O marco do surgimento da Educação do Campo ocorre em 1997, em um encontro sediado em Luziânia – GO organizado primordialmente pelo Conselho Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST), Universidade de Brasília e as organizações internacionais: UNESCO e UNICEF. Em nosso estudo temos como objetivo analisar as contradições da institucionalização da Educação do
Campo. Para isso, buscamos refletir acerca do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Objetivamos também mostrar a influência do Banco Mundial nos projetos educacional e investigar seu projeto para o campo e a educação no campo brasileiro. Para isso, utilizamos pesquisa bibliográfica e documental, analisando relatórios do Banco Mundial, bem como dados fornecidos pelo ministério da educação.
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Como CitarBONA VASCONCELOS SOARES, S. Estado e educação do campo: a influência dos organismos internacionais na elaboração de políticas públicas educacionais para o campo brasileiro. Revista Inter Ação, Goiânia, v. 43, n. 1, p. 240–258, 2018. DOI: 10.5216/ia.v43i1.46081. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/46081. Acesso em: 29 out. 2022. LicençaA Inter-Ação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons Attribution 3.0 para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica. Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos: 1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. 2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. 3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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Não há dados estatísticos. Biografia do AutorThiago de Jesus Esteves, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – (CEFET-RJ)Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Colegiado do Ensino Médio (COEM). José dos Santos Souza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – (UFRRJ)Professor do Magistério Superior do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc). ReferênciasBANCO MUNDIAL. Educación Primária. Washington (DC): Banco Mundial, 1992. 83 p. CNPQ/Plataforma Lattes. Currículo de Aloizio Mercadante. Brasília (DF): 2019. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/6976756962014956>. Acesso em: 28 ago. 2019. CNPQ/Plataforma Lattes. Currículo de Cristovam Buarque. Brasília (DF): 2019. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/9292624510991522>. Acesso em: 28 ago. 2019. CNPQ/Plataforma Lattes. Currículo de Fernando Haddad. Brasília (DF): 2019. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/3158797418399228>. Acesso em: 28 ago. 2019. CNPQ/Plataforma Lattes. Currículo de José Henrique Paim Fernandes. Brasília (DF): 2019. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/6284701217086437>. Acesso em: 28 ago. 2019. CNPQ/Plataforma Lattes. Currículo de Renato Janine Ribeiro. Brasília (DF): 2019. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/9987610379141827>. Acesso em: 28 ago. 2019. COELHO, Jaime Cesar. Economia, Poder e Influência Externa: o Banco Mundial e os anos de ajuste na América Latina. São Paulo: Editora UNESP, 2012. 284 p. ENGUITA, Mariano Fernández. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. O discurso da qualidade e a qualidade do discurso. p. 93-110. In: GENTILI. Pablo A. A.; SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: visões críticas. Petrópolis (RJ): Vozes, 1994. 203 p. FERNANDES, Florestan. Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975. 122 p. FERNÁNDEZ, Paúl Torres et al. 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Como CitarESTEVES, T. de J.; SOUZA, J. dos S. O papel dos organismos internacionais na reforma gerencial da educação brasileira: os sistemas de avaliação educacional em larga escala como instrumentos da pedagogia política do capital. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. esp1, p. 678–692, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24iesp1.13791. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/13791. Acesso em: 29 out. 2022. LicençaManuscritos aceitos e publicados são de propriedade da Revista on line de Política e Gestão Educacional. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial Científica. Qual a influência dos organismos internacionais na educação brasileira?As políticas que estes organismos internacionais determinam para os países emergentes defendem uma análise economicista, além da privatização e da responsabilização da escola e professores enfraquecendo e eximindo o Estado de sua responsabilidade.
Quais os impactos influências das políticas internacionais para a educação no Brasil?As políticas educacionais internacionais estão cada vez mais em voga na sociedade contemporânea. Neste sentido, o currículo como forma de poder na área educacional vem ganhando uma herança globalizadora, emanada principalmente dos organismos internacionais aos quais as políticas públicas vêm sendo influenciadas.
Qual é o papel dos organismos internacionais na educação?Neste contexto, percebe-se que os organismos internacionais, notadamente a UNESCO, o Grupo Banco Mundial e a OCDE passaram por transformações significativas, assumindo novo papel no planejamento e formulação das políticas educacionais dos seus Estados-membros, de modo a criar um consenso em torno de uma pedagogia ...
Como as políticas públicas influenciam a educação no Brasil?A atuação das políticas públicas da educação está relacionada com o desenvolvimento social. Assim, são objetivos delas a erradicação do analfabetismo, a universalização do ensino, o acesso à tecnologia e à profissionalização, entre outros.
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