Os primeiros sintomas da covid-19 tendem a aparecer após 48 horas do início da infecção. Em alguns casos, eles podem demorar mais tempo e, às vezes, nunca aparecem, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos. O tempo médio é o mesmo para quem está vacinado ou não, o que muda é a gravidade e o risco de internação e óbito.
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"Os sintomas podem aparecer entre 2 e 14 dias após a exposição ao vírus. Qualquer pessoa pode ter sintomas leves a graves", explica o CDC. No entanto, "quando as pessoas que foram vacinadas contraem a covid-19, elas são muito menos propensas a apresentar sintomas graves do que as pessoas não vacinadas". Inclusive, o risco de óbito é significativamente menor.
Quais são os sintomas da Ômicron em vacinados?
Além de afetar o risco complicações da covid-19, pesquisadores britânicos descobriram que sintomas da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 podem se diferir em pessoas que estão vacinadas e naquelas que optaram por não se imunizar.
Os detalhes sobre o impacto da vacinação nos sintomas da covid-19 foram publicados na revista científica The Lancet. No caso, os cientistas do ZOE Covid Study analisaram os relatados de pessoas que foram infectadas pela variante Ômicron — a cepa do vírus que é predominante no mundo, incluindo o Brasil.
Quem tomou pelo menos duas doses da vacina
No levantamento com pacientes da covid-19 vacinados — com pelo menos duas doses —, os principais sintomas da infecção pela variante Ômicron foram, em ordem decrescente:
- Coriza (nariz escorrendo);
- Dores de cabeça;
- Espirros;
- Dor de garganta;
- Tosse persistente.
Quem tomou apenas uma dose do imunizante
Agora, quem tomou apenas uma dose de algum imunizante, relatou principalmente:
- Dores de cabeça;
- Coriza (nariz escorrendo);
- Dor de garganta;
- Espirros;
- Tosse persistente.
Quem não tomou a vacina
Já aqueles que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19 apontam que os principais sintomas iniciais são:
- Dores de cabeça;
- Dor de garganta;
- Coriza (nariz escorrendo);
- Febre;
- Tosse persistente.
Aqui, cabe observar que a febre é muito mais comum entre aqueles que não estão imunizados. Apesar dos cinco principais sintomas serem relativamente semelhantes, o desfecho da infecção tende a ser diferente entre os imunizados e aqueles que não foram vacinados. Isso porque o risco de complicações é maior no segundo grupo.
Outra característica interessante é que a perda de olfato não está entre os sintomas mais comuns da Ômicron, como era com a variante Delta. No levantamento, apenas 20% dos voluntários (com pelo menos duas doses) relataram. Por causa disso, a condição não entra no ranking dos mais comuns.
Após vacina, duração da covid é menor
O estudo sobre a incidência da covid-19 em pessoas vacinadas fez uma outra descoberta: a duração dos sintomas é menor. “Esta é mais uma evidência para sugerir que as vacinas, apesar de terem sido desenvolvidas antes da Ômicron, ainda ajudam a prevenir sintomas duradouros nos infectados”, explicam os pesquisadores, em comunicado.
“Com uma duração mais curta dos sintomas na população vacinada, isso sugere que o tempo de incubação e o período da infecção por ômicron também podem ser mais curtos”, apostam os pesquisadores.
Quanto tempo duram os sintomas?
Segundo os autores do ZOE Covid Study, a duração média dos sintomas da Ômicron em pessoas com pelo menos duas doses da vacina é de 6,87 dias. No caso da variante Delta, a doença se prolongava, em média, por 8,89 dias. Para chegar a esta conclusão, foram acompanhadas 62 mil pessoas que foram vacinadas contra a covid-19 no Reino Unido. Dados foram coletados entre junho de 2021 e janeiro de 2022.
Fonte: The Lancet, ZOE Covid Study, Instituto Butantan e CDC (1) e (2)
Os primeiros sintomas de COVID-19 variam de paciente para paciente, pois cada organismo reage de uma forma diferente à infecção. Alguns pacientes infectados não apresentam nenhum tipo de sintoma, os chamados assintomáticos. Já outros, podem apresentar sintomas leves como tosse, dores musculares ou corporais, dor de garganta, congestão nasal e perda do olfato e paladar. Em alguns casos, os sintomas podem se tornar bem preocupantes, como falta de ar e febre alta, que podem resultar em internação hospitalar e, até mesmo, morte.
É importante lembrar que, enquanto não há vacinas disponíveis para todos, a melhor forma de prevenir a infecção pelo vírus é mantendo todos os cuidados propostos pela Organização Mundial da Saúde e praticar o isolamento social.
Com quantos dias aparecem os primeiros sinais de coronavírus?
Após a exposição ao vírus, o período de incubação do Coronavírus é de 2 a 14 dias, que é o tempo que os sintomas podem demorar para aparecer. De acordo com os relatos de pacientes e pesquisas realizadas pelos órgãos de saúde, a maioria das pessoas começam a sentir sintomas no quinto dia de infecção ativa.
Para não colocar ninguém em risco, em caso de suspeita de COVID-19 ou contato com alguém positivado, mantenha o isolamento social durante o período de incubação da doença.
Quais são os primeiros sintomas de COVID-19?
Normalmente, os primeiros sintomas incluem:
Febre;
Tosse, geralmente seca;
Cansaço ou fadiga.
Na maioria das pessoas, esses são os primeiros indícios de que alguém esteja contaminado pela COVID-19, porém outros sintomas iniciais não podem ser descartados como suspeita da infecção.
Principais sintomas de COVID-19
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os principais sintomas são:
Febre;
Tosse seca;
Fadiga.
Há outros sintomas que são menos comuns, que são:
Perda de paladar ou cheiro;
Congestão nasal;
Conjuntivite (também conhecida como olhos vermelhos);
Dor de garganta;
Dor de cabeça;
Dores musculares ou articulares;
Diferentes tipos de erupções cutâneas;
Náusea ou vômito;
Diarreia;
Calafrios ou tonturas.
Quando a doença apresenta um quadro grave, os sintomas incluem:
Falta de ar;
Perda de apetite;
Confusão;
Dor persistente ou pressão no peito;
Alta temperatura de febre (acima de 38°C) ou febre persistente.
Outros sintomas raros são:
Irritabilidade;
Confusão;
Consciência reduzida (às vezes associada a convulsões);
Ansiedade;
Depressão;
Distúrbios do sono;
Complicações neurológicas mais graves e raras, como acidentes vasculares cerebrais, inflamação do cérebro, delírio e danos aos nervos.
Como saber se peguei o Coronavírus?
Atualmente, a única maneira de descobrir se está ou não com Coronavírus no momento, é realizando os testes de COVID-19, que podem ser o de RT-PCR por nasofaringe, RT-PCR salivar e o de Antígeno.
Se deseja saber se já teve contato alguma vez na vida com o vírus, é possível realizar exames que avaliam os anticorpos presentes no organismo, como Sorologia IgM e IgG, Anticorpos totais, Sorologia IgG e Anticorpos Neutralizantes.
Quando procurar ajuda médica?
Devido a superlotação de hospitais e maior risco de contaminação do vírus nesses locais, o recomendado é procurar auxílio médico presencial em apenas algumas situações.
O CDC (Center of Disease Control), recomenda procurar um hospital quando o paciente apresenta alguns desses sintomas:
Problemas respiratórios;
Dor persistente ou pressão no peito;
Confusão mental;
Incapacidade de acordar ou ficar acordado;
Pele, lábios ou leito ungueal pálido, cinza ou azulado, dependendo do tom da pele.
Para aqueles com sintomas menores, recomenda-se o atendimento domiciliar para auxiliar no diagnóstico do Coronavírus. O serviço é uma excelente opção para reduzir a disseminação da doença, pois permite que pacientes com suspeita de infecção não precisem ir a locais públicos e entrar em contato com um grande número de pessoas.
Fontes:
CDC. Symptoms of Coronavirus. Disponível em:
//www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/symptoms-testing/symptoms.html
WHO. Coronavirus disease (COVID-19). Disponível em: //www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/question-and-answers-hub/q-a-detail/coronavirus-disease-covid-19#:~:text=symptoms