Dor na costela direita gases

Dor Na Costela Direita Quando Aperta?

Dor na costela direita gases

Gases – O excesso de gases é mais uma causa comum de incômodo e/ou dor, abaixo das costelas. Pode ser percebida também como presença de bolhas quando palpa. Para aliviar os gases, é recomendado massagem abdominal, caminhar, movimentar-se. No caso de dor intensa pode tomar uma medicação para alívio mais rápido, como o luftal®.

Contents

      • 0.0.1 Estou com dor no lado direito da costela O que pode ser?
    • 0.1 Quais os sintomas de costela inflamada?
    • 0.2 Como aliviar dor na costela direita?
  • 1 O que pode ser uma dor do lado direito?
      • 1.0.1 O que e uma neurite intercostal?
    • 1.1 O que causa inflamação na cartilagem da costela?
  • 2 Como saber se estou com costocondrite?
      • 2.0.1 Onde dói a costocondrite?
      • 2.0.2 Estou com dor embaixo da costela?
      • 2.0.3 Onde e a dor no pulmão?
      • 2.0.4 O que pode ser dor no hipocôndrio direito?
  • 3 Qual e o órgão que fica abaixo da costela do lado direito?
      • 3.0.1 Qual e a dor de gases?
  • 4 Quais são os órgãos que ficam do lado direito do corpo humano?
      • 4.0.1 Como saber se estou com apendicite ou gases?
      • 4.0.2 Quais são os sintomas da dor de apendicite?
      • 4.0.3 Quais são os órgãos que ficam do lado direito do corpo humano?
    • 4.1 O que pode ser dor na lateral da cintura?

Estou com dor no lado direito da costela O que pode ser?

O que é dor na costela? – Dor na costela é um sintoma que geralmente está relacionado a pancadas na região do peito ou das costelas. No entanto, também pode ser sinal de problemas respiratórios e, em casos mais graves, pode até indicar câncer ou infarto.

Quais os sintomas de costela inflamada?

Como aliviar dor na costela direita?

Câncer pulmonar – Embora seja a causa mais rara, o surgimento de uma dor na região do peito junto das costelas também pode ser um sinal de câncer no pulmão. Nesses casos, a dor é mais intensa ao respirar fundo e podem também surgir outros sinais como chiado ao respirar, tosse com sangue, dor nas costas e emagrecimento sem causa aparente.

O que pode ser uma dor do lado direito?

Hepatite Aguda – A dor abdominal no lado direito do corpo, na parte mais superior do abdômen, pode ser um dos sintomas de hepatite. Essa doença é uma inflamação do fígado que tem diversas causas, desde infecções virais e bacterianas, alcoolismo, uso de medicamentos, auto-imunidade ou doenças degenerativas.

Outros sintomas: Também podem estar presentes enjoo, vômito, perda do apetite, dor de cabeça, urina escura, pele e olhos amarelados ou fezes claras. O que fazer: É preciso repouso, ingerir bastante água e evitar alimentos de difícil digestão, e medicamentos podem ser indicados pelo médico, como interferon no caso da hepatite C ou imunossupressores em caso de auto-imunidade.

Veja as principais causas e como tratar a hepatite.

O que e uma neurite intercostal?

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica – Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP. Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 – 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo ( CMAeSP ). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ( CREMESP ).

Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor ( SBED ). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual ( SBRET ). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo ( USP ).

Membro do Conselho Revisor – Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).

O que causa inflamação na cartilagem da costela?

Causas – A osteocondrite que afeta as costelas pode não ter origem conhecida, mas algumas situações que envolvem o tronco podem contribuir para o desenvolvimento desse distúrbio. Por isso, algumas possíveis causas para a osteocondrite nas costelas podem ser as seguintes:

  • Tosse forte e constante
  • Espirro forte
  • Má postura
  • Respiração profunda
  • Trauma ou lesão na região torácica como uma queda
  • Esforço físico excessivo como esportes, exercício físico ou levantamento de peso
  • Pressão forte na região torácica causada, por exemplo, pelo cinto de segurança após uma freada brusca
  • Condições ou doenças que podem causar inflamações nas articulações como doenças respiratórias (a tuberculose, por exemplo), osteoartrite, artrite reumatoide, fibromialgia, espondilite anquilosante e outras
  • Tumores na articulação costosternal
  • Infecções por vírus, fungos e bactérias

Em situações mais graves onde a osteocondrite nas costelas está associada a outras condições ou doenças do tórax como os tumores, a dor está associada a alguns sintomas como dificuldade para respirar, dificuldade para engolir, fadiga, perda de peso e outros. Na gestação, principalmente na fase final, as mulheres podem sentir mais desconforto torácico que pode ficar pior à medida que a gestante faz esforços e isso pode resultar em falta de ar. Isso acontece devido à compressão que o útero exerce nos pulmões por causa do seu tamanho aumentado na reta final da gestação.

Como saber se estou com costocondrite?

Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da costocondrite é feito a partir dos sintomas e doenças anteriores do paciente, exame físico e exames radiológicos que descartam outras causas de dor no peito, como eletrocardiograma, raio X de tórax, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Onde dói a costocondrite?

Costocondrite é uma inflamação na costela ou na cartilagem que conecta uma costela ao esterno. Esta condição leva a dores no peito semelhantes as de um ataque do coração ou outros problemas cardíacos. Quando é acompanhada de inchaço, a condição é chamada de Síndrome de Tietze. Porém, outros fatores podem desencadear o quadro, como:

  • Esforço físico específico, como levantamento de peso, e exercícios extenuantes
  • Movimentos repetitivos, incluindo tosse severa
  • Tumores na articulação costosternal
  • Alguns tipos de artrite
  • Alguns vírus e doenças respiratórias como tuberculose , sífilis e aspergilose, que podem causar inflamações nas articulações.

A costocondrite costuma provocar dor e sensibilidade com as seguintes características:

  • Ocorre no lado esquerdo do peito
  • Afeta mais de uma costela
  • Piora quando a pessoa respira profundamente ou tosse
  • Há a presença de edema

O diagnóstico da costocondrite consiste em um exame físico, o médico irá mover sua caixa torácica ou os braços de determinadas maneiras a fim de tentar desencadear seus sintomas. Como os sintomas da costocondrite são semelhantes aos sintomas de alguns problemas cardíacos, o médico pode também pedir uma variedade de exames, como radiografia do tórax, eletrocardiograma e exames de sangue, a fim de descartar outras condições. A costocondrite é mais comum em mulheres e em pessoas com mais de 40 anos. Os riscos também aumentam se a pessoa:

  • Participar de atividades de alto impacto
  • Executar certos tipos de trabalhos manuais de repetição (que envolvem a elevação ou movimentação de braço)
  • Ter alergias e se expor a substâncias que causem essas alergias
  • Ter artrite reumatoide
  • Ter espondilite anquilosante
  • Ter Síndrome de Reiter.

Especialistas que podem diagnosticar uma costocondrite são:

  • Clínico geral
  • Ortopedista.

Como os sintomas da costocondrite são semelhantes a de problemas cardíacos é comum a pessoa se consultar primeiro com um cardiologista e após não ser constatada nenhuma complicação cardíaca, o paciente é encaminhado para o ortopedista. Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

  • Quando você começou a sentir esses sintomas?
  • Seus sintomas pioraram ao longo do tempo?
  • Onde está localizada a sua dor?
  • O que você percebeu que pode piorar sua dor?
  • Alguma coisa parece atenuar a sua dor?
  • Você está tendo alguma dificuldade para respirar?
  • Será que algum exercício ou esforço físico piora os sintomas?Você teve alguma infecção respiratória recentemente?
  • Você teve alguma lesão no peito recentemente?
  • Você foi diagnosticado com quaisquer outras condições médicas?
  • Você recentemente enfrentou uma quantidade significativa de estresse?
  • Você está ciente de qualquer histórico de problemas cardíacos na família?família?

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para costocondrite, algumas perguntas básicas incluem:

  • O que está provavelmente causando meus sintomas ou minha condição?
  • Existem outras causas possíveis para os meus sintomas ou condição?
  • Que tipos de exames eu preciso fazer?
  • Qual o tratamento você recomenda, caso haja algum?
  • Que medidas de autocuidado podem ajudar a melhorar os meus sintomas?
  • Preciso alguma restrição na prática de atividades físicas?
  • Quais os cuidados que devo ter em casa?
  • Quanto tempo demora para os sintomas se resolverem?
  • Existe algum outro especialista que devo consultar?

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta. Busque ajuda médica caso:

  • Tenha dificuldades para respirar
  • Tenha febre alta
  • Tenha sinais de infecção, como vermelhidão, pus e aumento do inchaço nas articulações das costelas
  • O problema continue ou piore após medicação
  • Sinta náuseas
  • Tenha sudorese.

Busque ajuda médica de emergência caso:

  • A febre alta não responder a medicamentos de redução
  • Sinta dor no peito persistente associada a náuseas, sudorese, dor no braço esquerdo ou qualquer tipo de dor no peito generalizada que não está bem localizada.

Normalmente a costocondrite se cura por conta própria, mas em alguns ela pode durar meses. Algumas opções de tratamento são:

  • Uso de medicamentos anti-inflamatórios
  • Medicamentos contendo codeína podem ser orientados em casos de dores fortes
  • Alguns antidepressivos podem ser utilizados em casos de dores crônicas
  • Medicamentos anticonvulsivos também podem contribuir para o controle das dores crônicas
  • Exercícios de alongamento suaves
  • Realizar um procedimento chamado de Estimulação elétrica nervosa transcutânea, que pode interromper ou mascarar os sinais da dor
  • Descansar e evitar atividades que piorem o problema
  • Caso as opções acima não funcionem, injetar medicamentos diretamente na articulação dolorosa pode ser uma opção
  • Intercalar compressas quentes e frias pode ser uma boa alternativa
  • Realizar fisioterapia pode atenuar a dor
  • Caso não haja sucesso com os outros tratamentos, a cirurgia para a retirada da cartilagem inflamada pode ser realizada.

A perspectiva em relação a costocondrite é muito boa. A maioria dos pacientes respondem bem aos tratamentos conservadores. As chances de recorrência, entretanto, são maiores em pessoas que têm doenças reumatológicas subjacentes. Apesar da causa da costocondrite ser muitas vezes desconhecida, existem evidências de que as crianças que carregam mochilas pesadas, especialmente sobre um dos ombros, correm maior risco de desenvolver a condição. Assim medidas que poderiam ajudar a prevenir a costocondrite são:

  • Incentivar seu filho a usar a mochila corretamente
  • Evitar atividades que poderiam desencadear a costocondrite
  • Tomar medidas para prevenir infecções respiratórias, como lavar bem as mãos, evitar o compartilhamento de copos e utensílios e limitar a exposição a doentes
  • Cuidado com cargas excessivas nas atividades físicas.

Caso a costocondrite seja persistente ou crônica (são raros os casos), vale seguir atento a atividades do dia a dia que ajudam a amenizar o quadro de depressão pela dor. Alguns tipos de exercícios devem ser evitados por agravarem a situação, assim como alguns trabalhos manuais de repetição que envolvem a elevação ou movimentação de braço. Repouso, fisioterapia e acupuntura também podem ser orientados por um especialista.

A principal causa da costocondrite é um trauma no tórax. Infecções respiratórias, levantamento de peso e exercícios extenuantes também podem estar ligados à costocondrite. Certifique-se de levar as mãos e manter a higiene adequada em casa a fim de evitar infecções.

Clínica Mayo Sérgio Maurício, Ortopedista – CRM RJ 871443.

Estou com dor embaixo da costela?

A dor do lado esquerdo abaixo da costela normalmente está relacionada com infecção, inflamação ou ferida em algum órgão localizado do lado esquerdo do corpo como coração, baço, estômago, pâncreas, pulmão e rim esquerdo, causando algumas doenças benignas e que têm tratamento, como costocondrite, gastrite ou pedra nos.

Onde e a dor no pulmão?

Geralmente, quando uma pessoa diz que tem dor no pulmão, significa que tem uma dor na região do peito, isto porque o pulmão quase não tem receptores de dor. Assim, apesar de algumas vezes a dor estar relacionada com problemas nos pulmões, essa dor também pode estar sendo causada por problemas em outros órgãos, ou mesmo estar relacionada com os músculos ou articulações.

O ideal é que sempre que apresente algum desconforto na região do peito, que não melhora com o tempo, que piora rapidamente ou que não desaparece após 24 horas, se vá a um atendimento médico para avaliação, solicitação de exames quando necessário e despistar problemas cardíacos.

Confira o que pode causar dor no peito e o que fazer.

Dor na costela direita gases
As causas mais comuns para o aparecimento de dor no pulmão são:.

O que pode ser dor no hipocôndrio direito?

ARTIGO DE REVISÃO Dor visceral abdominal: aspectos clínicos * * Recebido do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina / Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Telma Mariotto Zakka; Manoel Jacobsen Teixeira; Lin Tchia Yeng Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Hospital de Clínicas, São Paulo, SP, Brasil Endereço para correspondência RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O abdômen é o local mais frequente das síndromes dolorosas agudas ou crônicas, de dor referida de origem em estruturas distantes ou de dor decorrente de lesões sistêmicas.

A dor visceral abdominal ocorre por tensão ou estiramento da parede das vísceras ocas ou da cápsula das vísceras parenquimatosas e pela tração ou estiramento peritoneal. O diagnóstico e o tratamento complexos motivaram este estudo.

Os pacientes com dor abdominal crônica usualmente são subtratados e subdiagnosticados. O tratamento interdisciplinar visa minimizar o sofrimento do paciente, aliviar a dor e melhorar sua qualidade de vida. CONTEÚDO: Como as doenças viscerais podem determinar dores de vários tipos e, habitualmente, desafiam os médicos no seu diagnóstico e tratamento, os autores descreveram de forma prática, as características dolorosas e as associações com as doenças mais incidentes.

  1. CONCLUSÃO: O tratamento interdisciplinar com a associação das medidas farmacológicas aos procedimentos de medicina física e reabilitação e ao acompanhamento psicológico diminui o sofrimento e as incapacidades e melhora a qualidade de vida;

Descritores: Dor abdominal, Dor miofascial, Dor visceral, Tratamento interdisciplinar. INTRODUÇÃO A dor visceral pode decorrer por tensão ou estiramento da parede das vísceras ocas ou da cápsula das vísceras parenquimatosas e pela tração ou estiramento peritoneal.

O abdômen é um dos locais mais frequentes das síndromes dolorosas agudas ou crônicas provenientes de afecções viscerais, decorrentes de dor referida originária em estruturas adjacentes e/ou decorrentes de lesões sistêmicas.

A incidência anual de dor abdominal crônica é de 15 casos para 1. 000 indivíduos. As doenças viscerais podem determinar dores de vários tipos: visceral verdadeira, visceral referida, parietal localizada ou parietal referida. A dor visceral verdadeira – não referida – manifesta-se na região da linha média do abdômen, sem localização precisa no epigástrio, região periumbilical ou mesogástrio, habitualmente descrita como cólica e associa-se a náuseas, vômitos, sudorese ou palidez 1.

  1. A dor visceral referida localiza-se nos miótomos e dermatômeros supridos pelos neurônios que se projetam nos mesmos segmentos medulares das vísceras afetadas 2;
  2. A dor parietal localizada ou a dor parietal não referida resulta da irritação do peritônio parietal e localiza-se na parede abdominal correspondente ao local da lesão;

A dor parietal referida manifesta-se em ponto distante do local da estimulação nociceptiva 1,2. Dentre as causas mais frequentes de dor abdominal citam-se os processos inflamatórios de origem infecciosa ou química, as doenças isquêmicas, as doenças disfuncionais e as neoplasias 3.

  1. A dor visceral não costuma ser evocada pelas vísceras e órgãos sólidos como fígado, rins, parênquima pulmonar, entre outras, e não necessariamente associa-se a lesão visceral; geralmente é difusa e mal localizada, pode ser referida em locais distantes da víscera acometida e é acompanhada de reflexos autonômicos e motores que servem como sistema mantenedor e facilitador da transmissão dolorosa 4,5;

A dor abdominal neuropática periférica localiza-se na região de distribuição de uma ou mais raízes torácicas caudais (D 8 a D 12 ), caracteriza-se como queimor, choque, pontada ou formigamento, é associada a hiperalgesia, hiperestesia, hiperpatia e/ou a outras anormalidades sensitivas e motoras, incluindo flacidez da parede e/ou alterações neurovegetativas 1.

  1. O objetivo deste estudo foi analisar os aspectos anatômicos, clínicos e terapêuticos da dor visceral abdominal;
  2. ASPECTOS ANATÔMICOS A cavidade abdominal é clinicamente dividida em regiões: hipocôndrio direito e esquerdo, epigástrico, umbilical, hipogástrico, regiões lombar direita e esquerda, inguinal direita e esquerda 6;

Pode também dividir-se em quadrantes: superiores direito (QSD) e esquerdo (QSE) e inferiores direito (QID) e esquerdo (QIE). No QSD alojam-se o lobo direito do fígado, a vesícula biliar, o piloro, parte do duodeno, cabeça do pâncreas, glândula suprarrenal direita, rim direito, flexura cólica direita (hepática), componente superior do colo ascendente e metade direita do colo transverso.

No QSE alojam-se o lobo esquerdo do fígado, o baço, o estômago, o jejuno, o íleo proximal, o corpo e a cauda do pâncreas, o rim esquerdo, a glândula suprarrenal esquerda, a flexura cólica esquerda, a metade esquerda do colo transverso e o segmento superior do colo descendente.

No QID localizam-se o ceco, o apêndice vermiforme, a maior parte do íleo, o segmento inferior do colo ascendente, o ovário, a tuba uterina direita, o segmento abdominal do ureter, o funículo espermático direito, o útero (quando aumentado) e a bexiga (quando muito cheia).

No QIE localizam-se o colo sigmóide, o segmento distal do colo descendente, o ovário, a tuba uterina esquerda, o segmento abdominal do ureter, o funículo espermático esquerdo, o útero (quando aumentado) e a bexiga (quando muito cheia) 6.

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DOR VISCERAL A dor na região epigástrica ocorre por lesões no estômago, vesícula biliar, duodeno, pâncreas, fígado, região distal do esôfago, coração e pulmões, principalmente por úlcera péptica, úlcera perfurada, gastrites, espasmo pilórico, carcinoma gástrico, pancreatite crônica ou aguda, colecistite, litíase biliar, perfuração do esôfago na porção inferior, esofagite química ou bacteriana, infarto do miocárdio, pericardite, insuficiência cardíaca congestiva ou hérnia epigástrica 1,5.

A dor visceral de origem no estômago localiza-se habitualmente na região médio-epigástrica. O acometimento da camada parietal do peritônio por doenças gástricas pode determinar dor apenas no quadrante superior esquerdo do abdômen.

Doenças que acometem o bulbo duodenal causam dor visceral na região epigástrica e eventualmente, no QSD do abdômen. Doenças da porção distal do duodeno causam dor na região periumbilical 1. A dor no hipocôndrio direito ocorre por afecções do fígado, vesícula biliar, flexura hepática do cólon, distúrbios no hemitórax direito, hemidiafrágma direito, doenças musculoesqueléticas ou do sistema nervoso.

  • As lesões mais frequentes são a colecistite crônica ou aguda, cólica biliar, câncer hepático e do sistema biliar, abscesso hepático e pancreático, hepatite crônica ou aguda, pleurisia hemidiafragmática direita, abscesso subfrênico, úlcera duodenal, neuralgia intercostal, síndrome pós-colecistectomia e pneumonia 1,5,7,8;

A dor hepática localiza-se no hipocôndrio direito, epigástrio, ou na região torácica distal, intensifica-se às expirações e pode ser referida no ombro e escápula direita 1,8,9. A dor no hipocôndrio esquerdo ocorre por afecções do baço, flexura esplênica do cólon, lesão do hemitórax esquerdo, cauda do pâncreas, doenças neurológicas e musculoesqueléticas.

  • O tromboembolismo ou trombose dos nervos esplênicos, o infarto esplênico, o abscesso esplênico, a esplenomegalia, a colite, a ruptura de baço, o carcinoma de flexura esplênica do cólon, a pneumonia, a neuralgia intercostal, a hérnia diafragmática, a pericardite e a angina pectoris, são as lesões mais frequentes 1,5;

A dor visceral pancreática caracteriza-se por desconforto abdominal constante, com irradiação para regiões lombar ou dorsal distal. A dor lombar ocorre por lesão dos rins, ureteres, cabeça e cauda do pâncreas ou cólon. As causas principais são os abscessos perirrenal, a pielite, a pielonefrite, abscessos renais, tumor renal, tuberculose renal, síndrome dolorosa pós-nefrectomia, neuralgia intercostal de um ou mais nervos (T 8 -T 11 ) compressão radicular por tumor, doenças vertebrais e herpes-zóster 1,5.

A dor na região periumbilical ocorre por lesão do intestino delgado, apêndice, ceco, corpo do pâncreas, afecções musculoesqueléticas ou neurológicas, principalmente por obstrução intestinal aguda, diverticulite de Meckel, tromboembolismo da artéria mesentérica superior, enterocolite, hérnia umbilical, neuralgia intercostal (T 9 -T 11 ) ou síndrome dolorosa miofascial 1,5.

A dor na região ilíaca direita ocorre por lesões do apêndice, intestino delgado, ceco, rim e ureter direito, tuba uterina direita ou ovário direito, afecções musculoesqueléticas ou neurológicas, tais como: apendicite aguda, salpingite crônica, ruptura de folículo ovariano, cólica renal, pielite aguda, carcinoma do ceco, hérnia inguinal, epididimite aguda e psoíte 1,5.

  • A dor na região ilíaca esquerda ocorre devido a lesões do cólon sigmoide, trato urinário esquerdo, genitália feminina interna, afecções musculoesqueléticas ou neurológicas;
  • São causas comuns a salpingite aguda, gravidez ectópica, colite ulcerativa, psoíte, diverticulite, volvo do sigmóide, intussuscepção intestinal, obstrução intestinal, hérnia inguinal, epididimite, neuropatia segmentar (herpes-zóster, hérnia de disco, tumor medular), neuralgias dos nervos íleo-hipogástrico ou íleo-inguinal e a síndrome dolorosa miofascial lombar 1,5,9;

A dor no hipogástrico ocorre devido a lesões da bexiga, genitália interna, doenças intestinais, afecções musculoesqueléticas ou neurológicas. A cistite aguda, distensão vesical (bexigoma), prostatite, hipertrofia prostática, carcinoma de bexiga, tumor no retossigmóide, constipação crônica e doenças da genitália feminina interna são as causas mais frequentes 1,5.

A dor em cólica na região periumbilical, oriunda do intestino delgado, pode ser desencadeada por distensão da luz visceral ou por atividade motora excessiva. Processos infiltrativos e inflamatórios que acometam o peritônio parietal podem causar dor somática localizada a partir da região envolvida.

A tração da raiz do mesentério pode causar dor somática e dor visceral periumbilical 9,10. A distensão do cólon ascendente e da metade direita do cólon transverso pode resultar em dor periumbilical e/ou dor suprapúbica. A distensão da metade esquerda do cólon transverso e do cólon descendente determina dor localizada na porção mediana infraumbilical e suprapúbica 10.

Lesões do cólon sigmóide causam dor no QID ou QIE do abdômen, e na região suprapúbica quando há acometimento peritoneal devido a estimulação mesentérica 1,2. A dor abdominal de origem peritoneal na fase aguda pode associar-se a náuseas, vômitos, febre, taquicardia, hipertonia e rigidez abdominal, descompressão brusca dolorosa da parede abdominal e abolição dos ruídos hidroaéreos.

O comprometimento do peritônio parietal geralmente causa dor na região correspondente ao envoltório acometido. A dor musculoesquelética pode ser referida nas mesmas regiões de referência da dor visceral 10,11. As disfunções ou alterações vertebrais, ligamentares e/ou musculares da transição toracolombar podem gerar dor ou desconforto nas regiões inguinal, púbica, glútea e/ou abdominal e/ou nos membros inferiores.

  • O quadro álgico pode simular visceropatias abdominais e/ou pélvicas e/ou afecções ligamentares ou articulares dos quadris 11;
  • As dores nociceptivas viscerais são difusas e profundas, de localização vaga e descritas como peso, cólicas, pontadas ou agulhadas, apresentam intensidade variável, podem ser constantes ou intermitentes, incapacitantes ou não;

Associadamente, podem ocorrer dispareunia e dismenorréia, assim como alterações do sono, dificuldade para executar exercícios físicos leves e desempenhar atividades de vida prática e diária 11. DORES ABDOMINAIS DE ORIGEM MIOFASCIAL A síndrome dolorosa miofascial (SDM), principalmente dos músculos reto do abdômen e oblíquos, resulta em dor na musculatura da parede abdominal e pode mimetizar doenças viscerais.

A dor referida dos pontos gatilho (PGs) miofasciais da musculatura abdominal geralmente ocorre no mesmo quadrante e eventualmente em outro quadrante abdominal ou na região lombar ou dorsal. A ativação dos PGs na musculatura abdominal pode ocorrer por traumatismos ou estresses musculares ou representar respostas viscerossomáticas de doenças viscerais como úlcera péptica, parasitoses intestinais, colite ulcerativa, doença diverticular do cólon ou colecistopatia.

Os PGs podem desencadear respostas somatoviscerais, incluindo vômitos, anorexia, náuseas, cólica intestinal, diarreia, espasmo vesical ou esfincteriano ou dismenorreia. Esses sintomas associados com a dor e rigidez da parede abdominal podem mimetizar afecção visceral aguda, como apendicite ou colecistite.

  1. A ativação dos PGs pode perpetuar-se pelo estresse emocional, adoção de posturas inadequadas e atividades físicas inapropriadas;
  2. A dor na SDM agrava-se durante a movimentação, tosse e geralmente associa-se a espasmo reflexo muscular e às anormalidades discrásicas segmentares e supra-segmentares 1,2,6;

DIAGNÓSTICO O diagnóstico fundamenta-se na anamnese e no exame físico. Os exames laboratoriais, de imagem, endoscópico e eletrofisiológico auxiliam no diagnóstico diferencial da dor abdominal. Durante a anamnese considerar o gênero, a idade atual do paciente, a idade do inicio dos sintomas e seu tempo de instalação.

  • Caracterizar a dor quanto à localização, instalação, irradiação, intensidade, ritmo, periodicidade, duração, interferência nas atividades incluindo o sono, ingestão de bebida alcoólica, condimentos, alimentos gordurosos, jejum, defecação e uso de fármacos;

Avaliar as relações temporais, os fatores de melhora e piora e as circunstâncias que geraram sua instalação e manutenção 5,11,12. Também analisar a relação da dor com o período do ciclo menstrual, traumatismos ou cicatrizes abdominais; avaliar os fatores desencadeantes relacionados à piora da dor e/ou os fatores de melhora da dor como a tosse, o espirro, a eliminação de flatos ou fezes, a micção, movimentos e esforços físicos.

  1. Verificar o uso de fármacos, como os inibidores de angiotensina, betabloqueadores, antibióticos, quimioterápicos, inibidores de bomba de prótons e anti-inflamatórios;
  2. Durante a anamnese inquirir sobre perda de peso, febre, anemia, adinamia, síncopes, adenomegalias, massas abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, obstipação, distensão abdominal, eructações, pirose, saciedade precoce, empachamento pós-prandial, anorexia, icterícia, colúria, acolia, prurido, hematêmese, melena, enterorragia, artrite, artralgia, dor torácica, urgência miccional, micção noturna, dispareunia, dismenorreia, lombalgia, dorsalgia, fadiga, cefaleias, palpitações, insônia, anorexia ou aumento do apetite, ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis, hábitos etc;

1,9. Quanto à história familiar, pesquisar fatores relacionados a dor abdominal como porfiria intermitente aguda, febre do Mediterrâneo, câncer do aparelho digestivo, diabetes mellitus etc. A história clínica deve incluir antecedentes sobre cirurgias abdominais, lesões, microtraumatismos de fibras musculares após a execução de esforços físicos, atividades repetitivas ou prolongadas.

  • Elementos como a tosse, a torção do tronco, as mudanças de decúbito, as atividades físicas, carregar objetos pesados, que aumentam a tensão em grupamentos musculares, podem descondicioná-los e desencadear ou agravar a dor abdominal;

Os sintomas do comprometimento visceral como náuseas, vômitos, diarreia, obstipação, febre e calafrios são raros nesses casos, exceto no período de agravamento das crises dolorosas 1,5,9. Durante o exame físico a palpação abdominal avalia a presença de distensão, tumor, ascite, assimetria de parede, manchas ou lesões dermatológicas.

Pesquisar rigidez abdominal, hepato ou esplenomegalia, sinais de peritonite, déficits motores. Avaliar a presença e/ ou anormalidades dos ruídos hidroaéreos. O exame físico deve ser completo, incluindo toque retal e vaginal e a pesquisa dos PGs associados à SDM.

Estudo 13 utilizou o teste de Carnett para avaliar a presença ou ausência de visceropatias. A palpação abdominal do paciente com contração muscular também resulta em dor e desconforto. Muitas vezes os achados clínicos são incompatíveis com as queixas e os exames complementares podem auxiliar o diagnóstico.

Tais exames incluem hemograma, determinação da velocidade de hemossedimentação (VHS), glicemia, creatinina, bilirrubinas, a-amilase, lipase, transaminases, fosfatase alcalina, porfirinas urinárias (porfobilinogênio), T4 livre e TSH, cálcio e fósforo séricos, eletroforese da hemoglobina, exame parasitológico de fezes, exame de urina, reação de Widal (diarreia recente), teste de tolerância à lactose (diarreia) etc.

5,13,14. A radiografia do tórax, ultrassom (US) de abdômen total, ultrassom pélvico e/ou transvaginal, tomografia computadorizada, ressonância magnética do abdômen, cintilografia do aparelho urinário, endoscopia digestiva proximal e colonoscopia, entre outros exames complementares, devem ser realizados de modo individualizado para cada caso.

Dessa forma, na dor do abdômen rostral solicitar radiografia do tórax e na dorsalgia o da coluna torácica e lombar 13,14. O US de abdômen total na dor no hipocôndrio ou epigástrio descarta as doenças biliopancreáticas, e na dor mesogástrica, difusa, sem sintomas digestivos descarta aneurisma ou tumores.

O US pélvico ou transvaginal na dor pélvica auxilia no diagnóstico das afecções ginecológicas ou urológicas, o US de rins e vias urinárias, na dor nos flancos ou região lombar. A endoscopia digestiva proximal é indicada em casos de dor ou desconforto no epigástrio e a colonoscopia é indicada nos casos de alteração do trânsito intestinal em pacientes com mais de 45 anos de idade, histórico familiar de câncer colorretal ou de polipose, modificação no padrão da dor ou do trânsito intestinal, sintomas recidivantes de curta duração e/ou sinais de alarme (emagrecimento, anorexia, sangramento retal, anemia, sintomas noturnos).

  1. A colonoscopia ou enema opaco e/ou a manometria anorretal podem ser úteis na obstipação intestinal sem lesão orgânica 13,14;
  2. A laparoscopia é indicada na dor abdominal intensa, incapacitante, sem diagnóstico definido ou quando as anormalidades não foram elucidadas pelo exame físico, laboratorial ou de imagem;

A laparoscopia realizada nos pacientes com dor abdominal crônica evidencia anormalidades em aproximadamente 53% dos casos 13,14. Cumpre salientar que as aderências peritoneais geralmente não se relacionam à dor abdominal crônica. Nas mulheres com idade inferior a 45 anos, com presença de sintomas como sono não reparador, lombalgia, quadro clínico sugestivo de fibromialgia, polaciúria, nictúria, dispaurenia, dismenorreia etc.

, na ausência de sintomas ou sinais de alarme ou história familiar de câncer colorretal com exame físico normal, deve-se proceder à investigação criteriosa e progressivamente 8. Quando a investigação não revela alterações estruturais e/ou funcionais relacionadas a anormalidades viscerais, síndromes funcionais gastroenterológicas como dispepsia, dismotilidade inespecífica ou síndrome do intestino irritável, síndrome dolorosa abdominal funcional, dor abdominal funcional inespecífica, disfunção da vesícula biliar ou do esfíncter de Oddi, disfunção tipo biliar ou pancreática, urológicas ou ginecológicas, neurológicas (enxaqueca ou epilepsia abdominais), SDM da musculatura abdominal 9 , analisar os aspectos psicossociais da dor.

A infiltração com anestésico local possibilita o diagnóstico de SDM da parede abdominal quando os exames clínicos e complementares são normais 7,11,12. O diagnóstico da dor abdominal crônica deve contemplar as doenças gastrointestinais funcionais responsáveis pela maior parte das consultas gastroenterológicas.

  1. Nos pacientes cuja investigação é negativa para alterações estruturais ou bioquímicas, identificar subgrupos de anormalidades gastrointestinais funcionais, tais como síndrome do intestino irritável, síndrome da dor abdominal funcional, entre outras;

TRATAMENTO O tratamento visa eliminar as causas, corrigir as anormalidades primárias e as suas repercussões, incluindo os estressores físicos e ambientais e prevenir a recorrência da dor. Nas afecções viscerais, musculoesqueléticas e neuropáticas benignas esclarecer o paciente sobre o aspecto favorável do diagnóstico, a possibilidade de remissões e exacerbações, a relação corpo-mente e o papel do estresse no agravamento ou precipitação das causas.

  • Orientá-lo sobre a necessidade da modificação do estilo de vida para a manutenção da melhora do quadro doloroso 15;
  • As orientações dietéticas como o uso de dieta fracionada, evitar a ingestão de alimentos gordurosos, café e álcool, constituem etapa importante no tratamento dos quadros dolorosos abdominais;

Indicar fármacos sintomáticos e direcioná-los à remissão de sintomas predominantes ou às anormalidades primárias. Procinéticos, inibidores da secreção ácida, agonistas da 5-hidroxi-triptamina 13,17 , antiespasmódicos, antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos (opioides ou não), erradicação do Helicobacter pylori , acupuntura 11 , dieta balanceada, ingestão adequada de fibras e psicoterapia podem ser indicados nas afecções gastrointestinais 8-10,16.

Devido às dificuldades para localizar a causa específica responsável pela dor abdominal crônica, o tratamento torna-se difícil. Nesses casos ocorre sensibilização periférica e central, bem como alteração da modulação endógena da dor.

Analgésicos, anticonvulsivantes e antidepressivos são utilizados para reduzir a sensibilização e melhorar o sistema de modulação da dor endógena. Tratamentos não farmacológicos e opções de tratamento complementares podem ser indicados 14,17. CONCLUSÃO Os pacientes com dor abdominal crônica usualmente são subtratados, pois são subdiagnosticados.

  • Contribuem para o alivio do processo doloroso o controle dos sintomas, a normalização ou restauração dos componentes físicos, emocionais e sociais dos pacientes, a eliminação do medo de novas doenças, a correção de desajustes sociais, profissionais e familiares;

O tratamento interdisciplinar com a associação das medidas farmacológicas aos procedimentos de medicina física e reabilitação e do acompanhamento psicológico diminui o sofrimento e as incapacidades e melhora a qualidade de vida.

  • Endereço para correspondência: Telma Mariotto Zakka R Antonio Valente da Silva 141 12080-230 São Paulo, SP, Brasil E-mail:
  • Apresentado em 02 de maio de 2013. Aceito para publicação em 12 de agosto de 2013. Conflito de interesses: não há.

  • * Recebido do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina / Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
  • Endereço para correspondência: Telma Mariotto Zakka R Antonio Valente da Silva 141 12080-230 São Paulo, SP, Brasil E-mail: [email protected] com * Recebido do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina / Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.

    Qual e o órgão que fica abaixo da costela do lado direito?

    Mapa da dor de barriga: onde dói? – Segundo o gastroenterologista Alexandre Sakano, do Hospital Beneficiência Portuguesa de São Paulo, o primeiro passo para diagnosticar a causa de uma dor abdominal é identificar o local exato da dor. “Para isso, nós vamos dividir a barriga em nove quadrados, tal qual um tabuleiro de jogo da velha”, explica Sakano (veja na ilustração abaixo).

    • Parte superior: hipocôndrios esquerdo e direito. Entre eles, está o epigástrio.
    • Região central: está o mesogástrio, o meio da barriga, e os flancos de cada um dos lados.
    • Parte inferior: está o hipogástrio, que fica bem acima do púbis, cercado pelas fossas ilíacas direita e esquerda.

    É possível identificar a causa da dor abdominal de acordo com a sua localização — Foto: Arte G1

    • Hipocôndrio direito e esquerdo

    O hipocôndrio é a região abaixo das costelas. Quando um indivíduo relata dor embaixo da costela do lado direito, as causas mais comuns são pedra na vesícula, problemas no fígado ou algum problema no intestino. “Se você não estava sentindo nada e, de repente, sente uma dor forte embaixo da costela do lado direito, normalmente é pedra na vesícula”, diz o especialista.

    Do outro lado, temos o hipocôndrio esquerdo. O principal órgão que se encontra sob esta região é o baço. “O hipocôndrio esquerdo é uma região que não possui muitos órgãos que causam dor. Tem o baço, a pontinha do pâncreas e um pouquinho do intestino.

    Sentir dor repentina no hipocôndrio esquerdo é raro de acontecer. Se acontecer, é preciso investigar “, afirma Sakano. O epigástrio é a parte superior central da parede abdominal. Ele está localizado entre os hipocôndrios direito e esquerdo. O principal órgão que se encontra sob esta região é o estômago.

    “A região do epigástrio é popularmente conhecida como boca do estômago e dores nesse local são associadas aos problemas estomacais, como gastrites, úlceras, refluxo “, explica Sakano. Segundo ele, no caso específico do refluxo, a dor se origina na boca do estômago, mas sobe para o tórax.

    “Geralmente, o refluxo não causa dor repentina e intensa, pelo contrário. Quem sofre de refluxo convive com o problema há meses, até anos, e sente desconfortos que se assemelham a sensação de ‘queimação’ no peito”, diz o especialista. Por outro lado, a gastrite ou as úlceras podem provocar dores agudas , que aparecem de repente, e podem ter diversas causas, como problemas de alimentação, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas ou mesmo o uso de algum medicamento que irritou a região.

    • Flancos direito e esquerdo

    Os flancos estão localizados na região umbilical, próximo à cintura. Tanto do lado direito quanto do lado esquerdo, o principal órgão que se encontra sob essas regiões é o rim. “Caso a pessoa sinta uma dor que irradie dos flancos (lateral do corpo) para as costas, o mais provável é que seja pedra nos rins “, diz Sakano.

    1. Além disso, dor na parte frontal do flanco esquerdo pode ser diverticulite , uma inflamação na parede interna do intestino;
    2. Já a dor no flanco direito pode ser apendicite , uma inflamação no apêndice;
    3. O mesogástrio está localizado na região central do abdômen, onde está o umbigo;

    O principal órgão que se encontra sob esta região é o intestino delgado. “O mais comum nos casos de dor nessa região é uma hérnia umbilical. Alguns sinais podem apontar para esse diagnóstico, como identificar que o umbigo que ficou um pouquinho saltado para fora, o que caracteriza uma hérnia”, explica o gastroenterologista.

    • Fossas ilíacas direita e esquerda

    As fossas ilíacas se localizam do lado direito e esquerdo do corpo próximas ao quadril. Os principais órgãos que se encontram sob esta região são o ceco e o apêndice. No caso específico das mulheres, também estão os ovários. Segundo Sakano, a dor pode irradiar e, por isso, uma mesma causa pode proporcionar dores em regiões próximas. É o que acontece com os flancos e as fossas ilíacas.

    • De forma geral, dor na fossa direita está relacionada a apendicite e dor na fossa ilíaca esquerda, diverticulite;
    • Além das causas já citadas, dores na região ilíaca também podem estar associadas a problemas ginecológicos nas mulheres, devido a localização dos ovários;

    Nesse caso, a dor pode estar relacionada a um cisto de ovário, cisto hemorrágico ou gravidez tubária. “O ideal para fechar o diagnóstico é ter acesso a exames de imagem, como ultrassom, tomografia ou ressonância magnética para ajudar a identificar a origem exata da dor”, afirma o especialista.

    Qual e a dor de gases?

    Os sintomas de gases intestinais ou estomacais são relativamente frequentes e incluem a sensação de barriga inchada, ligeiro desconforto abdominal e arrotos constantes, por exemplo. Normalmente estes sintomas surgem após uma refeição muito grande ou quando se falou muito enquanto se comia, devido à deglutição de ar, melhorando facilmente após a eliminação dos gases, seja através da liberação intestinal ou na forma de arrotos.

    Dor na costela direita gases
    Dependendo do local onde os gases estão se acumulando, os sintomas podem ser diferentes:.

    Quais são os órgãos que ficam do lado direito do corpo humano?

    O sistema digestório – O sistema digestório está quase todo nessa região do corpo humano (à exceção da boca e do esôfago, que fica no tórax. No abdome, o fígado do fica do lado direito, na parte superior do abdome, logo abaixo do diafragma. No lado esquerdo, está o estômago, que se liga ao intestino delgado.

    Cada vez que o diafragma desce, quando o ar entra nos pulmões e o pressiona para baixo, o estômago e o fígado são levemente comprimidos. A primeira parte do intestino delgado chama-se duodeno e tem a forma de uma alça, onde se encaixa o pâncreas.

    Por ser muito longo, o intestino delgado, além do duodeno, recebe outros nomes para suas outras partes, de modo a facilitar a localização de eventuais problemas: sua porção mediana chama-se jejuno e, depois dela, vem o íleo, que é a ultima parte e já se comunica com o intestino grosso.

    Como saber se estou com apendicite ou gases?

    Quais são os sintomas da dor de apendicite?

    A dor da apendicite é normalmente localizada no lado direito do abdômen e/ou em volta do umbigo, iniciando-se de repente, dentro de 24 horas do início da inflamação no apêndice, podendo estar acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos, perda do apetite ou febre, por exemplo.

    O apêndice é uma parte do intestino grosso, localizado do lado inferior à direita do abdômen, e possui um formato semelhante ao dedo de uma luva. Qualquer obstrução no apêndice, como acúmulo de fezes em seu interior, inchaço nos gânglios linfáticos no intestino próximo ao apêndice, ou presença de vermes, podem favorecer o crescimento de bactérias, levando a inflamação do apêndice.

    É importante que nos primeiros sintomas de apendicite, seja buscada ajuda médica para que seja feito o tratamento para evitar complicações, como ruptura do apêndice e infecção na cavidade abdominal. Saiba identificar todos os sintomas de apendicite.

    Dor na costela direita gases
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    Quais são os órgãos que ficam do lado direito do corpo humano?

    O sistema digestório – O sistema digestório está quase todo nessa região do corpo humano (à exceção da boca e do esôfago, que fica no tórax. No abdome, o fígado do fica do lado direito, na parte superior do abdome, logo abaixo do diafragma. No lado esquerdo, está o estômago, que se liga ao intestino delgado.

    Cada vez que o diafragma desce, quando o ar entra nos pulmões e o pressiona para baixo, o estômago e o fígado são levemente comprimidos. A primeira parte do intestino delgado chama-se duodeno e tem a forma de uma alça, onde se encaixa o pâncreas.

    Por ser muito longo, o intestino delgado, além do duodeno, recebe outros nomes para suas outras partes, de modo a facilitar a localização de eventuais problemas: sua porção mediana chama-se jejuno e, depois dela, vem o íleo, que é a ultima parte e já se comunica com o intestino grosso.

    O que pode ser dor na lateral da cintura?

    A dor na lateral da barriga ao fazer exercícios físicos pode ser sintoma de diversas causas, desde as mais simples como gases até as mais complexas que podem envolver um tratamento cirúrgico. – Quem corre, joga futebol, basquete ou faz outro tipo de exercício físico mais intenso já deve ter sentido ao menos uma vez na vida a famosa dor na lateral da barriga, uma pontada repentina que nos obriga a diminuir o ritmo ou até interromper o exercício físico.

    Como é a dor de gases na costela?

    Uma dor subcostal esquerda associada a distensão abdominal pode ser, simplesmente, sintomas de "gases", pois logo abaixo da costela fica o ângulo esplênico do cólon, que quando distendido, pode comprimir o diafragma e gerar esse desconforto.

    Estou com dor na costela do lado direito o que pode ser?

    Dor na costela é um sintoma que geralmente está relacionado a pancadas na região do peito ou das costelas. No entanto, também pode ser sinal de problemas respiratórios e, em casos mais graves, pode até indicar câncer ou infarto.

    O que é bom para gases presos embaixo da costela?

    Os gases também podem ser eliminados mais facilmente com massagem abdominal, que consiste em movimentos circulares, de cima para baixo, como se estivesse tentando eliminá-los para fora do corpo. Ingerir bastante água também ajuda, assim como tomar chá de erva-cidreira com funcho ou remédios com efeito laxante.

    Como aliviar dor na costela direita?

    O que fazer: em muitos casos os sintomas melhoram após 2 ou 3 dias apenas com descanso e aplicação de compressas quentes na região, mas também pode ser necessário tomar analgésicos, como Naproxeno ou anti-inflamatórios, como o Ibuprofeno, preferencialmente receitados pelo clínico geral.