Jogadores de futebol mais rico do mundo

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Jogadores de futebol mais rico do mundo

26 May, 2022

Jogadores de futebol mais rico do mundo

PSG foi campeão francês em 2021-22 com seu trio badalado formado por Messi, Neymar e Mbappé FRANCK FIFE/AFP via Getty Images

Na última semana, a revista Forbes divulgou a lista dos atletas mais bem pagos de 2021. Após alguns anos e graças a um polpudo contrato com o PSG, o argentino Lionel Messi voltou a ser o atleta que mais ganhou dinheiro com salários e patrocínios na temporada. O ranking é completado por Cristiano Ronaldo, Neymar, LeBron James e Stephen Curry nas cinco primeiras posições. 

O resultado evidencia dois fatores: o primeiro é o reflexo da pandemia nos ganhos de atletas de esportes individuais. Tenistas, boxeadores e lutadores de MMA caíram na lista, já que seus eventos foram cancelados e eles não possuem um salário fixo como os atletas dentro de clubes.

O segundo fator importante a ser ressaltado é o quanto a popularidade de basquete e futebol vai interferir no resultado da lista da Forbes. 

Os dois esportes, não por acaso os dois mais populares do planeta, devem dominar por vários anos o topo da lista da Forbes. 

Com salários cada vez mais turbinados pelos novos contratos de mídia assinados pelos clubes, os atletas de futebol e basquete sobrarão nas listas. Da mesma forma, a presença maciça nas redes sociais ajuda a levar mais dinheiro para esses astros com ações publicitárias.

Nunca o futebol e o basquete ganharam tanto dinheiro. Nunca seus atletas ganharam tanto como agora. A lógica da grana no esporte segue a da popularidade das modalidades e dos atletas. A pandemia só veio acentuar essas diferenças. 

No ano que vem, com mais dinheiro entrando nos clubes e novos contratos sendo firmados, a lista deve ter novas mudanças. Mbappé e Haaland deverão subir ao Top 10. Resta saber se o basquete conseguirá acompanhar o ritmo.

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Erich Beting14 Oct, 2022

Barcelona usará a marca da OVO Records, do rapper canadense Drake, como patrocínio máster de sua camisa durante o clássico contra o Real Madrid, no próximo domingo (16). A ação é fruto de uma triangulação entre o clube, a gravadora Spotify e o artista. E, no final das contas, a iniciativa mostra como o clube pode se beneficiar de um patrocínio de alcance global com o mercado da música. 

Com narração de Rogério Vaughan e comentários de Leonardo Bertozzi, craques de Real Madrid e Barcelona entram em ação na simulação do 'El Clásico' no Fifa 23

Graças à parceria com a Spotify que surgiu a oportunidade de Drake se aproximar do Barça. E isso tem um impacto direto na imagem do clube. O rapper soma 50 bilhões de músicas tocadas dentro da plataforma de streaming de áudio, um recorde global. E, com isso, leva seus mais de 122 milhões de seguidores só no Instagram a aproximarem-se do clube espanhol.

A parceria entre entidades esportivas e marcas do universo do entretenimento tem sido cada vez mais comum. Ao fazer essa ação com Drake, o Barcelona mostra como o patrocínio da Spotify pode levar o clube a um novo grau de relacionamento com os fãs do mundo todo

Nem sempre o melhor patrocínio é o que assegura mais dinheiro. Às vezes, uma ação de impacto mundial traz um retorno extra ao patrocínio que é mais eficiente do que simplesmente dinheiro. A Spotify acaba de dar uma mostra de quão longe pode chegar a relação com o Barcelona. É o primeiro passo para que os catalães possam voltar a ostentar o título de "Mais que um Clube".


Onde assistir a Real Madrid x Barcelona?

Real Madrid x Barcelona terá transmissão ao vivo e exclusiva para assinantes Star+, no próximo domingo (16), às 11h25 (de Brasília).

Barcelona estampará o símbolo da OVO Records, gravadora do rapper canadense Drake, no El Clásico contra o Real Madrid Reprodução/Instagram/@Champagnepapi


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Erich Beting12 Oct, 2022

Pela primeira vez em mais de 30 anos de história, os dois times de maior torcida do país chegam à decisão da Copa do Brasil. Mas, também pela primeira na história, o calendário do futebol mundial foi completamente modificado pela realização de uma Copa do Mundo nos dois últimos meses do ano. Isso tem um impacto direto em por que não se fala apenas no grande duelo entre Corinthians e Flamengo na mídia, nas redes sociais e nas ruas. 

O calendário acabou sendo cruel com a Copa do Brasil em 2022. A decisão do torneio ficou espremida entre a reta final do Brasileirão, com jogo toda semana, o aquecimento para a Copa do Mundo, a final da Copa Libertadores e o clima decisivo que marca a corrida eleitoral pelo país. Isso tira a atenção da mídia, do torcedor e dos patrocinadores dos dois jogos de mata-mata que vão definir a equipe campeã do torneio.

Nos últimos anos, a Copa do Brasil se tornou uma espécie de ativação obrigatória das marcas. Único torneio de futebol do país a contar com um projeto de utilização dos jogos para estratégias de marketing, os patrocinadores geralmente vinham concentrando esforços para fazer a festa no momento decisivo da competição. 

Em 2022, porém, a Copa do Mundo mudou a forma como as empresas planejaram o ano. Com o Mundial em novembro e dezembro, a verba para ativação das marcas ficou guardada. E a Copa do Brasil sofre por conta disso. Diferentemente dos anos anteriores, em que o torneio praticamente encerrava o calendário do futebol brasileiro, agora ele concorre com a reta decisiva do Brasileirão e com a expectativa pela Copa.

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Bruno Méndez e Pedro disputam bola em Flamengo x Corinthians na Libertadores Gilvan dos Santos

Somente nesta semana que as marcas começaram a ampliar a conversa sobre o torneio. Na partida final, na próxima semana, a tendência é de que algumas empresas procurem fazer ações durante e após o jogo. Mas é pouco provável que haja um festival de ativações, como no ano passado, em que mesmo num jogo de baixo apelo midático entre Atlético-MG e Athletico-PR as marcas decidiram entrar em campo e promover a partida.

Corinthians e Flamengo mereciam um calendário menos concorrido para celebrarem a primeira final de Copa do Brasil entre as duas maiores torcidas do país.

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Erich Beting07 Oct, 2022

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Policial usa gás de pimenta antes da final da Champions League entre Liverpool e Real Madrid Getty Images

O que a final da Champions League em Paris, a confraternização da torcida do Colo-Colo antes de um jogo decisivo do Campeonato Chileno e partidas de competições nacionais na Argentina e na Indonésia têm em comum? Em todas elas houve confusão entre torcedores e policiais que resultaram em violência, desespero e, no caso da Indonésia e da Argentina, mortes

O que todos esses casos mostram é que o futebol, no mundo todo, não está totalmente preparado para lidar com seus torcedores. Nos acostumamos a achar que o problema de lidar com o fã é genuinamente sul-americano. Mas os episódios recentes mostram que o despreparo costuma ser geral. A tragédia que vitimou mais de uma centena de torcedores na Indonésia, aliás, teve como maior causa a revolta com o tratamento dispensado pelos policiais aos torcedores.

Em quase todo o mundo os torcedores têm sofrido nas mãos de policiais truculentos e que não costumam pensar em quais seriam as consequências de seus atos sobre o público em geral. É claro que não é fácil controlar uma massa de dezenas, centenas ou milhares de pessoas enfurecidas. Mas é preciso preparar mais quem trabalha no relacionamento com o que há de mais precioso no esporte, que é o torcedor

É curioso notar que, mundialmente, a Inglaterra foi o país que mais bem soube se capacitar para lidar com o fã. Isso não impede briga de torcida ou problemas na gestão do torcedor, mas perto do que era o futebol inglês há 30 anos e o que ele é hoje, podemos dizer que o esporte foi salvo pela boa condução da polícia em relação ao fã. Um detalhe importante nessa história é que os ingleses decidiram criar uma polícia especial, treinada exclusivamente para tratar com torcedores arruaceiros

Ou seja. Nada é por acaso. Os ingleses entenderam que, para o futebol prosperar, precisava mudar a forma como se relacionava com o torcedor. Era uma questão social. O esporte estava virando uma válvula de escape para a barbárie. Num cenário de crise econômica acentuada e duros problemas com o alcoolismo crescente, os ingleses tiveram de mudar todo o sistema no qual o futebol estava baseado, criando um ambiente menos violento. Foi a partir daí que o caminho para a solidificação da Premier League foi traçado. 

O futebol precisa colocar o torcedor em primeiro lugar. Temos a mania de achar que torcer é obrigação, nos tornando permissivos com atitudes irracionais dos fãs, que levam a reações completamente despreparadas de quem é teoricamente responsável por zelar pela segurança do torcedor. Desde junho que temos tido exemplos em todo o mundo de que este é um problema geral do esporte. 

Pelo bem do futebol, precisamos discutir urgentemente a forma como tratamos os torcedores. Do contrário, cada vez mais afastaremos as pessoas não tão fanáticas do esporte. Já passou da hora de a Fifa, que adora adotar uma bandeira para chamar de sua, assumir a liderança desse debate

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Erich Beting05 Oct, 2022

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Abel Ferreira comandando o Palmeiras Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Abel Ferreira relembrou os tempos de lateral-direito aguerrido doSporting e entrou com tudo no repórter Guilherme Gonçalves, da TV Litoral News, na entrevista coletiva de imprensa depois da vitória por 3 a 1 do Palmeiras sobre o Botafogo, na última segunda-feira (3). O destempero do treinador palmeirense chamou a atenção, já que na pergunta feita pelo jornalista, Abel e os atletas alviverdes foram elogiados pela performance dentro de campo quando o time tem um jogador a menos.

Abel já se desculpou com Guilherme e reiterou que não havia entendido direito a pergunta. O caso lembrou uma situação que vivenciei dentro de um seminário aqui no Brasil, em que alguém da plateia foi fazer uma pergunta ao filósofo português Manuel Sergio, grande convidado do evento. Manuel é um pensador do futebol que inspirou boa parte da geração de treinadores portugueses pré-Abel, como Jorge Jesus e José Mourinho. Depois de quase um minuto de explanação antes da pergunta, o convidado passou a palavra ao filósofo, que começou a resposta da seguinte forma: "Bom, você está mais a afirmar do que a perguntar".

Para além da resposta atravessada de Abel, pela indelicadeza em não respeitar o jornalista ou pelo arrependimento do caso, o fato é que o futebol brasileiro caiu num perigoso vício com as entrevistas coletivas pós-jogo. 

Os repórteres têm se alongado demais na pergunta, até para tentar mostrar o seu ponto de vista ao fazer aquela questão. Por que isso acontece? Porque o repórter tem a chance de ter apenas uma resposta, enquanto há dezenas de entrevistadores. Ou seja, ele precisa tentar trazer uma pergunta diferente das demais e, além disso, tem de torcer para que o treinador, do outro lado, esteja preparado para entender seu ponto de vista e, então, responder aquilo que ele precisa e planeja para a matéria que tem de fazer.  

Por isso temos vivido o caso de Manuel Sergio. Há tenta demora em perguntar que isso leva a uma dificuldade em entender o que se pergunta. Isso vira um ingrediente a mais na já tensa relação do treinador com a entrevista coletiva, algo que existe já de muitas décadas. É só lembrar como eram as conversas de Muricy Ramalho com a imprensa nos anos dourados do tricampeonato brasileiro do São Paulo, de 2006 a 2008. Mesmo com o time ganhando, as entrevistas eram um show de patadas. 

Abel não está certo, mas o modelo de entrevista coletiva pós-jogo também não está. Em vez de se tornar uma ferramenta de comunicação eficiente do clube, ela passou a ser elemento gerador de crises desnecessárias. É só lembrar Vítor Pereira e a resposta sobre sua conta bancária. Ou Cuca, Jorginho e Mano Menezes atacando Abel Ferreira e o comentário de como o Atlético-MG errou contra o Palmeiras. Isso sem falar nas caras, bocas e gestos de Luiz Felipe Scolari desde os anos 90 no Grêmio...

Criadas para serem uma boa alternativa de comunicação, as entrevistas coletivas viraram falhas de comunicação ao longo dos anos. Com o aumento do número de jornalistas cobrindo os eventos esportivos, a tendência é de que o negócio fique ainda mais arrastado e improdutivo. O mais curioso é que os departamentos de comunicação dos clubes não conseguiram ainda encontrar um jeito de mudar o sistema. Assim, a cada coletiva que passa, uma nova crise precisa ser gerenciada...

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Erich Beting03 Oct, 2022

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Patrick lamenta durante a final da Sul-Americana entre São Paulo e Del Valle EFE/Juan Ignacio Roncoroni

A perda do título da Copa Sul-Americana para o Independiente del Valle não pode ser considerada uma tragédia para o São Paulo. Depois de dez anos, o Tricolor conseguiu chegar a uma final continental. Mas o próprio clube colocou uma pressão tão grande pela conquista que foi inviável para o time conseguir corresponder dentro de campo.

Só que perder o título não pode ser visto como perder o ano. Pelo contrário. Em 2022, o São Paulo conseguiu ser finalista de dois dos quatro torneios que disputou. Além disso, foi semifinalista da Copa do Brasil. E, no Campeonato Brasileiro, ainda está na disputa por uma vaga na parte superior da tabela, o que daria a chance de ir para a Libertadores em 2023.

O desempenho esportivo do time no ano é, no fim das contas, o reflexo do que é o clube hoje. Quando aumenta a imprevisibilidade da competição, o São Paulo tem chance de ir mais longe. No campeonato por pontos corridos, em que é preciso elenco e estrutura, o clube fica para trás. E isso é um reflexo direto da atual situação tricolor. O clube que há 15 anos era exemplo de boa estrutura e organização hoje está ultrapassado. 

E isso  se reflete dentro de campo. 

Como o próprio técnico Rogério Ceni esbravejou há alguns meses, a estrutura de excelência ficou parada na década de 2010. O Tricolor tricampeão brasileiro seguido que era exemplo parou naquela época, e isso traz consequência para o time atual. A dificuldade em honrar com a folha de pagamentos, a dívida que aumentou ao longo dos anos e a troca incessante de treinadores e jogadores fazem com que o time do São Paulo seja imprevisível. 

Um time que conseguiu competir bem nos torneios que têm a imprevisibilidade como marca, mas que não tem fôlego para disputar com os primeiros da tabela na competição que exige maior regularidade. 

O ano do São Paulo está longe de ter sido perdido. O clube foi muito longe nas competições que disputou, e isso traz retorno financeiro também. O maior desafio do São Paulo para a frente, antes de voltar a ser campeão, é organizar e estruturar a casa para não depender da bola entrar ou não num jogo decisivo. Com a casa arrumada, aliás, o gol costuma ficar muito maior do que quando ela está uma bagunça.

No fim das contas, analisando o que foi o começo da temporada, o São Paulo foi bem mais longe do que se esperava. E tem de usar isso para crescer ainda mais nos próximos anos.

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Erich Beting30 Sep, 2022

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Torcedor do São Paulo tira foto com réplica da taça da Sul-Americana EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Existe muita lógica comercial no que faz a Conmebol ao transformar a final de suas duas maiores competições de clubes, a Libertadores e a Sul-Americana, num jogo único com uma cidade-sede pré-definida com antecedência. Ao criar o jogo derradeiro em um único lugar, todas as ações de patrocinadores podem ser programadas com muita antecedência e, mais do que isso, é possível ter uma previsão orçamentária para o ano muito mais bem definida. 

O grande problema é que, do ponto de vista do torcedor, a final única nem sempre é a melhor solução. Tudo o que vale para o patrocinador do torneio não se aplica ao fã. Como a definição dos finalistas acontece a apenas algumas semanas da decisão, o torcedor não pode, antecipadamente, comprar pacotes de viagem para acompanhar a partida. A chance de ter de ver o time adversário da semifinal jogar é grande. 

Isso complica não apenas o planejamento, mas o orçamento de quem pretende viajar. Como encontrar voos, escolher hotéis e conseguir programar as férias se eu não sei se meu time estará presente? Pior ainda. Logo que a classificação é confirmada, há uma alta demanda de procura, e os preços naturalmente sobem...

Soma-se a esse fator um agravante. Até agora, a Conmebol tem tido extrema dificuldade com o jogo único. Tanto pelas escolhas de local feitas por ela quanto de fatores externos da cultura latino-americana. Os problemas de infraestrutura e logística têm tornado a viagem de muitos um verdadeiro pesadelo. E isso vale não só para o torcedor "comum". Afeta, e muito, os convidados de patrocinadores que vão para a partida.

Tanto é que alguns patrocinadores têm preferido desistir de realizar ações com convidados e optado apenas por levar um grupo restrito de funcionários para viagens consideradas de alto risco. Desde Lima 2019 que as marcas têm discutido muito antes de fechar ações específicas. Tanto é que você não vê, atualemente, os patrocinadores criando ações para promover a ida de torcedores/clientes para a final da Libertadores ou da Sul-Americana como acontece numa Copa do Mundo. 

Passada a pandemia, a Conmebol precisa agora focar numa estratégia mais assertiva para a final única "cair nas graças" do torcedor sul-americano. O primeiro item que deveria ser levado em conta é a criação de uma série de regras para uma cidade ser postulante a casa do jogo decisivo. Precisa ter infraestrutura mínima de hotelaria e transporte se quiser receber o jogo. Além disso, o governo local tem de garantir a segurança para o jogo. 

Só assim será possível não ter dor de cabeça com a final única e começar a criar, no torcedor, o entendimento de que fechar uma viagem para ver a final da Libertadores ou da Sul-Americana não depende de seu time estar ou não na decisão. Para isso dar certo, porém, a escolha técnica precisa substituir a política. Do contrário, a final única terá vida curta para a Conmebol. 

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Erich Beting30 Sep, 2022

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Fotos publicadas nas redes de Atlético e Cruzeiro com a camisa do Outubro Rosa Divulgação/Adidas

Foi histórico o post publicado nas redes sociais de Atlético-MG e Cruzeiro nesta manhã, com modelos vestindo a camisa dos dois times e fotografados juntos, no lançamento do uniforme da Adidas cor de rosa alusivo ao Outubro Rosa. Mais incisiva ainda foi a mensagem dada pelos dois clubes: "Deixe a rivalidade para os 90 minutos! No mês de combate ao câncer de mama, quanto maior a nossa torcida, melhor!".

Parece que, às vezes, é preciso fazer algo tão óbvio para que o torcedor finalmente consiga entender a importância de certas atitudes vinda de seus clubes. 

O motivo do Outubro Rosa é perfeito para promover um debate que nem precisaria existir. Ainda mais no caso de Galo e Cruzeiro, que são dois clubes que polarizam uma das cidades mais populosas do país. É praticamente inviável, por mais fanático que o torcedor seja, de ele não ter um grande amigo ou um parente torcedor do time rival. 

E é exatamente esse debate que os dois clubes levantam, além da discussão de se ter uma camisa cor de rosa para o time. Não há rivalidade para além do campo de jogo. Nenhum clube de futebol concorre com o outro pela atenção do torcedor. O torcedor do Cabuloso não será torcedor do Galo sob qualquer hipótese. O contrário também é verdadeiro. E se aplica a todo clube que tem o mínimo de rivalidade. Não há como competir pelo torcedor do maior rival.

Por isso, a mensagem que Atlético e Cruzeiro passam, de que existem coisas que são maiores do que os 90 minutos de jogo, é importante para o torcedor. De nada adianta se estapear por futebol. Ainda mais por termos, sempre, amigos e parentes que torcem para o outro time. É muito melhor deixar para viver a emoção do jogo durante o tempo que ele durar e, depois, confraternizar em paz com quem se ama. 

A camisa cor de rosa é um baile para aqueles que transformam o futebol numa questão de vida ou morte. Resta saber se a ação que os dois times fizeram em conjunto agora conseguirá ser o começo de um projeto maior de entendimento de que, para o futebol ser ainda melhor, ele precisa fazer da rivalidade uma brincadeira, não o ódio.

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Erich Beting29 Sep, 2022

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em entrevista coletiva Fabio Menotti/Palmeiras

A selvageria provocada por torcedores de PalmeirasCruzeiro no meio da Rodovia Fernão Dias, na última quarta-feira (28), é mais um episódio de barbárie provocada por arruaceiros travestidos de torcedores "organizados".  Ocorrida longe demais de qualquer estádio, quando uma torcida ia para a cidade da outra para acompanhar seu time, a briga generalizada no meio da estrada foi o típico episódio que merecia total repúdio de todos.

Mas é curioso notar que, tanto Ronaldo, dono da Cruzeiro SAF, quanto Leila Pereira, presidente do Palmeiras e dona dos principais patrocinadores do clube, silenciaram-se sobre o caso. Parece que, no mundo maravilhoso dos líderes das Séries A e B do Brasileirão, a selvageria de torcedores que exploram as marcas e símbolos dos seus clubes não é algo digno de comentário.

Recentemente, Leila e Ronaldo têm se posicionado sobre a necessidade de profissionalização do futebol. Ambos são entusiastas da organização de uma liga e defendem maior união entre os clubes em torno de propósitos comuns. Isso é muito fácil quando o debate é sobre maior geração de receitas, melhoria na qualidade dos profissionais que trabalham no esporte ou possibilidades de tornar a indústria mais qualificada.

Só que o casamento com o profissionalismo precisa envolver também a parte da tristeza. E, hoje, obrigatoriamente, ela envolve o poder paralelo das torcidas organizadas dentro das instituições e, mais ainda, o prejuízo que brigões travestidos de torcedores causam ao clube. Financeira e institucionalmente. 

Leila cobra tanto da CBF a qualificação dos árbitros que deveria ter o mesmo empenho para exigir, do poder público, um trabalho qualificado em identificação e punição de torcedores brigões. Ronaldo valoriza, e muito, o papel da torcida, afirma que o Cruzeiro não tem espaço para a homofobia, mas é permissivo quando torcedores agridem-se uns aos outros. 

O profissionalismo do futebol no Brasil passa, necessariamente, pela reeducação do tratamento dado ao torcedor. Tanto o bom quanto o mau. Não adianta ser profissional só para as coisas boas do esporte. Se quiser melhorar o sistema, o esporte precisa parar de terceirizar o problema da violência. Leila e Ronaldo, como potenciais líderes de um movimento de transformação da imagem do futebol no Brasil, poderiam facilmente encampar essa bandeira também. 

O silêncio de ambos, porém, mostra quão coniventes somos com a violência no futebol.

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Erich Beting28 Sep, 2022

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Jogadores do Brasil posam com faixa antirracismo antes de jogo com a Tunísia Lucas Figueiredo/CBF

A banana que voou em direção a Richarlison na comemoração de mais um gol do Brasil contra a Tunísia reforçou a situação vexatória que hoje domina o futebol mundial. O esporte tem sido usado como palco para racistas manifestarem-se livremente, sem qualquer punição contra seus atos e, pior, ganhando o mundo com seu mau exemplo sendo televisionado ao vivo para todo o planeta. 

Pouco antes de a bola rolar para o amistoso Brasil x Tunísia, o time brasileiro entrou em campo com uma faixa confeccionada pelo Itaú, um dos principais patrocinadores da CBF. Nela, a frase "Sem nossos jogadores negros, não teríamos estrelas na camisa" mostrava o início do posicionamento que o banco decidiu dar para comunicar o seu patrocínio à seleção.

No final das contas, o combate ao racismo pode vir a ser o ponto de virada de chave para a união das pessoas em torno da seleção brasileira. Há duas semanas, Vinícius Jr. rebateu com extrema veemência os ataques racistas que sofreu na TV espanhola e antes do clássico contra o Atlético de Madrid. A união dos jogadores do Brasil em torno do atacante do Real Madrid foi um primeiro movimento curioso. 

Agora, começa a ser uma questão de preservação de nossa cultura e identidade a seleção brasileira adotar a pauta contra o racismo como bandeira de campanha para a Copa do Mundo do Qatar e, mais ainda, como elemento de identificação de nosso time. A seleção tem a capacidade de dar uma banana para o racismo e adotar o preto como parte integrante de nossas cores. 

Temos a chance de fazer com que o Brasil se transforme no time que dá poder aos negros. Já temos o melhor jogador de futebol da história, um negro. É hora de fazer com que o preto vire o símbolo do futebol nacional. Resta saber se a CBF terá a mesma coragem de Vini Jr. e companhia para assumir o protagonismo. Nunca houve um momento tão perfeito para que a seleção brasileira ganhasse uma identidade que vá além do jogo bonito. 

O Brasil precisa dar uma banana ao racismo. 

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Erich Beting27 Sep, 2022

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Leila Pereira e João Adibe apresentam o patrocínio da Cimed ao Palmeiras Divulgação/Palmeiras

Palmeiras e Cimed apresentaram nesta terça-feira (27) um novo contrato de patrocínio ao clube paulista. A grande novidade é que a marca de medicamentos estará exposta na camisa do time feminino, nas equipes de futsal e... na braçadeira de capitão do time masculino do Palmeiras. O negócio mostra o quanto a exposição de marca ainda é um ativo valioso para uma empresa decidir investir no futebol.

A princípio, a Cimed não precisava da exposição de marca no time masculino do Palmeiras para faturar com o patrocínio. As ações no ambiente digital já seriam suficientes para garantir retorno para a marca tanto em lembrança para o torcedor quanto em conhecimento do público em geral. Mas o acordo mostra como ter a marca exposta durante os 90 minutos de uma partida e em todas as reportagens e exibições depois disso é importante. 

O ponto é que, com tanta marca na camisa do time masculino do Palmeiras (mesmo sendo apenas Crefisa e FAM, elas ocupam muito espaço), dificilmente o torcedor conseguirá reparar que o capitão da equipe está com o nome da Cimed na braçadeira. Mas, para a empresa, a contagem de tempo de exposição dessa marca nas transmissões, reprises e reportagens ajudará a justificar o valor a ser investido dentro do clube.

Antes que a gente tente jogar a "culpa" no mercado brasileiro, é preciso entender que, mundialmente, a exposição de marca nos uniformes de equipes esportivas tem aumentado. Nos esportes americanos, a NBA foi quem abriu as portas aos patrocinadores de camisa, com uma pequena logomarca no lado oposto ao da Nike nos uniformes dos times. A partir daí, NHL, MLB e até NFL começaram a flexibilizar a exposição de marcas para permitir maior faturamento com patrocínio. Na Europa, praticamente todas as ligas abriram o espaço na manga do uniforme para patrocinadores.

O problema, aqui no Brasil, é que temos marcas em profusão. Mesmo o Palmeiras, que teoricamente poderia deixar só as marcas de Crefisa e FAM na camisa, usa todos os espaços possíveis para colocar os logotipos das duas empresas em diversos lugares. A poluição visual é enorme, além de tornar menos claro o retorno de exposição de marca no uniforme. Os demais clubes abrem sempre uma propriedade nova para um novo patrocinador. 

A exposição continua a ser a principal moeda para um patrocinador medir o retorno de uma ação no esporte. O acordo entre Cimed e Palmeiras é só mais uma prova disso.

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Erich Beting26 Sep, 2022

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Apresentação do projeto de SAF do Bahia Reprodução/TV Bahia

Ainda será necessária a aprovação de conselheiros e sócios, mas a tendência é de que, em 2023, o Bahia comece a temporada como mais um clube que faz parte do City Group. A apresentação do projeto de SAF do clube com o grupo dono do Manchester City, feita na última sexta-feira (23), mostrou que começamos a entrar numa nova era do clube-empresa no Brasil. 

Diferentemente de Cruzeiro, Botafogo e Vasco, que não tinham mais alternativa, o Bahia é um clube minimamente organizado, que vai usar a SAF para saltar de patamar e conseguir competir em nível maior que o atual. É a entrada do futebol brasileiro na segunda era das SAFs. Mais do que a entrada de investidores que olham a oportunidade de comprar um time na "baixa", agora está chegando a hora de clubes que ganham o investimento para ampliar a chance de sucesso esportivo e financeiro.

É exatamente isso o que acontece na Europa nos últimos anos, depois que o modelo trazido pelo Chelsea em 2003 começou a ser replicado em diversos outros clubes, mostrando que, para se manterem competitivos, eles precisam de uma organização profissional e de donos que possam investir mais dinheiro, especialmente em infraestrutura. 

Em 2016, segundo relatório da UEFA, eram 258 clubes com donos. Cinco anos depois, esse número saltou para 419. Com a pandemia detonando os caixas de times médios e pequenos, a tendência é que ainda mais negócios serão fechados em 2022, especialmente com a entrada de investidores americanos de olho na valorização dos clubes em possíveis revendas. 

Esse começa a ser o cenário trazido por Bahia e City Group. Passada a leva do clube-empresa que salva o clube tradicional da falência, como Roman Abramovich fez com o Chelsea em 2003, começa a chegar o tempo de investidores dispostos a olhar projetos que possam trazer resultado esportivo e, principalmente, na formação de atletas. 

O City não chegará para transformar o Bahia numa megapotência como foi com o Manchester, mas trabalhará para ter um produtor de pé-de-obra com bom desempenho esportivo. É um modelo muito parecido com o da Red Bull com o Bragantino. Ao torcedor do Bahia é preciso entender que o projeto não é de fazer do clube o maior do Brasil. Mas de fazer com que o Bahia seja o segundo time mais importante do City Group. O que, no mercado brasileiro, já é um grande negócio. 

A pergunta que fica é: quantos clubes mais terão condições de entrar nesse patamar de investimentos?

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Erich Beting22 Sep, 2022

Um dos treinadores mais vitoriosos da história do futebol feminino brasileiro, Arthur Elias, do Corinthians, denunciou a Federação Paulista de Futebol (FPF) de censurar uma resposta que ele deu antes do clássico contra o Palmeiras, válido pelo Campeonato Paulista, na última quarta-feira (21). Arthur colocou em seu perfil do Instagram a resposta que deu para a repórter. 

Nela, ele criticava diretamente a FPF por colocar o Corinthians para jogar os clássicos do Paulistão bem no meio da decisão do Campeonato Brasileiro. Uma crítica, como ele mesmo frisou, "construtiva".  Por que a resposta não foi ao ar na transmissão do jogo contra o Palmeiras, já que perguntava exatamente o que o treinador pensava em fazer para tentar ganhar um clássico pelo Paulistão? 

Até agora, a FPF não se pronunciou sobre o ocorrido, mas a atitude tomada pela federação mostra o quanto ela está despreparada para lidar com a produção de conteúdo. Neste ano, a FPF, assessorada pela agência LiveMode, decidiu assumir a gestão da produção de conteúdo do Paulistão feminino, assim como fez no Paulistão masculino das séries A-1 e A-2. 

O problema é que isso implica em entender que, necessariamente, é preciso expor também as fraquezas daquilo que você faz. Ou ser absolutamente totalitário na gestão das entrevistas. Isso é algo que acontece na Premier League, na LaLiga e nas ligas americanas, em que os atletas, treinadores e dirigentes são por contrato obrigados a não fazerem críticas públicas à organização do evento.

No afã de se mostrar moderna, a FPF comete o erro básico. Não estabelece regras para entrevistas e tenta fazer igual ao que é feito no exterior, sem mostrar qualquer preparo, da entidade e de seu prestador de serviço, na gestão do evento. 

Arthur Elias foi preciso em suas críticas.  Explicou de forma clara por que o Corinthians está com mau desempenho nos clássicos do Paulistão, em que tem escalado seu time reserva para não prejudicar a disputa do título do Brasileirão. Uma resposta feita à pergunta de por que seu time não vai bem em clássicos e o que tentaria fazer para mudar isso. Como qualquer repórter faria antes de um jogo. O absurdo não foi a resposta, mas o fato de ela não ir ao ar antes do jogo.

É inacreditável que o futebol feminino brasileiro tenha problemas na gestão de calendário igual tem o futebol masculino. Há bem menos competições e mais datas disponíveis para fazer com que estaduais e Brasileiro não tenham conflito de datas. A FPF não é capaz de montar um calendário que privilegie sua competição e faça com que o torneio renda mais para ela ao não concorrer com o maior torneio do país. 

É errado do ponto de vista de gestão da competição, é mais errado ainda do ponto de vista de estratégia de comunicação calar à força uma crítica feita pelo técnico mais vitorioso do estado. Não é com censura a uma crítica que o futebol feminino resolverá seus problemas. 

A FPF quer ser moderna ao gerenciar o próprio conteúdo. Ela está coberta de razão em fazer isso. Mas, antes, precisa aprender o básico. Para ser dona total do conteúdo, a federação precisa estipular regras a quem joga seu campeonato. E uma delas está em estabelecer limites para as críticas públicas. Mas, para isso, ela precisa oferecer treinamento para atletas, treinadores e dirigentes. 

Ligar uma câmera e sair gravando não significa gerenciar a produção de conteúdo. Ao tentar dar mais visibilidade ao futebol feminino, a FPF conseguiu prestar um enorme desserviço à modalidade.

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Inter x Corinthians na final do Brasileirão feminino Alex VIana/Agencia F8/Gazeta Press


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Erich Beting21 Sep, 2022

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canarinho, mascote, CBF, Seleção Lucas Figueiredo/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive um 2022 turbulento nos bastidores. Desde a chegada de Ednaldo Rodrigues à presidência da entidade, na eleição ocorrida em abril, que os corredores da confederação estão atribulados. A novidade da semana foi a segunda demissão do diretor de marketing da CBF. Lorenzo Perales, o espanhol que havia assumido a cadeira que era de Gilberto Ratto, deixou na semana passada o posto. 

A saída, para quem era familiarizado com os bastidores da CBF, não foi tão surpreendente. Perales vinha tendo dificuldades tanto na gestão interna do departamento quanto no relacionamento com parceiros, atuais e potenciais. A falta de clareza na discussão sobre os direitos de mídia da Copa do Brasil já havia deixado ainda mais delicada a situação do executivo dentro da entidade.

O ponto, porém, é que a saída de mais um diretor de marketing atravanca todo o planejamento da CBF para a Copa do Mundo. Hoje, faltando menos de dois meses para o Mundial, não há um diretor que comande a pasta responsável por todo o relacionamento com os parceiros da entidade e da própria FIFA. 

No marketing, a CBF está literalmente à deriva. Isso não interfere em nada para a Copa do Mundo dentro de campo. Mas pode atrapalhar bastante os planos da entidade para o relacionamento com seus patrocinadores. E da própria CBF em se aproximar mais do torcedor brasileiro, algo que ela fez com tremendo sucesso na Copa de 2018 ao criar a mascote do Canarinho Pistola.

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Erich Beting15 Sep, 2022

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Federer anunciou aos 41 anos que vai se aposentar Getty

Uma carta de amor ao tênis, na manhã desta quinta-feira (15), marcou o início da despedida de Roger Federer das quadras de tênis. Um dos melhores, se não o melhor, de todos os tempos, o suíço justificou em seu ato de anúncio de encerramento de carreira porque também é o mais bom marqueteiro entre todos os tenistas do circuito

Ele esperou o momento certo para anunciar a despedida. Não fez logo após Carlos Alcaraz vencer o US Open, no último domingo (11), respeitando a glória do novo número 1 do mundo. Da mesma forma, usou a despedida para promover ainda mais a Laver Cup, competição que marcará sua última aparição como tenista profissional e terá transmissão pela ESPN no Star+. Não por acaso um torneio-celebração que foi criado por ele há alguns anos e que, no início, foi visto com certa reticência pelo mercado, mas que hoje é abraçado como uma grande festa de celebração ao tênis e aos tenistas.

A Laver Cup ganhou ainda mais espaço na mídia com o anúncio de Federer. E, naturalmente, ganhará ainda mais importância para fãs, patrocinadores e detentores dos direitos de transmissão. O evento, que já seria grandioso por reunir Federer, Nadal e Djokovic, agora será ainda mais especial

Aos 41 anos, o suíço soube a hora exata de dizer que vai parar. Como quase sempre fez dentro de quadra, demonstrou imensa habilidade para colocar a bola na linha e salvar aquele incômodo break point. Em vez de sair do esporte perdendo em algum jogo importante de Grand Slam, ele encontrou o momento ideal para se aposentar. Num torneio que ele mesmo criou para homenagear Rod Laver, um dos grandes tenistas da história.

Federer sabe ser marqueteiro como poucos. E o roteiro para sua despedida das quadras é mais uma prova disso.

ESPN mostrou última grande conquista de Federer; assista e relembre!

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Erich Beting12 Sep, 2022

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Lisca comemora vitória do Santos sobre o Coritiba no Couto Pereira Ivan Storti/Santos

Lisca Doido virou Lisca, o Breve, em sua passagem pelo Santos. Contratado para tentar mudar o ano medíocre do Alvinegro praiano, o treinador vai embora antes do clássico contra o Palmeiras com apenas oito jogos disputados no Brasileirão e medíocres 37,5% de aproveitamento de pontos. Lisca não pensou duas vezes antes de trocar o Sport pelo Santos, três semanas depois de ter começado o trabalho no clube pernambucano. Agora, menos de dois meses após ser contratado, é a vez de deixar o time paulista.

O caso resume de maneira bem simples a esculhambação que é o futebol brasileiro. Dirigentes e treinadores são os grandes responsáveis por deixar que aconteçam histórias bizarras como a de Lisca. Afinal, são eles que aceitam contratos esdrúxulos ou cometem barbaridades em busca de seus segundos de fama. O ponto é que, quase sempre, as trocas de treinadores acontecem por questões que são muito mais baseadas em senso comum do que realmente em fatos. 

Desde o começo do ano que o presidente do Santos, Andrés Rueda, afirma que o clube tem como principal foco equacionar as dívidas e tornar o fluxo de caixa saudável. Se esse é o objetivo primário do clube, é preciso estabelecer que o objetivo esportivo deva ser apenas o de participar de competições sem risco de rebaixamento. Ter a coragem de assumir publicamente isso, independentemente do tamanho do clube, é dificílimo. Mas, se tivesse feito isso desde o começo do ano, o Santos não estaria indo para o terceiro treinador na temporada. 

O Santos é um time medíocre, gramaticalmente falando. Um time que está na média, não é nada de excepcional. Não por acaso, é o décimo colocado entre os 20 times do Brasileirão. Exigir mais do que isso é ignorar a realidade do clube, que vive um momento de transição e ajuste de contas. 

Quando Vitor Pereira e Jorge Jesus dizem que o Campeonato Brasileiro é o mais disputado do mundo, fazem isso também para jogar para a torcida. Adoramos cair no conto de acreditar que o Brasileirão é um torneio plural, quando desde sempre apenas times de Rio e São Paulo sagraram-se campeões, com raríssimas exceções. A única diferença para os campeonatos europeus é que temos um país muito maior em dimensão territorial e população, o que significa que matematicamente teremos mais times em condições de disputar títulos, já que a concentração de poder econômico é menor.

Nos últimos cinco anos, porém, com Flamengo e Palmeiras começando a desgarrar financeiramente, a concentração de conquistas nesses clubes tende a aumentar. Desde 2016, foram quatro títulos brasileiros, três Libertadores e duas Copa do Brasil, podendo a conta aumentar em mais uma de cada uma dessas taças em 2022.

No final das contas, doido é o futebol brasileiro de seguir acreditando em alguns mitos. 

O primeiro deles é de que time medíocre conseguirá melhorar de performance se mudar de treinador durante a temporada. Nos últimos anos, quem melhorou a performance foi o clube que tinha potencial para ir além, mas que vinha sofrendo pela falta de controle do treinador sobre o grupo de atletas.  Os Flamengos de Jorge Jesus e agora de Dorival Junior provam isso, assim como o Palmeiras de Abel Ferreira e o Athletico de Felipão. Cuca voltou para o Atlético-MG, que trocou diversos jogadores depois de ter sido campeão brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, e não conseguiu recolocar o time em sintonia. O problema é o treinador ou algo além?

O dirigente de futebol precisaria ter coragem de alinhar as expectativas dos torcedores ao começar a temporada. O Santos não tem um time para estar muito além da décima posição no Campeonato Brasileiro. De que adianta contratar e demitir treinador, ainda mais se o clube precisa reestabelecer-se financeiramente?

Futebol não é uma ciência exata. E essa é a grande graça desse esporte. Mas é obrigação do gestor esportivo minimizar ao máximo o imponderável dentro da gestão do clube. Contratar jogadores planejando a temporada, ser racional nos gastos e ter uma meta de acordo com o potencial da equipe são princípios básicos que deveriam nortear o nosso dia a dia no futebol brasileiro. 

Mas preferimos ser como Lisca. Doidos e breves. Na esperança de que uma bola aleatoriamente dentro do gol faça a biruta girar ao nosso favor. Enquanto a mentalidade não mudar, em todos que trabalham com o futebol, viveremos de lampejos. Vale lembrar que todas as vezes que tivemos equipes e atletas campeões do mundo pelo Brasil, havia um enorme trabalho estruturado por trás disso... 

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Erich Beting31 Aug, 2022

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Alex Santana comemora gol do Athletico contra o Palmeiras, na Libertadores Getty Images

Athletico-PR  ostenta um patrocínio máster pontual em seu uniforme nos dois jogos da semifinal da Conmebol Libertadores contra o Palmeiras. O acerto com o Banco Inter marca o retorno da instituição financeira ao futebol depois de deixar o São Paulo, no auge da pandemia. 

A Confederação Brasileira de Basquete fechou um acordo de dez anos com a Galerabet, casa de apostas que patrocina o Corinthians. É o mais longo contrato já assinado por uma confederação olímpica.

Esses dois negócios foram anunciados na última segunda-feira (29) e mostram bem qual é a realidade do esporte nacional nos dias de hoje. Não fossem as presenças robustas de bancos e casas de apostas no patrocínio, estaríamos vivendo uma era de pouquíssima movimentação no mercado. 

Em 2021, dos 20 clubes que jogaram a Série A do Campeonato Brasileiro, sete tinham o patrocínio máster de casas de apostas e outros seis de empresas do segmento financeiro. Em 2022, dos 20 times na elite do futebol nacional, três estão com empresas do segmento financeiro no espaço nobre da camisa, enquanto 11 times estampam marcas de casas de aposta.

A invasão das marcas desses dois segmentos é um reflexo da própria situação econômica do país. Com o mercado em crise, cai a capacidade de investimento de empresas de outros segmentos em patrocínios maiores. Assim, os espaços mais nobres da camisa são ocupados por empresas que estão capitalizadas. Até 2018, quando o patrocínio de casas de apostas era proibido, eram os bancos quem "salvavam" os clubes. Agora, as apostas vieram ajudar a pagar essa conta.

O cenário é bastante diferente de dez anos atrás, quando na euforia pré-Copa do Mundo e com o país em boa situação econômica, empresas do varejo tomaram conta da camisa dos times de futebol no país. 

Em breve, com o cenário pós-eleição, é possível que haja alguma alteração no cenário. Mas é bom o torcedor se acostumar a ver, pelo menos por mais um ano, diversas marcas de casas de apostas nas camisas do seu time de coração... 

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Erich Beting29 Aug, 2022

Antony rendeu R$ 100 milhões ao São Paulo agora que trocou o Ajax pelo Manchester United. Paquetá garantirá ao Flamengo mais R$ 10 milhões por trocar o Lyon pelo West Ham. Os dois negócios mostram que existe um benefício extra aos clubes que têm uma sólida formação de jogadores. Desde que a FIFA criou o mecanismo de solidariedade, os clubes que são bons formadores possuem um retorno quase que "infinito" ao revelar um grande atleta.

O caso de Antony é o mais emblemático. O São Paulo ganhará, agora, mais do que o que recebeu em fevereiro de 2020 ao vender o seu jovem atacante para o Ajax. As cláusulas colocadas em contrato ajudaram o clube a receber de novo pela revenda de Antony ao United.

Paquetá no West Ham! Veja todos os gols do brasileiro na temporada passada do Campeonato Francês          

O sucesso são-paulino nessa negociação deve abrir margem para um novo modelo de negociação dos clubes brasileiros na venda de jogadores. Com menos dinheiro em caixa na Europa, a tendência é de que os times daqui endureçam as condições de negociação e se tornem uma espécie de sócio do clube europeu na primeira revenda do seu talento. Isso pode fazer com que, no longo prazo, os clubes brasileiros se beneficiem ainda mais do talento vindo da base. 

Esportivamente, a revelação caseira ajuda o clube a ter performance a um custo mais baixo do que a de um medalhão contratado de outro clube. Financeiramente, o jovem da base, pelas condições colocadas no mercado, ajuda o clube formador a seguir lucrando com o investimento feito lá atrás.

É inadmissível que o futebol brasileiro não tenha como prioridade investir na formação de jogadores. Antony e Paquetá provam que esse é um investimento que se paga com o tempo. Seja com conquistas dentro de campo, seja com cláusulas e leis que permitem ao clube formador ter um retorno "infinito" sobre o atleta.

A base bem formada é a solução  de curto prazo para o clube sem grana para investir. E é o retorno de longo prazo para o clube que souber maturar bem esse atleta. 

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Antony, quando ainda defendia o São Paulo Divulgação

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Erich Beting26 Aug, 2022

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Casemiro em apresentação em Old Trafford Getty Images

Lucas Paquetá decidiu trocar o Lyon, uma das principais forças do futebol francês, para defender o West Ham, um time que briga nas posições inferiores da tabela na Inglaterra. Casemiro trocou o Real Madrid, onde foi cinco vezes campeão da Champions League e três de LaLiga, para tentar ajudar na retomada do Manchester United, que neste ano tem a Europe League como maior ambição além do Campeonato Inglês.

A troca de clube dos dois jogadores rendeu dezenas de milhões de euros a Lyon e Real Madrid. Mas ela mostra o abismo que hoje existe entre os times da Premier League e os demais clubes da Europa. Não há, hoje, como concorrer com os clubes ingleses na verba disponível para contratações. O patamar alcançado pelos ingleses nos valores de direitos de transmissão faz com que seja impossível equiparar, em salários e valores pagos nas aquisições de atletas, o país que reinventou o futebol.

Isso tem feito com que a Premier League se transforme, cada vez mais, no grande centro da bola. A força da grana de seus clubes faz com que atletas e treinadores queiram vingar na Inglaterra. Além de salários maiores, todos buscam estar entre os melhores. Hoje, nenhum torneio de futebol no mundo é mais eficiente para isso do que a Premier League

Prova disso é que Casemiro abriu mão de jogar a Champions League para se "aventurar" em Manchester. Terá o peso de tentar conduzir o time inglês de volta ao topo, algo que Cristiano Ronaldo falhou no último ano. Ele trocou o conforto de Madri pelo desafio britânico. Assim como vários outros jogadores têm visto que só vão ganhar o respeito mundial se chegarem na terra da Rainha.

Não por acaso, a Premier League soma, ano após ano, mais receita com a venda de direitos de mídia para o exterior. Entre 2022/2023 e 2024/2025, os ingleses vão faturar 5,3 bilhões de libras (em torno de R$ 31,5 bilhões) com os direitos de mídia no estrangeiro. No mesmo período, o mercado doméstico pagará 5,1 bilhões de libras (R$ 30,3 bilhões). Nenhuma outra liga de futebol no mundo ganha mais com a venda para o exterior do que para o mercado local.

O futuro do futebol claramente é britânico. Pelo menos do futebol entre clubes...

Casemiro no Manchester United: posição, pontos fortes e tudo o que você pode esperar dessa parceria

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Erich Beting23 Aug, 2022

Disputado no último domingo (21), o duelo entre Palmeiras e Flamengo terminou com um emocionante empate em 1 a 1 entre dois dos principais postulantes ao título do Campeonato Brasileiro. Na arquibancada do Allianz Parque, 40.485 torcedores tentaram empurrar seus times rumo à vitória. Nos cofres do estádio palmeirense, a maior arrecadação em bilheteria da edição de 2022 do Brasileirão: R$ 4.240.006,98.

No mesmo dia, um pouco depois, o Fortaleza, sacramentando a saída da zona de rebaixamento, enfrentou e derrotou o Corinthians: 1 a 0. A festa da torcida do Leão da Pici foi marcante. Foram 44.338 torcedores ao Castelão. Na bilheteria do estádio, o borderô apontou uma receita bruta de R$ 968.853,00.

Com quatro mil pessoas a mais em seu estádio, o Fortaleza teve uma arrecadação cerca de três vezes menor que a do Palmeiras. Com o alviverde, Flamengo e o Corinthians na parte de cima da tabela, o Brasileirão de 2022 tem servido para aumentar ainda mais o abismo dos times do eixo Rio-São Paulo dos demais na capacidade de geração de receita.

Balanço feito ao término do primeiro turno já apontava para esse desequilíbrio financeiro. O Corinthians foi quem liderou em arrecadação de bilheteria, com faturamento bruto de R$ 23,4 milhões. O Flamengo ficou com a vice-liderança, arrecadando R$ 23,07 milhões. O terceiro colocado da lista foi o Palmeiras, com um total de R$ 20,1 milhões de faturamento em dez jogos disputados como mandante. 

Os três clubes responderam por 44,1% de tudo o que o Brasileirão rendeu em bilheteria durante o primeiro turno

Uma disparidade tão grande que só reforça o distanciamento dos três, que usam estádios modernos, na geração de receitas. O quarto colocado do ranking foi o São Paulo, que faturou R$ 12 milhões, quase a metade dos primeiros colocados. 

Há cerca de 15 anos, quando o Arsenal desativou seu estádio e construiu o Emirates Stadium, o futebol inglês descobriu que a mina de ouro do futebol moderno era remodelar os estádios e faturar alto com a receita em dia de jogo. Desde então, os clubes da Premier League têm reformado ou construído novos estádios. Na Itália, a Juventus foi a primeira a perceber isso, e há alguns anos sobra com um estádio moderno e rentável, destoando dos demais clubes do país.

Por aqui, o efeito Copa do Mundo já começa a ser sentido. Quem está com estádio moderno e em grandes centros urbanos vai ganhar mais em bilheteria. O que isso muda dentro de campo? Com mais arrecadação de bilheteria, é possível investir mais. Seja na contratação de jogadores, seja na manutenção de times mais caros

Só na partida de domingo contra o Flamengo, o Palmeiras conseguiu fazer mais dinheiro em bilheteria do que nove times durante toda a primeira fase do campeonato. O abismo nunca foi tão grande. E já vem sendo sentido como nunca no desempenho dentro de campo. É hora de os clubes acordarem para a necessidade de ter maior receita nos dias de jogos. Rivalizar com Palmeiras, Corinthians e Flamengo está claro que será impossível. 

Mas é preciso achar uma alternativa para não ficar tanto para trás.

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Os elencos de Flamengo, Palmeiras e Corinthians Gilvan de Souza/Flamengo | Cesar Greco/P

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Erich Beting22 Aug, 2022

Jogadores de futebol mais rico do mundo

Endrick comemora gol pelo Palmeiras no Allianz Parque Fabio Menotti/Palmeiras

Endrick ainda não estreou pelo profissional do Palmeiras, mas já consegue acumular recordes fora de campo. O atacante de 16 anos anunciou, na última semana, seu terceiro contrato de patrocínio pessoal: depois da Nike e da rede de clínicas odontológicas OdontoCompany, ele será embaixador do aplicativo Rei do Pitaco. O negócio, celebrado pela agência Wolff Sports, que desde março cuida dos acordos comerciais do jogador, é a mostra de como é tênue a linha ética que existe na gestão de imagem de um atleta.

O Rei do Pitaco diz, em seus termos de uso, que o aplicativo "não se destina, em nenhuma hipótese, a pessoas menores de dezoito anos de idade". Endrick, assim, é embaixador de um produto que ele não pode usar. Questionamos, na Máquina do Esporte, a empresa e o agente do jogador sobre esse negócio. A justificativa dada para fechar o acordo com o atleta mesmo com a plataforma dizendo que ele não pode usá-la é de que, por ter contrato com o Palmeiras, Endrick pode ser considerado por lei uma pessoa emancipada (leia a reportagem aqui).

Legalmente válido, o argumento esbarra na questão ética. Seguindo essa lógica, ele poderia fazer propaganda para bebida alcoólica? Qual o impacto que tem um atleta menor de idade fazer propaganda para um produto vetado a menores de idade? 

Confundimos muito, no mundo inteiro, a gestão de imagem de um atleta com a busca por acordos comerciais para ele. Ainda sem sequer ter estreado no time profissional do Palmeiras, Endrick não precisa fechar contratos de patrocínio que possam gerar qualquer ruído para sua imagem. Será que compensa para ele ter a propaganda questionada pelo Conar? Será que vale associar sua marca a um jogo quando ele ainda não está regulamentado no país?

Ainda uma promessa dentro de campo, soa como afobação fechar acordos que possam minar a imagem de Endrick antes mesmo de ela ser formada. Muito mais lógico seria o staff do jogador buscar marcas consolidadas voltadas para o público jovem do que aceitar uma proposta de um produto para o qual ele não tem nem idade para usar. 

Quando torcedores e a imprensa sugeriam a presença do atacante de 15 anos no Mundial de Clubes, em fevereiro deste ano, Abel Ferreira disse que Endrick tinha de, com essa idade, ir passear na Disney com a família. A mesma lógica vale para seus acordos comerciais. Não é preciso pular etapas.

A linha tênue da ética foi ultrapassada pelo promissor garoto da base palmeirense. O dinheiro sem questionamento é o maior risco que existe na gestão de imagem de um atleta. 

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Qual é o jogador mais rico do mundo do futebol?

Faiq Bolkiah: jogador mais rico do mundo ainda persegue 1º gol.

Quem são os jogadores de futebol mais rico do mundo?

1 – Tiger Woods (🏑).
2 – Cristiano Ronaldo (⚽).
3 – LeBron James (🏀).
4 – Lionel Messi (⚽).
5 – Floyd Mayweather Jr. ( 🥊).
6 – Roger Federer (🎾).
7 – Michael Schumacher (🏎️).

Quem é o jogador mais caro do mundo 2022?

De contrato recém-renovado com o Paris, Mbappé é avaliado em 230,1 milhões de euros (R$ 1,25 bilhão) e lidera o ranking de forma disparada. Haaland aparece em segundo, com 143,8 milhões de euros (R$ 784,9 milhões), seguido de perto por Foden, com 140,2 milhões (R$ 765,2 milhões).

Quais os jogadores mais ricos do mundo 2022?

Confira o ranking de 2022:.
Lionel Messi (PSG): US$ 130 milhões..
LeBron James (Los Angeles Lakers, NBA): US$ 121,2 milhões..
Cristiano Ronaldo (Manchester United) US$ 115 milhões..
Neymar (PSG): US$ 95 milhões..
Stephen Curry (Golden State Warriors, NBA): US$ 92,8 milhões..