De quem é o poema Todas as cartas de amor são ridículas?

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Análise do poema
Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Álvaro de Campos

Nome: Andrea Veloso Peres – nº 01 – 3º ano E.M.
Poema de Fernando Pessoa como seu heterônimo Álvaro de Campos
Todas as cartas de amor são ridículas
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Não há razão ou nexo em cartas escritas por quem está apaixonado. Ridículo seria se houvesse razão nelas e no sentimento que se esconde de pretextos: o amor.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
Ele faz uma viagem no tempo e se lembra de uma parte da sua vida (na minha concepção, adolescência), quando finalmente experimentou o amor.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Embora cartas tenham diversos autores, palavras e sensações, todas elas se remetem a mesma intenção: demonstrar seus sentimentos para quem ama e escrever palavras que se faladas não possuem a mesma essência que escritas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Ele faz uma crítica a todos que nunca passaram pela experiência de se apaixonar e escrever sobre essa sensação. Também a quem não é capaz de sentir o amor verdadeiro.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
Concentrou-se tanto em escrever que não percebeu que o suposto amor que o estaria acompanhando, na verdade, não estava.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quando mais velho, percebe o quanto foi mesquinho ao escrever cartas de amor. Já não julga o amor como algo belo e tocante, como era antes. Nesse momento, ele está cansado de tudo que envolve o sentimento.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Significado de Exdrúxulo: Excêntrico, extravagante, sem nexo, sem pé nem cabeça.
Tudo que sentimos, escrevemos ou demonstramos quando estamos apaixonados é ridículo. Quando sentimos aquele amor sem

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De quem é o poema cartas de amor?

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