Quais são as semelhanças e as diferenças entre o processo de Independência da América Espanhola e à América portuguesa?

O continente americano foi colonizado por povos de várias nações europeias, dentre eles: portugueses, espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. Esses povos passaram a explorar toda a América e a impor sua cultura de maneira forçada aos povos nativos do continente.

Essa influência cultural oriunda de diferentes nacionalidades produziu distinções entre os países do continente, especialmente no que se refere ao idioma. Diante desse fator, o continente é regionalizado em América Latina e América Anglo-Saxônica.

Essa distinção é proveniente da língua falada nos países do continente. Desse modo, são considerados países latinos todos aqueles que possuem línguas derivadas do latim, como por exemplo, espanhol, francês e português. Já as nações que falam língua de origem anglo-saxônica, como o inglês, formam a América Anglo-saxônica.

O critério usado para essa regionalização não é muito rigoroso, tendo em vista que existem países localizados na América Latina que falam o inglês, dentre os quais podemos citar Guiana, Trinidad e Tobago, além do holandês, falado no Suriname. Sem contar países que preservam suas línguas nativas, como o Paraguai que, além do espanhol, fala o guarani.

Existem países, como o Canadá, considerados anglo-saxônicos, mas que falam tanto o inglês como o Francês (isso em algumas partes do país), língua derivada do latim.

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Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

A expansão do comércio europeu, a partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste. Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que concretizaria a colonização dessas novas terras.

Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.

Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu interesse contra aquela numerosa população indígena.

Para explicarmos essa questão, devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias.

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Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para controlar as tribos em questão.

Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados.

Somente na passagem dos séculos XVIII e XIX, momento em que a Revolução Industrial e o Iluminismo ganhavam forma, observou-se o fim da exploração colonial. Os processos de independência desenvolvidos por todo o continente abriram caminho para a formação de um grande mosaico de nações e Estados que deram fim à colonização. Contudo, os vindouros problemas mostraram que existia um longo caminho a se trilhar em busca da tão sonhada soberania.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

A independência da América Espanhola foi o movimento que garantiu a liberdade política das colônias espanholas na América Latina. Esse movimento não se restringiu apenas a acontecimentos no interior das colônias. Movimentos ocorridos na Europa e nos Estados Unidos, aliados à insatisfação da elite colonial espanhola, contribuíram para que a América dominada pela Espanha conquistasse sua independência.

A independência norte-americana, Napoleão Bonaparte e os ideais iluministas colocaram em xeque o domínio absolutista na América. A elite colonial, os criollos, tentaram se desligar de qualquer laço colonial com a Espanha e integrar-se ao mercado liberal europeu. Além disso, ao contrário do Brasil, que, após a independência, tornou-se um império, as antigas colônias americanas se fragmentaram em várias repúblicas, apesar da tentativa de Simon Bolívar em mantê-las unidas.

Leia também: Caudilhismo – modelo político que surgiu após a independência da América Espanhola

Antecedentes da independência da América Espanhola

No século XVIII, o movimento iluminista sacudiu a Europa com suas ideias de liberdade e ênfase no racionalismo. Os filósofos iluministas defendiam a razão como fonte do conhecimento em contraponto ao pensamento religioso. Outro alvo desses filósofos foi o absolutismo. Percebeu-se que não bastava apenas destronar um monarca absolutista, pois seu sucessor continuaria exercendo o poder absoluto.

Era preciso modificar a estrutura política e, para isso, o iluminista Barão de Montesquieu desenvolveu a teoria dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), cada qual com sua função, funcionando de forma independente e harmônica. Dessa forma, o absolutismo poderia ser combatido, pois nenhum poder iria se sobrepor ao outro.

Aos poucos, o Antigo Regime começava a ser questionado, abrindo espaço para uma renovação na política europeia. As ideias iluministas de combate ao absolutismo não demoraram a chegar às colônias americanas e motivar revoltas contra o domínio colonial.

A independência dos Estados Unidos, em 1776, foi outro movimento de contestação ao absolutismo. Influenciados pelos ideais iluministas, os norte-americanos começaram a elaborar a formação de uma república independente da América.

Além da influência intelectual, outro fato que contribuiu para o levante contra a Inglaterra foi a cobrança de impostos. Enquanto os ingleses lutavam contra seus inimigos, a conta desse combate chegava ao outro lado do Atlântico, na forma de tributos cada dia mais altos.

A declaração da independência norte-americana, em 4 de julho de 1776, foi o grande motivador para que as outras colônias americanas se animassem para seguir o mesmo caminho. Apesar da repressão das monarquias, os colonos começaram a se organizar para se libertar das amarras coloniais. A metrópole se tornou um entrave no desenvolvimento colonial.

Outro fator que incentivou a independência das colônias americanas foi a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder na França pós-revolução. O movimento iniciado em 1789 promoveu mudanças significativas na França, como o fim da monarquia absolutista, simbolizada na decapitação do rei Luís XVI, formando-se uma república constitucional.

Napoleão Bonaparte encerrou o processo revolucionário e elevou a França à condição de um império em expansão pela Europa. Para combater a Inglaterra, considerada a principal inimiga dos franceses, Napoleão obrigou as demais nações europeias a romperem relações com os ingleses. Portugal e Espanha não romperam e tiveram seus reinos ocupados pelas tropas francesas. A Espanha foi governada por José Bonaparte, o que influenciou diretamente na independência da América Espanhola, pois o novo rei não foi reconhecido no seu território e muito menos nas colônias.

Causas da independência da América Espanhola

A movimentação das tropas napoleônicas na Península Ibérica foi determinante para a independência da América Latina. Os colonos latino-americanos não reconheceram o poder de José Bonaparte na Espanha, gerando inúmeros protestos. Os criollos aproveitaram a instabilidade política e começaram a organizar um movimento pela independência das colônias espanholas.

As ideias iluministas já estavam difundidas pela América e ajudaram a unir as forças contra o poder espanhol. Nesse processo de luta pela independência, surgiram líderes como Simon Bolívar e José de San Martín, que despertaram a nacionalidade entre os colonos.

O movimento de independência aconteceu praticamente de forma simultânea, originalmente nas cidades e, logo em seguida, espalhando-se para o campo. “Seu êxito dependeu do caráter da liderança criolla, nas cidades, e do apoio que receberam nas áreas rurais. No processo, tiveram grande importância as discussões nos cabildos, veículos de expressão da elite colonial”.|1| A independência começou e foi liderada pelas camadas mais elevadas da sociedade, espalhando-se entre as classes médias e os escravizados.

A independência da América Espanhola contou com o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra, que enxergavam as colônias americanas independentes como mercado consumidor dos seus produtos industrializados. As guerras pela independência apenas contaram com o apoio norte-americano e inglês após a derrota da França bonapartista, em 1815.

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A independência da América Espanhola

A independência da América Espanhola se desenvolveu de forma violenta, mediante conflitos entre colonos e colonizadores. Sem o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra, os levantes dos colonos foram derrotados, mas a situação se tornou favorável após o apoio dessas duas potências à causa da independência.

Quais são as semelhanças e as diferenças entre o processo de Independência da América Espanhola e à América portuguesa?
James Monroe foi presidente dos Estados Unidos e responsável pela doutrina que impediu a interferência europeia na independência latino-americana.

  • Movimentos precursores (1780-1810)

Sozinhos, os colonos não conquistariam a independência. Isso ficou claro entre os anos de 1780 e 1810, quando as primeiras revoltas contra a dominação espanhola foram severamente derrotadas.

Apesar do resultado adverso, esses conflitos mostraram a fragilidade da colonização espanhola, que demorou anos para derrotar seus inimigos, e motivaram outros colonos a organizarem levantes militares contra a Espanha. Essas revoltas também tinham caráter local, sem nenhuma ligação com a causa pela independência, como o Paraguai, em 1721, quando os criollos se revoltaram contra os padres jesuítas que impediam a escravização dos índios.

Em 1810, a Revolta de Tupac Amaru, no Peru, foi um conflito organizado por escravizados indígenas contra o trabalho ao qual estavam submetidos. Os rebeldes queriam melhores condições de trabalho, o fim do trabalho infantil nas tecelagens e o pagamento de melhores salários.

Essa revolta durou três anos, o que demonstra a dificuldade das tropas espanholas em derrotar seus opositores. Quando foram derrotados, os líderes da revolta foram mortos em praça pública, tendo os corpos esquartejados. No mesmo ano, o criollo venezuelano Francisco Miranda liderou outro levante contra os espanhóis, mas assinou um armistício com os colonizadores, em 1812.

A independência do Haiti, em 1791, foi mais um motivo para que os criollos se rebelassem contra a dominação espanhola. O Haiti era colônia francesa e se rebelou contra a escravidão. Os haitianos derrotaram os franceses, que tentaram debelar a rebelião, e a independência do Haiti foi proclamada, em 1806.

Veja também: Revolução Haitiana – rebelião de escravos que resultou na independência do Haiti

  • Rebeliões fracassadas (1810-1816)

As rebeliões fracassadas entre 1810 e 1816 foram difusas. Na Espanha, a guerra contra os invasores franceses teve, inicialmente, o apoio dos criollos, mas esse apoio acabou quando a causa criolla mudou para a luta pela independência.

A instabilidade no reino espanhol por conta da guerra contra José Bonaparte motivou os colonos na América a se levantarem contra o domínio metropolitano. Apesar desses levantes, o fracasso foi iminente porque os criollos não tinham apoio externo para sustentar a batalha.

Os Estados Unidos, por conta de acordos comerciais com a Espanha, evitaram apoiar os levantes americanos. A Inglaterra estava concentrada na luta contra a França napoleônica. Essa falta de apoio norte-americano e inglês foi decisiva nessas derrotas. Por conta das diversidades regionais, não havia coesão na luta contra os colonizadores.

  • Rebeliões vitoriosas (1816-1824)

As rebeliões coloniais contra o domínio espanhol só começaram a ter êxito em 1815, quando Napoleão Bonaparte foi derrotado e a Inglaterra pôde, de fato, investir nas rebeliões das colônias na América Espanhola. Simon Bolívar liderou uma campanha militar na Venezuela, na Colômbia e no Equador, enquanto San Martín liderou o levante na Argentina, no Chile e no Peru. Rapidamente os espanhóis foram se rendendo e os colonos conseguiram a vitória. Em 1822, Bolívar e Martín se encontraram em Guayaquil, no Equador, quando Martín entregou a Bolívar o comando do exército de libertação.

Com as vitórias dos colonos na América, os antigos colonizadores se reuniram na Santa Aliança, conferência dos países europeus que derrotaram Napoleão Bonaparte e pretendiam retomar os domínios antes da expansão francesa, e ameaçaram retomar suas colônias na América. Dessa vez, foram os Estados Unidos que agiram em favor da independência da América Espanhola.

A Doutrina Monroe determinava que os norte-americanos deveriam defender o continente americano contra qualquer ameaça europeia. Essa doutrina esbarrava nos interesses ingleses na região, mas garantiu a consolidação da independência da América Espanhola.

Consequências da independência da América Espanhola

Quais são as semelhanças e as diferenças entre o processo de Independência da América Espanhola e à América portuguesa?
Simon Bolívar foi o líder da independência da América Espanhola e pretendia unir as nações latino-americanas após esse evento, mas sem sucesso. [1]

Em 1826, Simon Bolívar convocou os países independentes a participarem da Conferência do Panamá e discutirem o futuro das novas nações. Bolívar propôs a formação de uma confederação pan-americana, com as antigas colônias espanholas unidas territorialmente após a independência.

Contudo, o ideal bolivariano esbarrou nos interesses das oligarquias locais e da oposição dos Estados Unidos e da Inglaterra, que, por conta dos seus interesses econômicos, acreditavam ser viável a fragmentação da América Espanhola em várias repúblicas independentes, como de fato aconteceu. Outros fatores que levaram as nações latino-americanas a seguirem um caminho diferente do planejado por Bolívar foram:

  • o isolamento geográfico,

  • a divisão administrativa colonial e

  • a falta de integração entre as economias das novas nações.

A independência da América Espanhola teve outras consequências no longo prazo. A herança colonial manteve a estrutura social dominante, não permitindo a participação popular nas decisões governamentais nem medidas que atenuassem a desigualdade social. Além disso, manteve-se a dependência econômica da Inglaterra.

A formação de repúblicas na antiga América Espanhola despertou o interesse das províncias brasileiras após a independência, em 1822. Revoltas como a Confederação do Equador, em 1824, demonstravam o interesse de alguns grupos em adotarem o mesmo caminho seguido pelas antigas colônias espanholas. Entretanto, ao contrário de Bolívar, o imperador brasileiro Dom Pedro I obteve êxito em manter a unidade territorial do Brasil.

Leia também: Revolução Cubana – processo revolucionário que derrubou a ditadura vigente da época

Resumo sobre a independência da América Espanhola

A independência da América Espanhola foi influenciada pelas ideias iluministas, a independência dos Estados Unidos e a invasão da França à Espanha.

  • As causas da independência foram o peso econômico da metrópole sobre a colônia, a instabilidade política na Espanha por conta do reinado de José Bonaparte e a busca por maior participação da economia colonial no mercado liberal.

  • Sem o apoio inglês e norte-americano, as revoltas coloniais fracassaram, mas, após o apoio da Inglaterra e dos Estados Unidos, Simon Bolívar e José Martín conseguiram liderar levantes militares que derrotaram os espanhóis e garantiram a independência da América Espanhola.

  • As consequências da independência foram: tentativa sem sucesso de Simon Bolívar de fazer uma confederação pan-americana que garantisse a unidade territorial na América Latina, mas as diversidades de cada região e a influência inglesa promoveram a fragmentação do continente em várias repúblicas.

Exercícios resolvidos

Questão 1 – Simon Bolívar foi o principal líder da independência da América Latina. Por causa da sua liderança, ele convocou a Conferência do Panamá, em 1826, para determinar quais rumos as novas nações latino-americanas recém-independentes deveriam seguir. A proposta de Simon Bolívar para as novas nações foi:

A) seguir o exemplo do Brasil e se transformar em um império.
B) exigir que os ingleses colonizassem a América Latina em troca do seu desenvolvimento econômico.
C) formar uma conferência pan-americana que garantisse a unidade territorial na América Latina.
D) garantir a divisão do território em repúblicas governadas pelas oligarquias locais.

Resolução

Alternativa C. Simon Bolívar defendeu, na Conferência do Panamá, a unificação territorial das nações latino-americanas recém-libertas, mas sua tese foi derrotada por causa da diversidade da região e da influência inglesa na fragmentação do continente.

Questão 2 – Trata-se de um movimento que defendia o pensamento racional e extremamente crítico do absolutismo. As ideias desse movimento ganharam força nas colônias americanas, influenciando no processo de independência dos Estados Unidos, da América Espanhola e do Brasil. Esse movimento é chamado de:

A) Abolicionismo
B) Direito divino
C) Colonialismo
D) Iluminismo

Resolução

Alternativa D. O movimento iluminista, no século XVIII, teve grande influência na independência das colônias americanas. Os filósofos iluministas eram contrários ao absolutismo e criaram teorias políticas que dividiam o poder e evitavam a formação de um governo absoluto e opressor. Essas críticas animaram os colonos a se rebelarem contra as monarquias absolutistas, que os dominavam havia bastante tempo.

Nota

|1| MOTA, Myrian Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 1996.

Crédito da imagem

[1] Neveshkin Nikolay / Shutterstock

Quais as semelhanças e diferenças entre as independências das Américas espanhola e portuguesa?

Na Argentina, Chile e Uruguai, as declarações de Independências levaram estes países direto para o regime republicano, enquanto no Brasil houve somente o rompimento político com a metrópole mantendo todo o sistema que vigorava durante a colônia.

Quais as diferenças entre a independência na América Portuguesa e da América Espanhola?

Olá! Na América Espanhola, o processo de independência ocorreu através de um conjunto de guerras contra metrópole (participação da população) . No caso da América Portuguesa foi resultado de um acordo entre as elites locais e o príncipe regente D. Pedro, não houve guerra contra metrópole.

Quais as semelhanças e as diferenças entre os processos de independência das Américas *?

a) Semelhanças: Tanto no Brasil, como nas colônias espanholas, os processos de independência foram conduzidos sob a liderança das elites econômicas coloniais, influenciadas pela ideologia liberal; em ambos os casos houve interferência Inglaterra em favor da emancipação, interessada no fim do Pacto Colonial devido à ...

Qual a diferença entre a América Espanhola e à América Portuguesa?

Enquanto a América Portuguesa é formada, especialmente, pelo território do que é hoje o Brasil, a América Espanhola foi formada pelos territórios de parte da América do Norte, da América Central e da América do Sul.