Quem foi eleito presidente do senado 2022

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral decidiu hoje (6), por unanimidade, conceder ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Ordem do Mérito do TSE Assis Brasil, honraria que prestigia personalidades de destaque na defesa da democracia.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, elogiou a postura de Pacheco durante momentos de tensão e disse que o senador “em momento algum faltou ao Brasil, à sociedade brasileira, ao estado democrático de direito e à democracia”.

Moraes afirmou que Pacheco agiu sempre “a favor da democracia e contra qualquer rombo antidemocrático, contra qualquer ato contra as instituições”. Também ministra do TSE, Cármen Lúcia disse que Pacheco “tem se destacado na defesa da democracia brasileira e da Justiça Eleitoral”.

Na condição de presidente do Senado e do Congresso Nacional, caberá a Pacheco dar posse, no dia 1º de janeiro, ao presidente da República eleito em outubro. Mais de uma vez, o senador garantiu, em pronunciamentos e em notas à imprensa, que o eleito tomará posse no cargo.

A Ordem do Mérito TSE Assis Brasil foi criada em 2015 e leva o nome do advogado, político, diplomata e estadista brasileiro Joaquim Francisco de Assis Brasil. Em setembro deste ano, a honraria foi concedida a 28 pessoas, entre ministros da Justiça e outras personalidades do direito, das artes, do jornalismo, do entretenimento e da academia.

As eleições deste ano elegeram senadores, que tem como principal atividade, propor, discutir e aprovar as leis aplicáveis em todo o território nacional, além de fiscalizar os atos do Poder Executivo.

Alguns dos recém eleitos senadores nessas eleições já estão pensando em disputar o cargo da presidência do Senado, que ocorrerá em fevereiro do ano que vem.

Nomes como Damares Alves (Republicanos-DF), Tereza Cristina (PP-MS) e Renan Filho (MDB-AL), além do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ex-titular do posto, Davi Alcolumbre (União-AP) aparecem como os primeiros candidatos na disputa pela cadeira.

A eleição do novo presidente da República é crucial para o cargo de presidente do Senado, pois o candidato apoiado pela presidência também entra na disputa, visto que o nome indicado pelo governo é estratégico para que o Executivo aprove as propostas enviadas ao Parlamento.

No ano que vem, o perfil do Senado será mais conservador: o PL, partido de Jair Bolsonaro, elegeu 15 integrantes, tornando-a favorita para decidir quem será o próximo a ocupar a vaga.

Caso Bolsonaro saia vitorioso, a possibilidade do PL ter força se mantém, mas caso Lula vença, o partido perde força na escolha.

O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vem trabalhando para se manter no cargo por mais dois anos, tempo que dura seu mandato. Ele se manteve neutro nas eleições e não cedeu a pressão por apoio de aliados dos principais candidatos na disputa pela presidência, Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

A recém eleita senadora, Damares Alves foi a primeira a afirmar que pretende disputar a vaga:

"Se Bolsonaro disser que me deixa ser candidata à presidência do Senado, eu serei. Você pensa o sonho: a primeira mulher a assumir a presidência do Senado".

O que faz um SENADOR? Qual a sua importância para o SENADO?

ROMA, 13 OUT (ANSA) - O senador do partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI) Ignazio La Russa foi eleito presidente do Senado da Itália nesta quinta-feira (13). O político recebeu 116 votos na segunda sessão parlamentar realizada, bem acima dos 104 necessário para ter a maioria.

Foram ainda 65 votos em branco, houve votos para a senadora Liliana Segre, que assumiu a presidência temporária do Senado por ser a representante mais velha em atividade, e para Roberto Calderoli, da Liga.

La Russa é um dos expoentes históricos da extrema-direita italiana e, ao lado da provável futura premiê italiana, Giorgia Meloni, fundou o Irmãos da Itália.

O político já atuava como um dos vice-presidentes da Casa, entre 2018 e 2022, e também foi ministro da Defesa do governo de Silvio Berlusconi (2008-2011). Ao longo dos anos, porém, acumulou polêmicas, inclusive por fazer uma saudação romana, símbolo do fascismo, em um funeral.

"Parabéns ao novo presidente do Senado da República, Ignazio La Russa. Estamos orgulhosos que os senadores elegeram um patriota, um servidor do Estado, um homem apaixonado pela Itália e que sempre colocou o interesse nacional acima de qualquer coisa. Para o Irmãos da Itália, é um ponto de referência insubstituível, um amigo, um irmão, um exemplo para as gerações de militantes e diretores", disse Meloni.

A eleição, porém, marcou o primeiro desentendimento visível entre os representantes do FdI, e do Força Itália (FI), de Berlusconi. Na primeira sessão, todos os eleitos pela sigla conservadora se abstiveram do voto; na segunda, apenas Berlusconi e a ex-presidente do Senado Elisabetta Casellati votaram - os demais membros do FI se abstiveram.

Em um momento de tensão, Berlusconi e La Russa bateram boca nas tribunas do Senado, com o ex-premiê dando um soco na mesa e soltando um claro "vai tomar no c*" para o senador do FdI. O que ambos debatiam não ficou claro, mas também Casellati estava bastante irritada ao lado dos senadores de seu partido.

Segundo fontes da imprensa italiana, Berlusconi queria a presidência do Senado e estava negociando nos bastidores para isso.

Já a Câmara dos Deputados da Itália ainda não chegou a um consenso para eleger seu novo presidente. (ANSA).

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