Show Cientistas orientam sobre efeitos colaterais e uso correto de álcool em respostas para dúvidas da sociedadeSuperintendência de Comunicação Social 22 de abril de 2020 - 21h24 As perguntas da população foram respondidas pelas cientistas Alexandra Acco, Cristina Jark Stern, Juliana Geremias Chichorro e Maria Fernanda de Paula Werner, professoras do Departamento de Farmacologia; doutorandas Maria Carolina Stipp e Bruna Barbosa da Luz e mestrandas Vanessa Bordenowsky Pereira Lejeune e Daiane Momo Daneluz, do Programa de Pós-graduação em Farmacologia; e Patricia Dalzoto, Adriana Mercadante e Edneia Amancio, professoras do Departamento de Patologia Básica. Também participou o presidente da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 da UFPR, Emanuel Maltempi de Souza, professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. Para participar da campanha “Pergunte aos Cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública e Divulgação Científica e Cultural da UFPR, basta enviar a pergunta ao e-mail ou no direct do perfil @agenciaescolaufpr no Instagram, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside. Prevenção “Quais são os efeitos colaterais que podemos ter devido
ao uso de álcool gel 70% na pele?”(Maria Rosinei Kotkonski Buba, 45 anos, técnica em enfermagem, Rio Negro-PR) “Se o álcool é tão eficiente, por que não pode borrifar o mesmo nas máscaras para reutilização das
mesmas?” (Edson Igor Malschitzky, 59 anos, corretor de seguros, União da Vitória-PR) “Onde encontrar máscaras para vender? Nem todas as pessoas conseguem fazer suas próprias e muitos que fazem não fazem de acordo com as normas”(Paulo Roberto Barbieri) “Se
pegamos o coronavírus também através dos olhos, por que é menos importante protegê-los no dia a dia nas ruas?” (Ivone Piseta, 43 anos, estudante de enfermagem, Curitiba-PR) “Meu questionamento é sobre o estudo que
vem sendo realizado com o plasma de pessoas que já se curaram da doença. Considerando que há casos de pessoas infectadas e que são assintomáticas, estão sendo feitos estudos também com essas pessoas? Uma vez que não desenvolvem sintomas, talvez haja no organismo dessas pessoas alguma característica que possa auxiliar no desenvolvimento de algum tratamento ou vacina”(Louise Ritter Wiedmer, 40 anos, servidora pública, Lapa-PR) “O coronavírus entra na célula através das proteínas em sua volta. É possível saber que tipo de proteínas são essas?
É possível reduzir a atividade do vírus no corpo, aplicando excesso dessa mesma proteína na pessoa infectada, fazendo com que as células alimentadas demorem mais a se infectar, dando tempo para o corpo reagir contra o vírus? Quais alimentos possuem essas proteínas?”(Wilian Neves, analista de desenvolvimento, Curitiba-PR) “Minha mãe veio passar férias em Londres na minha casa. Porém ela tem 64 anos, diabetes e
pressão alta controlada com medicamentos. Ela volta ao Brasil dia 4 de maio e estou muito preocupada com o trajeto e a viagem. O que posso fazer para que mesmo estando no voo ela esteja segura? Uso de máscaras e luvas? Ou somente máscara?”(Daiane Benatto Pereira, 33 anos, diarista, Londres-Inglaterra) “Como agir após os 14 dias de isolamento social de alguém que provavelmente teve Covid-19, porém sem exame? Após esses 14 dias, é possível ter contato para
auxiliá-lo? Ainda ocorre transmissão após esse período? Qual seria o tempo ideal?”(Letícia Cuman, 36 anos, fisioterapeuta, Curitiba-PR) “Sou dentista e estou em dúvida quanto à limpeza e manipulação do material odontológico. Na rotina
clínica usamos sabão enzimático para limpeza dos instrumentais, deixamos o material de molho em água com sabão diluído. Após essa limpeza, o material é levado à autoclave. Porém meu medo é na manipulação desse material entre a lavagem e o processo de embalar antes de esterilizar. A limpeza com o sabão enzimático é eficaz na eliminação do vírus?”(Itauana Rech, dentista) Contaminação “Tenho ouvido falar de pessoas com muito boa saúde, sem qualquer sinal de imunodeficiência e que foram acometidas pela Covid-19 e que vieram a óbito. Isso é real que possa acontecer? Por quê? Em que grau de probabilidade?” (Walter Tadahiro Shima, professor, Curitiba-PR) “O vírus pode ficar e ser transmitido pelos cabelos? Minha filha precisou sair da quarentena por causa do trabalho e, apesar de tomar as precauções necessárias quando chega à nossa casa, ela não lava os cabelos compridos todos os dias” (Claudiane Camargo Tormes Sales, 45 anos, professora da rede estadual do Paraná, Curitiba-PR) “Tenho doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOOP) inespecífica. Mesmo fazendo tratamento há anos sempre estou com tosse. Posso ser uma paciente assintomática ou necessariamente terei sintomas devido à doença respiratória presente?” (Regina Garcia Sobral Back, 51
anos, médica veterinária, Curitiba-PR) “Fiz cirurgia bariátrica em outubro de 2008, ou seja, há mais de 11
anos. Devido a ter a imunidade um pouco baixa e às vezes estar no limite das vitaminas, ferro etc., faço parte do grupo de risco ou não? Devido a isso estou mais propensa à contaminação? Acredito que não. Mas como moramos apenas eu e minha mãe que já é idosa, diabética e hipertensa, quando precisamos de algo do mercado ou coisa parecida sou eu quem sai de casa. Ela fica muito preocupada, pois afirma que eu sou grupo de risco também”(Edna Cristina Bueno Bighi Gazim, 43 anos,
professora, Colombo-PR) “No dia 1º de abril me desloquei até o hospital com dor de garganta, febre, tosse seca e dores no corpo. Fui atendido em uma área isolada e o médico me passou alguns remédios para controlar os sintomas e pediu pra eu ficar em casa em isolamento. Porém, não foi feito nenhum teste de Covid-19. Cumpri todas as orientações. Hoje
estou sem nenhum sintoma e ainda não saí de casa, mas não tive nenhuma certeza de nada. Gostaria de saber se realmente era Covid-19. Se eu conseguir fazer o teste nos próximos dias, vai aparecer que eu já tive contato com o vírus mesmo depois de curado? Consigo fazer esse teste agora mesmo na rede particular aqui na região de Curitiba?”(Leandro de Souza Franceschini, 35 anos, inspetor de qualidade, Pinhais-PR) Confira outras perguntas da sociedade sobre coronavírus respondidas por cientistas da UFPR Ida ao mercado, caminhada e imunidade: cientistas da UFPR respondem novas perguntas da sociedade sobre coronavírus “É verdade que todos vão pegar coronavírus?”: cientistas da UFPR respondem novas perguntas da sociedade “É um gesto de coletividade”: cientistas reforçam uso de máscaras em novas respostas para perguntas da sociedade Saiba tudo sobre as ações da UFPR relacionadas ao coronavírus Por Chirlei Kohls Notícias RelacionadasQuando alguém passa um pouco de álcool na pele tem a sensação de frio no local?12. Passar álcool na pele dá uma sensação momentânea de frio. Quando o álcool está sobre a pele, o calor da área é absorvido, ocorrendo a vaporização (passagem do estado líquido para o gasoso). Como temos a saída de calor da área em contato com o álcool, sentimos um frescor no local.
Quando se passa álcool na pele SenteResposta verificada por especialistas. O álcool é uma substância bem volátil, ou seja, evapora rápido. Quando entra em contato com a pele, ele absorve calor e passa para o estado gasoso. Como ele ganhou calor, a pele perdeu o mesmo, e assim, temos a sensação de frio.
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