Service Design Sprint é um método que envolve o cliente final e usa design thinking para elaborar serviços inovadores em apenas 4 dias de trabalho.
A abordagem foi elaborada dentro da Escola em Inovação de Serviço (EISE) e ganhou o mundo com um braço de treinamento específico gerenciado pelos service designers Renato Endo e Alessandro Ng.
Service Design Sprint: Uma conversa sobre Service Design
Conseguimos reunir o time do UOL com o time da Service Design Sprint para uma conversa sobre essa metodologia em Service Design.
A conversa começou abordando os conceitos de design, de serviço e o papel social das empresas e seguiu para apresentar toda a estrutura da metodologia e cases da SDS.
Os service designers também tiveram a oportunidade de falar sobre suas experiências pessoais e aprofundar ainda mais o diálogo com descobertas e desafios de seu cotidiano.
Os pontos fortes que levantamos foram: a rapidez do processo que, mesmo ágil, inclui o cliente a todo momento, garantindo um resultado mais alinhado com suas necessidades e expectativas (até as superando).
Também falamos sobre o conhecimento de uma metodologia de entrevista rápida, voltada para a inovação, que pode ser aplicada facilmente e sem quase nenhum custo operacional.
Desde a conversa, parte da equipe de UX (User Experience) vem testando parte da metodologia, usando também o livro que serviu de base para seu desenvolvimento.
Alguns integrantes da equipe, inclusive, fizeram o treinamento específico para aprofundar ainda mais seus conhecimentos.
Service Design Sprint: A abordagem
A abordagem teve como base o livro The Service Startup: Design thinking gets lean que estruturou os conceitos de design thinking e do lean startup em uma base circular chamada de MVS – Minimum Valuable Service (Serviço com o mínimo de valor).
O nome propositalmente faz uma provocação ao MVP – Minimum Viable Product (produto mínimo viável), ao trocar o conceito de produto por serviço e o viável por valor, já que tem o cliente como o centro de seu desenvolvimento.
MVS Clock – Service Design Sprint
A abordagem contém dois grandes momentos dentro da etapa do Learn (Aprender) proposto pelo Lean Startup.
São esses dois momentos que preparam o conceito do serviço para as etapas do Build (Construir) e de Measure (Medir),
Humanize (Humanizar):Momento em que a equipe de designers trabalha a empatia e o entendimento do contexto do serviço ou da necessidade a partir da visão do cliente.
Esse momento conta com Projection (Projeção) e Perspectives (Perspectivas), envolvendo diversas metodologias para explorar o contexto e fazer o entendimento.
Momento em que a equipe de designers trabalha para consolidar o aprendizado levantado na fase anterior e começa a consolidá-lo em possíveis soluções para a necessidade.
É o momento de desenhar o novo serviço em si e como ele vai funcionar resolvendo a dor do cliente.
Esse momento conta com Playground (Parque) e Polish Off (Polir), que respectivamente englobam desenhar diversas opções, escolher a mais indicada para resolver o problema e refiná-la detalhando e testando seu funcionamento.
Depois disso, a equipe sai com o conceito e protótipos do serviço prontos para serem desenvolvidos (Build) e entregue em escala para os clientes testarem e serem feitos os refinos necessários (Measure).
Importante lembrar que o MVS também apresenta diversos metodologias para serem usadas em cada momento, como a entrevista rápida, a máquina do tempo, entre outras.
Service Design Sprint: Vídeo de apresentação
Service Design Sprint: Imagens da conversa
Referências
Service Design Sprints; EISE Lab; The Service Start-up (Livro);
UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA LEAN STARTUP PARA CRIAÇÃO DE UMA STARTUP: Análise do E-commerce MaisFloresBH
Trabalho Acadêmico apresentando uma pesquisa-ação sobre a aplicação da metodologia Lean Startup em uma startup, segue um breve resumo: Essa pesquisa analisa como a metodologia lean startup (RIES, 2011) pode contribuir
para a criação de negócios digitais com um menor desperdício e maior possibilidade de êxito. A partir da hipótese de que a metodologia é eficiente para criação de startups sem a necessidade de um detalhado plano de negócios são investigadas as técnicas apresentadas na metodologia de Ries (2011) como as que permitem descobrir e desenvolver o mercado, entregar mudanças de software com maior agilidade, mudança de direção quando identificado que o produto não teve aceitação dos
clientes e utilização de tecnologia como commodity. O estudo avalia a aplicação da metodologia através de um estudo de caso único em comércio eletrônico de vendas de flores online: MaisFloresBH. Na pesquisa foi observada cada etapa da construção da startup e confrontada com as referências e processos da metodologia lean startup. Com o resultado obtido pela análise de processos utilizadas na construção do MaisFloresBH, chega-se à conclusão que a metodologia contribui para
criação de uma startup de comércio eletrônico, sobretudo ao evitar desperdícios no estágio inicial, onde a empresa está permeada de incertezas.
Trabalho Acadêmico apresentando uma pesquisa-ação sobre a aplicação da metodologia Lean Startup em uma startup, segue um breve resumo:
Essa pesquisa analisa como a metodologia lean startup (RIES, 2011) pode contribuir para a criação de negócios digitais com um menor desperdício e maior possibilidade de êxito. A partir da hipótese de que a metodologia é eficiente para criação de startups sem a necessidade de um detalhado plano de negócios são investigadas as técnicas apresentadas na metodologia de Ries (2011) como as que permitem descobrir e desenvolver o mercado, entregar mudanças de software com maior agilidade, mudança de direção quando identificado que o produto não teve aceitação dos clientes e utilização de tecnologia como commodity. O estudo avalia a aplicação da metodologia através de um estudo de caso único em comércio eletrônico de vendas de flores online: MaisFloresBH. Na pesquisa foi observada cada etapa da construção da startup e confrontada com as referências e processos da metodologia lean startup. Com o resultado obtido pela análise de processos utilizadas na construção do MaisFloresBH, chega-se à conclusão que a metodologia contribui para criação de uma startup de comércio eletrônico, sobretudo ao evitar desperdícios no estágio inicial, onde a empresa está permeada de incertezas.