Apesar da profunda aversão à gordura corporal experimentada pelos sujeitos nas sociedades ocidentais contemporâneas, verificou-se a emergência de ativismos como o body positive, especialmente nas redes sociais, que busca promover a positividade e a autoaceitação corporal, independente de formas e tamanhos corporais. Buscou-se, nesta pesquisa, analisar a retórica do discurso body positive no YouTube, nos canais “Tá Querida” (de Luiza Junqueira) e “Alexandrismos” (de Alexandra Gurgel). Foram selecionados dezesseis vídeos nos quais as YouTubers Luiza e Alexandra abordam temas relacionados ao body positive, às suas vidas pessoais e/ou exibem seus corpos gordos seminus. As questões de pesquisa foram: quais as lições são ensinadas pelas YouTubers sobre amor-próprio e autoaceitação? Quais estratégias representacionais são acionadas e utilizadas, pelas YouTubers, para ensinar sobre amor-próprio e autoaceitação? E, por fim, quais representações de corpo gordo são constituídas e disputadas nos comentários dos vídeos analisados? A pesquisa localiza-se dentro do campo dos Estudo Culturais em Educação, sendo as metodologias de análise estruturadas a partir dos conceitos de Pedagogia Cultural, de Tomaz Tadeu da Silva (2010), Viviane Castro Camozzato (2012) e Paula Deporte de Andrade (2016); Representação, de Stuart Hall (2016); Estatuto Pedagógico de Mídia, de Rosa Maria Bueno Fischer (1997) e Análise Cultural, de Ana Luiza Coiro Moraes (2016). Considerou-se, também, as teorizações de Charlote Cooper (2010), Esther Rothblum e Sondra Solovay (2009) sobre os Fat Studies. Os resultados mostram que as YouTubers valem-se de, pelo menos, duas estratégias de aproximação com os públicos: a) pela construção de certo sentido de pessoalidade e a ênfase no cotidiano (as YouTubers interpelam diretamente o espectador e respondem perguntas pessoais do público e realizam tarefas triviais, como suas refeições); b) pelo modo de enquadramento da câmera, das luzes e da escolha dos cenários que são, geralmente, espaços domésticos. Quanto às lições, a primeira – “Se perceba: conheça seu corpo!” – consiste em convidar o espectador a conhecer o próprio corpo através do toque e da auto-observação; na segunda lição – “Não há nada de errado com seu corpo: é normal, é natural!” –, as YouTubers convidam o espectador a encarar as marcas fisiológicas de seus próprios corpos como “normais” e “naturais”. Ambas as lições visam instar os sujeitos a aceitarem seus corpos do modo como são, produzindo representações de corpos gordos belos, desejáveis e saudáveis. Já os comentários feitos pelos usuários do YouTube nos vídeos analisados mostram, de modo geral, três representações: a de “gorda doente”, quando o corpo gordo é considerado doente devido a sua condição física; a de “gorda feia, nojenta e repulsiva”, comparando-o, eventualmente, à animais e objetos; e, por fim, a de “gorda ‘falsiane’”, ao afirmarem que, por serem gordas, as YouTubers seriam incapazes de se aceitarem e amarem a si mesmas, logo, estariam mentindo em seus vídeos.
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Eva While I don't know whether the author has any plans of returning to this world, Uprooted has a complete storyline without any obvious open questions a…moreWhile I don't know whether the author has any plans of returning to this world, Uprooted has a complete storyline
without any obvious open questions at the end. I'm completely happy with the ending and don't feel the need for another book.
Freya I would agree with a mature teen/young adult rating. It's a darker story than you first think and if you are prone to night terrors I would say don't
…moreI would agree with a mature teen/young adult rating. It's a darker story than you first think and if you are prone to night terrors I would say don't read it before bed. And it is magic based so if you have a problem with magic then this book isn't for you. This story contains mature subjects not limited to, sex/adult themes, wound descriptions, etc. However these are handled in a mature
manner, giving enough description to paint a picture for you but not so much to gross you out. If you are a parent and wanting to get this book for your child I would ask you to read it first and judge it for yourself. You know your child the best and all the answers and reviews in the world won't help you the way reading the book for yourself will. I am about half way through the book and have enjoyed it greatly as with all of Naomi's works. Edit: June 9,2015 I finished
the book, and I will still agree with my first assessment of the novel. Its best for a mature teen or young adult. It has its darker points and lighter happier ones. It does have mature subjects in the beginning and heavy at the end. So you need to be prepared for that. It does have a ending that some may or may not figure out. And the story as a whole is a rather sad one. Parents: I still say please read the book before giving it to your child (unless you know for sure your child can
handle this book), if I had to give a number rating on this book for age it would be 16+. Though it's really a lot prettier than some of the M rated games out there. But as I have said before only you know your child and you can read reviews till your blue in the face and it won't help you understand the book fully, the best way to do that is to read it yourself. And if you let your child read it then you have something to talk about together. Happy
Reading. Community Reviews· 209,385 ratings · 26,612 reviews Start your review of Uprooted
Vou ser bem honesta. Provavelmente eu terei que reler esse livro um dia para ver o que eu perdi. Sinto que talvez eu não tenha entendido alguma coisa e por isso fiquei com a impressão que faltam
coisas nele.
Há livros que são imediatos, e há livros que não são assim tão imediatos, mas onde vemos algo que nos agrada e que faz com que continuemos a ler. Este livro não me agarrou de imediato, tenho alguns problemas com personagens que passam o tempo a queixar-se, principalmente quando se estão a queixar de...fazer magia! Aquilo que todos nós gostariamos de conseguir fazer, por mínimo que fosse! No
entanto, a história dá uma volta quando a personagem descobre que as coisas não têm de ser uma obrigação e d Este livro não me agarrou de imediato, tenho alguns problemas com personagens que passam o tempo a queixar-se, principalmente quando se estão a queixar de...fazer magia! Aquilo que todos nós
gostariamos de conseguir fazer, por mínimo que fosse! No entanto, a história dá uma volta quando a personagem descobre que as coisas não têm de ser uma obrigação e de que forma lhe pode ser útil (para ser útil a outros)! E isto lembra-me muito as crianças que vão à escola porque são obrigadas. Aprendem inglês porque tem de ser, mas nem se esforçam, não lhes interessa, até que um dia vão viajar, ou falam com um estrangeiro e, subitamente, tudo faz sentido! Há alguns pequenos problemas
de tradução, nada que interfira na leitura, no entanto a maior falha que tenho a apontar é o facto de a personagem principal estar perdida em pensamentos, a levantar questões mentalmente, e de súbito alguém lhe responde. Das duas, ou ela tem uma cara extremamente transparente, ou há ali muita gente que lê pensamentos XD De qualquer das formas, tal como as questões de tradução, não é algo que vá transtornar muito a história. Gosto que a história tenho muitos elementos de folclore que se
estão a perder nas histórias mais recentes. Gosto muito que a autora tenha escolhido o Dragão, como um piscar de olho à lenda do Dragão de Wawel, em Cracóvia, que é também um piscar de olho às origens polacas e à lenda que a mãe lhe contava enquanto crescia.
Agnieszka
era rebelde, irreverente e tinha um fascínio e uma comunhão com a natureza em nada igual aos demais. Como entretanto sobrevive aprisionada, dia após dia, sem nada (aparentemente) de relevante para fazer, pareceu-me tão contrário à sua personalidade que até a mim me incomodou. Os dias escoavam, uns atrás dos outros, sem ela (ou nós) percebermos e Agnieszka era rebelde, irreverente e tinha um fascínio e uma comunhão com a natureza em nada igual aos demais. Como entretanto sobrevive aprisionada, dia após dia, sem nada (aparentemente) de relevante para fazer, pareceu-me tão contrário à sua personalidade que até a mim me incomodou. Os dias escoavam, uns atrás dos outros, sem ela (ou nós) percebermos exactamente qual era o seu papel. Tardou um pouco, talvez, algo que
apaziguasse esta irritação. Entretanto é despoletado um acontecimento que provoca a nossa destemida Agnieszka e eis que ela se revela. Age de impulso, com o coração e determinação em busca da verdade escondida e lança-se numa jornada extraordinária. À descoberta das suas próprias capacidades alia-se a urgência de interpretar o desconhecido com um olhar mais profundo e sábio para se protegerem do Bosque. As revelações sucedem-se e agarram-nos definitivamente. Uma bela viagem a um mundo encantado!
(4,5) Senti uma sensação igual a um abraço com esse livro (E QUE LIVRO!!) Os personagens são cativantes e o espírito de Agnieszka é de dar inveja! Senti como se eu tivesse
lido uma trilogia toda dentro de um livro só, e eu amei o caminho que esse livro tomou. Senti uma sensação igual a um abraço com esse livro (E QUE LIVRO!!) Os personagens são cativantes e o
espírito de Agnieszka é de dar inveja! Senti como se eu tivesse lido uma trilogia toda dentro de um livro só, e eu amei o caminho que esse livro tomou.
Relido e amado DE NOVO. Adoro demais o Dragon, a dinâmica dele com a Agnieshka, a amizade da Nieshka com a Kasia e a conclusão de tudo. Eu só tiraria as intriguinhas de corte, embora saiba a função delas na narrativa. São CHATAS, e o resto é todo ótimo.
Foi perfeito. Vou levar o meu tempo a digerir
tudo isto e a deixar a história e seus personagens partir. *opinião* Adorei profundamente este livro, a história, os personagens, as mensagens que nos transmite, tudo! Foi uma obra que me encheu as medidas por se revelar tão completa. Posso dizer-vos, que esta foi uma daquelas vezes em que me deixei enganar pela sinopse e sem qualquer arrependimento. Fez-me imaginar um livro cuja história girasse em torno da escolha de uma rapariga em detrimento de outr *opinião* Adorei profundamente este livro, a história, os personagens, as mensagens que nos transmite, tudo! Foi uma obra que me encheu as medidas por se revelar tão completa. Posso dizer-vos, que esta foi uma daquelas vezes em que me deixei enganar pela sinopse e sem qualquer arrependimento. Fez-me imaginar um livro cuja história girasse
em torno da escolha de uma rapariga em detrimento de outra por um desagradável feiticeiro e das provações que esta teria de suportar por dez anos nas suas mãos. Ora, não podia estar mais longe da verdade, pois a escolha mencionada na sinopse é apenas a ponta de um vasto iceberg. Sou da opinião que Naomi Novik conseguiu conceber uma narrativa belíssima, bem estruturada, inteligente e acima de tudo, surpreendente. O desenrolar dos acontecimentos trouxe muitas surpresas, estava longe de imaginar o rumo que a história tomou e tudo aquilo que os personagens iriam ter de suportar. Os personagens, de tão bem elaborados, cativaram-me por completo. Nieshka com toda a sua magia crua, fora do convencional, força e perseverança. A sua linda amizade com Kasia, capaz de resistir aos mais duros pesadelos. Esta última, uma personagem que sofreu grandes mudanças e que ninguém diria vir a fazer tudo aquilo que se viu. Sarkan, o Dragão, um personagem que se
revelou mais humano do que parecia, que foi capaz de se moldar a outras realidades. E acima de tudo, o próprio Bosque. O inimigo sem rosto, antigo como o início dos tempos, poderoso, repleto de maldade, de corrupção, ardiloso e implacável. Capaz de destruir tudo sem olhar para trás. No que respeita ao clímax da obra, devo dizer que achei sublime. O atribuir de um rosto e forma a um inimigo omnipotente e omnipresente, a história das árvores coração, a
revelação da força motriz que desencadeou tanta obscuridade e maldade para com o Homem, e o sentimento de compaixão que esse testemunho nos imprime; e claro, o culminar de tudo: a descoberta de uma solução e o deitar mãos à obra. Perfeito, de tão bem conseguido. Uprooted é uma obra marcante, cujos personagens e história permanecem connosco mesmo depois de arrumar o livro na estante.
gente, assim. mas é muito, MUITO BOM. mas é muito, MUITO BOM. Acho que a lentidão realmente é a única coisa que tira uma estrela
da minha avaliação. mas é porque, geralmente, eu SEI quando um livro é 5 estrelas durante a leitura - e esse aqui foi tanta paulada que eu simplesmente não sei muito bem como reagir. Só queria dizer que cara... leiam. é BONITO. é uma história de amor com a natureza que definitivamente vai por caminhos inesperados. gostei, meu, GOSTEI. . e tem umas cenas calientes~ que olha
DNF/Abandonado em 25% (view spoiler)[Se eu tivesse que ler o Dragão chamando a personagem principal de "idiota" mais uma vez, eu acho que ia jogar o Kindle pela janela! Talvez dê outra chance em outro momento... (hide spoiler)] DNF/Abandonado em 25% (view spoiler)[Se eu tivesse que ler o Dragão chamando a personagem principal de "idiota" mais uma vez, eu acho que ia jogar o Kindle pela janela! Talvez dê outra chance em outro momento... (hide spoiler)] ...more
Acabei por gostar bastante, apesar de ter sido uma leitura com alguns altos e baixos e de não ter sido nada do que eu estava à espera. Por um lado isso foi bom porque me surpreendeu, não foi previsível e apresentou algo fora do
comum. Por outro incomodou-me um pouco pois a história estava constantemente a tomar um rumo que não me parecia o certo naquele momento e por vezes chegou mesmo a incomodar-me. No final das contas, penso que não posso condenar a narrativa por não seguir aquilo que eu queri No final das contas, penso que não posso condenar a narrativa por não seguir aquilo que eu queria ou esperava, se tudo acabou por resultar de certa forma num bom livro, mas realmente esperava ter conseguido manter a minha ligação com o mesmo mais constante ao
longo da história e isso nem sempre aconteceu. Pontos positivos 2. A história ter uma certa atmosfera de contos de fadas que é convidativa. Gostei bastante da Kasia, mas ela por mais relevância que tivesse, era sempre aquilo que representava para a Agnieska e não uma pessoa por ela mesma, que sentíssemos conhecer e pudéssemos facilmente criar empata. No entanto,
encarei isso mais como uma consequência dessa aura de conto de fadas e não como uma falha da autora em desenvolver os personagens secundários, que soavam pouco reais e sem profundidade. 3. O facto de o final não ser abrupto e ser surpreendente e reconfortante ao mesmo tempo. (view spoiler)[Foi interessante que tenha sido deixado um cenário de esperança, mas sem ser aquela sensação mágica de que ficou tudo bem, mais como uma renovação gradual que será possível ao longo do
tempo. A mesma coisa com os personagens. Foi interessante que nenhum deles fugiu ao seu feitio e antigos interesses e hábitos, mostrando uma independência saudável, sem deixar de haver uma atracção e um interesse mútuos. E sim, foi muito bom como ele acabou por tomar a iniciativa de ir ter com ela no seu próprio tempo e como ela lhe deu esse espaço, mas ficou toda feliz quando viu, e percebeu o que ele aparecer ali realmente significava para ambos. Penso que um momento assim mais simples e
inesperado, acabou por conseguir ser bem mais tocante e fofo que um "e viveram felizes para sempre" no final de terem derrotado o mal lado a lado. (hide spoiler)] Pontos negativos 2. Na questão do romance, (view spoiler)[apesar de a relação gradual e convincente dos protagonistas me ter agradado bastante, aquela cena de sexo foi estranha e despropositada. Mostrou-se algo bastante abrupto, ao contrário do
resto, e num momento muito pouco adequado. Já para não falar que foi bastante caricato, o Dragão comportar-se ora colaborando, ora como um menino assustado, enquanto a Agnieska, que era uma rapariga simples de vila que pouco contacto tinha com o sexo oposto e nunca tinha tido um namorado ou uma relação amorosa, se mostra incrivelmente segura de si, nada atrapalhada, confusa ou envergonhada, o que embora não seja descondizente com a personalidade dela, seria de esperar de alguém bem mais maduro,
nunca de alguém ainda tão inexperiente. (hide spoiler)] Em suma, gostei de bastantes aspectos e aqueles que me incomodaram não foram críticas à qualidade da narrativa em si, foram mais coisas que me incomodaram, mas que não estou certa de que sejam mais relevantes do que apenas uma questão de gosto pessoal, que pesa na minha avaliação particular, mas que não encaro como falhas da autora ao contar esta história.
Tinha tanto potencial... Li tudo mas com muito aborrecimento
Durante toda a leitura, fiquei pensando que não me sentia assim desde Harry Potter - o livro me tomou de tal maneira que foi difícil conseguir fazer qualquer outra coisa ou pegar outro livro enquanto tentava dar uma pausa ou assimilar o que tinha acontecido (porque acontece coisa pra caramba!).
Que grande perda do meu tempo este livro... Qualquer livro que tenha uma cena de sexo entre uma garota de Qualquer livro que tenha uma cena de sexo entre uma garota de Mas o livro é longo, minha resenha também; há muita coisa para destrinchar e criticar nesta fantasia. Uau! Nunca imaginei que um livro com feiticeiras, magia,
florestas encantadas pudesse TÃO CHATO. Eu vi uma pessoa escrever na resenha que perdeu o interesse na história aos 8%. Eu estava em 14% quando li isso e não podia concordar mais. Pouco me importei com a história, só queria que terminasse logo. O livro vai de nada a lugar nenhum; lamentavelmente desperdiça vários elementos promissores. Consigo ver semelhança entre a história e A Bela e a Fera . A versão original. Ambas são narradas tão desprovidas de emoção, travadas e
insuportáveis que te dão a sensação de estar presa há dias no mesmo ponto. E tudo o que você quer é chegar ao fim. A semelhança mais óbvia é o fato do Dragão raptar meninas do vale e levar para sua torre. Embora a autora passe batido na principal mensagem do conto de fadas (Seja gentil com os outros independente da sua riqueza, aparência ou posição social. Ok, a mensagem mais importante é "As aparências enganam, mas não se aplica na história) e foi direto para todos os pontos questionáveis
de A Bela e a Fera (O sequestro, a "Síndrome de Estocolmo"*) para desvirtuar e retratar como algo bacana e aceitável. Mas isso é só um parte da história já que Enraizados é uma colcha de retalhos de contos poloneses famosos. Eu não sei nem o que escrever sobre os personagens. Sinto simpatia pela Kasia, apesar da ausência de personalidade dela. Ela é apenas pura, boazinha, doce e
amigona da Agne-alguma coisa. Essa é sua função. Apoiar Agne-alguma coisa, consolá-la, ser meiga. Não que os outros personagens sejam melhores. Falta personalidade de todos eles. São estereótipos de tantos livros de aventura e fantasia publicados antes que perdeu a graça. Agne-alguma coisa, por exemplo. É a protagonista; a autora disfarçou bem, mas após um tempo você nota que ela é o tipo mais comum de personagem principal de jovem adultos: a "garota especial que se acha comum", "a
escolhida". Assim, ela é comum, uma tremenda água de salsicha. Não é porque a autora força a barra transformando-a na salvadora da pátria, na ousada e corajosa que isso muda. Que preguiça da Agne-alguma coisa!! E ser obrigada a avançar na história na cabeça dela, pois é ela que narra tudo, só prejudicou o livro. Comentarei rápido sobre a monarquia antes de falar sobre o Dragão: todos poderiam morrer. Monarquia
boa é monarquia guilhotinada. Aqui a realeza foi retratada com fidelidade (único ponto positivo do livro), mas nem por isso foi agradável ver esse bando de gente mimada exigindo que suas vontades fossem obedecidas. O Dragão... que lixo de personagem!! Se ele se resumisse a uma alma rabugenta e introspectiva que vivia isolado na torre, estava bom pra mim. Passava até pano para o sequestro das garotas - porque tem uma razão por trás disso. Mas não. Ele ofende e humilha Agne-alguma coisa o
tempo todo. Quando ela acabou de chegar e está desnorteada com a virada de eventos. Quando ela quase é estuprada. Até quando eles se beijam, o Dragão aproveita para xingá-la. Eis alguns
exemplos: Tem mais, mas acho que deu para ter uma ideia. Ainda assim, a autora achou sensato desenvolver uma paixonite da protagonista por ele. Falho em entender por que autores acham aceitável uma adolescente se relacionar com adultos, mas parece que isso não vai mudar tão cedo apesar das minhas reclamações. Não sei que fetiche é esse que os autores têm de escrever sobre casais formados por garotas adolescentes e
criaturas centenárias. Questiono o discernimento deles porque eles são pessoas. Certamente não gostariam que suas filhinhas se envolvessem com caras com idade para ser pai ou avôs delas. Certamente não gostariam de se envolver com um homem que abusa emocional e verbalmente deles. (view spoiler)[Eu fui avisada sobre a cena de sexo, mas isso não me preveniu de sentir ânsia de vômito quando a dita cuja chegou, só me deixou receosa quando iniciava um novo capítulo. Mas devo admitir que se não fosse a questão da idade e como ele a trata, eu relevaria todo o resto da cena. Não achei que precisaria comentar o sistema de magia aqui porque é algo que não me atenho nos livros de fantasia, mas, nossa,
minha opinião é que Naomi também não estava muito afim de explicar a magia no próprio livro, só foi jogando e usando metáforas como: "o nome dele parecia fumaça e cobre na minha boca", "minhas pernas dormiam" e dane-se. Não tem lógica. Numa hora eles se cansavam após alguns feitiços e precisavam descansar. Na hora, faziam feitiços por horas e não sentiam nada. Quem entendeu, entendeu. Quem não entendeu (ou se importou), se vira. Vamos batizar de linguagem poética pra fingir que a
autora se esforçou nesse quesito. E como não poderia faltar, é uma fantasia, porém personagens LGBTQIA+s não são permitidos. POCs também não. Só tem uma, Alosha, cujo comentário é de que sua pele é "escura" e sua história é conectada com escravidão. Eu nem sei por que me surpreendo que autores brancos tenham um bloqueio para diversificar seus livros e quando fazem isso, fazem muito mal. Ofendem mais do que qualquer outra coisa. Mas me surpreendi. Não sei como deixar mais claro que
não curti o livro. Só li porque era requisito da maratona literária que participei. Dado a experiência, prestarei mais atenção nas próximas leituras coletivas das maratonas para não pegar um livro que nem queria ler e ainda sofrer para terminar.
Já não lia fantasia há algum tempo. Apesar de algumas falhas óbvias nas personagens, que têm pouco desenvolvimento, e do progesso estranho da relação entre elas, esta deliciou-me, sobretudo a forma como a magia é descrita. Soube-me tão bem. É só isso.
Muito decepcionada com essa leitura...achei muita enrolação pra pouca coisa, vários personagens chatinhos que me entediaram muito. Talvez não seja pra mim esse livro.
não creio que essa merda é hypada na gringa. puta merda que livro ruim.
3,5
Um dos livros mais DIFÍCEIS DE DAR NOTA.
Está é uma obra que deixou-me um pouco dividida, pois por um lado gostei do ambiente da história em que o Bosque é uma das personagens. Sou fascinada por todos os livros que tenham na narrativa um bosque ou floresta negra. "Coração negro" representa a história de
uma rapariga de aldeia, sempre dita como incompetente, na transformação de uma feiticeira e na ún "Coração negro" representa a história de uma rapariga de aldeia, sempre dita como incompetente, na transformação de uma feiticeira e na única capaz de salvar o seu reino.
Sem dúvidas o meu novo favorito em termos de livros de magia ❤
Eu me sinto péssima dando uma nota baixa assim para um livro tão bem avaliado e comentado. Mas acredito que aconteceram muitas coisas nesse livro que me fizeram pensar que talvez ele não fosse tudo aquilo que eu esperava. Eu esperava algo inovador. Eu ganhei mais um releitura de A Bela e a Fera.
Um dos melhores livros de fantasia que já li na minha vida (em um único volume)!!! Muito mais sombrio e significativo do imaginei. Um título perfeito, uma capa que descreve bem a história... Fiquei fascinado pelo mundo criado por Novik, tão ricamente elaborado, e tão profundo!!!
Esse livro é diferenciado, misterioso, intrigante, intenso e sem sombra de dúvidas: mágico!!
Eu amei tanto esse livro que quero casar com ele e ter os filhos dele. É um livro que eu queria ter escrito. É um livro que vou reler sempre, pro resto da minha vida. E eu nem releio livros.
Minhas duas estrelas para Uprooted são divididas da seguinte
forma: 1 estrelas pela capa, que é uma das mais bonitas que eu tenho na minha estante. De verdade, galera, cês vão ter que me explicar onde é que tão essas 4.11 estrelas de média com mais de 100 mil avaliações no Goodreads aí porque eu não entendi. Para não dizer que tudo é tristeza, é uma boa escrita, que foi um dos motivos pelos quais eu resisti até o final. Fora isso... ¯\_(ツ)_/¯ Um dragão que, uma vez a cada dez 1 estrelas pela capa, que é uma das mais bonitas que eu tenho na minha estante. De verdade, galera, cês vão ter que me explicar onde é que tão essas 4.11 estrelas de média com mais de 100 mil avaliações no Goodreads aí porque eu não entendi. Para não dizer que tudo é tristeza, é uma boa escrita, que foi um dos motivos pelos quais eu resisti
até o final. Fora isso... ¯\_(ツ)_/¯ Um dragão que, uma vez a cada dez anos, seleciona uma menina da vila nas redondezas para viver com ele numa torre afastada. Só que o dragão na verdade não é um dragão, é um feiticeiro. Depois de dez anos, a menina é finalmente liberada com a TERRÍVEL CONSEQUÊNCIA de se tornar uma mulher bem resolvida, estudada, culta e independente que nunca quer mais viver num vilarejo pequeno, casar e se encher de filhos, mas sim viver na capital e cuidar da própria
vida. Mas você, leitor, deveria achar que isso é uma coisa horrível porque como assim uma pessoa que desiste crescer na vida e sair de um buraco no meio do nada depois de passar dez anos estudando, basicamente??????????? É com essa premissa sem noção que a história começa. E daí pra frente só piora. O vilão aqui não é uma pessoa, mas sim a floresta, que é possuída por uma espécie de espírito maligno que contamina tudo que toca, e não pára de crescer, engolir vilas, pessoas, estradas
e ameaçar os limites do reino. Lá pela metade de Uprooted eu já tava abertamente torcendo pra floresta comer todo mundo, vencer e fim. Os protagonistas, Sarkan (o tal dragão) e Agniezka, a menina que ele escolhe no começo da história, são TERRÍVEIS. Sarkan é grosso, rude, egocêntrico, esnobe, elitista, babaca e tem mais de 100 anos porém não vê problema em se envolver com uma garota de 17. Ele humilha, maltrata e usa todo tipo de ofensa para se referir à Agniezka, mas de alguma
forma acontece o que? Isso mesmo, ela se apaixona por ele e nós devemos começar a achar que ele na verdade é uma pessoa mal-compreendida (não é) porém de ótimo coração (também não). Já a queridíssima Agniezka é a nossa famosa MARY SUE, a menina sem graça, feia, que "aos 17 anos ainda não tem peito" (é sempre assim), mas na verdade é um floquinho de neve especial. Ela descobre que é uma bruxa e, apesar de se recusar a aceitar todo tipo de ensinamento que o Sarkan tenta passar (até porque
ele é um babaca), ela resolve que tem poder suficiente para lutar contra a floresta inteira para salvar sua melhor amiga que foi engolida - E NÃO É QUE ELA TEM???????? :O Quem poderia prever?! A Agnes basicamente vai do começo até o fim do livro fazendo tudo ao contrário do que ela deveria, começa uma guerra absurda porque se recusa a refletir um pouquinho (porque o coração dela é tão grande e ela é tão pura que não dá, gente, ela tem que seguir seus instintos de quem não sabia o que era
magia até ontem) e assim caminha a humanidade. Tudo, no fim, é culpa da ignorância travestida de pureza dela, mas eu deveria achar que ela na real é ótima, mesmo desenvolvendo uma síndrome de estocolmo ferrada por um cara que tem 200 vezes a idade dela e nunca dirigiu uma única palavra minimamente civilizada à ela. Sem sacanagem, é assim que eles se pegam pela primeira vez: “You intolerable lunatic," he snarled at me, and then he caught my face between his hands and kissed
me.” Ok. O sistema de magia aqui pode ser definido como 'à lá caralha'. Acontece qualquer coisa, a qualquer hora, porque sim, é só meter umas palavras estranhas que plim, magia. Pra justificar o fato de que a Agnes é basicamente um PRODÍGIO JAMAIS IGUALADO, eles inventam que tem uma tal de Jaga que era uma bruxa meio folclórica que também fazia umas mágicas que ninguém entendia e era tudo ótimo, E NÃO É QUE ELA CONSEGUE FAZER AS MAGIAS IGUAL TAMBÉM??? :O Mas tem alguma
explicação? A gente descobre quem é a Jaga, ela faz alguma aparição, tem algum grau de relação, algum fundo de propósito? Não, não tem. É só pra dizer que existe mesmo. Uprooted é uma grande tristeza, porque tem uma premissa até interessante (floresta amaldiçoada??), uma escrita bastante digna, e pega tudo isso e transforma no maior Mary Sue de banca da jornal. Dramático.
Agnieszka leva uma singela existência num vale às portas de uma floresta por onde flui um rio resplandecente. Poderia ser um cenário idílico, não fosse a ameaçadora proximidade ao Bosque. Desde cedo que os habitantes da sua aldeia aprenderam a temê-lo e a evitar tudo o que daí provém. O medo e o terror são permanentes, com a parca esperança recaindo no poder de um mago que combate o avanço das
sombras. Porém, tudo tem um preço. Desta vez, poderá ser Agnieszka a descobrir que conter a malícia do Agnieszka leva uma singela existência num vale às portas de uma floresta por onde flui um rio resplandecente. Poderia ser um cenário idílico, não fosse a ameaçadora proximidade ao Bosque. Desde cedo que os habitantes da sua aldeia aprenderam a temê-lo e a evitar tudo o que daí provém. O medo e o terror são permanentes, com a parca esperança
recaindo no poder de um mago que combate o avanço das sombras. Porém, tudo tem um preço. Desta vez, poderá ser Agnieszka a descobrir que conter a malícia do Bosque acarreta um custo demasiado elevado. Narrado na voz de Agnieszka, o livro sustenta-se nesta personagem central para desenvolver a trama. Inicialmente como uma rapariga simples e ingénua que desfruta da sua felicidade, depressa os acontecimentos permitem uma evolução gradual da protagonista que adquire maior complexidade e
maturidade. Agnieszka cresce ininterruptamente, com os seus primeiros e últimos momentos contrastando abismalmente, prova da sua força, inteligência e sagacidade. Na verdade, o facto de aceitar o seu destino num estoicismo perentório, mesmo sabendo previamente que tal exige dela mudar quem é, revela a sua verdadeira natureza: uma combinação harmoniosa de coragem e magnanimidade. Já o Dragão, a segunda personagem com maior relevância, apresenta-se por camadas que se introduzem uma após a outra,
quando pertinente. Místico e obscuro, remete-se à sua torre e ao estudo da sua magia como um enigma difícil de decifrar. É Agnieszka que, através das suas qualidades invulgares e aliciantes, quebra o gelo exterior, observando para lá da opacidade que o cobre como uma máscara. A dinâmica que se erige entre ambos é agradável e bastante enriquecedora. Gostaria, contudo, de ter assistido a uma exploração mais profunda do Dragão que evidenciasse todo o potencial que este demonstra ter. A magia,
como base de construção da narrativa, é, na minha opinião, o aspecto menos bem conseguido. Com uma premissa robusta, esta vertente poderia ter realizado muito mais. Apesar de ser uma presença em todos os campos da trama, é delineada de modo superficial, carecendo de maior definição. São reunidos vários elementos importantes que, ainda assim, teriam maior impacto com maior cuidado na sua elaboração. A certo ponto, fica a sensação de que a autora não soube que direcção tomar, acabando por abarcar
múltiplos caminhos que culminam num conjunto que, apesar de funcional, sobressai pela sua estranheza. Opinião completa em https://refemdasletras.blogspot.com/2...
Durante 80% da história eu senti que esse livro era infinito. Que não importava quantas páginas eu lesse, mais páginas apareciam no
final do livro para que ele não acabasse! Senti como se estivesse lendo uma série de livros no lugar de um livro único por causa da quantidade de arcos que a história teve. Não porque a história é arrastada, ou a autora enche linguiça mas porque parece impossível que tanta coisa tenha acontecido em tão poucas páginas! E mesmo assim, no final eu senti que não foi o su E mesmo assim, no final eu senti que não foi o suficiente! Senti que precisava de mais um pouco, não porque o final
não foi satisfatório mas porque eu não estava pronta pra fechar o livro de vez. A construção do universo e a narração são confusas e poéticas, cheias de metáforas que me lembrou a escrita de The Raven Cycle e Shatter Me, por exemplo. Para algumas pessoas isso com certeza é um problema, mas eu gosto bastante. O livro me agradou muito como um todo, algo que eu realmente não esperava. Gostei do universo, dos personagens, e do plot. Minha única ressalva é o Dragão. O
comportamento dele me irritou do início ao fim, e mesmo que eu tenha me acostumando com o jeito dele ao decorrer da história não significa que eu tenha esquecido. Ele foi desnecessariamente grosso com a Nieshka, a xingou diversas vezes e além disso não ter mudado ele também não se desculpou em momento algum. E talvez eu esteja sendo parcial já que passei boa parte da história acreditando e esperando que a Nieshka e a Kasia acabassem juntas de forma romântica e me frustrei ao perceber que
realmente não ia acontecer. Entendo que o Sarkan era a opção "óbvia" para par romântico mas achei a escolha de mau gosto considerando que ele nunca se desculpou e nem mudou sua forma de falar. E isso é provavelmente o motivo para eu não ter dado 5 estrelas. Com exceção disso o livro é fantástico, e eu pretendo ler outros livros da Novik e espero continuar gostando.
"Coração Negro" foi a minha estreia com a autora Naomi Novik. Com uma premissa interessante não foi difícil que este livro me chamasse a atenção. Tenho de admitir, no entanto, que a história não seguiu de forma alguma o rumo que é esperado ao ler a sinopse. Acho sinceramente que muitos leitores poderão colocar este livro de parte pelo que nos é dado a entender ao ler a sinopse. Este livro é sem dúvida mais
do que aparenta. A autora foi inteligente ao construir a trama e o "vilão", mas ao mesmo t "Coração Negro" foi a minha estreia com a autora Naomi Novik. Com uma premissa interessante não foi difícil que este livro me chamasse a atenção. Tenho de admitir, no entanto, que a história não seguiu de forma alguma o rumo que é esperado ao ler a sinopse. Acho sinceramente que muitos leitores poderão colocar este livro de parte pelo que nos é dado a entender
ao ler a sinopse. Este livro é sem dúvida mais do que aparenta. A autora foi inteligente ao construir a trama e o "vilão", mas ao mesmo tempo, fiquei com a sensação que por algum motivo ela quis incluir um pouco de romance na narrativa, não sendo muito bem sucedida, ou seja em momento algum existe a sedução que faça o leitor desejar que personagem x tenha uma relação amorosa com personagem y e quando uma cena mais íntima sucede nada acrescenta à história que passaria muito bem sem ela. Gostei
sobretudo do Bosque e das passagens no seu interior e, no geral, de toda a trama. Foi ainda um livro que me obrigou a devorá-lo nas cem páginas finais, mas no fim dei por mim e a não sentir qualquer empatia especial por qualquer personagem em particular. Houve acontecimentos que se atropelaram, personagens que tiveram um desenvolvimento um tanto ou quanto apressado e tudo isso contribuiu para que não me tenha sentido apegada a nenhuma.
TW: (view spoiler)[ violência, tentativa de violação (hide spoiler)] Este livro foi tremendamente aborrecido. Este livro foi tremendamente aborrecido.
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been hidden because it contains spoilers. To view it, click here. Enraizados é um livro que começa,eu diria, um pouco lento, uma lentidão necessária pra colocar você dentro do ambiente da história, te colocar as informações sobre o universo em
que ela se passa de forma gradual - eventualmente, na mesma velocidade em que Nieszka descobre as coisas, também.
An avid reader of fantasy literature since age six, when she first made her way through The Lord of the Rings, Naomi Novik is also a history buff with a particular interest in the Napoleonic era and a fondness for the work of Patrick O’Brian and Jane Austen. She studied English literature at Brown University, and did graduate work in computer science at Columbia University before leaving to partic An
avid reader of fantasy literature since age six, when she first made her way through The Lord of the Rings, Naomi Novik is also a history buff with a particular interest in the Napoleonic era and a fondness for the work of Patrick O’Brian and Jane Austen. She studied English literature at Brown University, and did graduate work in computer science at Columbia University before leaving to participate in the design and development of the computer game Neverwinter Nights: Shadow of Undrentide. Over
the course of a brief winter sojourn spent working on the game in Edmonton, Canada (accompanied by a truly alarming coat that now lives brooding in the depths of her closet), she realized she preferred writing to programming, and on returning to New York, decided to try her hand at novels. Naomi lives in New York City with her husband and six computers. Her website is at naominovik.com Articles featuring this bookWhat makes a book a hit in the publishing industry? There’s no standard, really. Depending on your point of view, various commercial and... “You intolerable lunatic," he snarled at me, and then he caught my face between his hands and kissed me.” — 427 likes “If you don't want a man dead, don't bludgeon him over the head repeatedly.” — 376 likes More quotes…Welcome back. Just a moment while we sign you in to your Goodreads account. |