Quando um átomo por algum motivo perde ou ganha um elétron o sistema fica em desequilíbrio se isso acontece Diz

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Repulsão elétrica (somente repulsão, repulsão eletrônica ou ainda repulsão eletromagnética) é o fenômeno do afastamento entre duas partículas que possuem cargas elétricas idênticas, ou melhor, de mesmo sinal (positivo, positiva; ou negativo, negativo).

De modo geral, tudo na natureza tende ao equilíbrio. Algebricamente falando, o equilíbrio se dá quando o somatório de um determinado conjunto de elementos semelhantes resulta em zero. Mas nada é tão simples quanto parece, dada ao permanente dinamismo e relativa instabilidade da maioria das forças da natureza que conhecemos.

Dessa forma, átomos, moléculas, enfim, substâncias de forma geral também obedecerão a essa regra do equilíbrio dinâmico entre partículas, pois, na sua natural interação, irão invariavelmente buscar o equilíbrio eletrônico. Assim, os diferentes átomos existentes na natureza agregam-se entre si, formando, com isso, as inúmeras substâncias que conhecemos, bem como as que ainda estamos para conhecer.

No núcleo do átomo existem prótons em permanente estado de interação: os prótons com massa positiva; e os nêutrons, como o próprio nome diz, eletronicamente neutros. Invariavelmente, o número (quantidade) de prótons no núcleo do átomo é igual ao número de nêutrons - tendo estes últimos o papel de argamassa a conferir coesão ao núcleo. Em princípio, átomos não podem perder prótons nem nêutrons, sendo esses números fixos - e, por isto, marca determinante na diferenciação de cada átomo.

No entanto, girando em órbitas ao redor dos átomos, estão os elétrons. Como o átomo pode perder ou ganhar elétrons, pode-se afirmar que, "em um átomo eletrônicamente neutro, o número de prótons será sempre igual ao número de elétrons". Se isto não acontece, dizemos que o átomo encontra-se em desequilíbrio eletrônico - conferindo-lhes o nome de íons.

A partir daqui, podemos começar a falar em valência - que nada mais é do que o valor indicativo de perda ou ganho de elétrons sofrida pelo átomo, resumida algebricamente pela seguinte fórmula: valência = nº de prótons (p) - nº de elétrons (é), ou seja, a diferença entre o número de prótons (constante) e o número de elétrons (variável) no interior do núcleo atômico. A valência também é conhecida como "Número de Oxidação" (Nox): se o átomo perde elétrons (p > é), ele oxida, pois seu Nox aumenta; se, por outro lado, o átomo ganha elétrons (p < é), ele sofre redução, pois seu Nox diminui.

Portanto, resumidamente, em relação a perda e ganho de elétrons pelo átomo, podemos afirmar que:

  • "Oxidar" significa perder elétrons (p > é), acarretando no aumento do Nox.
  • "Reduzir" significa ganhar elétrons (p < é), acarretando na diminuição do Nox.

Dessa forma, denominamos de íons átomos em desequilíbrio eletrônico, sendo que essa denominação é válida tanto para átomos com valência negativa, quanto para átomos com valência positiva. Mais especificamente, um átomo eletricamente negativo denomina-se ânion; enquanto um átomo eletricamente positivo é denominado cátion. Em princípio, os cátions tenderão a se combinar com os ânions, a fim de formarem substâncias eletricamente neutras - e relativamente estáveis (ou instáveis).

Teoricamente, esse equilíbrio eletrônico se dá, em princípio, quando o somatório das cargas elétricas dos átomos acaba por resultar em zero, formando substâncias eletricamente (ou eletrônicamente) neutra.

Dentro desse contexto, fica muito fácil compreender o conceito de repulsão elétrica (ou repulsão eletrônica), pois basta que prestemos atenção a duas regras básicas: átomos com valências opostas (sinais opostos) tendem a se atrair, a fim de formar substâncias eletrônicamente neutras; enquanto que átomos que possuem o mesmo sinal (em termos de valência) tendem a se repelir.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Carga elétrica
  • Íon

Os aparelhos eletroeletrônicos que se encontram nas residências precisam de energia elétrica para o seu funcionamento. Tal energia é obtida quando eles são ligados em alguma fonte de energia, como uma pilha ou uma tomada. Quando isso é feito, algo invisível acontece. Elétrons livres, que se encontram nos meios condutores desses aparelhos, passam a se movimentar de maneira ordenada, transportando a energia elétrica necessária para o seu funcionamento. Esse movimento ordenado dos elétrons é conhecido como corrente elétrica e ela pode ocorrer nos condutores sólidos, como os metais, e em gases e líquidos ionizados. Vamos aprender um pouco mais sobre a corrente elétrica, discutindo a sua intensidade, sentido convencional e propriedades em geral.

Criando uma corrente elétrica

Para começar, um tipo de corrente mais comum, que é aquela produzida em fios condutores, que são aqueles feitos de metais, como por exemplo, o cobre. Os metais são bons condutores de eletricidade, pois possuem elétrons livres e quando esses materiais estão em equilíbrio, os elétrons se encontram em movimento desordenado, como mostra a figura abaixo:

Para se obter uma corrente elétrica, é necessário criar um campo elétrico nesse condutor. Com esse campo elétrico, teremos diferentes níveis de energia potencial. Esses diferentes níveis de energia potencial provocarão algo que é conhecido como diferença de potencial (d.d.p.), ou simplesmente tensão elétrica. Essa diferença de potencial pode ser obtida ligando-se o condutor acima a uma pilha.

Observe que a pilha possui um pólo positivo e um negativo. O pólo positivo possui um potencial maior, enquanto que o negativo possui um menor. O movimento dos elétrons será no sentido sempre do maior potencial, ou seja, do pólo positivo. A pilha tem a função de fonte de energia elétrica e também de manter a diferença de potencial, mantendo assim o movimento dos elétrons.

Intensidade de corrente elétrica

Considere uma secção no nosso fio condutor, onde podemos contar a quantidade de elétrons que passam por ela. Cada elétron possui uma quantidade de carga elétrica conhecida como carga elétrica elementar.

Essa carga elétrica tem valor conhecido, e se multiplicarmos o valor da carga elétrica elementar pelo número de elétrons que passa pela secção teremos a quantidade total de carga elétrica.

A carga elétrica no sistema internacional é medida em coulomb.

A intensidade da corrente elétrica será maior quanto mais elétrons passarem pela secção, ou seja, quanto mais cargas passarem no menor intervalo de tempo. Por isso, define-se corrente elétrica como sendo a quantidade de carga elétrica dividida pelo tempo.

Corrente elétrica
i=QΔt

A unidade de corrente elétrica no sistema internacional é o couloub por segundo, que é conhecido por ampère.

Corrente iônica

Até agora, falamos da corrente elétrica em meios sólidos para o entendimento desse conceito. Mas a corrente elétrica não é uma exclusividade dos meios sólidos, elas podem ocorrer nos gases e nos líquidos.

Nesses casos, não são só os portadores de carga negativa que entram em movimento, mas os portadores de carga positiva: os íons também entram em movimento.

Considere uma solução iônica onde são colocados dois eletrodos que estão ligados a uma bateria. Tal procedimento fará que um eletrodo adquira carga positiva, e outro, carga negativa.

Com isso, teremos o movimento dos íons negativos e dos elétrons no sentido do eletrodo positivo, e os íons positivos no sentido do eletrodo negativo.

No caso dos gases ionizados, o raciocínio é o mesmo, só que o meio em questão, como diz o próprio nome, é o meio gasoso. A intensidade da corrente elétrica também é determinada pela mesma equação apresentada acima, só que nesse caso a quantidade de carga elétrica será dada pela soma de cargas positivas e negativas.

Sentido convencional da corrente elétrica

O sentido da corrente elétrica é dado por uma convenção, que para muitos é um tanto estranha. Essa convenção diz que o sentido da corrente elétrica será o mesmo sentido de movimento das cargas positivas.

Ela se torna estranha, pois sabemos que a corrente elétrica que mais aparece no nosso dia a dia é aquela em que os elétrons estão em movimento, e esses elétrons são de carga negativa. Por isso, em uma corrente de elétrons, o sentido convencional da corrente será de oposição ao movimento dos elétrons.

Qual o corpo recebe e qual perde elétrons?

Corpo eletrizado positivamente – quando perde elétrons. Corpo eletrizado negativamente – quando ganha ou recebe elétrons.

O que acontece no processo de eletrização?

Processos de eletrização são fenômenos em que elétrons são transferidos de um corpo para outro em virtude de uma diferença na quantidade de cargas elétricas existente entre dois ou mais corpos, ou, ainda, pela aquisição de energia advinda do atrito entre corpos.

O que acontece com os corpos após a eletrização?

A forma mais simples de eletrizar um corpo é atritá-lo com um material de composição diferente. Gerada a fricção, elétrons irão abandonar um dos corpos, aquele que perder elétrons ficará carregado positivamente, já aquele que ganhar as cargas negativas ficará carregado negativamente.

O que nos diz a Lei de Coulomb?

A lei de Coulomb é uma importante lei da Física que estabelece que a força eletrostática entre duas cargas elétricas é proporcional ao módulo das cargas elétricas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

O que acontece a dois corpos eletrizados com cargas de mesmo sinal quando se aproximam e a dois corpos carregados com cargas de sinais contrários?

Quando aproximamos dois corpos eletrizados com cargas de sinais contrários, observamos que ocorre uma força de atração. Já quando os corpos possuem cargas de sinais iguais, eles se repelem.

O que acontece quando um corpo exerce sobre o outro uma força elétrica de atração?

Quando um corpo exerce sobre o outro uma força elétrica de atração, pode-se afirmar que: a) um tem carga positiva e o outro, negativa.

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