Sobre o significado de contextualizar, é correto o que se afirma em

Quando o professor usa a contextualização, o conhecimento passa a ter maior significado para o aluno

De forma geral, contextualização é o ato de vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação. A ideia de contextualização entrou em pauta com a reforma do ensino médio, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9.394/96), que acredita na compreensão dos conhecimentos para uso cotidiano. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que são guias que orientam a escola e os professores na aplicação do novo modelo, estão estruturados sobre dois eixos principais: a interdisciplinaridade e a contextualização.

A LDB 9.394/96, no artigo 28º, indica como isso pode ser feito, por expor que “os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente”. Isso significa que o ensino deve levar em conta o cotidiano e a realidade de cada região, as experiências vividas pelos alunos, quais serão suas prováveis áreas de atuação profissional, como eles podem atuar como cidadãos; enfim, ensinar levando em conta o contexto dos estudantes.
Somente baseado nisso é que o conhecimento ganhará significado real para o aluno. Do contrário, ele poderá se perguntar: “Para que estou aprendendo isso?” ou “Quando eu usarei isso em minha vida?”. Isso faz com que o aluno passe a rejeitar a matéria, dificultando os processos de ensino e aprendizagem.

Para que isso não ocorra e o aluno sinta também prazer e gosto pelo conhecimento, entendendo sua importância; o professor precisa definir o tratamento a ser dado ao conteúdo que será ensinado e, depois, tomar as decisões didáticas e metodológicas necessárias para que o ambiente de aprendizagem contextualizada seja eficaz.

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A ideia da contextualização requer a intervenção do estudante em todo o processo de aprendizagem, fazendo as conexões entre os conhecimentos. O aluno será mais do que um espectador, como costumava ser no ensino tradicional, mas ele passará a ter um papel central, será o protagonista; como um agente que pode resolver problemas e mudar a si mesmo e o mundo ao seu redor.

Para tal é necessário que o professor crie situações comuns ao dia a dia do aluno e o faça interagir ativamente de modo intelectual e afetivo, trazendo o cotidiano para a sala de aula e aproximando o dia a dia dos alunos do conhecimento científico. Isso é sempre possível, pois inúmeros e praticamente inesgotáveis são os campos e contextos de experiências vivenciadas pelos alunos e pela escola, que podem ser utilizados para dar vida e significado ao conhecimento.

Podem ser abordados aspectos como: problemas ou fenômenos psíquicos, físicos, econômicos, sociais, ambientais, culturais, políticos, etc. Não precisam estar diretamente ligados aos alunos, mas podem fazer referência também aos seus familiares, desde que os discentes estejam de alguma forma envolvidos com a situação apresentada.

O aluno é um ser que tem inesgotáveis campos de experiência pessoal que podem ser usados na contextualização do ensino

Se o professor usar esse recurso tão imprescindível, que é a contextualização, estará mais propenso a ter êxito em preparar seus alunos não só para uma memorização que não valoriza os aspectos conceituais; mas estará, na verdade, preparando-os para a vida.


Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

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Dúvidas linguísticas

No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?

O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc.ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.



Gostaria de saber qual a diferença entre os sons vozeados e os sons não vozeados da língua portuguesa.

Os sons vozeados ou sonoros são sons produzidos com vibração das cordas vocais. No português, são vozeadas todas as vogais e as consoantes [b] como em boi, [d] como em dar, [g] como em gato, [v] como em ovo, [z] como em zero, [[] como em cujo, [r] como em caro, [R] como em carro, [l] como em pala, [Y] como em ilha, [m] como em comer, [n] como em nada e [V] como em lenha.

Os sons não vozeados ou surdos são sons produzidos sem vibração das cordas vocais. No português, são não vozeadas as consoantes [p] como em

pôr, [t] como em ter, [k] como em cão, [f] como em fava, [s] como em circo e [1] como em duche.

Para mais exemplos, ver também Classificação das consoantes e Classificação das vogais na Gramática da Língua Portuguesa On-Line.


Qual é o significado de contextualização?

Inserir ou integrar num contexto. 2. Estabelecer ou apresentar o contexto de. 3.

O que é contextualizar Brainly?

Resposta verificada por especialistas Contextualizar é colocar em contexto. É dizer o que está com o texto. Como é a época, qual é o assunto, quem é o autor. Conhecimentos extratextuais que sevem ser levados para dentro da leitura.

Qual o sinônimo de contextualização?

1 descrever uma conjuntura, descrever o contexto, dar um contexto, apresentar o contexto, explicar uma situação, revelar as circunstâncias. Interpretar conforme o contexto: 2 analisar conforme o contexto, considerar conforme o contexto, entender conforme o contexto, interpretar conforme o contexto.

O que é contextualizar uma história?

Contextualizar em História é penetrar nos aspectos mais sutis da época histórica em estudo. É atentar-se para os costumes, para as condições sociais, históricas, políticas e culturais que influenciaram diretamente o fato ou fenômeno histórico sucedido.

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