Qual a diferença da República da Espada para a República Oligárquica?

O Império do Brasil via-se desvanecidamente desfigurado ao final do século XIX. O descontentamento de algumas classes para com o imperador Dom Pedro II inflava-se e culminava em apoio de vários federalistas e liberais que defendiam a instituição de uma república no país.

A República da Espada

Nesse impasse, um levante militar organizado pelo Marechal Deodoro da Fonseca depôs o imperador e em 1891, iniciou a República Brasileira. Nesse aspecto, o governo do Brasil estava nas mãos dos militares Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto que combateram veementemente os focos de resistência imperiais que ainda residiam no país.

Qual a diferença da República da Espada para a República Oligárquica?
República dos Estados Unidos do Brasil

A República da Espada ficou assim conhecida pelo alto nível de influência dos governantes e pelo caráter conflituoso que se seguiu durante o governo. Movimentos monarquistas e de outros cunhos políticos como a Primeira Revolta Armada, a Segunda Revolta Armada, A Revolta dos 13 Generais e a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul foram enfrentadas principalmente por Floriano Peixoto.

Apesar de tudo, o Marechal acabou por consolidar a República no Brasil. A moeda foi estatizada, o preço dos alimentos sofreu baixa, como também o preço dos imóveis, além de estimular o crescimento da indústria. A República da Espada teve seu fim com eleições diretas onde Prudente de Morais foi eleito em 1894.

A República Oligárquica

A denominada República Oligárquica ou República do Café com Leite se iniciou em 1894 com a eleição de Prudente de Morais a presidência do país. Os barões do Café paulista e os grandes produtores de Leite de Minas Gerais formavam a oligarquia mais forte no país e por meio de acordo, passaram a dividir o poder alternando-se na presidência.

Esses governos garantiram maiores lucros a esses agentes exportadores e mais direitos a eles. Com a economia essencialmente ligada a poucos produtos e voltada quase como um todo a exportação, os grandes produtores quebraram com a crise da Bolsa de Nova Iorque em 1929, fato que os enfraqueceu e comprometeu a economia brasileira.

A República Oligárquica se finda em 1930, quando Getúlio Vargas assume o poder no país em mais uma ação militar, essa chamada de Junta Governativa no dia 3 de novembro daquele ano.

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Nos fins de 1889, o Brasil consolidou seu regime republicano. Do ponto de vista formal, essa transformação poderia simbolizar o fim das imposições e reservas que selavam os ditames do regime monárquico. Além do mais, a adoção de princípios de origem liberal poderia significar um novo pacto social que pudesse abraçar contingentes mais amplos da população brasileira. Contudo, a nossa proclamação republicana esteve longe de atingir tais expectativas.

No dia 15 de novembro daquele ano, a queda do regime monárquico não foi impulsionada por manifestações de vários setores sociais. Um pequeno grupo de militares, insatisfeitos com a ação imperial, organizou um golpe que não foi prontamente identificado como tal. Muitos acreditavam que se tratava de uma parada militar. Sem oferecer nenhuma resistência, Dom Pedro II saiu do poder pelas mãos de um golpe discreto e inesperado.

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Assim como nos fatos que marcam a transição de regime, a República imposta pela força dos militares conservaria o problema da exclusão em suas ações subsequentes. Influenciados pelo pensamento positivista, vários militares brasileiros acreditavam que poderiam assumir as rédeas da nação ao garantirem a manutenção da ordem. Ao invés de fruto de uma negociação democrática, tais agentes de transformação traduziam o republicanismo como instrumento de ordenação, eficiência e administração racional.

Os grupos políticos que defendiam a ampliação dos direitos eram ainda minoritários. Os chamados “republicanos jacobinos”, presentes nas classes médias, profissionais liberais e alguns intelectuais não conseguiam chegar a um consenso de suas intenções. Dessa forma, o acolhimento das camadas populares ao debate político se transformava em uma aspiração distante e, muitas vezes, confusa.

Por fim, observamos que a única grande oposição à República da Espada se achava entre as novas figuras de nossa elite econômica. Ansiosos pelo fim da centralização monárquica, os grandes proprietários de terra almejavam ampliar seus poderes através de um regime que concedesse maior autonomia às esferas regionais. Dessa forma, a República deixava de assumir a imagem de uma ideologia para se transformar em simples instrumento de obtenção do poder.

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Vigorando apenas por três mandatos, entre 1889 e 1894, a República da Espada se limitou a uma transição que passa o poder político para as mãos das oligarquias. A partir desse momento, as novas figuras da elite nacional assumiram um regime que só se demonstrava liberal no campo das teorias. Na prática, a violência e a exclusão contra as camadas populares perpetuaram uma série de vícios e desmandos que ainda reverberam em nossa vida pública.

Quais diferenças entre a República da Espada e a República Oligárquica?

Sendo assim, a da Espada é a sua primeira parte e a Oligárquica é a segunda parte. Diferenciamos o período da República da Espada porque ela foi marcada por dois governos militares, o de Deodoro da Fonseca e o de Floriano Peixoto. Já a Oligárquica, conta com latifundiários no poder.

O que é a República da Espada?

A República da Espada foi o período inicial da Primeira República brasileira e foi caracterizada por dois governos militares: o do Marechal Deodoro da Fonseca e o do Marechal Floriano Peixoto.

O que é a República das oligarquias?

Chama-se República Oligárquica o período da História do Brasil marcado pela alternância de poder entre as oligarquias cafeeiras de Minas Gerais e São Paulo, entre os anos de 1894 e 1930. Se trata, portanto, de quase todo período da Primeira República no Brasil. Oligarquia significa “governo de poucos”.

Quais as principais características da República da Espada 1889 1894 e da República das oligarquias 1894 a 1930?

A República da Espada, que teve apenas dois presidentes, o próprio proclamador da República, o Marechal Deodoro da Fonseca, e o Marechal Floriano Peixoto (o "Marechal de Ferro"), tendo sido um período muito curto, marcado pelo autoritarismo dos republicanos e pelas revoltas populares contra as péssimas condições de ...