Por Fernanda Araujo
O Diário Oficial da União divulgou nesta quinta-feira (28) as estimativas atuais da população residente nos estados e municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2014. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) estima que o Brasil tem 202.768.562 habitantes, sendo que no ano passado obteve a marca de 201.032.714 – um aumento de 0,86%.
Do Nordeste, o Estado de Sergipe continua sendo o menos populoso com 2.219.574 residentes, seguido de Piauí (3.194.718), Alagoas (3.321.730), Rio Grande do Norte (3.408.510), Paraíba (3.943.885). O mais populoso é Bahia (15.126.371), logo após Pernambuco (9.277.727), Ceará (8.842.791) e Maranhão (6.850.884).
Do país, Sergipe ganha de Roraima (496.936) – o menos populoso – , do Amapá (750.912), do Acre (790.101), Tocantins (1.496.880) e Rondônia (1.748.531). No ano passado Sergipe tinha 2.195.662 habitantes, os novos dados mostram que o estado passou a contar com mais 23.912 mil sergipanos. Entre as cidades sergipanas mais populosas, a capital Aracaju possui um pouco mais de 623 mil moradores. Já o município de Amparo de São Francisco é o de menor população, com 2.366.
No país
Já o estado mais populoso continua sendo São Paulo, que conta com mais de 44 milhões de habitantes. Depois seguem-se os estados de Minas Gerais (20,7 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Bahia (15,12 milhões) e Rio Grande do Sul (11,20 milhões).
As cinco cidades menos populosas são Serra da Saudade/MG (822), Borá/SP (835), Araguainha/MT (mil), Oliveira de Fátima/TO (1.091) e Anhanguera/GO (1.093).
São Paulo lidera o ranking das dez cidades mais populosas com 11.895.593 moradores. Em seguida vêm o Rio de Janeiro (6.453.682), Salvador (2.902,927), Brasília (2.852.372), Fortaleza (2.571.896), Belo Horizonte (2.491.109), Manaus (2.020.301), Curitiba (1.864.416), Recife (1.608.488) e Porto Alegre (1.472.482).
Veja abaixo o ranking dos dez municípios sergipanos mais e menos populosos:
Graduado em Geografia (Centro Universitário Fundação Santo André, 2014)
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A Região Norte do país é formada por 7 Unidades de Federação:
- Acre – Rio Branco (AC)
- Amapá – Macapá (AP)
- Amazonas – Manaus (AM)
- Pará – Belém (PA)
- Rondônia – Porto Velho (RO)
- Roraima – Boa Vistas (RR)
- Tocantins – Palmas (TO)
Mapa da região norte do Brasil.
O relevo da região norte é formado por planícies e planaltos. As planícies, áreas mais baixas de seu relevo são divididas entre:
- Igapós: áreas mais baixas que são inundadas pelos rios da região durante o período de cheia;
- Tesos: também chamados de terraços fluviais, são as várzeas, que podem ser inundadas durantes grandes cheias;
- Platôs: áreas que não sofrem inundações e podem chegar a 350 metro de altitude.
Os planaltos da região são formados principalmente pelos Planaltos das Guianas, onde sua origem está nos escudos cristalinos e se estende até a divisa do Brasil com a Venezuela e as Guianas. Também é nessa região que se pode encontrar o ponto mais alto do país, o Pico da Neblina, que está na Serra do Imeri no estado do Amazonas.
A bacia amazônica é maior bacia hidrográfica do mundo, e esta presente na região, levando o nome de seu rio principal, o Amazonas, nasce no Peru e percorre o norte do Brasil até desaguar no oceano Atlântico, drenando águas de importantes rios do país, como o rio Negro e o Solimões.
O clima que predomina na região é o Equatorial Úmido, devido a proximidade com a linha do equador, que corta os estados do Amapá, Amazonas, Roraima e Pará. Com altas temperaturas e altos índices pluviométricos durante todo o ano, até caracterizando as chamadas “chuvas de hora certa” devido a frequência relativa de chuva na região.
Sua vegetação é formada principalmente pela Floresta Amazônica, que é uma floresta tropical pluvial, com árvores de médio e alto porte devido a incidência de sol e chuva na região, forma uma floresta densa com alta biodiversidade vegetal e animal. Há manchas de cerrado, campos e mangues também na região.
A região Norte possui uma população aproximada de 17,2 milhões de habitantes em um território com cerca de 3.853.676,9 km², formando uma densidade demográfica de 4,5 habitantes/km². É a maior região do país, mas a menos populosa e menos povoada do país.
Sua economia se baseia no setor extrativo, tanto mineral como vegetal. O Projeto Carajás no estado do Pará possui altos índices de exploração de ferro para o país, e a extração vegetal do látex, açaí, guaraná e madeira, são exemplos dos produtos provenientes da região. Houve um incentivo governamental para maior industrialização da região a partir da criação da Zona Franca de Manaus, que fez com que diversas indústrias do país se realocassem para a região por receberem incentivos fiscais para instalação, promovendo uma maior industrialização da região e habitação do território no norte do país.
A região possui um alto índice de índios, com o maior número de comunidades indígenas presentes na região, pois com o demorado contato com os povos europeus puderam manter suas tradições, trazendo marcas na cultura da população da região até os dias atuais.
Dentre alguns eventos culturais da região é possível observar o Festival Folclórico de Parintins que atrai visões de todo o país, o círio de Nazaré, entre outros.
Sua culinária tem pratos como Pato no Tucupi, Tacaca, Maniçoba e Pirarucu de Casaca, pratos com forte presença da tradição indígena.
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Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/geografia/regiao-norte/