Qual é o modo de transmissão?

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida pelo monkeypox, vírus que pertence ao gênero orthopoxvirus da família Poxviridae, e é considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a OMS. 

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos. 

Várias espécies animais foram identificadas como suscetíveis ao vírus da varíola dos macacos, mas permanece incerta a história natural do vírus, sobretudo os possíveis reservatórios e como a sua circulação é mantida na natureza. A ingestão de carne e outros produtos de origem animal mal cozidas de animais infectados é um possível fator de risco, indica a OMS.

Sintomas

A OMS descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados. Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença. 

Casos considerados “prováveis” incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos, como contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados 21 dias antes do início dos sintomas. Soma-se a isso, histórico de viagens para um país endêmico ou ter feito tido contato próximo com possíveis infectados no mesmo período e/ou ter resultado positivo para um teste sorológico de orthopoxvirus na ausência de vacinação contra varíola ou outra exposição conhecida a orthopoxvirus.

Casos confirmados ocorrem quando há confirmação laboratorial para o vírus da varíola dos macacos por reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real e/ou sequenciamento.

Origem e características do vírus

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. 

Existem dois clados (linhagens) do vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). As infecções humanas com o clado da África Ocidental parecem causar doenças menos graves em comparação com o clado da Bacia do Congo, com uma taxa de mortalidade de 3,6% em comparação com 10,6% para o clado da Bacia do Congo, segundo a OMS.

Os países onde a varíola dos macacos é considerada endêmica são: Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Gana (identificado apenas em animais), Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo, Serra Leoa e Sudão do Sul. 

Tratamento e prevenção

A varíola geralmente é autolimitada, ou seja, pode ser curada com o tempo e sem tratamento, mas pode ser grave em alguns indivíduos, como crianças, mulheres grávidas ou pessoas com imunossupressão devido a outras condições de saúde. 

A Covid-19 é uma doença respiratória nova, provocada por um tipo de coronavírus que ainda não havia sido identificado em seres humanos.

Propagação e transmissão:

O vírus pode se propagar de pessoa para pessoa por meio de gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando alguém doente tosse ou espirra. A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos, como mesas ou telefones. As pessoas também podem se contaminar ao respirarem gotículas provenientes da tosse ou espirro de uma pessoa doente.

A transmissão ocorre, principalmente, de pessoa para pessoa e seu período de incubação, que é o tempo para que os primeiros sintomas apareçam, pode ser de 2 a 14 dias.

Formas de contágio:

– gotículas de saliva;
– espirro;
– tosse;
– catarro;
– contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Sintomas comuns:

– coriza;
– tosse;
– dor de garganta;
– dificuldade para respirar.

Nos casos mais graves:

– febre alta;
– aumento dos batimentos cardícos (taquicardia);
– dor no peito;
– cansaço;
– falta de ar;
– pneumonia;
– insuficiência respiratória aguda;
– insuficiência renal.

Tratamento:

Não existe tratamento nem vacina específicos para infecções causadas por coronavírus humano. As pessoas infectadas devem receber cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera graças aos cuidados de suporte.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. Adultos com mais de 60 anos de idade ou pessoas com doenças crônicas, como diabetes e doenças do coração, tem maiores riscos de ter a doença agravada.

Prevenção:

– lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
– evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– evitar contato próximo de pessoas doentes (a recomendação é mais de um metro de distância);
– ficar em casa quando estiver doente;
– cobrir boca e nariz com um lenço de papel, ao tossir ou espirrar. Após, jogar no lixo e higienizar as mãos;
– evitar o compartilhamento de copos, pratos ou outros objetos de uso pessoal;
– limpar e desinfetar objetos e superfícies que sejam tocadas com freqüência por várias pessoas;
– pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para as áreas afetadas por coronavírus;
– pessoas que estiveram em áreas onde o vírus circula, que tiveram contato físico com alguém diagnosticado ou que apresentem febre, tosse ou dificuldade para respirar, devem procurar atendimento médico de imediato.

Qual é o modo de transmissão?

Fontes:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ministério da Saúde
Organização Pan-Americana da Saúde

Qual é o modo de transmissão do coronavírus?

– tosse; – catarro; – contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; – contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

O que é mecanismo de transmissão de doenças?

Transmissão é a transferência de um agente etiológico animado de uma fonte primária de infecção para um novo hospedeiro. A transmissão pode ser de dois tipos: horizontal e vertical. Na transmissão horizontal, ocorre a transmissão do agente de um indivíduo para outro, de mesma espécie ou não.