As diferenças entre sapos, pererecas e rãs são grandes e podem ser observadas através da análise de sua morfologia e habitat.
Muita confusão existe quando o assunto é anfíbios anuros. Representados pelos sapos, pererecas e rãs, esse grupo não possui cauda e está distribuído por grande parte do planeta, com exceção da Antártida. São seres essenciais na cadeia alimentar, principalmente por controlarem a quantidade de insetos em uma região.
O primeiro aspecto que devemos esclarecer é que as rãs e pererecas não são as fêmeas dos sapos. Existe sapo macho e sapo fêmea, rã macho e rã fêmea, bem como perereca macho e perereca fêmea. As diferenças entre sapos, pererecas e rãs são simples, basta apenas uma observação mais detalhada de sua morfologia e seu habitat.
Os sapos, por exemplo, apresentam uma pele mais seca e rugosa quando comparada à dos outros anuros. Eles, diferentemente de rãs e pererecas, apresentam uma menor dependência do ambiente aquático, sendo encontrados em áreas relativamente distantes desses ambientes. Outra característica que pode ser usada para diferenciar os sapos refere-se às patas posteriores mais curtas, que não possibilitam grandes saltos como os das pererecas. Além disso, eles apresentam atrás da cabeça as glândulas paratoides, que são produtoras de veneno. O sapo brasileiro mais comum é o sapo-cururu (Bufo marinus).
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As rãs vivem próximas a ambientes aquáticos e possuem pele lisa
As rãs, por sua vez, estão sempre próximas aos corpos d'água e apresentam uma pele bem lisa e brilhante. Nesses animais, os membros posteriores são mais longos, o que ajuda no salto e na natação. Suas toxinas estão localizadas nas regiões das costas. Esses animais destacam-se por serem usados na alimentação.
As pererecas apresentam discos nas pontas dos dedos que permitem sua fixação
As pererecas, assim como as rãs, possuem uma pele bastante lisa. São capazes de grandes saltos e de fixarem-se nas superfícies, tais como árvores e paredes. Elas possuem nas pontas de seus dedos discos que funcionam como ventosas e permitem essa fixação, favorecendo assim o hábito arborícola. São encontradas frequentemente em banheiros de casas, uma vez que gostam de ambientes úmidos. Quando comparadas aos sapos e rãs, elas apresentam-se mais coloridas.
Criado em 10/12/14 12h37
Por Igarapé Mágico
Pererecas como a Quinha, do Igarapé Mágico, podem pular até dois metros de distância (Reprodução / TV Brasil)
Muita gente confunde as três espécies pois todos são anfíbios parecidos! Não sabe o que é um anfíbio? A gente explica. Anfíbio é uma classe de animal. A palavra é de origem grega e significa "vida dupla", porque eles vivem tanto na terra quanto na água em diferentes fases de suas vidas.
A rã tem a pele lisa e brilhante e as pernas longas mas dão saltos pequenos. A espécie mora principalmente em lagoas. Já o sapo tem a pele rugosa, as pernas curtinhas e preferem viver em terra firme, só procurando os ambientes aquáticos quando vão se reproduzir.
A personagem Quinha, do Igarapé Mágico, é uma perereca. Geralmente as pererecas são menores que os sapos e as rãs e costumam ter os olhos mais esbugalhados. A Quinha tem as pernas finas mas bem longas para dar saltos bem grandes com elas. A perereca consegue dar pulos de dois metros de distância! Por isso que a Quinha adora pular e brincar tanto dentro quanto fora da água.
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Qual a principal diferença entre rãs, sapos e pererecas? Simples: as rãs são comestíveis, enquanto os sapos e as pererecas não são. As rãs pertencem ao grupo dos anfíbios que passam por duas fases de vida: a aquática, quando são chamadas de girinos, e a terrestre. Pertencem à ordem dos Anura (sem cauda na fase terrestre), que abriga várias famílias com mais de 4 mil espécies, algumas comestíveis, que são chamadas de rãs, pelos brasileiros, frog pelos ingleses, rana pelos espanhóis e grenouille, pelos franceses.
“As rãs são diferentes das pererecas (tree frog) e dos sapos (toad), que não são comestíveis e pertencem a outras famílias (Hylidae e Bufonidae)”, afirma Dr. Samuel Lopes Lima, professor do Curso a Distância CPT Criação de Rãs - Novas Tecnologias, em Livros+DVDs e Cursos Online.
Existem várias espécies de rãs espalhadas pelo mundo, mas as mais conhecidas são as maiores, como a rã-gigante ou rã-golias (Conraria goliath), que pode alcançar 5 kg, e ocorre apenas na África (República dos Camarões); a rã-touro (Lithobates catesbeiana) é originária da América do Norte (ex, Rana catesbeiana).
No Brasil, ocorrem várias espécies de rãs comestíveis, também conhecidas como gias (Norte e Nordeste); as mais conhecidas são: a rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthicus, e L. pentadactylus) e a rã-manteiga (Leptodactylus ocellatus).
Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:
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rãs? Saiba mais sobre a metamorfose dos girinos
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Piscicultura.
Por Silvana Teixeira.
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