O que é?A sonolência excessiva ou hipersónia, corresponde a uma maior tendência para o sono, adormecendo involuntariamente mesmo quando é inapropriado fazê-lo (no trabalho, às refeições ou durante uma conversa). Estes episódios repetitivos de sonolência diurna ou de sono noturno prolongado são diferentes daqueles que resultam do cansaço normal. Estima-se que este quadro afete 2% a 5% da população, tendo impacto negativo na atividade escolar, no trabalho, nas relações familiares e sociais, e aumentando o risco de acidentes. Por outro lado, associa-se a alterações neuropsicológicas e cognitivas. Show De um modo geral, é inicialmente reconhecida na adolescência ou no adulto jovem. A sonolência excessiva e os distúrbios do sono são situações bastante comuns, com importante impacto nas sociedades. Por exemplo, nos Estados Unidos da América, determinou-se que nos anos 90 cerca de 200 mil acidentes de automóveis foram causados por adormecimento ao volante e desses à volta de um terço foram fatais. De acordo com alguns estudos, estima-se que 40% das pessoas possam apresentar ocasionalmente estes sintomas. SintomasOs doentes referem dificuldade em acordar após um sono prolongado e podem sentir-se desorientados. Existe uma necessidade compulsiva de dormir, e os doentes adormecem involuntariamente no trabalho, durante uma refeição ou conversa. Pode ocorrer ansiedade, irritabilidade, falta de energia, dificuldade de concentração e na expressão verbal, perda de apetite, alucinações e problemas de memória. Tendem ainda a perder a capacidade de funcionar em família, em ambientes sociais e no local de trabalho. CausasAs causas mais comuns são a privação crónica de sono, a síndrome da apneia e da hipopneia obstrutiva do sono, a narcolepsia, a síndrome das pernas inquietas, os distúrbios do ritmo circadiano, o uso de algumas drogas e/ou fármacos e o abuso de álcool. A interrupção súbita de uma medicação pode ser outra causa possível. Alguns casos não têm origem conhecida e noutros parece existir uma predisposição genética. Pode ainda resultar de um problema físico, como um tumor, um traumatismo craniano ou uma lesão do sistema nervoso central. A esclerose múltipla, a depressão, a encefalite, a epilepsia e a obesidade podem contribuir para esta perturbação. DiagnósticoExistem alguns procedimentos que podem ser utilizados para a investigação da sonolência excessiva, como a avaliação clínica ou a criação de um diário de sono. Também podem ser úteis estudos laboratoriais e por imagem, como a tomografia computorizada, a polisonografia ou o eletroencefalograma. TratamentoO seu tratamento depende da causa subjacente. Em muitas situações, uma boa higiene do sono, que permita recuperar a sua quantidade e qualidade, é suficiente. Noutros casos, pode ser importante o controlo do peso, evitar o consumo de álcool ou de sedativos, e tratar outras doenças que possam contribuir para este quadro. O tratamento da apneia do sono, quando presente, é muito eficaz. Existem alguns medicamentos que podem ser úteis, como estimulantes ou antidepressivos. A seleção da terapêutica mais adequada deve ser sempre feita pelo médico. PrevençãoNão é conhecida qualquer prevenção para este quadro. É importante reforçar que, embora a sonolência excessiva, em si, não seja grave, ela pode associar-se a graves consequências, como acidentes. Em regra, as crises tendem a repetir-se ao longo da vida, com exceção dos casos em que existe uma causa bem identificada e que pode ser removida. Encarada como algo positivo por aqueles que desejam perder peso, a perda de apetite é um importante sintoma e deve ser levado a sério como sinal de que algo não está funcionando corretamente no organismo. A perda de apetite é a redução considerável na vontade de comer. O paciente pode ficar horas sem comer, pular refeições, e mesmo assim não sentir fome. E quando se alimenta, costuma comer pouco, abaixo do normal. Além disso, quando um indivíduo sente falta de apetite, ele perde a vontade de comer coisas que adoraria comer normalmente. Logo, a perda do apetite está bastante relacionada também à perda de peso. Em pacientes em tratamento para doenças mais graves, como o câncer, ou bebês e crianças, a perda de apetite deve ser levada muito a sério, já que a perda de peso e de nutrientes nesses indivíduos pode prejudicar o tratamento, com desnutrição e atrasos no desenvolvimento. A perda de apetite tem muitas causas. Algumas podem não estar diretamente relacionadas à doenças ou sintomas. É o caso, por exemplo, do verão com temperaturas elevadíssimas. Nesse período sentimos mais sede e menos fome ou apetite. Na gravidez, a perda de apetite no início da gestação é bastante comum e relatada pelas pacientes. Outros sintomas como enjoo e náuseas podem levar à perda de apetite. Uma vez tratados, o apetite volta ao normal. O mesmo vale para pacientes que desenvolvem uma infecção ou inflamação. Quando há inflamação na garganta, por exemplo, ocorre diminuição do apetite, que volta ao normal quando controlamos o processo e acontece a recuperação. Sintomas emocionais como estresse e ansiedade elevados também podem causar perda do apetite. Alguns medicamentos podem causar redução do apetite como efeito colateral. Por fim, a perda de apetite que dura vários dias e não está relacionada a doenças deve ser investigada, podendo ser sintoma de anorexia e bulimia. Se o paciente, além da perda de apetite, diminuir muito rapidamente de peso, associado a outros sintomas, vale consultar o médico para determinar exatamente a causa. Por ano, a Rede D’Or realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência e emergência. A Rede D’Or está presente nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Bahia. O que significa sentir muito sono e falta de apetite?Baixo desempenho no trabalho, dificuldade de concentração, excesso de sono, tontura, palpitações, falta de ar, perda de apetite.
O que pode ser desânimo e falta de apetite?Falta de apetite e enjoo podem ocorrem por conta de desconfortos gástricos e doenças que afetam o sistema digestivo. Por fim, é válido elevar o nível de alerta quando o indivíduo perde muito peso involuntariamente por conta da diminuição da ingestão de alimentos.
Quais as doenças que causam falta de apetite?Doenças crônicas como diabetes, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer, podem apresentar como sintoma a perda de apetite. No caso do câncer especificamente, além da falta de apetite, há perda de peso rápida sem causa aparente e alterações na urina.
O que causa fome e sono?A melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, situada no centro do cérebro, é conhecida há tempos por seu papel na regulação do sono. Agora, surgem evidências de que ela também exerce uma ação fundamental no controle da fome, no acúmulo de gorduras e no consumo de energia.
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