A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). ... O ρ é a resistividade do condutor, que depende do material de que ele é feito e da sua temperatura.
Como varia a resistividade de um material em função da temperatura?
A resistividade de metais puros aumenta com o aumento da temperatura. Por isso, a resistência elétrica de resistores constituídos por esses metais também aumenta quando aumentamos sua temperatura.
Quais fatores interferem na resistência elétrica de um resistor?
Os fatores que influenciam na resistência de um dado condutor são:
- A resistência de um condutor é tanto maior quanto maior for seu comprimento.
- A resistência de um condutor é tanto maior quanto menor for a área de sua seção transversal, isto é, quanto mais fino for o condutor.
Quanto mais largo o fio maior a resistência de um fio condutor?
Desta forma, podemos dizer que quanto maior o comprimento do fio, maior também será sua resistência. Por outro lado, quanto maior a área (A) da seção reta do fio, maior será a quantidade de elétrons que passa por ela na unidade de tempo, isto é, maior a intensidade da corrente (mantendo-se constante a ddp).
Quanto maior for a corrente?
Primeira lei de Ohm A voltagem se refere à diferença de potencial elétrico entre dois pontos. ... Note que, de forma geral, quanto maior a voltagem aplicada, mais impulsionados serão os elétrons a se mover no condutor e, portanto, maior será a intensidade da corrente elétrica.
Quanto maior a resistência maior o efeito Joule?
A quantidade de calor dissipado é diretamente proporcional à resistência elétrica, portanto, quanto maior for a resistência elétrica de um corpo, maior será a quantidade de calor que ele produzirá ao conduzir eletricidade.
Os materiais conduzem eletricidade, pois seus átomos e moléculas têm elétrons fracamente ligados. Se você aplicar uma tensão ao material, ele empurrará os elétrons soltos e uma corrente elétrica fluirá. Um condutor elétrico tem resistência, pois este fluxo não é perfeito; alguns materiais, como a prata e o cobre, conduzem melhor que outros, incluindo a borracha e o vidro. O formato, temperatura e outros fatores afetam a resistência elétrica.
Temperatura
A eletricidade flui melhor quando os átomos em um condutor permanecem imóveis. Como o calor faz com que os átomos vibrem, ele aumenta a resistência. Geralmente, quanto mais quente um objeto se torna, mais resistência ele tem. Para alguns materiais, como o silicone, essa regra funciona de forma contrária; para uma certa gama de temperaturas, o calor reduz a resistência.
Materiais
Os materiais com elétrons firmemente ligados, como o plástico e a madeira, são fracos condutores elétricos e têm alta resistência. Os cientistas não os consideram como condutores; ao invés disso, eles os chamam de "isolantes". Dentre os condutores, o carbono e o silício apresentam alta resistência. A resistência de metais, como o cobre e o níquel, é muito baixa.
Tamanho e formato
Condutores pequenos e finos apresentam maior resistência que os grandes e grossos, tanto que um tubo estreito resiste melhor ao fluxo de um líquido que um tubo de diâmetro largo. Os condutores para máquinas industriais poderosas de alta corrente são muito maiores que aqueles de baixa potência de eletrônicos de consumo. O filamento do bulbo de uma luz incandescente é um fio muito fino destinado a produzir calor através da alta resistência elétrica.
Corrente
Idealmente, o valor da corrente não afeta a resistência em um material. Na prática, porém, os materiais se tornam quentes com o aumento da corrente elétrica, aumentando a resistência. Os cientistas chamam esta resistência de não-ôhmica. Componentes eletrônicos chamados "resistores" apresentam uma resistência constante para uma série de correntes, embora estes também esquentem quando forçados a carregar uma corrente excessiva.
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Referências
- Georgia State University: Condutores e insuladores [em inglês]
- Web Elements: Resistividade elétrica [em inglês]
- Boston University: Corrente e resistência [em inglês]
Sobre o Autor
Chicago native John Papiewski has a physics degree and has been writing since 1991. He has contributed to "Foresight Update," a nanotechnology newsletter from the Foresight Institute. He also contributed to the book, "Nanotechnology: Molecular Speculations on Global Abundance."