Quais os tipos de permeabilidade da membrana plasmática?

Todas as células apresentam uma estrutura denominada membrana plasmática ou plasmalema, que funciona como uma barreira a impedir tanto a saída do conteúdo celular para o meio quanto o fluxo de qualquer partícula para o interior da célula. Essa característica mostra, portanto, uma importante capacidade de seleção da estrutura, que pode variar de 7 a 10 nm de espessura.

Estrutura da membrana plasmática

O modelo da estrutura da membrana plasmática atualmente aceito é o conhecido como mosaico fluido e foi o proposto por Jonathan Singer e Garth Nicolson em 1972. Nesse modelo, a membrana plasmática é descrita como uma bicamada fosfolipídica com a presença de proteínas. Por existir a movimentação dos lipídios por essa estrutura, a membrana apresenta certa fluidez, não sendo, portanto, considerada estática.

As moléculas de fosfolipídios apresentam grupamentos não polares (hidrofóbicos, isto é, que não absorvem água) e grupamentos polares (hidrofílicos, isto é, que retêm água). Os grupamentos não polares ficam voltados para o centro da membrana plasmática, e os polares ficam voltados para as superfícies externas e internas da membrana.

As proteínas encontradas na membrana podem ser chamadas de periféricas ou integrais. As proteínas periféricas são aquelas que não atravessam a membrana plasmática e estão indiretamente ligadas a ela, enquanto as integrais encontram-se inseridas na camada lipídica. Com a utilização de alguns reagentes, é possível extrair facilmente as proteínas periféricas da membrana, diferentemente das integrais, que só são liberadas pelo rompimento da bicamada lipídica. As proteínas integrais podem ser do tipo transmembranas, as quais são caracterizadas pela presença de porções expostas dos dois lados da bicamada.

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No lado externo da membrana, encontram-se os carboidratos, que podem estar ligados a proteínas ou lipídios. Ao se ligarem a proteínas, os carboidratos formam as glicoproteínas. No caso de ligação com lipídios, formam os glicolipídios. O resultado dessas ligações forma uma camada mal delimitada, denominada de glicocálice.

Função da membrana plasmática

Uma das principais funções da membrana plasmática é controlar o que entra e o que sai do interior da célula, uma propriedade conhecida como permeabilidade seletiva. Por ser formada por uma bicamada lipídica, ela é impermeável à maior parte das moléculas solúveis em água. Em razão disso, a grande maioria de íons e moléculas necessita da mediação por proteína para atravessá-la. Além da permeabilidade seletiva, a membrana plasmática possui proteínas que garantem a interação entre as células e o recebimento de sinais do ambiente.


Por Ma. Vanessa dos Santos

Membrana plasmática: o que é e quais as principais funções.

  • O que é membrana plasmática?
  • Função da membrana plasmática
  • Características da membrana plasmática
    • Assimetria
    • Fluidez
    • Permeabilidade seletiva
  • Composição e estrutura da membrana plasmática
  • Envoltórios externos à membrana plasmática
    • Glicocálix
    • Parede celulósica
  • Permeabilidade celular

Quais os tipos de permeabilidade da membrana plasmática?

Prepare as suas anotações, a revisão de hoje é sobre membrana plasmática. Atente-se aos seus estudos e faça uma boa prova de Biologia. Aprendendo pelo Stoodi você manda bem em Ciências da Natureza. Confira o conteúdo na íntegra.

Toda célula viva possuí uma membrana plasmática de revestimento. Essa membrana é de natureza semipermeável, sendo responsável por transportar e selecionar moléculas que entram e saem da célula. Ela possui como uma das funções, o isolamento do ambiente ao redor, tem cerca de 5 nanômetros (nm) de espessura, e delimita espaço celular interno.

Os cientistas acreditam que o surgimento de uma membrana que enclausurava os primeiros seres vivos foi um dos passos fundamentais na origem da vida. Deixando de lado o ambiente externo, uma membrana estabelece o que pode ou não entrar na célula, definindo o que está dentro e o que está fora. Essa habilidade de escolher o que entra e o que sai que é uma das principais características da membrana plasmática, a permeabilidade seletiva, é o que condiciona as células a equilibrar seus meios internos e diferenciá-los do meio externo.

Apesar de apresentarem uma espessura extremamente fina, a ponto de apresentarem-se somente ao microscópio eletrônico, a membrana celular possui uma incrível complexidade e desempenha inúmeras funções. Já foi descoberto pela ciência, a título de exemplo, que os pigmeus, mesmo produzindo quantidades normais de hormônio do crescimento, possuem baixa estatura graças a uma característica peculiar da membrana de suas células. Nelas existem poucas moléculas de proteína que conseguem se combinar a esse hormônio, resultando em um crescimento do organismo menor.

Função da membrana plasmática

Quais os tipos de permeabilidade da membrana plasmática?

A membrana plasmática é uma estrutura muito importante para a célula. Confira agora as suas funções:

  • Permeabilidade seletiva, que é a ação de controlar a entrada e saída de moléculas na célula;
  • Proteção a estrutura celular;
  • Delimitar o conteúdo intracelular e extracelular, para garantir a que integridade da célula seja preservada;
  • Transporte de substâncias necessárias ao metabolismo celular;
  • Reconhecimento de substâncias estranhas com os receptores específicos da membrana.

Características da membrana plasmática

Assimetria

As membranas são formadas por duas camadas fluidas compostas por fosfolipídios e proteínas, que são diferentes na composição química do lado interno e externo. Essa diferença é chamada de Assimetria.

Fluidez

Os constituintes da membrana não são estáticos por esse motivo ele é chamado de modelo mosaico. Essa constante movimentação torna a membrana fluida, ou seja, continuamente as camadas de fosfolipídios e proteínas movem-se entre si.

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Permeabilidade seletiva

Essa característica dá à membrana a habilidade de escolher o que entra e o que sai da célula. Essa entrada e saída de substâncias acontece

Pela camada fosfolipídica

Com as moléculas apolares e moléculas muito pequenas.

Pelas proteínas

Com a glicose, aminoácidos, nucleotídeos e sais minerais.

Composição e estrutura da membrana plasmática

Quais os tipos de permeabilidade da membrana plasmática?

A membrana plasmática é composta, basicamente, de duas camadas moleculares de fosfolipídios com moléculas de proteínas incrustadas.

As proteínas da membrana agrupam-se espaçadamente na dupla camada de fosfolipídio. Algumas estão incrustadas mais superficialmente na bicamada lipídica, enquanto outras a atravessam de um lado ao outro.

Sem perder o contato uma com as outras, as moléculas de fosfolipídios deslocam-se continuamente no plano da membrana, conferindo um alto dinamismo às membranas biológicas. Doravante as proteínas também se movem entre as moléculas de lipídios.

A dinâmica estrutura da membrana plasmática compara-se a um mosaico. Originalmente proposta pelos cientistas S. Jonathan Singer e Garth. L. Nicolson, na década de 1972, e apropriadamente chamada de modelo do mosaico fluido.

Mais de 50 tipos de proteínas já foram identificados nas membranas celulares. Alguns desses tipos atuam no transporte de substâncias. Outras proteínas captam moléculas fora ou dentro da célula, transportando-as através da membrana e soltando-as do outro lado. Já os receptores hormonais, também constituídos de proteínas, ficam alertas a presença de certas substâncias no meio, estimulando a célula a reagir.

Envoltórios externos à membrana plasmática

A maior parte das células possui algum tipo de revestimento externo à membrana plasmática, que serve para proteger e auxiliar no desempenho de suas funções. O gilcocálix e as paredes celulares são os principais envoltórios externos dessa membrana.

Glicocálix

A etimologia da palavra glicocálix vem do grego glikys, açúcar, e do latim calyx, casca ou envoltório. Ele está presente na maioria das células animais e também em certos protozoários. Trata-se de uma malha de moléculas filamentosas e entrelaçadas que reveste externamente a membrana, concedendo proteção. O glicocálix é composto principalmente por glicolipídeos (glicídios associados a lipídeos) e glicoproteínas (glicídios associados a proteínas).

Parede celulósica

Células de bactérias, de fungos, de certos protozoários, de algas e plantas demonstram, na parte de fora da membrana plasmática, um revestimento relativamente espesso denominado parede celular. Nas plantas e nas algas, a parede celular é composta principalmente pelo polissacarídeo celulose, sendo por isso chamada de parede celulósica.

A parede celulósica é feita de longas e resistentes microfibrilas do polissacarídeo celulose. As microfibrilas unem-se graças a matriz aderente, formada por glicoproteínas, hemicelulose e pectina (polissacarídios).

Células vegetais jovens desenvolvem uma parede primária fina e flexível, que é elástica o bastante para permitir o crescimento celular. Após a célula vegetal atingir o tamanho devido, forma-se internamente à parede primária um revestimento mais espesso e rígido, a parede secundária. Esta pode conter outros componentes além da celulose, entre os quais estão a lignina (um polímero constituído por unidades fenólicas) e a suberina (um tipo de lipídeo).

Atuar na sustentação esquelética e dar rigidez ao corpo vegetal é a principal função das paredes celulares vegetais. Sendo assim, o revestimento celulósico é também chamado de membrana esquelética celulósica.

As demais células vegetais possuem paredes com poros, espaços sem celulose ou qualquer tipo de material separando as células. Esses poros são incrustados por finíssimas ligações citoplasmáticas, os plasmodesmos, que põem em contato direto os citoplasmas das células próximas.

Permeabilidade celular

A membrana plasmática mantém o equilíbrio do ambiente interno à célula, separando o conteúdo celular do meio externo. Algumas substâncias são dificultadas ou impedidas de passar, enquanto outras atravessam com facilidade. É chamada de permeabilidade seletiva ou semipermeabilidade essa capacidade de escolher o que entra e o que sai da célula.

Algumas substâncias atravessam espontaneamente a membrana, sem fazer com que a célula consuma energia com isso. Nesse caso, falamos em transporte passivo (difusão simples, difusão facilitada e osmose). A membrana também possui a capacidade de absorver ou de expulsar as substâncias, colocando-as para dentro ou para fora, e assim consumindo energia com isso. Nesse caso, falamos de transporte ativo (bomba de sódio-potássio).

Gostou da revisão sobre membrana plasmática? Agora você já pode conversar melhor sobre Biologia com seus professores e amigos. Aqui você confere os melhores exercícios sobre membrana plasmática. Faça uma boa prova do Enem estudando com a gente!

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Quais os tipos de permeabilidade da membrana plasmática?

Quais os tipos de permeabilidade da membrana plasmática?

Vamos aos tipos de membrana quanto a permeabilidade, são quatro:.
1) Permeável: Permite que passe o solvente e o soluto..
2) Semipermeável: Permite que passe apenas o solvente, mas não o soluto..
3) Seletivamente permeável: Permite que passe o solvente e alguns tipos do soluto..
4) Impermeável: NÃO VAI PASSAR NINGUÉM..

Quais os tipos de permeabilidade existentes?

a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto; b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto; c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto; d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.

O que é a permeabilidade da membrana plasmática?

Ela é capaz de selecionar o que entra e o que sai da célula, deixando apenas algumas substâncias passarem por ela. Devido à capacidade de selecionar o que entra e o que sai, diz-se que a membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva.

Quais são os tipos de transporte pela membrana plasmática?

Confira os tipos de transportes que acontecem pela membrana celular:.
Difusão simples. ... .
Osmose. ... .
Difusão facilitada. ... .
Transporte ativo..