Quando a quantidade produzida aumenta muito o custo fixo médio tende a zero?

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tamanho. Os rendimentos de escala podem ser: • rendimentos crescentes de escala (ou economias de escala): ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Por exemplo, aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto cresce 20%. Equivale a dizer que a produtividade dos fatores aumentou. Pode-se apontar como causas geradoras dos rendimentos crescentes de escala: a) maior especialização no trabalho, quando a empresa cresce; b) a existência de indivisibilidades entre os fatores de produção (por exemplo, numa siderúrgica, como não existe "meio forno"; quando se adquire mais um forno, deve ocorrer grande aumento na produção). • rendimentos constantes de escala: acontecem quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto também aumenta em 10%; • rendimentos decrescentes de escala (ou deseconomias de escala): aparecem quando a variação do produto é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores. Por exemplo, aumenta-se a utilização dos fatores em 10% e o produto cresce em 5%. Houve, nesse caso, uma queda na produtividade dos fatores. A causa geradora dos rendimentos decrescentes de escala reside no fato de que o poder de decisão e a capacidade gerencial e administrativa são "indivisíveis e incapazes de aumentar"; ou seja, pode ocorrer uma descentralização nas decisões que faça com que o aumento de produção obtido não compense o investimento feito na ampliação da empresa 2. Custos de Produção 2.1. Introdução O objetivo básico de uma firma é a maximização de seus resultados quando da realização de sua atividade produtiva. Assim sendo, ela procurará sempre obter a máxima produção possível em face da utilização de certa combinação de fatores. A otimização dos resultados da firma poderá ser conseguida quando for possível alcançar um dos dois objetivos seguintes: a) maximizar a produção para um dado custo total; ou b) minimizar o custo total para um dado nível de produção. Em qualquer uma das situações, a firma estará maximizando ou otimizando seus resultados. Estará, pois, em uma situação que a teoria econômica denomina equilíbrio da firma. Uma observação é importante: nas curvas de custos que veremos a seguir, são considerados também os custos de oportunidade, que são custos implícitos, e não apenas os custos contábeis, que são explícitos, pois envolvem desembolso monetário. Por exemplo, é considerada nas curvas de custos, no sentido econômico, uma estimativa do aluguel que uma firma, que possui prédio próprio, eventualmente ganharia se resolvesse alugá-lo. Ao final deste tópico discutiremos um pouco mais detalhadamente essa questão. Economia – 2° Periodo - Profª. Leozenir Mendes Betim, MSc 9 2.2. Custos Totais de Produção Conhecidos os preços dos fatores, é sempre possível determinar o custo total de produção ótimo para cada nível de produção. Assim, define-se custo total de produção como o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto, Os custos totais de produção (CT) são divididos em custos variáveis totais (CVT) e custos fixos totais (CFT): • custos variáveis totais (CVT): parcela dos custos totais que depende da produção e por isso muda com a variação do volume de produção. Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção. Por exemplo: folha de pagamentos, gastos com matérias-primas. Na contabilidade privada, são chamados de custos diretos; • custos fixos totais (CFT): correspondem à parcela dos custos totais que independem da produção. São decorrentes dos gastos com os fatores fixos de produção, Por exemplo: aluguéis, iluminação. Na contabilidade empresarial, são também chamados de custos indiretos. Como na teoria da produção, a análise dos custos de produção também é dividida em curto e longo prazos: • custos totais de curto prazo: são caracterizados pelo fato de serem compostos por parcelas de custos fixos e de custos variáveis; • custos totais de longo prazo: são formados unicamente por custos variáveis. Ou seja, a longo prazo, não existem fatores fixos de produção, inclusive a planta ou tamanho da empresa (normalmente considerado fator fixo a curto prazo). 2.2.1. Custos de Curto Prazo Suponhamos que uma firma realize sua produção por meio da utilização de fatores fixos e variáveis. Consideremos, a título de exemplo, a existência de apenas um fator fixo, identificado pelo tamanho ou dimensão da firma, e de um fator variável: mão-de-obra. Assim, essa firma só poderá aumentar ou diminuir sua produção por meio da utilização do fator mão-de-obra, uma vez que seu tamanho é constante, não podendo ser aumentado ou diminuído em curto prazo. Como o custo fixo total permanece inalterado, o custo total de curto prazo variará apenas em decorrência de modificações no custo variável total. Custos Médios e Marginais • custo total médio (CTMe ou CMe): é obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida: CTMe = CMe= = Ou seja, é o custo por unidade produzida, também chamado custo unitário. CT = CVT + CFT custo total (em $) total produzido CT q Economia – 2° Periodo - Profª. Leozenir Mendes Betim, MSc 10 • custo variável médio (CVMe): é o quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida: CVMe = = • custo fixo médio (CFMe): é o quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida: CFMe = = • custo marginal (CMg): é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida: CMg = = Como o custo fixo total não se modifica com as variações da produção, a curto prazo, o custo marginal é determinado apenas pela variação do custo variável total. Para verificar o formato das curvas de custos, vamos utilizar os dados da Tabela 6.2. custo variável total total produzido CVT q custo fixo total total produzido CFT q Variação do custo total Acréscimo de 1 unidade na produção ∆CT ∆q Economia – 2° Periodo - Profª. Leozenir Mendes Betim, MSc 11 A partir dos dados da Tabela 6.2, podem-se construir curvas de custos como as das iguras 6.3 e 6.4: Figura 6.3 Curvas de Custos Totais Figura 6.4 Curvas de Custos Médios e Marginais Como podemos observar nas Figuras 6.3 e 6.4, com o aumento do volume produzido, os custos totais, com exceção dos custos fixos, só podem crescer. Os custos médio tal, entretanto, podem ser decrescentes em certa etapa do processo de produção. O custo variável médio, o custo total médio e o custo marginal têm todos o formatos em U: primeiro decrescem, para depois crescerem. Isso porque, no início do processo produção, a empresa trabalha com reservas de capacidade (muito capital e pouca obra). Assim, o custo total cresce menos que a produção, fazendo com que os custos médio e marginal decresçam (o "denominador" cresce mais que o "numerador"). Após certo nível de produto, o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção, e os custos médio e marginal passam a ser crescentes. Observa-se que, como médio tende a zero, quando aumenta o volume de produção, o custo total tende, no limite, a se igualar ao custo variável. Economia – 2° Periodo - Profª. Leozenir Mendes Betim, MSc 12 Finalmente, tem-se que a curva do marginal corta as curvas do custo médio e variável no

Qual é o custo de produção quando a quantidade produzida é zero?

Os custos fixos são sempre mostrados como a interceptação vertical na curva do custo total; estes são os custos nos quais se incorre quando a produção é zero e, assim, não há custos variáveis.

Quando o custo médio de produção fica mais baixo à medida que se aumenta a quantidade de produtos produzidos ocorre?

Economia de escala ocorre quando uma empresa aumenta a quantidade total de produtos fabricados e alcança a redução do custo médio de produção. Para isso, o processo produtivo é padronizado, e existe uma utilização máxima de todas as suas etapas.

Quando há um aumento do custo fixo total?

Quando aumenta o custo fixo total: Há um aumento no ponto de equilíbrio que não pode ser compensado com o aumento do preço de venda Altera-se também a margem de contribuição O ponto de equilíbrio aumenta, em quantidade e valor, e o preço de venda se mantém constante O ponto de Equilíbrio não se altera Altera-se também ...

Quando o custo variável for zero o custo fixo também será nulo?

Caso todos os fatores de produção sejam variáveis, então o custo fixo será nulo e o custo total coincidirá com o custo variável.

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