Qual é a relação entre a emissão de gás carbônico e as mudanças climáticas globais em 2022?

Carbono zero.

Qual é a relação entre a emissão de gás carbônico e as mudanças climáticas globais em 2022?

Qual é a relação entre a emissão de gás carbônico e as mudanças climáticas globais em 2022?
Qual é a relação entre a emissão de gás carbônico e as mudanças climáticas globais em 2022?

Atenta a todas as urgências atuais do planeta, a Vale reforça seu pacto com a sociedade. E, em linha com as melhores práticas de sustentabilidade mundial, irá investir até US$ 6 bilhões para reduzir em 33% suas emissões de carbono diretas e indiretas até 2030, ou seja, aquelas sob a responsabilidade da empresa. Além disso, a Vale também se comprometeu a cortar em 15% das emissões da sua cadeia de valor até 2035. 

É o maior investimento já comprometido pela indústria da mineração para o combate às mudanças climáticas e faz parte do compromisso assumido pela Vale de se tornar carbono zero até 2050.

Investimento de até US$ 6 Bilhões para reduzir emissões diretas e indiretas

Reduzir 33% as emissões de carbono até 2030

Reduzir 15% as emissões de carbono da cadeia de valor até 2035

Gases de efeito estufa e o aquecimento global

A intensificação do aquecimento global provoca as alterações do clima e, consequentemente, aumenta a frequência de eventos climáticos extremos. Tais mudanças climáticas estão relacionadas ao aumento de emissões globais de gases de efeito estufa.  As emissões de dióxido de carbono (CO2) vem aumentando desde a Revolução Industrial. Do fim do século XIX até agora, a temperatura média global já subiu quase 1°C. O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, prevê que a temperatura do planeta irá aumentar mais 1,5º C já na próxima década.

De acordo com a ONU Meio Ambiente, as emissões globais de gases do efeito estufa em 2030 precisam ser de 25% a 55% menores do que em 2018 para limitar o aumento de temperatura média da Terra a entre 1,5°C e 2°C, limite considerado seguro por cientistas. Uma das formas de contribuir com esse objetivo é reduzir e/ou neutralizar as emissões de carbono.

Ser carbono zero significa calcular o total das emissões, reduzir onde é possível e balancear o restante das emissões através da compensação. Uma das maneiras de compensar está na compra de créditos de carbono em mercados voluntários, ou, ainda, na recuperação de áreas degradadas via arranjos florestais.

O conceito “carbono zero” foi fortalecido com a adoção do Acordo de Paris.

Aprovado em 2015 e assinado por 195 países, o Acordo de Paris definiu o objetivo de limitar o aquecimento global em menos de 2ºC e somar esforços para restringir o aquecimento em 1.5°C. O Acordo de Paris é o arcabouço regulatório vigente entre a realidade atual e o final do século. Os chefes de estado concordaram em reduzir emissões e buscar um balanço neutro entre emissões e remoções na segunda metade do século; o que é definido como neutralidade de emissões de carbono.

Qual é a relação entre a emissão de gás carbônico e as mudanças climáticas globais em 2022?

Por que a Vale quer ser carbono zero?

A Vale acredita que o amanhã é feito das escolhas de hoje e, por isso, não é possível adiar o nosso compromisso com o futuro. Somos uma das maiores mineradoras do mundo e sabemos da nossa responsabilidade. Nossa estratégia e seus desdobramentos são guiados pelo propósito de que só servimos à sociedade ao gerar prosperidade para todos e cuidando do planeta. Estamos reduzindo emissões de CO2 equivalente (escopo 1 e 2), até 2030, e as emissões da cadeia de Valor (escopo 3) até 2035.

Para guiar a implementação e a entrega dos compromissos assumidos na área de mudanças climáticas, a companhia criou o Fórum de Baixo Carbono, um grupo liderado pelo CEO e composto por diretores-executivos e suas equipes técnicas. A iniciativa reflete o engajamento da alta liderança no tema, ajuda a monitorar o desempenho em relação aos compromissos assumidos, além de impulsionar avanços constantes na agenda de clima da Vale.

Adotamos metas de sustentabilidade mais desafiadoras e ambiciosas para promover uma indústria de mineração mais segura e sustentável e impactar positivamente a sociedade.

A meta de redução de emissões é parte da trajetória para a Vale se tornar carbono zero até 2050. Após alcançar a meta, vamos avaliar a possibilidade de reduzir mais as emissões frente o custo de compensação das emissões via compra de créditos de carbono.

Ser carbono zero faz parte da responsabilidade que todos devemos ter com o planeta e com as próximas gerações. É nossa missão transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável.

Esta agenda é fruto de um processo de escuta, alinhado com a demanda da sociedade relacionada a uma redução robusta nos escopos 1 e 2. Estamos dando mais um passo na construção de um novo pacto com a sociedade, com transparência e responsabilidade


- Eduardo Bartolomeo,
diretor-presidente


Para atingir o objetivo de escopo 3, de modo a incentivar clientes e fornecedores na mesma direção e alinhado com seu compromisso de ser carbono zero, a Vale irá contar com um portfólio de produtos de alta qualidade e tecnologias inovadoras para fornecer soluções que levem à redução dessas emissões.


Em uma estimativa preliminar, a Vale poderá contribuir com até 25% do total estimado para o atingimento da meta de escopo 3 por meio de porfólio próprio, o que a diferencia de suas concorrentes globais


- Eduardo Bartolomeo,
diretor-presidente

Acordo de Paris e Agenda 2030 da ONU

Em 2015, líderes de todo o mundo assinaram o Acordo de Paris. Esse tratado definiu medidas para reduzir os efeitos das mudanças climáticas e limitar o aumento da temperatura média da Terra a menos de 2°C até 2100, em comparação com a época anterior a era industrial. De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), desde a Revolução industrial a temperatura média do planeta já subiu 0,87 °C. Também em 2015, representantes dos Estados-membros da ONU comprometeram-se a tomar medidas para promover o desenvolvimento sustentável, incluindo combater a mudança do clima e seus impactos. Atenta a todas as urgências atuais do planeta, a Vale segue alinhada com o Acordo de Paris e com a Agenda 2030 da ONU.

Para se tornar carbono zero, os seguintes passos são necessários: (i) medir as emissões; (ii) reduzir emissões; (iii) compensar emissões residuais; (iv) verificar e validar dados dando transparência.

Mapeamento de emissões

O primeiro passo para combater os impactos da mudança do clima é mapear as emissões de gases de efeito estufa (GEE) diretas e indiretas. As emissões diretas da Vale são provenientes das operações próprias (Escopo 1) e as indiretas (Escopo 2), da compra de energia elétrica no mercado. A meta considera 2017 como ano-base para redução das emissões. Naquele ano, as emissões diretas e indiretas somaram cerca de 14,1 milhões de toneladas de CO2 equivalente (MtCO2e). O nosso objetivo é reduzir a 9,5 MtCO2e em 2030, em linha com a ambição do Acordo de Paris. Este é o primeiro passo para atingir a neutralidade até 2050.

Há ainda as emissões da nossa cadeia de valor (Escopo 3), que hoje representam 98% do total do inventário de carbono da Vale. Dada a relevância das emissões de Escopo 3, a companhia assumiu a meta de reduzir em 15% as emissões líquidas até 2035 (ano-base 2018). Isso representa a uma redução de aproximadamente 90 MtCO2e - equivalente as emissões do uso de energia do Chile em 2019.

Vamos reduzir as nossas emissões e compensar as emissões de carbono residuais e construir um mundo mais sustentável para as gerações futuras.

Nossa meta é reduzir em 33% a emissão de carbono até 2030, com base nas emissões do ano de 2017, reduzir em 15% as emissões dos nossos fornecedores até 2035, com base nas emissões de 2018, e nos tornarmos carbono zero até 2050 em nossas operações.

Vamos reduzir as nossas emissões e compensar as emissões de carbono que não podem ser evitadas para construir um mundo mais sustentável para as gerações futuras.

Entenda melhor cada escopo

Escopo 1

São as emissões provenientes​ das operações devido ao consumo de diesel, gás natural, carvão, gasolina por exemplo. São as emissões que nós, Vale, temos o controle e a gestão.

Escopo 2

São emissões indiretas advindas do consumo de energia elétrica ou vapor. Não gerenciamos como que a eletricidade é gerada e as emissões desta fase, mas podemos ser mais eficientes e reduzir indiretamente as emissões.

Escopo 3

São as emissões da cadeia de Valor, ou seja, as emissões dos nossos fornecedores, do transporte terceirizado e dos nossos clientes. As emissões da indústria siderúrgica, por exemplo, contabilizam no nosso escopo 3.

Iniciativas e próximos passos

Para atingir nossas metas socioambientais e ajudar a combater as mudanças climáticas provocadas pelas emissões de poluentes que impactam o futuro do planeta, estamos desenvolvendo diversas ações. Conheça algumas das nossas principais iniciativas:

Recuperar e proteger 500 mil hectares de florestas até 2030 Substituição de diesel por eletricidade em atividades de mineração e transporte, incluindo caminhões e trens.

Locomotiva elétrica - A Vale está testando há seis meses uma nova locomotiva de pátio de manobra 100% elétrica. Os testes-piloto estão ocorrendo na Estrada de Ferro Vitória a Minas, na Unidade de Tubarão (ES). As ferrovias representam aproximadamente 10% (ou 1,2 milhão de toneladas de CO2 e) da emissão anual de gases do efeito estufa do escopo 1 da Vale.

Autossuficiência global em energia elétrica por meio de fontes renováveis
  • Até 2025 a Vale se comprometeu a atingir a autossuficiência em energia elétrica no Brasil e, até 2030, todas as suas operações no mundo terão 100% da energia utilizada proveniente de fontes renováveis.
  • Atualmente, a Vale está construindo o Sol do Cerrado, um dos maiores de energia solar do país, com capacidade instalada de 766 megawatts. Localizado em Jaíba (MG) e com start up previsto para outubro de 2022, a planta solar irá atender a 13% da demanda da Vale por eletricidade em 2025 e representará uma redução de custo anual de US$ 70 milhões após a entrada em operação. A empresa está investindo US$ 500 milhões no projeto.
  • No segundo semestre de 2020, a Vale, em parceria com empresa Casa dos Ventos, colocou em operação o complexo eólico Folha Larga Sul de 151 MW, localizado na Bahia. Parte da eletricidade gerada é reservada para um contrato de compra de energia (PPA) de 20 anos com a Vale, que permite uma redução de emissão de 32 mil toneladas de CO2e por ano. O contrato também inclui opção de compra futura de ativos, que permite à Vale se tornar parceira e se tornar autoprodutora de energia.
Programa de Eficiência Energética
  • A Vale criou o Programa de Eficiência Energética que está inserido na política de mudanças climáticas, com o objetivo de promover a implementação de práticas e rotinas de gestão de energia e eficiência energética, de forma a criar um ambiente que incentive adoção de comportamentos e soluções eficientes, e que estimule a busca por tecnologias diferenciadas.
Caminhões Autônomos

Imensos caminhões fora-de-estrada, com capacidade para 240 toneladas, circulam nas vias de uma grande área de mineração sem um operador na cabine. Controlados apenas por sistemas de computador, GPS, radares e inteligência artificial, os veículos se movimentam de forma eficiente entre a frente de lavra e a área de descarga. Os caminhões autônomos são uma realidade na mina de Brucutu, em Minas Gerais. A operação autônoma do transporte de minério possui uma produtividade superior, gera menos desgaste de peças aumentando a vida útil de equipamentos da ordem de 15%. A iniciativa é de grande importância para a redução de emissões pela empresa visto que há uma economia de combustível reduzindo a emissão de CO2 e particulado.

Programa Powershift

A Vale criou um programa interno chamado PowerShift para dar suporte às metas de sustentabilidade, com foco na transição para uma economia de baixo carbono. O programa tem o objetivo de tornar a matriz energética da empresa limpa, focando em utilização de energia renovável, utilização de combustíveis alternativos, maior eficiência das operações utilizando novas tecnologias e fomento florestal. As inciativas vinculadas ao PowerShift contribuem com aproximadamente 40% da redução planejada para a meta de 2030.

Parcerias – O Desafio Charge On

Parceria da Vale com as mineradoras BHP e Rio Tinto, o Desafio Charge ON, lançado em maio, é uma chamada global de inovação é voltada a empreendedores capazes de desenvolver soluções de eletrificação de grandes caminhões, como os usados em minas. O objetivo é gerar soluções que irão permitir a substituição do diesel por baterias e, assim, reduzir significativamente as emissões em operações.

O projeto atraiu 430 empresas de 19 setores e organizações. Outras 21 mineradoras se juntaram à iniciativa como patrocinadoras. A próxima fase é a análise das propostas e a apresentação dos produtos. O desafio está sendo conduzido pela Austmine, associação de equipamentos, tecnologia e serviços de mineração da Austrália (METS, na sigla em inglês).

As três mineradores anunciaram, recentemente, que pretendem se tornar carbono zero em 2050.

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Portal ESG - Eliminando lacunas Ambientais, Sociais e de Governança

Uma das novas metas socioambientais da Vale, estabelecida em 2019, é a de eliminar as principais lacunas identificadas referentes às melhores práticas nas áreas de Meio Ambiente, Social e Governança (ESG, na sigla em inglês). Com base nessa avaliação, mapeamos um plano de ação ESG para abordar essas lacunas e dentre as ações mapeadas, destacam-se ações com um maior foco em nossas resoluções sobre mudanças climáticas, em linha com nosso compromisso de ser carbono zero; uma maior diversidade no conselho de administração; o aumento das mulheres na nossa força de trabalho; e outras iniciativas em linha com as metas para 2030.

Temos o compromisso de integrar totalmente a sustentabilidade em nossos negócios, priorizando o gerenciamento de riscos e impactos e estabelecendo um legado social, econômico e ambiental forte e positivo nos locais em que operamos. Em 2019, lançamos nosso Portal ESG, proporcionando maior transparência em nossas iniciativas e para saber um pouco sobre elas e sobre o nosso plano de ação, acesse e conheça o portal ESG.



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Qual a relação entre a emissão de gás carbônico e as mudanças climáticas globais?

Entre os gases do efeito estufa que estão aumentando de concentração, o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso são os mais importantes. Devido à quantidade com que é emitido, o CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global.

Qual é a relação entre o gás carbônico e o aquecimento global?

CO2 – Responsável por cerca de 60% do efeito-estufa, cuja permanência na atmosfera é de pelo menos centena de anos, o dióxido de carbono é proveniente da queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás natural, turfa), queimadas e desmatamentos, que destroem reservatórios naturais e sumidouros, que tem a ...

Qual é a relação entre o aquecimento global e as mudanças climáticas?

Aquecimento global é o termo usado para o aumento da temperatura da Terra a longo prazo. Já as mudanças climáticas são modificações que estão acontecendo no planeta e incluem o aquecimento global. Ou seja, o aquecimento global é uma das consequências das mudanças climáticas.

Qual a relação entre aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera e aquecimento global?

A concentração desses gases na atmosfera impede que o calor seja irradiado, aquecendo ainda mais a superfície terrestre, aumentando, portanto, as temperaturas. Esse aumento das temperaturas decorrente da intensificação do efeito estufa é conhecido como aquecimento global.