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Um antifúngico ou antimicótico é uma medicação fungicida ou fungistático farmacêutica utilizada para tratar e prevenir micoses como pé de atleta, dermatofitoses, candidíase, infecções sistémicas como meningite por Cryptococcus spp e outros. Tais drogas são obtidas normalmente através de prescrição médica, mas algumas estão disponíveis como medicamentos de venda livre. Classes[editar | editar código-fonte]Antifúngicos poliênicos[editar | editar código-fonte]Um polieno é uma molécula com diversas ligações duplas conjugadas. Um antifúngico poliênico é um polieno macrocíclico com uma região altamente hidroxilada no anel oposto ao sistema conjugado. Isso faz dos antifúngicos poliénicos anfifílicos. Os agentes poliênicos ligam-se a esteróis na membrana celular de fungos, principalmente ao ergosterol. Isso muda a temperatura de transição (Tg) da membrana, diminuindo sua fluidez e, consequentemente, deixando-a em um estado mais cristalino. Certos conteúdos da célula, como íons (K+, Na+, H+, e Cl−),e pequenas moléculas orgânicas fluem livremente em relação ao meio externo, sendo esse o meio primário de morte celular.[1] As células animais contém colesterol no lugar de ergosterol, sendo bem menos suceptíveis aos efeitos. Contudo, mesmo em doses terapêuticas, algumas moléculas de anfotericina B, por exemplo, podem ligar-se ao colesterol de membrana, aumentando o risco de toxicidade. A anfotericina B é nefrotóxica quando administrada intravenosamente.
Antifúngicos imidazólicos, triazólicos e tiazólicos[editar | editar código-fonte]Antifúngicos azólicos (com exceção da abafungina) inibem a enzima lanosterol 14 α-demetilase, a enzima necessária para converter lanosterol em ergosterol. A depleção de ergosterol na membrana de fungos leva à danos estruturais e funcionais, levando à inibição do crescimento fúngico.[2] Imidazóis[editar | editar código-fonte]
Triazóis[editar | editar código-fonte]
Tiazóis[editar | editar código-fonte]
Alilaminas[editar | editar código-fonte]As alinaminas inibem a esqualeno epoxidase, outra enzima necessária para a síntese de ergosterol:
Equinocandinas[editar | editar código-fonte]As equinocandinas podem ser usadas para tratar infecções fúngicas sistêmicas em pacientes imunocomprometidos. Elas atrapalham a síntese de glicanos na parede celular inibindo a enzima 1,3-β-glicano sintase.
As equinocandinas não são bem absorvidas quando administradas oralmente. Na administração intravenosa, ela é capaz de atingir a maioria dos tecidos em concentração suficiente para a ação terapêutica.[3] Outros[editar | editar código-fonte]
Veja também[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Qual será o efeito do uso de antibióticos e Antimicótica no crescimento bacteriano?Os antibióticos bacteriostáticos não matam directamente as bactérias, mas suspendem o seu crescimento ou a sua reprodução, dando tempo a que o organismo infectado tenha tempo para as destruir com os seus próprios sistemas de defesa, o que significa que só devem ser usados em doentes cujo sistema imunitário funcione ...
Qual será o efeito do uso de antibióticos e antimicóticos no crescimento fúngico?Quando uma pessoa toma antibióticos, as bactérias úteis podem ser igualmente eliminadas, facilitando o crescimento dos fungos de forma descontrolada. O crescimento excessivo dos fungos pode provocar sintomas, os quais são geralmente leves.
Como os antibióticos atuam no combate às bactérias?Um antibiótico pode ser classificado como bactericida ou bacteristático. No primeiro caso ele atua matando diretamente as bactérias. Já no segundo caso, ele impede que as bactérias se multipliquem, permitindo que o próprio sistema imunológico da pessoa doente elimine a infecção.
O que causa as infecções fúngicas?Infecções fúngicas são causadas frequentemente por fungos microscópicos, aqueles comuns no meio-ambiente. Fungos podem viver no solo ao ar livre e nas plantas, assim como muitos outros em superfícies internas e na pele humana. Infecção fúngica na pele pode causar erupções e são muito comuns.
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