Como os seres humanos faziam para se orientar no espaço ou se deslocar por grandes distâncias antes da invenção da bússola?

Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes usaram com frequência esse artifício, as principais referências eram o Sol, a Lua e as estrelas. No entanto, a localização não era precisa como as fornecidas por instrumentos de orientação modernos.

Os grandes centros urbanos são regionalizados em zonas, por exemplo, zonas oeste, sul, norte, leste. Existe uma maneira simples de orientação que não requer a utilização de nenhum tipo de instrumento, é a observação da posição do sol, serve para se situar na cidade, no campo ou nas florestas.

É possível se orientar sem possuir em mãos instrumentos de orientação como bússola, GPS, mapas entre outros. A pessoa deve saber em que direção nasce o sol (leste). A partir daí é possível posicionar o braço direito em direção ao sol, a parte frontal da pessoa corresponde ao norte, automaticamente o sul se encontra atrás e, consequentemente, o oeste encontra-se na direção do braço esquerdo, na qual o sol se põe.

A orientação realizada através da observação das estrelas tem seu uso difundido entre pessoas do campo, pescadores e navegadores, essas geralmente conhecem as características gerais do céu durante a noite, no entanto, existem diferenças entre os hemisférios em relação às constelações. No hemisfério norte a orientação ocorre por meio da constelação Estrela Polar e no hemisfério sul, pelo Cruzeiro do Sul.

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Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

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FREITAS, Eduardo de. "Orientação pelos astros e estrelas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/orientacao-pelos-astros-estrelas.htm. Acesso em 30 de novembro de 2022.

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Conheça os principais instrumentos de orientação que o ser humano já usou ao longo do tempo

Os seres humanos pré-históricos costumavam fazer marcações em superfícies de pedras e paredes. Assim conseguiam identificar locais e saber se já haviam passado por ali antes. Outro jeito de se achar naquela época era usar pontos de referência, como uma grande árvore. E repare bem: fazemos isso até hoje, mas com prédios e pontes, por exemplo.

Civilizações da Antiguidade passaram a usar também a observação dos astros como forma de orientação. Sabendo que o Sol nasce sempre no mesmo lado, esses povos conseguiam identificar posições geográficas e decidir qual era a melhor direção a seguir. A posição da Lua e das constelações (conjuntos de estrelas) também ajudavam. Atualmente, embarcações pequenas, que não têm equipamentos de orientação, ainda usam os astros para se orientar.

Os mapas já eram usados por civilizações da Antiguidade, cerca de 3 mil anos antes de Cristo, e pela população da Grécia antiga (mais ou menos mil anos antes de Cristo). Os primeiros eram feitos de madeira, esculpidos ou pintados, ou desenhados sobre a pele de animais. Por meio dos mapas, os povos conheciam as áreas dominadas e sabiam sobre as possibilidades de ampliação das fronteiras. A partir das Grandes Navegações, nos séculos 15 e 16, os mapas se espalharam pelo mundo.

A rosa dos ventos é um instrumento que mostra os diferentes pontos de orientação cartográfica – ou pontos cardeais: norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O). A combinação entre eles dá origem aos pontos colaterais: nordeste (NE), noroeste (NO), sudeste (SE) e sudoeste (SO). Com a rosa dos ventos, que também surgiu na Grécia antiga, por volta do ano 700 antes de Cristo (primeiro mostrando a direção do vento), ficou mais fácil encontrar uma direção a seguir.

A bússola foi inventada pelos chineses, por volta do século 11. As primeiras versões eram formadas por um tipo de colher sobre um prato, mais tarde substituída pela agulha. Como a agulha da bússola é de metal, ela se movimenta pela força de atração dos polos, acompanhando o campo magnético do planeta. Por isso, não importa em que posição você está, a bússola sempre apontará para o norte.

No século 14, o italiano Flavio Gioia colocou a agulha da bússola sobre um cartão com o desenho de uma rosa dos ventos, mostrando os pontos cardeais. Assim, ficou mais fácil de usar o instrumento.

O instrumento mais moderno de orientação foi criado na década de 1960. O GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global) funciona por meio de satélites que orbitam a Terra. Dessa forma, é capaz de localizar e indicar qualquer ponto na superfície do nosso planeta.

Além de fornecer a localização, o GPS memoriza rotas, indica a hora e a velocidade de deslocamento, entre outras funções. Ele vem sendo cada vez mais aperfeiçoado – hoje, existem até aplicativos que funcionam como GPS.

Como as pessoas se orientavam antes da invenção da bússola?

Sem a bússola, os antigos navegadores se orientavam somente de forma visual, com base, essencialmente, na consulta aos astros, incluindo o Sol e as estrelas como balizadores de suas rotas.

Como os grupos humanos faziam para se orientar no espaço e se deslocar por grandes?

Uma das maneiras mais antigas de orientação acontecia através da observação de astros e estrelas. No decorrer de muito tempo, os viajantes usaram, com frequência, esse tipo de orientação. As principais referências eram o Sol, a Lua e as estrelas. A bússola é uma das maiores invenções da humanidade.

Como os grupos humanos faziam para se orientar no espaço e se deslocar por grandes distâncias antes da invenção da bússola?

Antes da invenção da bussola, as pessoas se guiavam pelas estrelas, pela posição do sol, pelos ventos, pelo meio ambiente e por mapas. O uso de estrelas era comum, e muito usado para indicar a posição para onde iam, principalmente na diferenciação de norte e sul.

Quais recursos os seres humanos Pré

Os seres humanos pré-históricos, por exemplo, desenvolveram métodos de marcação em superfícies e paredes de pedras como forma de identificação de suas localizações para que eles não se perdessem.