O que aconteceu com o ex

Uma das assassinas de Daniella Perez (1970-1992), Paula Thomaz voltou a ser pauta na mídia nacional após a estreia da série documental Pacto Brutal, na HBO Max. A produção demonstra como a condenada pelo crime agiu com Guilherme de Pádua para matar a atriz. Atualmente, Paula é casada, tem 48 anos, mudou de sobrenome e segue longe dos holofotes, mas ainda trava batalhas contra Gloria Perez.

A condenada pelo crime rompeu com Pádua ainda na década de 1990, quando ele mudou a versão sobre a noite do assassinato de Daniella e alegou que fez tudo ao lado de sua então mulher, que sempre negou ter participação no assassinato.

As evidências durante as investigações, no entanto, fizeram com que o júri popular a considerasse culpada por quatro votos a três. A sentença saiu em maio de 1997: 18 anos e seis meses de prisão. Por conta das permissões da lei, ela ficou na cadeia durante seis anos e passou para liberdade condicional em novembro de 1999.

Paula Thomaz se casou em 2001com o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto e mudou o nome para Paula Nogueira Peixoto. Os dois estão juntos até hoje e são pais de dois filhos. Felipe, o herdeiro dela com Guilherme de Pádua, foi adotado pelo padrasto e não teve contato com o pai ex-ator.

O que aconteceu com o ex

Capa da IstoÉ em 2013: Paula Peixoto tentou proibir publicação (Foto: Reprodução)

Ela se formou em Direito e atualmente tem a ficha criminal limpa. Reclusa da vida midiática, ao contrário do ex-marido que mantém contas em redes sociais, Paula chegou a recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar impedir de ser associada ao crime na imprensa e censurar uma reportagem da revista IstoÉ, em 2013.

Em decisão naquele mesmo ano, a Justiça negou o pedido dela. O ministro Ricardo Villas Bôas, relator do caso, entendeu que proibir publicações sobre a assassina seria o "apagamento de trecho significativo não só da história de crimes famosos que compõem a memória coletiva, mas também de ocultação de fato marcante para a evolução legislativa mencionada".

Disputa contra Gloria Perez

No fim do ano passado, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que os assassinos pagassem uma indenização de R$ 480 mil para Gloria Perez. A ação foi protocolada em 2005 e decidida em 2017, mas a quitação da indenização se arrastou.

Gloria quer o cumprimento de sentença por danos morais de uma vitória judicial que havia obtido contra os condenados em 2002. O Poder Judiciário sentenciou o ex-casal a pagar definitivamente 500 salários mínimos (equivalente a R$ 480 mil) para cada um dos autores.

Após derrota, Paula ajuizou ação de insolvência, com a alegação de que não possuía patrimônio para saldar a dívida. Diante do caso, a Justiça acatou inicialmente o pedido de Paula e reconheceu a falta de dinheiro. Mas a autora de novelas não deixou de lutar.

A Justiça mandou que fosse penhorado um apartamento no nome do atual companheiro de Paula Thomaz, Sérgio Rodrigues Peixoto. A execução determinou que fosse levantado através da venda por penhora judicial, baseando-se em uma interpretação reconhecida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Por ter mais de dez anos casada com seu atual cônjuge, Paula Thomaz tem direito a 50% dos seus bens. Isso inclui o apartamento onde vivem. Por isso, o Judiciário considerou que a casa onde os dois moram, no Rio de Janeiro, tem fundos suficientes para o pagamento de 250 salários mínimos, pelo menos. O casal recorreu da decisão em segunda instância e tenta impedir a perda do apartamento.

Além desse processo, em 2020, a condenada pelo assassinato de Daniella registrou um boletim de ocorrência contra Gloria depois que a autora da Globo soube que Paula estaria treinando uma das filhas da para ser atriz.

"Essa criminosa não tem limites. Não preservou o filho que estava na barriga, quando se fez assassina, e não preserva a filha de um meio em que terá sempre como referência ser a filha de uma assassina", publicou a escritora em uma rede social. Paula fez a queixa-crime alegando ter recebido ameaças.

O modelo e influenciador Bruno Krupp, ex-namorado de Sarah Poncio, está sendo investigado por envolvimento em um acidente ocorrido na madrugada do último domingo (31) no Rio de Janeiro. Krupp atropelou um adolescente de 16 anos, que morreu horas depois.

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De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bruno estava de moto e não tinha habilitação. As autoridades confirmaram que o caso será investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O caso foi registrado na 16ª DP, da Barra da Tijuca.

O acidente aconteceu por volta das 23h na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O adolescente teve a perna amputada assim que foi socorrido e chegou a passar por uma cirurgia no Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.

Bruno Krupp está internado com suspeita de fratura na coluna vertebral e aguarda exames para determinar a gravidade da lesão. O modelo deverá ser ouvido pelas autoridades assim que receber alta hospitalar.

Como aconteceu o acidente de Bruno Krupp?

Uma pessoa da família de Bruno Krupp revelou a um perfil de fofocas no Instagram que o acidente aconteceu quando o modelo voltava de uma festa. Não há informações se Bruno estava sob efeito de álcool ou outras drogas.

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O portal Notícias da TV buscou informações do Hospital, que disse não haver registros da entrada de Bruno ou da vítima na unidade. O perfil no Instagram de Bruno foi fechado para não-seguidores.

Confira abaixo a nota divulgada pela Polícia Civil na íntegra:

O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca), inicialmente como lesão corporal na direção de veículo automotor. Com a morte da vítima será investigado como homicídio culposo na direção de veículo automotor. A perícia foi realizada no local, e a motocicleta foi apreendida. O condutor da moto está hospitalizado e será ouvido assim que receber alta médica. De acordo com os agentes, ele não tem habilitação. As investigações estão em andamento para esclarecimento de todos os fatos.