Os fatores que interferem de forma negativa no trânsito e na relação homem/máquina/via são

O fator humano está presente em quase todos os acidentes de trânsito.

Os fatores humanos de risco são numerosos e cada um deles justificaria muitos comentários. Nesta etapa de implementação do portal, damos somente, a seguir, uma apresentação sumária dos principais.
 Convém também mencionar que há diferentes níveis de fatores, por exemplo a sub-estimação do risco e a maneira em que isto vai se manifestar (excesso de velocidade, ultrapassagem, etc.). Poderia quase se falar de fatores primários e secundários. Eles estão mencionados a seguir nesta ordem.
 Sub-avaliação da probabilidade de acidente
 Desatenção
 Cansaço
 Deficiências (visual, auditiva, motora)
 Consumo de álcool
 Consumo de droga
 Excesso de velocidade
 Desrespeito à distancia mínima entre veículos
 Ultrapassagem indevida
 Outras infrações de motoristas
 Não-uso de cinto, de capacete, de proteção par criança
 Imprudência de pedestres, de ciclistas, de motociclistas

Cada fator descrito a seguir é uma pista para ações de prevenção.

Sub-avaliação da probabilidade de acidente A exposição desnecessária ao risco é uma tendência freqüente, especialmente no caso dos condutores masculinos e também dos pedestres, ainda mais quando jovens: autoconfiança nos próprios reflexos, procura de sensações fortes, menor percepção do perigo.

Desatenção Uma longa viagem, um percurso cotidiano eternamente repetido, o uso do telefone celular, podem ter o mesmo resultado: uma desatenção ao que está acontecendo e a incapacidade a reagir de modo a evitar o acidente. Isto é considerado, junto com o cansaço do condutor, como a primeira causa de acidente nas rodovias interurbanas.

Cansaço Um condutor cansado pode adormecer ou ficar sonolento, com capacidade de reação extremamente reduzida. É um fator conhecido, que deve dar lugar a regulamentações do tempo de trabalho dos condutores de caminhões e a recomendações a todos condutores quanto à freqüência e a duração das paradas. Veja as informações sobre a campanha em curso, promovida por ABRAMET, com o título:  “O cansaço mata”.

Deficiências Pode ser lentidão: muitos pedestres atropelados são pessoas idosas. Pode ser uma deficiência visual: ma avaliação da distância ou da velocidade de um veículo se aproximando. Pode ser uma deficiência auditiva: para um pedestre, não percepção de um veiculo chegando por trás.

Consumo de álcool Efeitos negativos: euforia, com sensação de potência e superestimação das próprias capacidades, diminuição dos reflexos, estreitamento do campo visual, alteração da capacidade de avaliação das distâncias e das larguras, maior sensibilidade ao deslumbramento.

Consumo de droga Efeitos similares.

Excesso de velocidade A velocidade incide sobre a freqüência e a gravidade dos acidentes. É fato comprovado que qualquer aumento da velocidade autorizada aumenta estes dois parâmetros. Por exemplo, no caso dos atropelamentos, os maiores causadores de vitimas fatais, a velocidade tem um papel determinante. Dela dependem os tempos de reação do motorista e do pedestre e, obviamente, a violência do choque. Se o tempo de reação do motorista for insuficiente para parar o carro e o tempo de reação do pedestre for insuficiente para chegar ao outro lado da rodovia, o acidente é quase inevitável. Qualquer travessia de zona urbana ou em curso de urbanização exige uma redução drástica da velocidade, salvo se houverem passarelas permitindo a travessia.

Desrespeito à distância entre veículos É um erro extremamente freqüente e grave, presente na maioria das colisões traseiras, o tipo de acidente mais freqüente na rede federal: 25% dos acidentes, 14% dos acidentes com feridos, 7% dos acidentes com mortos. Ficando próximo demais do veiculo que lhe precede, o motorista reduz o próprio tempo de reação, renunciando a qualquer possibilidade de evitar o acidente em caso de freada do veículo que vai à frente dele.

Ultrapassagem indevida A colisão frontal fica em segundo lugar na classificação dos tipos de acidentes com vítimas fatais e o abalroamento lateral de sentido oposto, que tem as mesmas causas, fica em quarto lugar. Juntos, eles são responsáveis por 23% dos acidentes com vítimas fatais.

Outras infrações de motoristas

Nao-uso de cinto, de capacete, de proteção par criança. Grandes progressos foram feitos pelos construtores de veículos e, infelizmente, são pouco aproveitados para reduzir a gravidade e a freqüência dos acidentes. O exemplo mais típico é o não uso do cinto no banco traseiro.

Imprudência de pedestres, de ciclistas, de motociclistas.

Os fatores que interferem de forma negativa no trânsito e na relação homem/máquina/via são
O comportamento de risco no trânsito é influenciado por diversos fatores, entre eles o homem, as vias e os veículos. Reconhecer as causas é essencial para a mudança.

Uma boa parcela de condutores ainda desrespeita as leis de trânsito.

Não sinaliza ao mudar de faixa. Não usa o cinto de segurança – especialmente no banco de trás. Dirige com o celular em mãos. Não mantém distância mínima de segurança entre os veículos e ultrapassa os limites de velocidade.

Por consequência, essas pessoas contribuem para que as situações de risco aumentem e acabem por provocar inúmeros acidentes.

Essa realidade poderia ser bem diferente, se não fossem as falhas humanas. Erros que, na maioria dos casos, são sustentados pela imprudência dos motoristas.

Sabendo disso, então, porque algumas pessoas ainda persistem no erro e assumem um comportamento de risco no trânsito?

Existem vários fatores que podem responder a esta pergunta. Neste artigo vamos tentar respondê-la destacando 4 das principais causas apontadas para essa difícil mudança de comportamento. Acompanhe.

Pessoas desconsideram a sua influência

Muitos acidentes de trânsito acontecem não porque os condutores sejam incapazes de dirigir com cuidado. Mas, porque fazem escolhas erradas, dirigindo de forma imprudente.

Estas pessoas, não se sentem sensibilizadas ou motivadas a refletir sobre os riscos que geram e negam a sua influência na possibilidade de provocarem acidentes.

Em muitos casos a situação é ainda mais grave. Por influência do uso do álcool e outras drogas, ao dirigirem desatentas manuseando o celular ou trafegando em velocidade excessiva, por exemplo, as pessoas negligenciam os perigos e colaboram para que um número muito maior de acidentes aconteça.

A percepção do risco é fraca ou incompleta

A percepção de risco está diretamente relacionada à capacidade que uma pessoa tem de identificar os perigos e reagir a eles.

Entretanto, esse é um processo complexo. Sofre influência de diversos fatores e varia com o tempo.

Entre eles, citamos como exemplo, o nível de saúde, de conhecimento, de atenção, do estado emocional e muitos outros.

Com isso, em alguns casos, o risco real e a percepção que o condutor tem sobre sobre ele podem ser distintos. O que pode levar a pessoa ao erro, devido a exposição descuidada.

O excesso de confiança é outro exemplo disso. O motorista que assume um comportamento de risco no trânsito, e acredita que sempre dirigiu assim e nunca lhe aconteceu nada, tem uma percepção de risco menor. E isso colabora para que o trânsito se torne mais inseguro.

O comportamento de risco no trânsito passa por gerações

Falamos recentemente aqui no blog sobre o comportamento dos jovens no trânsito.

Entre outras conclusões desse estudo, um tópico mencionava sobre a atitude tolerante dos jovens, com relação ao comportamento de risco no trânsito assumido por seus pais e responsáveis ao volante.

Essa questão é muito problemática e nos leva a crer que, maus exemplos colaboram para que os erros persistam por gerações.

Neste sentido, ações educativas se tornam ainda mais importantes para ampliar o respeito às leis de trânsito.

A mudança de comportamento é um processo a ser trabalhado a longo prazo, para enraizar na população uma cultura de cuidado, consigo mesmo e com o outro.

Um conjunto de fatores e processos psicológicos

Muitos estudiosos têm empregado tempo e muito conhecimento para tentar chegar a uma conclusão definitiva sobre o comportamento de risco no trânsito e assim diminuir os danos gerados por ele ao convívio social no trânsito.

Mas, a verdade é que este é um fenômeno bastante complexo e envolve um conjunto de fatores e processos psicológicos.

Portanto, a mudança de comportamento é um desafio multidisciplinar. E está interligada entre três principais elementos: o homem, a via e o veículo.

O homem, neste conjunto é o componente mais complexo. Além de desempenhar diversos papéis – como motorista, pedestre, ciclista – sofre influência de fatores internos e externos que pode modificar o seu comportamento.

Como por exemplo, o seu próprio desempenho, suas atitudes, a motivação para a mudança, a personalidade e muitos outros fenômenos.

Não é a toa que seja atribuído ao fator humano a responsabilidade por cerca de 90% dos acidentes no trânsito.

Um número que impressiona e nos faz acreditar que, ao lado de melhorias na sinalização, da fiscalização e da punição, atitudes educativas se fazem muito necessárias.

Não apenas para diminuir os números de acidentes, mas principalmente, para levar os participantes do trânsito a se tornarem cidadãos mais reflexivos, solidários, críticos e responsáveis.

Afinal, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o trânsito em condições seguras é não só um direito, mas também dever de todos.

E você, como está exercendo sua papel nesta combinação?

Quais são as condições físicas que podem interferir de forma negativa ao conduzir um veículo?

A chuva, o vento, o granizo, a neve, a neblina, a fumaça, o fogo o frio e até mesmo o calor excessivo, diminuem muito a nossa capacidade de conduzir o veículo.

São exemplos de fatores de risco e perigo no trânsito?

Apresentou os principais fatores de risco no trânsito, são eles: não uso do cinto de segurança e dispositivo de retenção para crianças; a condução sob a influência de álcool; o não uso do capacete de segurança para condutor e passageiro de motocicletas; a velocidade excessiva, uso do telefone celular e a inadequada ...

Qual fator é o principal entre todos os usuários no trânsito?

Excesso de velocidade Se você está acostumado a conduzir o seu veículo em diferentes lugares, com certeza já deve ter percebido que o excesso de velocidade está presente na maioria das vias públicas brasileiras.

Qual o maior risco no trânsito?

Não usa o cinto de segurança – especialmente no banco de trás. Dirige com o celular em mãos. Não mantém distância mínima de segurança entre os veículos e ultrapassa os limites de velocidade. Por consequência, essas pessoas contribuem para que as situações de risco aumentem e acabem por provocar inúmeros acidentes.