Qual exame para saber se o homem tem HPV?

Percebeu algum sinal ou lesão nas regiões genitais, mas não faz a mínima ideia do que pode ter acontecido? Talvez esteja na hora de realizar um exame HPV, sabia? 

O HPV (Human Papiloma Virus) foi descoberto pelo cientista Harald zur Hausen, um pioneiro nos estudos sobre essa infecção viral e seus subtipos, bem como a possível correlação com cânceres

Neste artigo, para que entenda a relevância de fazer exames laboratoriais e de rotina, acompanhe a leitura e confira os detalhes a respeito do HPV!

O que é o HPV?

O HPV é o responsável pela condilomatose, uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) que apresenta verrugas nas genitais de homens e mulheres.

Por mais que tenha um número superior a 150 subtipos desse vírus, apenas em algumas situações é possível notar agravamento do caso.

Inclusive, a infecção pelo HPV não tem o hábito de apresentar sintomas em boa parte das pessoas, de modo que, em algumas ocorrências, o vírus tende a ficar incubado.

O que pode manifestar o vírus é a condição de baixa imunidade do corpo, algo que leva ao aparecimento de lesões visíveis, que causam coceira, e não visíveis.

Para os casos de maior gravidade, existe a possibilidade de desenvolver cânceres no pênis, laringe, ânus, colo do útero, faringe, entre outras regiões.

Segundo o Ministério da Saúde, pelo menos 13 tipos de HPV apresentam maior risco, sendo que os tipos 16 e 18 fazem parte de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Como o HPV atua no corpo? 

Por ser uma DST como gonorreia, clamídia, herpes, HIV, entre tantas outras, o HPV é altamente contagioso e a infecção surge pelo contato de três maneiras:

  • manual-genital;
  • genital-genital;
  • oral-genital;

Sendo assim, não há comprovação de contaminação por meio de objetos, vaso sanitário ou piscina, mas fazer uma boa higiene é essencial em qualquer circunstância.

Mesmo que o grau de transmissão seja subjetivo, uma vez que o organismo consegue eliminar indícios de forma espontânea, devemos ficar alerta quanto à doença.

O HPV pode ser a chave para desafiar o sistema imunológico e “convidar” outras DSTs para darem as caras em nosso corpo, portanto, o cuidado é imprescindível.

Qual é a importância de se prevenir do HPV?

Se uma mulher for infectada pelo HPV, por exemplo, e suas defesas imunológicas estiverem fracas, há chances de ter problemas no colo do útero e, talvez, câncer.

A incidência de manifestação de sintomas pode ser maior em gestantes, de modo que o bebê tenha a probabilidade de adquirir o vírus no momento do parto.

Os homens também devem se preocupar com essa situação, tendo em vista que o papilomavírus pode resultar em doenças graves e evidenciar sequelas inclusive.

Vale ressaltar que existem certos fatores que podem prejudicar bastante a imunidade e facilitar a vida do HPV, tais como tabagismo, várias gestações, infecção por HIV etc.

Tendo isso em vista, procurar o auxílio médico para diagnosticar a possibilidade de infecção é uma decisão importantíssima e necessária, a fim de evitar casos graves.

Quais exames detectam o HPV em homens e mulheres?

Assim como enfatizamos, o risco de infecção pelo papilomavírus humano pode acontecer, sendo importante fazer o exame HPV para afastar situações piores.

A seguir, trouxemos um compilado de possibilidades de exames preventivos para enxergar o vírus e tomar as devidas providências em relação ao problema.

Avaliação clínica

A princípio, o diagnóstico da doença é realizado por profissionais de ginecologia, urologia ou infectologia, ao identificar possíveis lesões ou verrugas indicativas.

No caso dos homens, por exemplo, o médico pode fazer a peniscopia, um exame ao qual se utiliza um aparelho similar a uma lupa para averiguar pequenas lesões.

Papanicolau e Colposcopia

Sendo um dos exames laboratoriais mais importantes para as mulheres, o Papanicolau também consegue identificar a presença do vírus, pois investiga alterações na genital.

É a raspagem do colo do útero por meio de uma espátula e uma haste com cerdas, além da colposcopia, uma espécie de observação microscópica, como complemento.

Sorologia para HPV

No intuito de identificar anticorpos circulantes no corpo contra o papilomavírus, os profissionais médicos podem solicitar um exame de sorologia.

Por mais que a sensibilidade do teste seja baixa, por precaução, o exame é capaz de ser solicitado, até mesmo para avaliar a necessidade de outros procedimentos clínicos.

Captura híbrida 

Todavia, em um laboratório de análises clínicas é possível realizar o exame de captura híbrida, ou seja, um teste molecular específico para encontrar vestígios de HPV.

A intenção é retirar pequenas amostras da parede vaginal e do colo do útero, a fim de verificar se há material genético do vírus presente na célula recolhida.

O HPV tem cura?

Desde que o sistema imunológico da pessoa esteja em plenas condições de funcionamento, pode ocorrer cura da doença e eliminação do vírus espontaneamente.

Os medicamentos utilizados no tratamento tem como premissa lidar com as lesões em si, de modo que reduza os sinais e possíveis sintomas da infecção pelo HPV.

Tendo isso em vista, tratamentos por meio de medicações ou mesmo a cauterização química para eliminar verrugas não atingem diretamente o vírus.

Realizar exames médicos periódicos, usar preservativos no sexo e mudar hábitos prejudiciais à saúde são as melhores saídas para minimizar os efeitos da doença. 

Existe vacina para HPV?

Além da importância da utilização da camisinha no ato sexual, existe outro método preventivo em relação à possibilidade de contrair o vírus: a vacina contra HPV.

Oferecida pelo SUS e na rede particular, a vacina é segura no combate ao papilomavírus, pois sua composição tem o objetivo de estimular anticorpos de defesa e criar uma contenção.

Para lutar contra os subtipos de HPV mais arriscados, existem dois tipos de vacinas que podem ser utilizadas: 

  • bivalente — recomendada para mulheres entre 10 e 25 anos, essa vacina é composta por proteínas L1 do papilomavírus e protege contra os subtipos 16 e 18. São necessárias três doses, desde que haja um intervalo de, no mínimo, 4 semanas entre a 1ª e a 2ª, bem como 16 semanas entre a 2ª e a 3ª;
  • quadrivalente — é indicada para mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos, a fim de proteger em relação aos subtipos 6, 11, 16 e 18. Para crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos, a vacina deve ser manipulada em 2 doses com intervalo de 6 meses. A partir dos 15 anos é possível ter três doses, com intervalo de 1 ou 2 meses entre a 1ª e a 2ª e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª. A vacina HPV quadrivalente está disponível tanto no SUS quanto nas redes privadas de vacinação. A diferença é que na rede privada ela está disponível para todas as faixas etárias previstas em bula, enquanto que no SUS ela está disponível para meninos e meninas de 9 a 15 anos incompletos

Para concluirmos, além do lembrete da importância do exame HPV, bem como a aplicação da vacina e o uso de preservativos, fica o cuidado com o corpo para que a sua saúde esteja preservada ao máximo e os anticorpos funcionem perfeitamente.

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Qual Exame de sangue detecta HPV no homem?

Como é feito o exame para detectar HPV no homem? O diagnóstico do HPV masculino é realizado por meio de exames urológicos ou dermatológicos. Quando não há presença de manifestações clínicas, o diagnóstico é feito por meio de exames de biologia molecular (PCR), que mostram a presença do DNA do vírus.

Qual melhor exame para detectar HPV no homem?

Conheça o melhor exame para detectar HPV Para os homens, o auxílio fica a cargo do urologista. A observação da região genital é o primeiro tipo de exame realizado em ambos os sexos. No caso dos homens, a peniscopia é o exame mais realizado com maior frequência.

Como saber se o homem tem HPV?

Quais são os sintomas do HPV no homem? O principal sinal da infecção pelo vírus são as verrugas genitais que têm a aparência similar a de uma couve-flor. Além desse, outros sinais como caroços ou feridas no pênis, escroto, ânus, boca ou garganta também podem indicar que você está infectado.

É possível detectar HPV no exame de sangue?

Não é possível detectar o HPV por exames de sangue. Entre você ser exposta ao HPV através da relação e aparecer alguma lesão pelo vírus, pode demorar até 8 meses.

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