Último jogo Show
Clube Náutico Capibaribe Vitória da Conquista Ver o jogo >>>
Começando com 2016 anos entre a equipe Clube Náutico Capibaribe e o clube Vitória da Conquista confrontos totais 2 partidas nas quais 0 vitórias do lado do Clube Náutico Capibaribe, 2 empate. Equipes competem por superioridade em torneios como Taça do Brasil Jogos anteriores entre os times Saiba da história dos confrontos Clube Náutico Capibaribe e Vitória da Conquista em fscore.com.br.
Clássico dos Clássicos é o jogo entre o Clube Náutico Capibaribe e o Sport Club do Recife. Terceiro clássico mais antigo do Brasil, atrás somente do Clássico Vovô, do Rio de Janeiro, e do Grenal, de Porto Alegre,[2] é o mais antigo do Nordeste e é também um dos clássicos mais importantes, mais equilibrados e com o maior número de confrontos em Pernambuco já tendo inspirado até livro. Introdução[editar | editar código-fonte]A história dos dois clubes está ligada desde as suas origens, uma vez que o Sport foi fundado por Guilherme de Aquino após dirigentes do Náutico recusarem sua oferta de introduzir uma equipe de futebol no clube.[3] Realizado pela primeira vez em 1909, com vitória do Náutico, o confronto era conhecido inicialmente como "Fla-Flu pernambucano", e recebeu o nome atual num anúncio do Jornal Pequeno de 18 de agosto de 1945.[4] A maior goleada do Sport ocorreu em 1916, com uma vitória por 8 a 0, enquanto o Náutico venceu por 8 a 1 em 1935.[5] Náutico e Sport disputaram diversas partidas históricas, como na Copa do Nordeste de 2001 o Náutico fazia uma campanha invicta e era favorito ao título, nas semifinais o adversário era o rival Sport que derrotou o Náutico de 1 a 0 sendo eliminado com a primeira derrota na Copa do Nordeste, e no Campeonato Pernambucano do mesmo ano o Náutico tinha que interromper a sequência de seis títulos consecutivos do rival Sport para continuar sendo o único hexa do campeonato, O Náutico sagrou-se campeão pernambucano no ano do centenário alvirrubro.[5] Origem e primeiro jogo[editar | editar código-fonte]Em 1905, o estudante pernambucano Guilherme de Aquino, em viagem à Inglaterra, se encantou com o futebol e, na volta ao Recife, trouxe equipamento necessário para a formação de duas equipes. Procurando um clube para iniciar a prática da modalidade, solicitou inicialmente ao Clube Náutico Capibaribe, fundado quatro anos antes e voltado à prática de remo, um espaço para o esporte. Com a não-aceitação do Náutico, Guilherme de Aquino decidiu fundar um novo clube, o Sport Club do Recife.[3] Quatro anos depois, com a popularização do futebol no Recife, o Náutico decidiu aderir à modalidade e fez um desafio à equipe do Sport. Em 24 de julho de 1909, o Jornal Pequeno anunciou:[5]
O local da partida, onde na época funcionava o Britsh Club, hoje abriga o Museu do Estado de Pernambuco. Thomas Wright foi o árbitro do jogo, auxiliado por um representante do Náutico (A. Chalmers) e outro do Sport (o próprio Guilherme de Aquino). O Náutico jogou com uniforme todo branco e com o escudo bordado. O Sport atuou com camisas listradas verticalmente em vermelho e preto e calções brancos. Rolland Maunsell, do Náutico, marcou os dois primeiros gols do confronto, ambos no primeiro tempo. D. Thomas fez o terceiro e C. Chalmers marcou o gol do Sport, fechando o placar em 3 a 1 a favor do Náutico.[3][5] Maiores goleadas[editar | editar código-fonte]Em 1916, durante o Campeonato Pernambucano de Futebol, ocorreu a maior goleada do Sport no confronto: 8 a 0. O jogo, disputado na Ponte d'Uchoa, era válido pelo segundo turno da Série B (equivalente a Grupo B na denominação usual dos dias atuais). Motta marcou quatro gols, Vasconcelos fez três e Smith completou o placar. Semanas depois o Sport conquistaria seu primeiro título estadual. Dezoito anos mais tarde, em dezembro de 1934, o Náutico vencia o Sport por 3 a 1 em partida do Campeonato Pernambucano daquele ano quando a equipe alvirrubra começou a pressionar o árbitro. A partida foi interrompida e a demora fez com que o jogo entrasse pela noite. Devido à falta de refletores no estádio, o jogo foi suspenso e seria retomado no dia seguinte, mas o Sport não aceitou e propôs o reinício do confronto. O novo jogo, marcado para 31 de março de 1935, foi realizado no campo da Avenida Malaquias. O Náutico venceu, repetindo o placar de 1916. Fernando Carvalheira (3), Artur Carvalheira (2), Estácio (2), Zezé Carvalheira e Marcílio de Aguiar para o Sport fizeram os gols.[5] ArtilheirosO maior artilheiro do Clássico dos Clássicos é Bita, também do Náutico, fez vinte e três gols durante os anos 1960[6] Outros jogos históricos[editar | editar código-fonte]Partida com mais golsEm 14 de junho de 1947 ocorreu o Clássico dos Clássicos com mais gols: dez. Válido pelo turno eliminatório do Campeonato Pernambucano, a equipe do Náutico, mais velha que a do Sport, venceu o jogo realizado no Estádio da Ilha do Retiro por 7 a 3.[5] No Campeonato Estadual de 1966, o Náutico aplicou no rival Sport a maior goleada da história das finais do Campeonato Pernambucano: 5 a 1. Foi o quarto título consecutivo do Timbu, numa sequência que acabaria no histórico Hexacampeonato. Campeonato PernambucanoNáutico e Sport se enfrentaram em 411 jogos no campeonato pernambucano sendo que a vantagem dos confrontos e do rubro - negro por ter vencido 157 jogos e o alvirrubro apenas 135 jogos vencidos além de 110 empates entre os dos times e das 19 finais de campeonato que disputaram os rubro - negros foram 12 vezes campeão em cima rival Náutico enquanto os alvirrubros só foram 7 vezes campeões em cima rival Sport. Hexacampeonato do NáuticoEm 1968 o Náutico conquistaria seu sexto título estadual consecutivo, se tornando assim o primeiro (e único até hoje) hexacampeão pernambucano. A conquista veio após um confronto contra o Sport, realizado em 21 de julho no Estádio dos Aflitos. Após um empate sem gols no tempo regulamentar, o título foi decidido na prorrogação. Aos cinco minutos do segundo tempo extra, Ramos marcou o gol que deu o título alvirrubro.[5] Todos os títulos do hexacampeonato tiveram o arquirrival Sport como vice-campeão.[7] Um Clássico dos Clássicos na BahiaEm 15 de agosto de 1976, o Clássico dos Clássicos inaugurou o estádio Ruberleno Oliveira, em Paulo Afonso, na Bahia a 443 km do Recife. O palco às margens do Rio São Francisco foi custeado pela Chesf, que tem usinas hidrelétricas na cidade. O jogo só não foi um Ba-Vi porque os rivais decidiram o título baiano no mesmo dia. Mesmo assim, a lotação foi esgotada, com 4 mil torcedores. O Leão venceu o amistoso com gols de Pedrinho e Cláudio Mineiro, que abriu o placar aos 8 minutos, e, assim, ganhou uma placa comemorativa no estádio. O jogo contou com a presença do presidente da FPF, Rubem Moreira.[8] Maior públicoDurante o Campeonato Pernambucano de 1998 foi registrado o maior público presente a um Clássico dos Clássicos: 80500 pessoas assistiram ao jogo no Estádio do Arruda. A campanha Todos com a Nota, do governo estadual, que incentiva a troca de notas fiscais por ingressos, ajudou a quebrar o recorde anterior, de 1983, em mais de quatro mil pessoas. Centenas de torcedores, principalmente do Sport, ficaram de fora devido à lotação dos setores da arquibancada destinados a eles. Dentro de campo, o Sport tirou a invencibilidade do Náutico no campeonato daquele ano ao vencer o clássico por 2 a 0.[9][10] Maior público na Ilha do RetiroEm 15 de dezembro de 1991, o maior público do Clássico dos Clássicos na Ilha do Retiro: 45.697 pessoas assistiram a vitória do Sport por 3 a 0 na final do Campeonato Pernambucano deste ano.[11] Maior público no Estádio dos AflitosEm 21 de julho de 1968, 31.065 pessoas assistiram a vitória do Náutico por 1 a 0, sendo este o recorde de público do estádio do Náutico.[12] Copa do Nordeste de 2001Na Copa do Nordeste de 2001, o Náutico fazia uma campanha invicta e era favorito ao título. O adversário nas semifinais era o Sport, quarto colocado, que havia perdido o clássico da primeira fase jogando no Estádio da Ilha do Retiro. Em 21 de abril, nos Aflitos, o Sport derrotou o time da casa por 1 a 0, com gol de Valdo aos 27 minutos do segundo tempo. O Náutico foi eliminado do torneio após sua primeira derrota. O Sport seria vice-campeão, perdendo a final para o Bahia.[5] Campeonato Pernambucano de 2001No Campeonato Pernambucano de 2001, o Náutico estava há 12 anos sem conquistar o título. No ano de seu centenário, sua torcida esperava que fosse campeão e ainda impedisse que o rival Sport conquistasse o hexa campeonato. No entanto, foi o rival Santa Cruz o responsável por impedir que o Sport conquistasse o hexa campeonato, não deixando vencer o 2ª turno do Campeonato. Se o Sport vencesse o 2ª turno ainda teria chance de conquistar o hexacampeonato porque haveria a final em dois jogos, ida e volta, sendo o 2ª turno disputado por Santa Cruz, Náutico e Sport e o 1ª turno disputado por Santa Cruz e Náutico e vencido pelo Náutico vencedor do 1ª turno após vencer de 1 a 0 o rival Santa Cruz nos Aflitos e no 2ª turno se o Náutico vencesse seria o campeão mas ser o Santa Cruz ou Sport vencesse haveria a final em dois jogos ida e volta e na disputa pelo o 2ª turno,[13] o Santa Cruz joga no Arruda com o rival Sport precisando da vitória para ainda ter chance de vencer o 2ª turno e no jogo o Santa Cruz vencer de 2 a 0 o rival Sport deixando fora da disputa pelo 2ª turno[14] que foi disputado por Náutico e Santa Cruz e vencido pelo Santa Cruz vencedor do 2ª turno após vencer de 1 a 0 o rival Náutico nos Aflitos e a final entre Náutico e Santa Cruz e no jogo ida vitória do Náutico de 2 a 1 e no jogo volta novamente vitória do Náutico de 2 a 0 sendo o Náutico o campeão pernambucano de 2001 ano do seu centenário. 100 anos de Clássico dos Clássicos Na tarde de 26 de julho de 2009 foi realizado na Ilha do Retiro o jogo comemorativo de cem anos do Clássico dos Clássicos. Válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro,[15] a partida teve o placar aberto por Carlinhos Bala a favor do Náutico, aos 25 minutos do primeiro tempo. Após dois empates do Sport, a equipe virou o placar com o gol de Guto. O Náutico voltou a empatar, novamente com Carlinhos Bala, e fechou o placar em 3 a 3. As comemorações pelo centenário não refletiam o desempenho das equipes no torneio: após este jogo, ambas permaneciam na zona de rebaixamento, e de fato seriam rebaixadas ao final do campeonato.[5][16] Náutico e Sport decidiram o título do Campeonato Pernambucano de 2010, dezesseis anos depois da última final entre as duas equipes. O Sport chegou à final após derrotar o Central, enquanto o Náutico venceu o rival Santa Cruz nas semifinais.[17] No primeiro jogo, nos Aflitos, vitória do Náutico por 3 a 2. A segunda partida, na Ilha do Retiro, terminou com vitória do Sport por 1 a 0. Por ter feito mais gols como time visitante, o Sport foi o campeão, conquistando o quinto título seguido.[18] Campeonato Pernambucano de 2011No Campeonato Pernambucano de 2011 o Náutico tinha que interrompe a sequencia de seis títulos consecutivos do arquirrival Sport que naquele campeonato lutava para conquista o hexa somando pontos se classificando para semifinais e o adversário e o rival Náutico que tinha impedir que o rival Sport se classificasse para a final do campeonato e no jogo de ida na Ilha do Retiro o Sport venceu o rival Náutico de 3 a 1 e no jogo da volta nos Aflitos o Náutico e eliminado pelo rival Sport mesmo perdendo o jogo de 3 a 2 por que tinha a vantagem por vencer o jogo de ida o rival Náutico não conseguiu reverte e vai a final do campeonato com o rival Santa Cruz e no jogo de ida na Ilha do Retiro o Santa Cruz venceu o rival Sport de 2 a 0 e no jogo da volta no Arruda o Sport venceu o rival Santa Cruz de 1 a 0 mas mesmo com a derrota para o arquirrival Sport o Santa Cruz e campeão porque tinha a vantagem por vencer o jogo de ida o rival Sport não conseguiu reverte impedindo pela segunda vez a conquista do hexa campeonato do arquirrival Sport mantendo a luxo do rival Náutico de se o único hexa do campeonato tendo seis títulos consecutivos. Primeiro Clássico InternacionalPela primeira vez, o clássico foi válido por um torneio internacional. Pela Copa Sul-Americana de 2013, na primeira partida, disputada na Ilha do Retiro, o Leão venceu por 2 a 0.[19] Na partida de volta, na Arena Pernambuco, o Timbu igualou o placar (2 a 0), levando a decisão para os pênaltis. O goleiro Magrão defendeu três cobranças e, com isso, o Rubro-negro avançou de fase.[20] 100ª Edição do EstadualO Sport conquistou a 100ª edição do Campeonato Pernambucano de 2014. Com um gol de Durval, os rubro-negros venceram o Náutico por 1 a 0, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, e levaram para a Ilha do Retiro a 40ª taça do Estadual. Por ter vencido o jogo de ida, o Leão jogava por um empate para ser campeão. Precisando da vitória para reverter a vantagem do Sport, o Náutico tomou a iniciativa do jogo. Apesar do ímpeto, os alvirrubros não conseguiam passar pelo sistema defensivo leonino.[21] Copa do Nordeste 2014Na edição de 2014 foram 2 confrontos entre : Sport x Náutico, no primeiro o TIMBU quebrou um tabu de quase 10 anos sem vencer o Sport dentro da Ilha do Retiro, o gol alvi-rubro foi marcado por Zé Mário. Já no segundo confronto o clima era tenso para o Sport, o leão tinha que vencer para seguir firme na competição, o jogo foi na Arena Pernambuco e o Sport triunfou com um 3 a 0, com gols de : Ananias, Érico Júnior e Neto Baiano. Torcidas[editar | editar código-fonte]A rivalidade entre os dois clubes por vezes ultrapassa os limites do espírito esportivo e gera conflitos entre torcedores, especialmente entre membros das principais torcidas organizadas dos clubes, a Fanáutico e a Torcida Jovem. Em 2008, conflitos após um Clássico dos Clássicos motivaram o Juizado Especial do Torcedor a proibir a entrada de torcidas organizadas em clássicos no estado de Pernambuco.[22] A decisão foi revista posteriormente, mas a segurança continuou sendo uma preocupação das autoridades. O segundo encontro entre Náutico e Sport no Campeonato Pernambucano de 2009 teve o maior esquema de policiamento já registrado em um evento esportivo no estado.[23] Além de fazer a segurança nos estádios, nos dias de clássico policiais e bombeiros são deslocados para possíveis pontos de conflito entre torcedores, como terminais de ônibus, estações de metrô e avenidas de grande movimentação.[24] Estatísticas[editar | editar código-fonte]Jogos por competições
Esta tabela foi organizada a partir de informações colhidas no site JC On Line,[25] com atualizações fornecidas pelo Pernambola.[26] Atualizado em 28 de abril de 2014. Resultados[editar | editar código-fonte]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
|