Onde se localiza a comunidade quilombola ABUI?

A repórter Julia Sena e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça acompanharam o trabalho de Gisely Cordeiro, uma jovem quilombola contratada pelo IBGE para realizar a pesquisa na região do Baixo Amazonas.


A recenseadora Gisely e lideranças comunitárias do Abuí — Foto: Profissão Repórter

Nesta terça-feira (6), o Profissão Repórter vai falar sobre o Censo 2022 e, viajando por três regiões do país, nossa equipe mostra o que mudou na vida dos brasileiros 12 anos depois do último levantamento.

Um dos locais visitados foram as comunidades quilombolas do município de Oriximiná, no Baixo Amazonas. A repórter Julia Sena e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça acompanharam o trabalho de Gisely Cordeiro, uma jovem quilombola contratada pelo IBGE para realizar a pesquisa na região.

Em Abuí, onde vivem cerca de 90 famílias, o líder comunitário local Domingos Printes foi um dos primeiros a responder a pesquisa e apresentou os principais problemas enfrentados pelos moradores, como a falta de rede para distribuição de energia elétrica e saneamento básico.

Equipe na casa de Seu Domingos — Foto: Profissão Repórter

Na única escola da comunidade, os moradores contam com o gerador de energia elétrica, que muitas vezes não funciona, faz com que as crianças realizem suas atividades sem luz.

"É muito difícil", afirma Joana Printes, coordenadora pedagógica da unidade, que também recebeu a recenseadora do IBGE em sua casa para realização do Censo.

Essa é a primeira vez na história do Brasil que os quilombolas da região vão ser contabilizados na maior pesquisa domiciliar do país.

A recenseadora Gisely — Foto: Profissão Repórter

Equipe a caminho das comunidades — Foto: Profissão Repórter

A repórter Julia Sena e a cinegrafista Gabi Vilaça com barqueiro — Foto: Profissão Repórter

Os bastidores das gravações — Foto: Profissão Repórter

Os desafios da reportagem... — Foto: Profissão Repórter

Julia Sena entrevistando — Foto: Profissão Repórter

Gisely entrevistando moradora — Foto: Profissão Repórter

Para fazer o questionário, Gisely teve que se deslocar de barco entre uma comunidade e outra — Foto: Profissão Repórter

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A terra quilombola das Cabeceiras, localizada na zona rural do município de Óbidos, Pará, foi regularizada em 2000, em um total de 17.189,6939 hectares titulados em nome da Associação das Comunidades de Remanescentes de Negros da Área das Cabeceiras (Acornecab). As 610 famílias quilombolas (1.100 pessoas aproximadamente) que lá vivem estão distribuídas em 11 quilombos: Silêncio, São José, Patauá do São José, Castanhanduba, Vila Nova Castanhanduba, Serra, Centrinho, Apuí, Ponte Grande, Cuecé e Matá.

Coordenadas:  01º 57' 26" S 55º 21' 47" W

O território quilombola encontra-se no município de Óbidos, um dos mais antigos da região, fundado em 1755. Óbidos tem pouco mais de 50.000 habitantes e ocupa uma área de 28.021,419km². A base da economia do município a é a castanha do pará, fibra de juta e a pesca.

O território quilombola Cabeceiras localiza-se no bioma da Amazônia Brasileira, na mesorregião do Baixo Amazonas, onde estão diversas comunidades quilombolas que partilham um histórico comum de formação e de luta conjunta por direitos e pela titulação de suas terras. O caminho até a titulação de Cabeceiras ilumina a importância dessa articulação regional, com quilombolas de um município vizinho, Oriximiná, tendo importante papel no conhecimento da existência do direito ao território e no auxílio com o procedimento burocrático da regularização fundiária.

Onde se localiza a comunidade quilombola ABUI?

Mapa da Mesorregião do Baixo Amazonas

Como os demais títulos quilombolas, o da Cabeceiras é uma propriedade coletiva que não pode ser comercializada, arrendada ou dividida. A regularização do território foi realizada pelo governo federal, através da Fundação Cultural Palmares, órgão ligado ao Ministério da Cultura.

Além das comunidades das Cabeceiras, há no município de Óbidos outras nove comunidades quilombolas, mas nenhuma delas conta ainda com territórios titulados. 

Onde se localiza a comunidade quilombola Abuí?

Abuí é uma das 60 comunidades quilombolas remanesceste na região conhecida como baixo amazonas, no Pará. Abuí está localizada no município de Oriximiná.

Onde se localizava a comunidade quilombola?

Os quilombos espalharam-se em diversas regiões durante o Período Colonial, incluindo Bahia, Maranhão, Pernambuco, Goiás, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e a região amazônica, ou seja, cobriam uma extensa parte do território brasileiro daquele período.

Onde se encontra a maior comunidade quilombola?

Kalunga, maior território quilombola do país, abrange três municípios goianos: Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros.

Quais são as comunidades quilombolas na Bahia?

Na Bahia, foram 11 comunidades certificadas nos municípios de Nordestina, Palmas de Monte Alto, Pedrão, Piatã, Planaltino, São Domingos, Senhor do Bonfim, Tanhaçu e Taperoá.