"Dormência" pode ser utilizada pelos pacientes para descrever vários sintomas, incluindo perda de sensibilidade, sensações anormais, fraqueza ou paralisia. Mas dormência é na verdade perda de sensibilidade, parcial (hiperestesia) ou completa (anestesia). Show Dormência pode envolver as 3 principais modalidades sensoriais para os mesmos ou diferentes graus.
Dormência é muitas vezes acompanhada por sensações anormais de formigamento (comichões) não relacionadas a um estímulo sensorial (parestesias). Outras manifestações (p. ex., dor, fraqueza nas extremidades, disfunção do par craniano não sensorial) também podem estar presentes dependendo da causa. Os efeitos adversos da dormência crônica incluem
Além disso, infecções, úlceras do pé diabético e lesões podem não ser reconhecidas, levando a tratamento atrasado. Áreas de processamento sensorial no cérebro se conectam com os pares cranianos
ou vias sensoriais da coluna. As fibras sensitivas que emergem da medula espinal unem-se imediatamente depois de deixar a medula espinal formando as raízes nervosas dorsais (exceto para C1 — ver figura
Nervo espinal
Nervo espinhal As raízes nervosas do segmento da coluna mais distais descem dentro da coluna abaixo da extremidade da coluna, formando a cauda equina. O material da cauda equina fornece sensibilidade para as áreas das pernas, pubianas, períneas e sacrais (área em sela). A coluna é dividida em segmentos funcionais (níveis) que correspondem aproximadamente às ligações dos pares das raízes nervosas espinhais. A área
da pele que mais recebe material de um nervo espinal específico é o dermátomo correspondente a esse segmento espinal (ver figura Dermátomos
sensitivos Dermátomos sensoriais Dermátomos sensoriaisDormência pode ocorrer de disfunção em qualquer lugar ao longo da via dos receptores sensoriais até e incluindo o córtex cerebral. Os mecanismos comuns incluem:
Como muitas doenças podem causar dormência, uma avaliação sequencial é feita.
Embora na prática certos elementos da história sejam tipicamente solicitados seletivamente (p. ex., pacientes com síndrome de acidente vascular encefálico típico geralmente não são perguntados detalhadamente sobre fatores de risco de polineuropatia e vice-versa), muitos dos componentes potencialmente relevantes da história são apresentados aqui para fins informativos. O história da doença atual deve incluir o uso de uma pergunta aberta para solicitar que os pacientes descrevam a dormência. Início, duração e tempo transcorrido do sintoma devem ser avaliados. Os mais importantes são
Possíveis causas precipitantes (p. ex., compressão de uma extremidade, trauma, intoxicação recente, dormir em uma posição desconfortável, sintomas de infecção) são procuradas. A revisão dos sistemas deve identificar os sintomas dos distúrbios causadores. Alguns exemplos são
A história clínica deve identificar condições conhecidas que podem causar dormência, particularmente as seguintes:
A história familiar deve incluir informações sobre quaisquer doenças neurológicas familiares. A história social e de fármacos deve incluir o uso de todos os fármacos e substâncias, e exposições ocupacionais a toxinas. Por exemplo, suplementos de vitamina B6 (piridoxina), quando ingeridos em excesso, podem provocar perda incapacitante da sensibilidade corporal. Os achados a seguir são particularmente preocupantes:
O padrão anatômico dos sintomas sugere o local da lesão, mas muitas vezes não é específico. Em geral,
Padrões mais específicos de localização incluem:
Resultados que indicam o envolvimento de múltiplas áreas anatômicas (p. ex., tanto lesões cerebrais como da coluna) sugerem mais de uma lesão (p. ex., esclerose múltipla, tumores metastáticos, doenças degenerativas multifocais do cérebro ou da medula espinal) ou mais de uma doença causadora. A velocidade do início dos sintomas ajuda a sugerir provável fisiopatologia:
O grau de simetria também fornece pistas.
Depois de determinados a localização da lesão, a velocidade do início e o grau de simetria, a lista dos potenciais diagnósticos
específicos é muito menor, de modo que é prático focar nas características clínicas que diferenciam entre eles (ver tabela Algumas causas da
dormência Algumas causas de dormência Testes são necessários a menos que o diagnóstico seja clinicamente óbvio e o tratamento conservador é preferível (p. ex., em alguns casos da síndrome do túnel do carpo, para uma hérnia de disco ou neuropraxia traumática). A seleção dos testes baseia-se na localização anatômica da causa suspeita:
Testes eletrodiagnósticos podem ajudar a diferenciar entre neuropatias e plexopatias (lesões distais na raiz nervosa) e lesões mais proximais (p. ex., radiculopatias) e entre tipos de polineuropatias (p. ex., axonal e desmielinizante, hereditária e adquirida). Se os resultados clínicos sugerem uma lesão estrutural do cérebro ou da coluna ou radiculopatia, RM é normalmente indicada. TC geralmente é uma segunda escolha, mas pode ser particularmente útil se RM não estiver disponível de modo suficiente rápido (p. ex., em situações de emergência). Depois de a lesão ser localizada, testes subsequentes podem focalizar doenças específicas (p. ex., doenças metabólica, infecciosas, tóxicas, autoimune ou outras sistêmicas). Por exemplo, se os achados indicam polineuropatia, os testes subsequentes normalmente incluem hemograma completo, eletrólitos, exames da função renal, teste de reagina plasmática rápido, medição da glicemia em jejum, hemoglobina A1C, vitamina B12, folato e hormônio estimulador da tireoide e, geralmente, imunoeletroforese sérica e eletroforese de proteínas séricas (especialmente se a neuropatia é dolorosa). A imunoeletroforese sérica e a eletroforese de proteínas séricas podem ajudar a diagnosticar mieloma múltiplo e esclerose múltipla. O tratamento é direcionado para a doença que causa dormência. Pacientes com pés insensíveis, particularmente com circulação prejudicada, devem tomar precauções para prevenir e reconhecer as lesões. Meias e sapatos bem ajustados são necessários ao caminhar, e deve-se inspecionar nos sapatos material estranho escondido antes de usá-los. Deve-se inspecionar frequentemente nos pés úlceras e sinais de infecção. Pacientes com mãos ou dedos das mãos insensíveis devem prestar atenção ao manusear objetos potencialmente quentes ou pontiagudos. A habilidade de dirigir deve ser monitorada.
Visão Educação para o paciente Qual a diferença entre dormência e formigamento?Dormência é uma sensação como a que ocorre durante o efeito de anestesia local, por exemplo, para tratamento odontológico. Formigamento é o que se sente quando deita de mau jeito, por cima do braço. Em ambos os casos, a sensação é transitória e a recuperação é completa.
Como saber se é dormência?Sinais de alerta
Dormência começa repentinamente (em minutos ou horas) Fraqueza começa repentina ou rapidamente (em horas ou dias) Dormência ou fraqueza que rapidamente estende-se acima ou abaixo do corpo, envolvendo cada vez mais partes do corpo. Dificuldade em respirar.
É normal sentir dormência e formigamento?Dormência e formigamento geralmente são sintomas benignos e transitórios. Após ficar muito tempo em uma posição pouco ergonômica, o paciente vai senti-los, mas eles não duram mais do que alguns minutos. No entanto, caso eles persistam, são um importante alerta para o comprometimento da saúde dos nervos locais.
O que significa sentir dormência?Dormência é a perda de sensibilidade em uma parte do corpo. A perda de sensibilidade pode ser parcial ou completa. A dormência pode ser sinal de um problema no cérebro ou na medula espinhal.
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