Quais as semelhanças e diferenças da economia do Brasil e da Oceania?

Brasil e Austrália têm uma economia sustentada em grande parte pela força da agropecuária e dos recursos naturais e figuram como dois dos maiores países do mundo. Apesar das semelhanças geográficas e econômicas, existe uma distância enorme e uma logística complicadíssima entre eles, o que poderia ter dificultado qualquer relação comercial. Porém, o Brasil é o mais antigo parceiro diplomático e o maior parceiro comercial da Austrália na América do Sul, tendo firmado o primeiro acordo comercial em 1978. A despeito disso, as relações continuaram tímidas até o final da década de 1990.

      No início do século XXI, o comércio entre os dois países, que não passava de US$ 1 bilhão foi para US$ 2,7 bilhões em 2011. Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, entre 1999 e 2009, as exportações brasileiras para a Austrália cresceram a um ritmo de 17% por ano, enquanto as importações australianas para o Brasil, 14%.

Entre 2009 e 2013, o intercâmbio comercial brasileiro com a Austrália cresceu 20,7%, de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,6 bilhão. Nesse período, as exportações reduziram-se 8,5% e as importações cresceram 37,8%.

Sobre outra perspectiva, no início do século menos de mil brasileiros iam estudar na Austrália. Em 2014 são quase 20 mil. Havia, também, pouquíssimas agências de turismo relacionadas à Austrália. Hoje, são inúmeras.

Isso significa que em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, as relações entre os dois gigantes do Sul se consolidam ano a ano, trazendo benefícios não apenas para as respectivas economias, mas para o desenvolvimento econômico, social e cultural dos dois países.

Como não poderia ser diferente, dois segmentos, em especial, contribuíram muito para esse crescimento das relações comerciais: mineração e agropecuária.

Conforme publicado no relatório Brasil Global Net, do Ministério das Relações Exteriores, de 2012: “Parece existir um bom potencial para que o volume atual de comércio entre a Austrália e o Brasil seja intensificado, levando-se em conta especialmente o encorajamento para a aproximação comercial e de relacionamentos pessoais”.

  1. RI UFPE
  2. Teses e Dissertações
  3. Teses e Dissertações defendidas na UFPE
  4. Programa de Pós-Graduação em Geografia
  5. Teses de Doutorado - Geografia

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Title:  As semelhanças, diferenças e interações dos circuitos de fluxos sócioespaciais de redes de dormir do nordeste brasileiro
CARNEIRO, Rosalvo Nobre
Keywords:  Redes de dormir; Nordeste; Circuitos de fluxos sócioespaciais
Issue Date:  31-Jan-2011
Publisher:  Universidade Federal de Pernambuco
Citation:  Nobre Carneiro, Rosalvo; José de Sá, Alcindo. As semelhanças, diferenças e interações dos circuitos de fluxos sócioespaciais de redes de dormir do nordeste brasileiro. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
Abstract:  Na região Nordeste do Brasil se localiza os municípios maiores produtores de redes de dormir nacional, com destaque para Jaguaruana, no Ceará, Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, São Bento, na Paraíba, e Tacaratu, em Pernambuco. Propõe-se analisar as semelhanças, diferenças e interações dos circuitos de fluxos sócioespaciais de suas indústrias têxteis de fabricação de redes de dormir. Para tanto se apoia na Teoria dos Dois Circuitos da Economia Urbana de Milton Santos (1979) e na Teoria da Ação Comunicativa, de Jürgen Habermas (2003b, v. I, 2003c, v. II) e em Carneiro (2006). Os espaços das redes apresentam origens diferentes e semelhantes quanto à produção de seus espaços em relação direta com os variados circuitos de fluxos sócioespaciais de suas indústrias têxteis. Cada um dos circuitos de fluxos, sejam os inferiores ou os superiores, representados pelas empresas de diferentes portes, atuam em variados circuitos espaciais da produção ou a área de atuação de uma empresa. Assim, São Bento e Jaguaruana apresentam circuitos espaciais da produção internacional, isto é, suas empresas pertencentes ao circuito de fluxos superior secundário exportam redes de dormir e produtos substitutos para diversos países da América do Norte, Europa, África e Oceania. As empresas destes municípios mais Tacaratu e Jardim de Piranhas, por sua vez, atuam em circuitos espaciais da produção nacional, regional e local, cujos espaços que o formam variam quantitativamente e qualitativamente. As diferenças espaciais dos municípios produtores de redes de dormir revelam as dinâmicas econômicas particulares, que tem permitido as populações locais um maior padrão e qualidade de vida frente às populações de seu entorno, resultante da colonização do mundo sistêmico. Deste modo, percebem-se, além de um crescimento econômico local um relativo desenvolvimento sócioespacial para boa parte desta população envolvida na atividade de fabricação de redes de dormir, mantas, panos de pratos e produtos substitutos
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Qual a economia na Oceania?

O turismo é a principal fonte de renda das ilhas, mas a pesca e extração de produtos primários também têm relevância. A agricultura é praticada em pequenas unidades familiares, com raros latifúndios nas ilhas maiores. As principais exportações agrícolas são coco e derivados, além de cacau, especiarias e cana-de-açúcar.

Quais são as principais características da economia da Oceania?

As principais atividades para a captação de renda são o turismo, a agricultura, com plantações de subsistência e monoculturas de exportação, em especial de coco, cacau, café, mandioca e banana, além da pesca.

Quais as principais características da economia da Oceania destaque as diferenças econômicas entre os países que a integram?

Os países que integram a Oceania apresentam grandes disparidades socioeconômicas. A Austrália e a Nova Zelândia são nações extremamente desenvolvidas, apresentando elevadas médias nos indicadores socioeconômicos. A economia da Nova Zelândia baseia-se na produção e exportação de lã.

Quais são os blocos econômicos da Oceania?

Resposta: Esses são da Asia e Oceania: Apec (Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico): Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong (China), Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Tailândia, Taiwan e Vietnã.

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