Como ficou conhecida a força brasileira enviada para lutar na Segunda guerra?

Quer saber tudo sobre a história dos heróis brasileiros na Segunda Guerra Mundial? Então, confira o artigo que o Estratégia Militares preparou sobre a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e conheça a trajetória dos militares que derrubaram os nazistas e os fascistas na Itália!

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O que é a FEB?

Diplomaticamente, desde a proclamação da República, o Brasil sempre demonstrou neutralidade nas questões externas. Com a Segunda Guerra Mundial, não foi diferente. Getúlio Vargas, o presidente do Brasil na época, procurou evitar a entrada no conflito e, de fato, conseguiu postergar ao máximo.

Em meados de 1942, navios mercantes do Brasil foram atacados por forças alemãs e, inevitavelmente, o Brasil saiu da posição de neutralidade, rompeu relações diplomáticas e, no mesmo ano, declarou guerra à Alemanha e à Itália. Nesse momento, surgiu a necessidade de criar uma força militar específica para combater os nazistas e os fascistas na 2ª Guerra Mundial.

Desse modo, forjaram-se no fogo os heróis do Brasil por meio da criação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), cujos soldados são conhecidos internacionalmente como Pracinhas da FEB. 

A criação dessa força militar ocorreu em 1943 e o seu contingente de 25.445 mil homens foi incorporado ao V Exército Americano com o intuito de atuar efetivamente na Segunda Guerra Mundial.

FEB na segunda Guerra mundial

Após o treinamento das Forças Armadas realizado pelos norte-americanos, foi declarado o destino da FEB: o teatro de operações no mediterrâneo. O objetivo da FEB, ao lado do V Exército Americano e dos Aliados, era conter o avanço alemão sobre o território da Itália para que eles não chegassem à França ㅡ local estratégico da ofensiva final aliada.

Vale ressaltar que, muito mais do que um simples apoio aos aliados, a atuação da FEB representou uma luta incansável contra o facismo, nazismo e governos que dispusessem de ferramentas ditatoriais. 

Inclusive, uma das consequências advindas dessa participação foi o aumento da pressão sobre o governo ditatorial de Getúlio e o fim da Era Vargas, uma vez que era contraditório que o Brasil, um país ditatorial, lutasse a favor do fim das ditaduras de outros países.

Campanha da FEB

O Brasil atuou heroicamente na Segunda Guerra Mundial por meio de sua Força Expedicionária Brasileira (FEB) e, também, por meio do 1º Grupo de Aviação de Caça da recém-criada Força Aérea.

Mesmo em meio às experientes forças nazistas e fascistas, os soldados brasileiros atravessaram a linha gótica ㅡ linha defensiva criada pelos alemães e italianos, cuja extensão chegava a 300 km ㅡ e o clima desfavorável nos Apeninos em busca da vitória.

Monte Castelo

Sem sombra de dúvidas, a conquista de Monte Castelo é a mais conhecida dentre as missões que a FEB desempenhou na Segunda Guerra Mundial. Monte Castelo, como o nome menciona, é uma área íngreme e de difícil acesso. Como se isso não fosse o suficiente, ainda havia a questão climática que, de fato, favorecia as forças inimigas e, consequentemente, dificultava a conquista pelos aliados. 

As condições climáticas associadas à desvantagem da posição geográfica no terreno inimigo levaram a uma série de derrotas por parte dos aliados. Até que, meses após a última tentativa, as chuvas torrenciais diminuíram sua intensidade e possibilitaram que houvesse uma nova investida.

Desse modo, em meados de fevereiro de 1945, os ingleses e o V Exército Americano, junto da 1ª Divisão de Infantaria da FEB, obtiveram êxito por meio da Operação Encore. A ação utilizou as forças de forma conjunta, unindo Infantaria, Artilharia e Caças, o que possibilitou a conquista de Monte Castelo. 

Batalha de Fornovo

Após a conquista de Monte Castelo, as forças alemãs fugiram pelo Vale do Pó ㅡ circundado pelas montanhas dos Alpes e dos Apeninos. Nesse ambiente totalmente distinto das áreas montanhosas de Monte Castelo, foram empregados, novamente, os combatentes da Força Expedicionária Brasileira.

Com o intuito de evitar a recomposição da força alemã, foi acionada a Operação Grapeshot, conhecida como Ofensiva de Primavera, que durou de abril a maio de 1945. Por meio dessa operação, os nazistas foram cercados pela FEB na região de Fornovo-Respício. Abaixo, confira um trecho da carta escrita pelo Coronel Nelson de Melo aos alemães encurralados:

“Para poupar sacrifícios inúteis de vidas, intimo-vos a render-vos incondicionalmente ao comando das tropas regulares do Exército Brasileiro, que estão prontas para vos atacar. Estais completamente cercado e impossibilitado de qualquer retirada. Quem vos intima é o Comando da Divisão Brasileira, que vos cerca.”

Na meia noite do mesmo dia em que a carta foi enviada, o General Mascarenhas de Morais (comandante da FEB) enviou o tenente-coronel Humberto de Alencar Castelo Branco (chefe de operações) para tratar com os representantes do comandante alemão. A rendição das forças alemãs foi uma das maiores durante a Segunda Guerra Mundial. Ao todo, 14.779 inimigos foram capturados.

Quantos dias durou a participação da FEB?

Desde o momento da chegada em solo italiano até a retirada das tropas, os expedicionários combateram por sete meses e dezenove dias. Os primeiros a entrarem em combate foram os militares do 6º Regimento de Infantaria, cuja marcha inabalável sobre o inimigo no Rio Serchio resultou na conquista de Camaiore.

Além dessa conquista, ainda em 1944, a FEB atuou na tomada das localidades de Massarosa e Monte Prano. Posteriormente, já em 1945, os soldados brasileiros conquistaram pontos estratégicos como Monte Castelo, Castelnuovo e Montese.

Soldados Veteranos

Os soldados veteranos da FEB são reconhecidos mundialmente como Pracinhas. Por meio desses homens, a FEB marcou o seu nome na história da Segunda Guerra Mundial, uma vez que, além de todas as conquistas mencionadas, capturaram a primeira divisão inimiga a se render no teatro de operações da Itália.

Desse modo, os Pracinhas mostraram a verdadeira capacidade das Forças Armadas, contrariando os que zombavam ao dizer que “era mais provável uma cobra fumar do que o Brasil participar de uma guerra”. Como você pode perceber, de fato, “a cobra fumou” e o Brasil logrou êxito mesmo em meio a todas as dificuldades impostas.

Pracinhas da FEB 

De acordo com o Censo da FEB de 2020-2021, dos 25 mil combatentes enviados para combater o nazismo na Segunda Guerra Mundial, cerca de 120 ainda permanecem vivos. 

Esses números não são absolutamente precisos devido a dificuldade para catalogar a quantidade exata, uma vez que a maioria desses combatentes possui mais de 90 anos e muitos caíram no esquecimento.

Agora que você já sabe tudo sobre a FEB, continue acompanhando o Estratégia Militares! Assim, a aprovação fica cada vez mais perto e, como os heróis da FEB, você também pode entrar para a história do Brasil. Não perca tempo, clique no banner e conheça os nossos cursos preparatórios!

Como ficou conhecida a força brasileira enviada para lutar na Segunda Guerra Mundial?

A Força Expedicionária Brasileira, também conhecida pela sigla FEB, foi a delegação militar enviada pelo Brasil à Europa para integrar as tropas dos países aliados (Estados Unidos, Inglaterra, União Soviética, Resistência Francesa etc.)

Como ficou conhecido os soldados da Força Expedicionária Brasileira?

Os soldados veteranos da FEB são reconhecidos mundialmente como Pracinhas. Por meio desses homens, a FEB marcou o seu nome na história da Segunda Guerra Mundial, uma vez que, além de todas as conquistas mencionadas, capturaram a primeira divisão inimiga a se render no teatro de operações da Itália.

Quem o Brasil apoiou na Segunda Guerra Mundial?

O Brasil ajudou os norte-americanos na libertação da Itália, que, na época, ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão. Nosso país enviou cerca de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

O que é FAB e FEB?

A exposição, gratuita e aberta ao público até o dia 19 de março, visa homenagear a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Expedicionária Brasileira (FEB), divulgar uma importante página de história e, ainda, relembrar o espírito de fraternidade entre brasileiros e italianos.

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