Qual a importância da participação feminina durante a guerra?

Os sufragistas

A Primeira Guerra Mundial ajudou as mulheres americanas a vencer uma outra batalha em curso há décadas: garantir o direito ao voto.

A guerra “marcou o início de uma nova era na história das mulheres”, escreveu Lettie Gavin na obra American Women in World War I: They Also Served (Mulheres Americanas na Primeira Guerra Mundial: Elas Também Serviram, em tradução livre).

Qual a importância da participação feminina durante a guerra?
Donuts são feitos para soldados americanos na sede da Cruz Vermelha Americana, em Paris (Biblioteca do Congresso)

“Muitos acreditavam que esses quatro anos de guerra liberaram as mulheres dos velhos moldes e estereótipos”, escreve Lettie Gavin, “e lançaram as bases para salários mais altos, melhores empregos, [e] melhores condições de trabalho”.

Durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres foram para a Europa a fim de apoiar o esforço humanitário — administrando cantinas, entretendo soldados e dando assistência a civis que estavam sofrendo as consequências da guerra na Europa.

De volta aos Estados Unidos, elas ingressaram na força de trabalho de novas maneiras: fabricando peças de aeronaves e vagões ferroviários, operando guindastes e trabalhando como condutoras de bondes.

Assim que a guerra terminou, algumas mulheres foram sumariamente demitidas quando os soldados dispensados voltaram para reaver seus empregos. No entanto, a essa altura, a mudança na sociedade foi inevitável.

Qual a importância da participação feminina durante a guerra?
Mulheres costuram estrelas na bandeira do sufrágio em 1920 (Biblioteca do Congresso)

O presidente Woodrow Wilson, outrora alvo de protestos dos sufragistas, tornou-se um defensor, e disse ao Congresso que estender o sufrágio às mulheres é “vitalmente essencial”.

O Congresso promulgou a 19a Emenda à Constituição dos EUA, concedendo às mulheres o direito ao voto, sete meses após o Dia do Armistício. E os estados ratificaram a emenda em 1920.

— Reportagem de Christopher Connell

Qual a importância da participação feminina durante a guerra?
4 de Dezembro de 1940

No dia 4 de dezembro de 1940, durante a II Guerra Mundial, as mulheres do Batalhão da Morte da Rússia lançaram-se à luta mais violenta. As mulheres britânicas conduziram ambulâncias cheias de soldados gravemente feridos por zona fortemente fustigada pelos bombardeamentos. As mais jovens trabalhavam nas fábricas de munições e comprometeram-se a não voltar à vida que tinham antes sem exigir e conseguir o direito ao voto. As mulheres lutaram, trabalharam como enfermeiras, pilotaram aviões, animaram as tropas, infiltraram-se clandestinamente para informar os seus camaradas de armas sobre as movimentações da guerra e aprenderam a construir barcos e tanques. Alem disso, suportaram todas as atrocidades cometidas na guerra, nomeadamente em campos de concentração, também conhecidos como “campos da morte”, incêndios causados pelos bombardeamentos e pela mãe de todas as armas: a bomba nuclear.

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Qual a importância da participação feminina na guerra?

A participação das mulheres nas guerra sempre foi diversificada, atuaram nos bastidores e também na frente de combate, travaram lutas violentas, dirigiam tanques e ambulâncias e foram operárias nas fábricas de armamentos e munição, mas apesar de tanta ativismo, no início de 1930 ainda não tinham o direito ao voto.

Como foi a participação das mulheres durante a guerra?

Elas substituíram os homens também em atividades até então exclusivas dos rapazes, tornando-se condutoras de bonde, garçonetes em cafés, funcionárias dos correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco, professoras em escolas masculinas.

Qual a importância da mulher durante a Primeira Guerra Mundial?

Durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres foram para a Europa a fim de apoiar o esforço humanitário — administrando cantinas, entretendo soldados e dando assistência a civis que estavam sofrendo as consequências da guerra na Europa.

Qual a importância das mulheres para a economia durante a Grande guerra?

Cerca de 400.000 mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas no início de 1918, ou seja, um quarto da mão de obra nesse setor. A mão de obra feminina no Comércio e na Indústria, no fim de 1917 na França, era 20% superior ao seu nível anterior à guerra, de acordo com o Ministério do Trabalho.