Quem eram os escribas e qual o seu papel na sociedade da Mesopotâmia?

Escribas do Egito Antigo

Os escribas eram aqueles que tinham a função de escrever textos e registrar dados numéricos e leis.


Escriba egípcio: importante no registro de informações e conhecedor da escrita egípcia

Quem eram os escribas e o que faziam

Na Antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.

Na Antiguidade, os escribas eram, geralmente, funcionários reais, pois eram comandados pelo governante e deviam registrar tudo o que seu superior ordenasse.



Os escribas egípcios 

No Egito Antigo, os escribas tinham uma importante função e ocupavam lugar de destaque na sociedade egípcia, pois eram conhecedores da escrita demótica e dos hieróglifos. Eram eles que escreviam sobre a vida dos faraós, registravam a cobrança de impostos e copiavam textos sagrados. Os escribas usavam o papiro para escrever dados e textos ou registravam nas paredes internas das pirâmides. Eles eram funcionários do Estado e de grande importância para o funcionamento da administração do governo.

Origem da palavra (etimologia)

A palavra escriba tem origem no latim scriba, que significa "copista ou aquele que faz registros".

Você sabia?

É possível identificar os escribas na época de Cristo (região da Palestina) e também no Egito Antigo.

Escultura de um escriba egípcio (Museu de Luxor, Egito).

Última revisão: 13/12/2021

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).



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Bibliografia Indicada

Fariseus, Escribas e Saduceus - Na sociedade Palestinense
Autor: Saldarin, Anthony J.
Editora: Paulineas


Ouça este artigo:

Os povos mesopotâmicos formavam uma sociedade muito organizada e que ficaram conhecidas pelas dezenas de cidades-estados (muito parecidas com as cidades gregas, por serem independentes) e que ocupavam a região dos rios Tigres e Eufrates.

Em cada uma dessas cidades haviam a presença de uma autoridade que era responsável por tomar as decisões de cunho politico e religioso nessas tribos.

Apesar da semelhança das cidades gregas, a figura do rei não tinha nada haver com uma outra civilização antiga, a do Egito. Enquanto o Faraó no Egito tinha sua imagem vinculada a divindades, na mesopotâmia isso não acontecia. Lá o rei tinha sua imagem vinculada aos deuses, porém não eram vistos como divindades. Por serem pessoas importantes, habitavam suntuosos palácios e tinham um amplo corpo de funcionários a sua disposição.

Logo após o rei e seus familiares, a pirâmide social dos povos mesopotâmicos contava com uma classe intermediária que era integrada por nobres, guerreiros, funcionários públicos e sacerdotes que desempenhavam algumas importantes funções que ajudavam a manter a dinâmica do estado.

A grande maioria da população era pertencente a uma classe mais baixa que estavam incluídos os camponeses e trabalhadores que prestavam serviço à comunidade.

Dessa maneira, podemos concluir que a sociedade era sustentada por uma ampla classe de homens livres.

Já na cultura, principalmente no campo científico, os mesopotâmicos tiveram destaque no papel do desenvolvimento da escrita com a criação de um sistema de caracteres cuneiformes, criando assim a escrita cuneiforme.

Com o grande processo das atividades comerciais, a álgebra teve também um grande desenvolvimento com as operações matemáticas e o sistema de pesos e medidas.

Em meio a todas essas inovações, podemos citar também o grande interesse na astronomia, que permitiu a distinção de estrela e planeta e o desenvolvimento de um calendário lunar com doze meses de duração.

Podemos citar também o ramo da arte e da arquitetura, onde os mesopotâmicos ficaram conhecidos pela construção de grandes e belíssimos palácios e templos que ficaram conhecidos como zigurates (leia também: Jardins Suspensos).

A sculturas mesopotâmicas eram muito simples, com rostos poucos expressivos, porém com uma riqueza quase minimalista de detalhes quando se referia a corpos.

Já nas pinturas, os temas que tinham maior interesse eram o cotidiano, o religioso e o militar, que assim recebiam um maior destaque.

Outro objeto artístico que é preciso dar importância é a cerâmica onde criaram vários utensílios e foram responsáveis também no registro de documentos escritos.

Fontes:
//www.suapesquisa.com/mesopotamia/
//educacao.uol.com.br/historia/mesopotamia-economia-sociedade-politica.jhtm
//pt.wikipedia.org/wiki/Mesopotâmia

Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/historia/sociedade-mesopotamica/

Quem era os escribas e qual o seu papel na sociedade da Mesopotâmia?

Na antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.

Qual era o papel dos escribas na sociedade mesopotâmica?

Os contabilistas-escribas memorizavam e recitavam o conteúdo das tabuletas de argila que, secas ou queimadas, preservavam os registros por séculos. Tipicamente uma tabuleta de argila cuneiforme media de 2,5 cm a 10 cm de espessura e 45 cm por 30 cm.

Por que os escribas eram respeitados na sociedade?

Escribas do Egito Antigo No Egito Antigo, os escribas tinham uma importante função e ocupavam lugar de destaque na sociedade egípcia, pois eram conhecedores da escrita demótica e dos hieróglifos. Eram eles que escreviam sobre a vida dos faraós, registravam a cobrança de impostos e copiavam textos sagrados.

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