N95, PFF1, PFF2 e PFF3 das máscaras respiratórias. Você sabe o que significam essas siglas? Vicente Antunes Neto, diretor da Sovan EPIs, explica cada uma delas Sorocaba, 08 de maio de 2020 – Até então somente profissionais que necessitavam de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, os tais EPIs e EPCs, tinham familiaridade com as siglas e seus significados. Com o advento da pandemia que assola o planeta esses produtos ganharam destaque na imprensa mundial por suas características e atribuições. Mas o que significam as siglas das máscaras N95, PFF1, PFF2 e PFF3? Quem discorre sobre o assunto é o Diretor Administrativo e Financeiro Sovan, empresa sorocabana especializada em EPIs e EPCs, Vicente Antunes Neto. “As siglas N95, PFF1, PFF2 e PFF3 indicam a categoria, ou seja, o nível de eficiência de cada filtro respiratório em reter contaminantes presentes no ar sejam eles gotículas ou aerossóis”, explica e acrecenta que a letra N da sigla N95 significa a norma americana NIOSH. Há mais de 30 anos comercializando máscaras em Sorocaba e Região, Vicente lembra que o uso desses utensílios cobre as vias respiratórias (nariz e boca) protegendo as pessoas de algum tipo de contágio. “Com a pandemia houve uma elevada procura por este tipo de máscaras de proteção respiratória. Contudo, pela falta no mercado as mesmas devem ser destinadas única e exclusivamente para profissionais da saúde, bem como os demais setores envolvidos diretamente no combate ao Covid-19 (Coronavírus)”, destaca. Em Sorocaba (SP) o uso de máscara de proteção respiratória passou a ser obrigatória para pessoas em deslocamento quando se fizer necessário neste período de isolamento social. “É importante que a população opte pelas máscaras caseiras. Há diversos vídeos online explicando como confeccionar as máscaras de pano para se prevenir à Covid-19”, observa Vicente Antunes Neto. Qual a diferença entre N95 e a PFF2? “A diferença está na classificação. N95 refere-se as máscaras classificadas nos Estados Unidos para coibir aerossóis, no Brasil estes tipos de produtos correspondem as siglas PFF2”, informa Vicente e continua: “O que torna uma peça semifacial filtrante diferente uma da outra são: a porcentagem de eficiência; resistência à aerossol aquoso/oleoso, modelo, presença ou não de válvula e, por fim, a eficiência de filtro geralmente representado por porcentagem, ou seja, sua eficácia (%) filtrante testada para conter as partículas em tamanhos e formatos.” Classe da PFF Penetração (%) Eficácia PFF1 20% 80% N95 ou PFF2 6% 94% PFF3 ou P100 3% 97% à 99,9% se for tipo HESPA Fonte: Sovan Agora, é importante salientar que junto as siglas os respiradores podem conter ainda as abreviações S e SL, sendo descartáveis em função dessas características. “As máscaras que contenham a letra S são resistentes a aerossóis aquosos e capazes de reter partículas sólidas e líquidas a base de água. Já o SL protege as pessoas a aerossóis aquosos e oleosos. Além de reter partículas sólidas e líquidas à base água e óleo”, destaca Vicente Antunes. Quando se trata de modelos, as variações são muitas, existem as máscaras “bico de pato”, “concha”, dobrável, entre outros. “Essas variações ocorrem mirando o conforto aos mais variados formatos e tamanhos de rosto”, justifica o diretor da Sovan. Também há máscaras que contam com a válvula. Este dispositvo serve para exalar o ar presente na parte interior. “Isso possibilita expelir o ar, seja ele quente ou úmido, evitando aquecer ou umedecer a máscara. Caso o utensílio não disponha de válvula, os agentes presentes no ar ambiente ou expelido permanecem retidos no filtro”, destaca Vicente. Antes de se tornarem um produto com os holofotes voltados para a área de saúde, Vicente acrescenta que diversos segmentos industriais usam este tipo de material. “Setores como a agricultura, pecuária, tecnologia, automotiva, entre outros, fazem uso de máscaras de proteção respiratória com objetivo de mitigar os riscos causados por poeira, névoa, fumo, etc.” Adicionalmente, há também o lado cultural. Muitos países utilizam este recurso como forma de não contaminar outras pessoas. “Países orientais, a exemplo de Coreia do Sul, China e Japão, o uso é um hábito pensando no bem coletivo ou para se proteger das impurezas do ar”, destaca Vicente. Contato à imprensa: Arthur Rodrigo Ribeiro Comunicação e Marketing Cel: +55 15 9 980766-89 E-mail: |