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Vídeos
Nesse vídeo, apresentamos o processo de análise das Demonstrações Contábeis, sua importância, seus determinantes e também discutimos o método de análise, que pode ser dividido em 3 fases: observação, exame e interpretação.
Nesse vídeo, desenvolvemos os principais conceitos relacionados às técnicas de análise horizontal e vertical aplicáveis ao Balanço e à DRE. Também discutimos como essas análises podem ser realizadas de forma conjunta.
Nesse vídeo, são apresentados e discutidos os conceitos relativos ao índices comumente utilizados para análise de demonstrações contábeis.
São apresentadas as principais definições e conceitos relativos aos índices de liquidez. Abordam-se os índices de liquidez corrente, seca, imediata e geral.
São apresentadas as principais definições e conceitos relativos aos índices de estrutura patrimonial. Abordam-se os índices de endividamento, composição do endividamento, imobilização do PL e imobilização dos recursos não correntes.
Esse vídeo apresenta os conceitos fundamentais relacionados à análise do capital de giro: capital circulante líquido, necessidade de capital de giro, saldo de tesouraria, capital de giro próprio e capital permanente líquido.
Nesse vídeo, são desenvolvidos os conceitos de CCL/CPL, NCG e T, apresentados no vídeo anterior, e utilizados para classificar a situação financeira de uma entidade, dependendo da dimensão dos recursos (fontes versus aplicações).
Nesse vídeo, apresentamos os conceitos e formulações dos índices que capturam a atividade operacional da entidade, apurando o ciclo operacional e o ciclo financeiro. São discutidos os prazos médios de renovação dos estoques, de recebimento das vendas e de pagamento das compras.
Nesse vídeo, são apresentados os principais pontos de atenção relativos aos cálculos dos prazos médios de renovação dos estoques, de recebimento das vendas e de pagamento das compras. Discutem-se as fórmulas dos prazos, as fontes de dados, possíveis vieses decorrentes de efeitos de tributos sobre compras e vendas, dentre outros aspectos.
Nessa aula, são abordados os conceitos, fórmulas e cuidados relacionados aos principais índices de rentabilidade. São discutidos os seguintes índices: Rentabilidade do Investimento, Giro do Ativo, Margem Operacional e Rentabilidade do Patrimônio Líquido.
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M�TODOS E ASPECTOS DA AN�LISE DE BALAN�OS
Reinaldo Luiz Lunelli*
Cada empresa tem as suas peculiaridades pr�prias, o que leva o analista a partir de processos ou aspectos gerais no seu trabalho, tendo-se a cautela em considerar:
a) A natureza jur�dica da organiza��o (S/A., LTDA., etc.);
b) O ramo de neg�cio da empresa;
c) A dimens�o e
alcance da empresa;
d) As condi��es de giro do neg�cio;
e) O processo de forma��o do resultado;
f) As condi��es legais (leis que atingem para restringir ou incrementar as atividades);
g) As condi��es econ�micas (conjunturas gerais dos neg�cios);
h) A localiza��o da empresa (mercado no qual atua).
Tipos de An�lise Cont�bil
No que se refere ao tipo de an�lise, ela poder� se classificada da seguinte forma:
An�lise por s�rie temporal: � aquela desenvolvida com a finalidade de mapear ou acompanhar a evolu��o de determinado elemento patrimonial ou de resultado da empresa em determinados per�odos de tempo, isto �, pode avaliar a evolu��o, por exemplo, das vendas l�quidas em tr�s, quatro ou mais exerc�cios sociais.
An�lise comparativa: � aquela desenvolvida com a finalidade de estabelecer compara��es dos �ndices ou elementos apresentados pela empresa com dados hist�ricos, or�amentos e outros da mesma natureza, visando a defini��o de um ju�zo de valor.
Processos e M�todos de An�lise Cont�bil
Processos de an�lise s�o as t�cnicas, materializadas por procedimentos e c�lculos, com a utiliza��o de pap�is de trabalho, adotados pelo analista para desenvolver os v�rios tipos de an�lise, podendo ser:
An�lise vertical (De estrutura) � o processo onde � analisada a estrutura de composi��o de um grupo ou subgrupo de determinados elementos patrimoniais ou de resultado em determinado per�odo, calculando a participa��o de cada elemento em rela��o ao todo, como por exemplo, a participa��o percentual dos estoques em rela��o ao ativo total ou ao grupo do circulante, ou do lucro operacional bruto em compara��o com o valor das vendas l�quidas;
An�lise horizontal (De evolu��o), � o processo desenvolvido com a finalidade de calcular a varia��o de um ou mais elementos em determinados per�odos, buscando estabelecer tend�ncias, se houve crescimento real ou n�o desse elemento, como por exemplo, as vendas do exerc�cio cresceram, em termos reais, X% em rela��o ao ano anterior;
An�lise por quociente, � o processo implementado para calcular a rela��o num�rica entre dois elementos patrimoniais ou de resultado, como exemplo, o valor do ativo circulante representa 2,50 em rela��o ao valor do passivo circulante do mesmo per�odo. M�todos de an�lise s�o as formas de decompor ou calcular os resultados dentro dos processos de an�lise, permitindo a forma��o de avalia��es parciais e globais sobre o patrim�nio, os seus resultados e tend�ncias, podendo ser:
Valores diretos, � o m�todo das diferen�as absolutas, sem se preocupar com eventuais varia��es decorrentes de �ndices inflacion�rios;
Valores percentuais, � o m�todo dos coeficientes, encontrados mediante a divis�o do percentual encontrado por 100;
Quocientes, � o m�todo dos �ndices financeiros, que demonstra a rela��o num�rica entre dois elementos;
Matricial, � m�todo pelo qual se busca estabelecer uma correspond�ncia ou vincula��o entre os elementos ativos, aplica��es de recursos, com os elementos passivos, origens de recursos, podendo, por exemplo, medir at� quanto os recursos pr�prios (patrim�nio l�quido) financiam as aplica��es no ativo n�o circulante, ou quanto do exig�vel a curto prazo est� investido em valores circulantes do ativo da empresa.
Aspectos das Demonstra��es Pass�veis de An�lise
Ao longo do trabalho do analista devem ser adotados v�rios instrumentos de an�lise, todos visando � interpreta��o e formula��o de conclus�es relativas aos diversos aspectos que envolvem a situa��o geral da empresa, quais sejam:
Aspecto da estrutura patrimonial (an�lise estrutural), dividido em:
Estrutura de capitais, onde s�o evidenciadas as origens dos recursos colocados � disposi��o da empresa, com o mapeamento das participa��es destes recursos no empreendimento, se pr�prios ou de terceiros, bem como as aplica��es dos recursos, suas classifica��es na estrutura patrimonial, as participa��es dos valores circulantes e n�o circulantes no investimento total, etc.;
Endividamento, onde � analisada a composi��o do seu endividamento perante terceiros, com mapeamento das participa��es dos recursos fornecidos por terceiros, se a curto ou longo prazo.
Aspecto financeiro (an�lise financeira), dividido em:
Liquidez, onde s�o elaborados indicadores que demonstram a capacidade da empresa liquidar seus compromissos para com terceiros, em termos restrito ou global;
Solv�ncia, onde se pode, com a composi��o ou jun��o de v�rios tipos de �ndices, avaliar a capacidade de solv�ncia do empreendimento a m�dio e longo prazos, com a previs�o da possibilidade da empresa experimentar um processo de concordata ou fal�ncia;
Aspecto econ�mico (an�lise econ�mica), dividido em:
Rentabilidade, onde � avaliada a capacidade da empresa remunerar o capital investido, mediante a gera��o de lucros, isso em termos da atividade operacional e n�o operacional;
Produtividade, onde � avaliado o potencial dos elementos ativos da empresa em produzir elementos de receitas e de ganhos, podendo ser evidenciado, por exemplo, o que cada unidade monet�ria de ativo operacional produziu, em unidades monet�rias, de vendas l�quidas no per�odo analisado;
Rotatividade, onde s�o elaborados �ndices capazes de medir a capacidade de giro ou rota��o de certos elementos patrimoniais, cujos resultados podem provocar altera��es na rentabilidade da empresa, podendo ser evidenciada, por exemplo, a rota��o ou giro dos estoques ou contas a receber ou a pagar.
Para alguns estudiosos desta t�cnica cont�bil, as demonstra��es financeiras de determinada empresa podem ser analisadas sob apenas dois aspectos, financeiro e econ�mico, onde os indicadores relativos � estrutura de capitais s�o considerados dentro do aspecto financeiro, sem preju�zos nos resultados do trabalho do analista.
* Reinaldo Luiz Lunelli � contabilista, auditor, consultor de empresas, professor universit�rio, autor de diversos livros de mat�ria cont�bil e tribut�ria e membro da reda��o dos sites Portal Tribut�rio e Portal de Contabilidade.