A arte de compreender a si mesmo pdf


As sete regras 

da arte 

de escutar

Marianella Sclavi

1. Não haver pressa de chegar às conclusões. As conclusões são as partes mais efêmeras da pesquisa.

2. Aquilo que vê depende da perspectiva em que si encontra. Para conseguir ver a tua perspectiva, deve mudar de perspectiva.

3. Se quiser compreender aquilo que o outro esta dizendo, deve assumir que ele tem razão e lhe  pedir auxilio para entender o “como” e o “porquê”.

4. As emoções são instrumentos fundamentais conhecidos, quando si sabe compreender a sua linguagem. Não ti informa sobre que coisa vê, mas sobre como ver. O seu código é relacional e analógico.

5. Um bom ouvinte é um explorador de mundos possíveis. Os sinais mais importantes para ele são aqueles que apresentam-se à consciência ao mesmo tempo descuidados e fastidiosos, marginais e irritantes porque são incongruentes com suas próprias certezas.

6. Um bom ouvinte acolhe com boa vontade os paradoxos do pensamentos e da comunicação . Afronta os sentidos contrários como ocasião para exercitar-se em um campo que o apaixona: a gestão criativa dos conflitos.

7. Para tornar-se um experto na arte de escutar deve adotar uma metodologia humorística. Mas quando aprende a ouvir, o humorismo vem de si mesmo.

Schopenhauer não escondera de amigos e seguidores a existência de um manual zelosamente guardado que costumava chamar de Eis heuatón - como as célebres memórias de Marco Aurélio. Depois de sua morte, o executor testamentário, Willen von Gwinner as utilizara para escrever uma biografia do filósofo.

Iniciado em 1821 e continuado nas décadas seguintes, este "livro secreto" era constituído provavelmente por mais ou menos trinta páginas repletas de anotações autobiográficas, recordações, reflexões,normas de comportamento, máximas e citações que Schopenhauer registrara como aquilo que era mais importante para ele, como uma espécie de essência de sua própria sabedoria de vida: as regras de uma arte de conhecer a si mesmo e, ao mesmo tempo, tornar menos difícil a convivência com os outros e a orientação no mundo.

Ficha Técnica do Livro

Veja abaixo alguns detalhes e características deste livro. Aproveite para indicar ou não indicar a obra, ajudando assim toda a comunidade leitora.

Autor(es)
  • Arthur Schopenhauer
Editora WMF Martins Fontes
Idioma Português
ISBN 8578270398 9788578270391
Formato Capa comum
Páginas 128

A arte de compreender a si mesmo pdf

Versão em PDF

Quer salvar o resumo deste livro em PDF? Simples, clique no botão abaixo e salve o arquivo em seu computador. Lembrando que você pode distribuir este arquivo livremente sempre que quiser.

Salvar PDF

Nota ao autor: fique despreocupado pois somos totalmente contra a pirataria. Os resumos disponibilizados aqui ajudam o leitor a conhecer um pouco do seu livro e por fim incentivam a compra, te possibilitando um marketing gratuito e alavancando suas vendas. Caso queira entrar em contato conosco utilize o link no rodapé da página.

Opiniões sobre o livro

Clique no botão abaixo para saber o que as pessoas estão achando do livro A Arte de Conhecer a Si Mesmo. Veja opiniões, e caso se sinta à vontade, deixe a sua também.

Ver opiniões

936 palavras 4 páginas

RESENHA
A ARTE DE COMPREENDER-SE A SI MESMO, de Cecil Osborne
Paulo Sá Mendes Neto1

Este pequeno livro, junto a outros textos, faz parte de uma série de livros conhecidos como a “A arte de...”. A arte de compreender-se a si mesmo escrito por Cecil Osborne, apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1967, aborda temas muitos atuais que afligem milhares de pessoas mesmo diante da oferta de tanta tecnologia e modernidade.
A obra de Cecil Osborne tem como objetivo descrever, através de várias experiências relatadas, os principais problemas que o ser humano enfrenta no nível psicológico e espiritual e revela como o amor de Deus atua de forma dinâmica para a restauração tanto de males físicos como na reintegração da personalidade.
O autor inicia seu livro de forma direta abordando um tema muito atual que é a solidão.
Não no sentido de estar desacompanhado, mas no sentido de falta de inter-relação que na maioria das vezes é causada pela barreira do medo e do sentimento de rejeição. As pessoas têm medo de se expor, de falar de si mesmo, de ficarem frente a frente com suas dificuldades. Por isso muitas pessoas se refugiam numa redoma, com uma falsa sensação de estarem protegidos, no entanto, estão apenas se privando de crescer.
No capítulo que o autor fala sobre a ansiedade ele revela o grande esforço que é feito pelo homem (mulher) para evitá-lo e cita algumas experiências vividas por pessoas que tentam evitar esse grande mal. Um, que evitava o contato pessoal, ambientes sociais, causado pela insegurança e o sentimento de inferioridade. Outra, que pelos sentimentos de auto-rejeição e de culpa causado por suas emoções confusas de amor e de ódio, manifestava em seu corpo uma série de enfermidades que eram resultados da hostilidade reprimida que gerava uma ansiedade insuportável. Comumente encontramos pessoas adoecidas porque em vez de colocar para fora suas emoções esmagadoras, somatizam em seus corpos, tornando-os doentes. É comum
encontrar


Relacionados

  • A ARTE DE AMAR A SI MESMO E A ARTE DE COMPREENDER AS PESSOAS

    458 palavras | 2 páginas

    do ES Campus Sul – Cachoeiro de Itapemirim Curso de Teologia Livre – 1º Perído Relações Humanas BRUNO DE SOUZA VAILANT A ARTE DE AMAR A SI MESMO E A ARTE DE COMPREENDER AS PESSOAS CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM /ES 2013 BRUNO DE SOUZA VAILANT A ARTE DE AMAR A SI MESMO E A ARTE DE COMPREENDER AS PESSOAS Trabalho apresentado à disciplina de Relações Humanas como requisito parcial de conclusão do 1º semestre do curso de Teologia….

  • Resenha comparativa História da Arte e do Design, Gombrich e Janson & Janson

    2522 palavras | 11 páginas

    que é arte, notamos grandes semelhanças em suas percepções pessoais e críticas, aguçando as grandes dúvidas e polêmicas geradas pela arte atualmente. Gombrich nos mostra de uma forma mais dinâmica e visual suas ideias, comparando obras relacionadas ou não entre si, nos dando uma ideia mais clara de como cada um carrega sua própria visão pessoal sobre o que é, ou não, arte. Notamos também que o mesmo não segrega a opinião de “leigos” e ainda faz crítica aos chamados especialistas de arte, que muitas….

  • ateismo

    1963 palavras | 8 páginas

    Arquitetura renascentista Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza de qualquer ponto em que se coloque. “Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício”. Principais características: Ordens Arquitetônicas Simetria Arcos de Volta-Perfeita Simplicidade na construção A escultura e a….

  • O QUE É ARTE

    1519 palavras | 7 páginas

    que é arte. São Paulo: Brasiliense, 2004 (Coleção primeiros Passos) Conceituar arte é complexo, difícil e enfadonho – mas normalmente é algo que nos causa admiração. “É possível dizer, então, que arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo , isto é: nossa cultura possui uma noção que denomina solidamente algumas de suas atividades e as privilegia.” (p.8). Essa é uma noção que funciona superficialmente – o Davi de Michelangelo é arte, e não….

  • Ética

    2896 palavras | 12 páginas

    contemporânea. Fala-se sobre ética nas ciências, ética profissional, comportamento ético, códigos de ética. Muitas vezes este conceito é usado sem termos idéia do que ele significa, sendo associado com código moral, normas, valores. Para que possamos compreender o real significado desta palavra torna-se necessário recorrer a filosofia e analisarmos como este conceito tem diversos significados no decorrer da história. Na antiguidade clássica os gregos questionam o ethos (hábito) a partir do momento em….

  • estética

    6274 palavras | 26 páginas

    Estética Toda teoria que, de qualquer modo, se refira à beleza ou a arte: seja qual for à maneira como essa teoria é delineada, onde quer que a beleza se encontre, no mundo sensível ou no mundo inteligível, objeto da sensibilidade ou da inteligência, produto da arte ou da natureza, como quer que a arte se conceba, seja como arte em geral, de modo a compreender toda a arte humana ou arte a técnica da natureza, seja especificamente como arte bela. O primeiro problema da estética é o que diz respeito à própria….

  • Hegel

    2020 palavras | 9 páginas

    Nas palavras de Hegel a Estética ou a Filosofia da Arte é a investigação do belo, mas o belo enquanto o que é ou deve ser, não é, para Hegel, o belo natural e, sim, o belo artístico. Mais precisamente Hegel diz que o objeto das “Lições sobre a Estética” é o reino do belo que é a arte. Para Hegel o belo artístico é o objeto de uma ciência do belo que confronta a apreciação do belo como natural, pois este permanece no campo da subjetividade e o belo é necessariamente a apreensão feita na idéia e pela….

  • O Sagrado, a Criação e a Criatura sob a perspectiva da Antropologia Visual

    4223 palavras | 17 páginas

    abordar-se-á as relações no conceito antropológico entre a criação (imagem) e a criatura (ser humano). O foco desta interpretação recairá em analisar os processos de construção da antropologia visual entre a obra de arte, o sujeito e suas interfaces com o Sagrado. Sob esta ótica, compreender a imagem como um veículo de interação criativa no imaginário individual e coletivo, e corresponsável pelo desenvolvimento dos sentidos na cognição humana. Esta dimensão empírica e cultural constrói um diálogo entre….

  • POSICAO LIMITE DA LITERATURA EM GADDAMER

    1025 palavras | 5 páginas

    igualmente, no exemplo de se saber, se o aspecto ontológico que temos elaborado até aqui se estende também ao modo de ser da literatura. Aqui trata se do seguinte questionamento: o modo de ser da arte, também pode ser o modo de ser da literatura, isto é a maneira de interpretar, de compreender uma obra de arte é do mesmo modo da obra literária? Assim ele responde afirmando que na literatura não há representação que pudesse reivindicar uma valência ôntica própria e que a leitura é um processo de pura….

  • avaliação

    2288 palavras | 10 páginas

    1º Bimestre OBJETIVO GERAL: Compreender e utilizar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Preparar a discussão sobre os assuntos tratados na unidade em estudo do livro didático; Desenvolver habilidades de expressão oral e escrita; Diferenciar o uso dos recursos poéticos na produção do gênero; Compreender as características do período do Romantismo.….

Outros Trabalhos Populares