Qual o principal papel da pedagogia da diversidade?

Ensinar a importância do respeito que se deve ter com as diferenças dos colegas no ambiente escolar é de fundamental importância, esse ensino deve ser aplicado desde os primeiros anos de escolaridade.

Em primeiro lugar, convém explicar a complexibilidade do termo preconceito, considerado como um ato pensado, elaborado e praticado não só pelos adultos, mas também no meio infantil, visto que nem mesmo as crianças estão excluídas das inúmeras formas de discriminação.
Sendo assim, é de extrema importância que seja eliminado o preconceito desde os primeiros anos da Educação Infantil.

É fundamental que, desde o início, a hipocrisia seja deixada de lado na afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito. É a partir das diferenças que surgem os preconceitos.
É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar, propostas pedagógicas para se contrapor em relação às questões apresentadas.

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O ideal é que o educador, antes de trabalhar o assunto em questão na sua sala de aula, deixe bem claro para o seu alunado três conceitos fundamentais, são eles:

• Preconceito: julgamento ou ideia preconcebida, a respeito de uma pessoa ou de um povo.
• Discriminação: quando os preconceitos são exteriorizados em atitudes ou ações que invadem os direitos das pessoas, utilizando como referência critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc.)
• Racismo: superioridade de certa raça humana em relação às demais, características intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém.

O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de coletividade.

A proposta da tese de doutorado perpassou a vertente da descolonialidade, promovendo o diálogo entre o saber indígena e o saber científico sobre as práticas educativas com enfoque na Educação Ambiental Dialógica (EAD) na Perspectiva Eco-Relacional (PER), que visa à desconstrução da exclusão e da discriminação. O objetivo geral foi analisar a vinculação afetiva entre as crianças indígenas Tremembé e o ambiente escolar diferenciado como estratégia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na EAD na PER. Os objetivos específicos foram: investigar a vinculação afetiva entre os(as) educadores(as) e as crianças Tremembé; analisar a colonialidade/descolonialidade ambiental na relação entre pessoa-ambiente; compreender os significados da infância para os(as) indígenas Tremembé e analisar as práticas educativas descolonializantes com base na vinculação afetiva entre as crianças Tremembé e a realidade. O percurso metodológico da tese foca-se na Abordagem Qualitativa e na Pesquisa Intervenção Engajada em EAD na PER, caracterizamos os autores e atores da investigação (crianças, educadores, lideranças Tremembé) e detalhamos as etapas da coleta de dados, como a realização de entrevistas semiestruturadas, oficinas, observação participante e pesquisa documental; e para a análise de dados, utilizamos a análise de conteúdo. Neste estudo, a proposição foi observar e interagir com as crianças, considerando-as sujeitos com algo significativo para nos dizer, em relação aos(às) educadores(as), à família e à comunidade. Pudemos investigar os significados da infância para o Tremembé como um ser singular e com um jeito particular de ser, pois está relacionada às especificidades da cultura, do contexto social, da história de vida e das relações familiares, assim como verificamos em outras constituições de infâncias, pois consideramos as crianças de maneira geral únicas em sua singularidade. Tivemos como foco principal investigar a vinculação afetiva entre as crianças indígenas Tremembé e o ambiente escolar diferenciado como estratégia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na Educação Ambiental Dialógica, na Perspectiva Eco-Relacional, em que consideramos como essenciais os laços afetivos na relação entre os(as) educadores(as) e as crianças Tremembé para a constituição da Educação Escolar Diferenciada Tremembé. Foi possível analisar a relação entre as crianças e o ambiente, que perpassaram as influências colonializantes de outras realidades e a presença de práticas educativas descolonializantes com as crianças e os(as) educadores(a) Tremembé. Podemos constatar que é fundamental para os seres humanos indígenas e não indígenas valorizar a cultura indígena (das diversas etnias) em razão dos contributos que estes saberes proporcionam, tais como a valorização da afetividade, do modo de se relacionarem entre si e com a natureza. Foi essencial analisar o cotidiano, as atividades realizadas, o relacionamento com a família e a comunidade, as maneiras de brincar, como aprendem e ensinam em sua cultura. A pesquisa promoveu a relação dialógica e afetiva entre criança e ambiente no contexto indígena Tremembé, em uma educação que reconhece as questões ambientais e afetivas no processo de formação, produção, ressignificação e aquisição de conhecimentos. Este trabalho, em sua dimensão dialógica, gerou contribuições para a Educação Escolar Diferenciada Tremembé Infantil e suas relações com a família e a comunidade, pois foi uma proposta de interação práxica com a realidade, ou seja, a elaboração parceira de saberes ambientais e populares pelos(as) atores(as)/autores(as) sociais e a pesquisadora.

Qual é o papel da escola em relação à diversidade?

Ou seja, é por meio dela que os estudantes passam a ter mais respeito e uma convivência harmoniosa com as variedades de gênero, cor, religião e comportamento. Sendo assim, é fundamental que a diversidade seja valorizada em todas as situações, tanto dentro quanto fora da sala de aula.

Como se dá a prática pedagógica para a diversidade?

Sendo um dos pontos cruciais do ensinar – levar os alunos a reconhecer o outro respeitando limites e validando falas que podem contribuir para a construção do conhecimento, é uma forma de fazê-los perceber a diversidade como algo que acrescenta e, não como algo que não está dentro do que é dito normal.

Qual o papel do professor para a inclusão e a importância do vínculo frente à diversidade em sala de aula?

Assim respondendo a primeira questão, o papel do professor na educação inclusiva é de ser, facilitador no processo de aprendizagem e contribuir na evolução de seus alunos através do planejamento contínuo e o respeito mútuo entre eles.

O que é diversidade cultural na pedagogia?

Dessa forma, diversidade cultural nada mais é do que a variedade existente na forma de viver, expressar e reconhecer tudo aquilo que compreende a cultura de uma comunidade.

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