Qual a diferença entre ansiedade normal e patologica


Ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como frio no estômago, aperto no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras. A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e desconhecidos, porém estes perigos podem ser reais ou imaginários; desta forma a ansiedade caracteriza-se como uma reação natural e necessária para a autopreservação.

Ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como frio no estômago, aperto no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras. A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e desconhecidos, porém estes perigos podem ser reais ou imaginários; desta forma a ansiedade caracteriza-se como uma reação natural e necessária para a autopreservação. Contudo, não é um estado normal, mas é uma reação normal, podemos compará-la com uma febre  que não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção. A ansiedade está presente ao longo do ciclo de vida do ser humano, sendo inerente á algumas fases de desenvolvimento, por exemplo, é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, o adolescente no primeiro encontro ou o adulto em uma entrevista de emprego poderão estar ansiosos, ou ainda para um idoso quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença.

Portanto podemos entender a ansiedade como um acompanhamento do crescimento, da mudança, da experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. Isso é o que chamamos de ansiedade normal, inerente á condição humana e que geralmente não precisa ser tratada por ser natural e autolimitada. Contudo existem estados de ansiedade anormais, é a chamada ansiedade patológica, que caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. É uma preocupação exagerada que pode abranger diversos eventos ou atividades da vida da pessoa e pode vir acompanhado de sintomas como irritabilidade, tensões musculares, perturbações no sono, entre outros. Costuma causar um comprometimento significativo no funcionamento social, ocupacional e afetivo da pessoa, podendo gerar um acentuado sofrimento. Nestes casos ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita as ações do indivíduo. Este quadro pode estar presente em diferentes transtornos como tiques, fobias, e em casos mais graves como o Transtorno de Ansiedade Generalizada ou Síndrome do Pânico. Nestes casos é imprescindível o tratamento, atualmente sendo indicado a combinação da psicoterapia e do tratamento medicamentoso.

Podemos concluir que todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual, a ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau e da frequência, pode se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como os Transtornos de Ansiedade. Mas, nem sempre ansiedade é patológica, é preciso fazer esta diferenciação, o que é doença e o que faz parte das nossas vivências, para isso as pessoas devem tentar entender os motivos de seu estado ansioso, analisar mais sua vida, conhecer-se e ter algum tempo para si. Pois atualmente notamos muito apelo na patologização de sentimentos inerentes aos processos de mudança e crescimento humano, é como se as pessoas não suportassem mais sentimentos desagradáveis vivendo em um imperativo de felicidade, contudo esses sentimentos também fazem parte e são tão necessários para nosso crescimento quanto as vivências positivas.

Márcia Baiocchi Amaral

Psicóloga

Especialista em Intervenções Psicossociais

Sentir ansiedade é algo mais comum do que se pensa. E nem sempre esse sentimento é ruim (muito pelo contrário). Mas como a ansiedade patológica se difere do medo benéfico?

De fato, hoje em dia fala-se bastante de ansiedade e dos seus potenciais malefícios. Isso faz com que as pessoas tendam a abominar completamente esse sentimento.

Mas o que nem todo mundo sabe é que nem toda ansiedade é patológica.

Saber diferenciar o que é ou não uma ansiedade patológica certamente te ajudará a saber quando é preciso buscar ajuda especializada.

Então que tal mergulhar nesse tema e aprender um pouco mais sobre ansiedade? 

Vem com a gente e tenha uma excelente leitura!

Ansiedade é a apreensão diante de uma determinada circunstância. Ela pode se manifestar através de sintomas físicos ou emocionais, entre eles:

  • Sensação de medo;
  • Mudanças no apetite;
  • Alterações de sono;
  • Tensão Muscular;
  • Preocupações;
  • Irritabilidade;
  • Inquietação.

Certamente você já sentiu aquele frio na barriga antes de um evento importante em sua vida. Algumas das situações que costumam deflagar esse sentimento são:

  • Encontros amorosos;
  • Entrevistas de emprego;
  • Reuniões de negócios;
  • Provas de concurso;
  • Testes em geral;
  • Apresentações e palestras;

Assim, a ansiedade acomete todas as pessoas da face da Terra. Mas nem todos sofrem dos chamados “transtornos de ansiedade”, os quais se referem a uma relação patológica com a ansiedade.

Quais tipos de ansiedade existem?

Basicamente, há dois tipos de ansiedade: a normal, que não causa prejuízos, e a patológica, que gera sofrimentos não só para a pessoa mas para aqueles que convivem com ela.

Para o seu cérebro, só há um tipo de ansiedade: a normal ou também conhecida como boa. Ela que permite entrar em um estado de atenção que te dá mais performance diante de adversidades e desafios.

Mas na verdade a diferença entre o remédio e o veneno (ou melhor, a diferença entre ansiedade normal e patológica) está na dose.

Há quem simplesmente se sente ansioso na maior parte do tempo e por situações que não representam algo tão importante assim.

Saber diferenciar bem esses tipos é de suma importância, pois ao detectar a ansiedade patológica é necessário procurar ajuda de profissionais da saúde mental.

Diferença entre ansiedade patológica e ansiedade normal

Há quem pense que o ideal seja viver em um mundo 100% sem ansiedade. 

Por incrível que pareça, esse estado de plena paz interior, conhecido pelas culturas antigas como “Nirvana”, pode não ser algo completamente benéfico (ao menos não nesta vida).

Afinal, a ansiedade é um mecanismo de adaptação da nossa espécie que permitiu que o homo sapiens sapiens (vulgo ser humano) não viesse à extinção.

Essa “ansiedade normal” ou também conhecido como “ansiedade não patológica”, faz com que entremos em um estado de atenção e foco único que permite ter um desempenho melhor diante de situações de pressão ou perigo.

Esse estado é chamado de “lutar ou fugir” e o corpo literalmente se prepara para uma situação de “vida ou morte”, refletindo no corpo os seguintes sintomas:

  • Dilatação das pupilas para enxergar melhor;
  • Aumento da frequência cardíaca e respiratória para que mais energia alcance os órgãos nobres como o cérebro, melhorando o raciocínio;
  • Maior oferta de glicose (açúcar) no sangue para otimização do funcionamento corporal.

Acontece que o corpo tem um limite para a ansiedade e começa a apresentar sintomas negativos quando esses sintomas são corriqueiros. 

Ou seja, quando essas alterações tornam-se muito frequentes, duradouras e intensas estamos falando não mais da ansiedade normal, mas sim da ansiedade patológica, que podem deflagar transtornos.

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5, a definição de transtorno de ansiedade é:

“Apresentação de medo e ansiedade excessivos bem como perturbações comportamentais relacionados”… “se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento”.

Sintomas da ansiedade patológica?

A forma como a ansiedade patológica se manifesta no corpo varia de pessoa para pessoa. 

No entanto, muitos são os que sofrem dos chamados ataques de pânico, que nada mais são do que um “curto circuito” no cérebro gerado pela ansiedade. 

Nesses casos, a pessoa entra em um estado tão grande de ansiedade que ela tem a sensação real de que está prestes a morrer. Isso se reflete fisicamente através de:

  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Dor no peito;
  • Dormência nos braços e pescoço;
  • Tremores;
  • Suor frio.

Além disso, vale destacar que a ansiedade patológica pode causar tanto sintomas físicos quanto psíquicos, entre eles:

  • Tontura ou sensação de desmaio;
  • Náuseas e vômitos;
  • Nervosismo;
  • Dificuldade de concentração;
  • Preocupação excessiva;
  • Dor de barriga, podendo causar diarreia;
  • Roer as unhas, sentir tremores e falar muito rápido;
  • Sensação de que algo ruim vai acontecer;
  • Tensão muscular, causando dor nas costas;
  • Descontrole sobre os próprios pensamentos;
  • Irritabilidade e dificuldade para dormir.

Ansiedade patológica tem cura?

A boa notícia é que sim, existem tratamentos eficazes para a ansiedade patológica.

Dentre as principais ferramentas usadas para controlar a ansiedade está a psicoterapia.

Além disso, em situações mais graves de ansiedade patológica, é possível fazer uso de medicações para controlar a ansiedade (também conhecidas como fármacos ansiolíticos).

Em alguns casos, há remissão completa dos sintomas que estavam causando sofrimento. Isto é, a cura da ansiedade patológica.

Qual tipo de terapia é indicado para ansiedade patológica?

Há diversas abordagens que são usadas na terapia para diminuição da ansiedade patológica.

Não há um método melhor ou pior. O que há é a abordagem certa para a pessoa certa.

Há tipos de terapia, como a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) que, por serem mais facilmente replicadas em estudos científicos, possuem maiores evidências de sucesso no tratamento da ansiedade patológica.

No entanto, isso não quer dizer que outros tipos não sejam igualmente (ou até mais eficazes). Tudo varia de acordo com o perfil de cada paciente e o contexto que há por trás da ansiedade.

Conclusão

Agora você já sabe qual a diferença entre a ansiedade patológica e a normal.

A partir das informações aqui contidas, já é possível identificar quando a ansiedade se torna uma vilã para a qualidade e diante disso buscar ajuda.

Aqui no Zenklub você conta com milhares de profissionais com a agenda aberta para ajudar a controlar a ansiedade patológica.

Marque agora mesmo a sua sessão de terapia online com os especialistas do Zenklub!

Referência

https://blog.psicologiaviva.com.br/ansiedade-patologica-e-nossa-mente/

https://www.sinopsyseditora.com.br/blog/ansiedade-saudavel-x-ansiedade-patologica-como-diferenciar-377

https://www.preparaenem.com/biologia/ansiedade-patologica.htm

https://www.institutocriap.com/blog/psicologia/ansiedade-patologica-ansiedade-normal-como-diferenciar

https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/counista-psicologia-ansiedade-adaptativa-ansiedade-patologica-como-diferenciar

https://www.vitae.med.br/site/noticias/ansiedade-normal-versus-ansiedade-patologica/

Qual a diferença entre a ansiedade normal e ansiedade patológica?

Embora possa aparecer em diversos momentos da vida, a ansiedade saudável (e natural) é passageira e não atrapalha aspectos do cotidiano. Já a ansiedade patológica pode prejudicar ações do dia a dia.

Quando a ansiedade é considerada patológica?

A ansiedade passa a ser patológica quando começa a prejudicar o dia a dia, causando transtornos físicos e emocionais e interferindo na qualidade de vida do indivíduo, que não consegue controlá-la.

Quais as características da ansiedade patológica?

Sintomas da ansiedade patológica? A forma como a ansiedade patológica se manifesta no corpo varia de pessoa para pessoa. No entanto, muitos são os que sofrem dos chamados ataques de pânico, que nada mais são do que um “curto circuito” no cérebro gerado pela ansiedade.

O que é uma ansiedade normal?

A ansiedade é considerada normal, ou seja, não é tida como um transtorno quando: Possui uma causa aparente; Dura pouco tempo; Não exige um esforço intenso para que você seja capaz de controlá-la e superá-la.