disponibilidade de macro e micro-elementos em animais.
8) Vitaminas: estrutura, funções, metabolismo e deficiências. Métodos e sistemas utilizados para estimar as exigências de vitaminas lipo e hidrossolúveis por animais.

Objetivo

Fornecer ao aluno conhecimentos teóricos essenciais à nutrição dos animais de interesse zootécnico. Tem por finalidade, ainda, informar ao aluno aspectos da ingestão, digestão, absorção, transporte, armazenamento e excreção dos componentes dos alimentos, bem como suas funções no organismo.

Índice de vídeos da disciplina

  1. Lipídios
  2. Fibra
  3. Energia
  4. Fermentação Ruminal - I
  5. Fermentação Ruminal - II
  6. Vitaminas Lipossolúveis - I
  7. Vitaminas Lipossolúveis - II
  8. Vitaminas Hidrossolúveis - I
  9. Vitaminas Hidrossolúveis - II
  10. Ferro
  11. Iodo
  12. Macrominerais
  13. Cobre
  14. Zinco
  15. Aditivos
  16. Cobalto
  17. Manganês
  18. Selênio
  19. Avaliação da Disciplina - VNP3105
  20. Introdução à nutrição
  21. Alimentos energéticos
  22. Alimentos proteicos
  23. Proteína
  24. Carboidratos não estruturais
  25. Tiamina
  26. Riboflavina
  27. Niacina
  28. Piridoxina
  29. Ácido pantotênico
  30. Biotina
  31. Ácido fólico
  32. Ácido ascórbico (Vitamina C)
  33. Fósforo
  34. Cálcio
  35. Apresentação da disciplina - VNP3105 - 2021
  36. Magnésio
  37. Sódio, cloro e potássio
  38. Vitamina A
  39. Vitamina D
  40. Vitamina K

Qual a diferença entre carboidratos estruturais e não estruturais?

Os carboidratos não estruturais são aqueles carboidratos não incluídos na matriz da parede celular e não são recuperados na fração de fibra em detergente neutro (FDN). Por esta definição, os carboidratos não estruturais são compostos de açúcares, amido, ácidos orgânicos e outros carboidratos de reserva como frutanas.

Como ocorre a quebra dos carboidratos estruturais e não estruturais pelos animais ruminantes?

Neste ponto é que entra a retribuição dos microrganismos que habitam o rúmen. São eles que degradam os carboidratos estruturais, concomitante- mente com os carboidratos não estruturais, transformando-os em açúcares simples, retirando destes a energia que precisam através da fermentação.

Como ocorre a digestão de carboidratos em Não

Os eqüinos são herbívoros monogástricos que digerem principalmente os carboidratos não-estruturais, como amido, maltose e sacarose no intestino delgado, no entanto, os carboidratos estruturais mais complexos são digeridos principalmente no intestino grosso.

Quais são os produtos da digestão dos carboidratos dos ruminantes?

Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis (AGVs), sendo o acético, o propiônico e o butírico os três mais importantes ácidos formados juntamente com os gases de dióxido de carbono (C02) e metano (CH4).

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