Que ações tanto à população como os governantes devem tomar para preservar as águas dos rios

A água é fonte da vida, um recurso natural essencial seja como meio de vida de várias espécies vegetais e animais ou como fator de produção de bens de consumo final e intermediário. Os recursos hídricos tem uma importância fundamental para a sobrevivência de todos os seres do planeta e tem sido tema de inúmeros debates internacionais, dada a gravidade que sua falta pode acarretar. 

Porque é de fundamental importância se preservar os recursos hídricos?

A agricultura, a pecuária e as indústrias dependem da água para obterem seus produtos e a falta desse recurso gera desemprego e aumento do preço no produto final. A falta de água produz um efeito dominó, afetando a população, a natureza e a economia.

Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia. Pressupõe a valorização da água em função da sua natureza renovável e fluida. O mau uso dos recursos hídricos põe em risco a vida de todos os seres vivos e afeta diretamente diversas atividades humanas. Além disso, o aquecimento global vem alterando o ciclo hidrológico do planeta e, consequentemente, os padrões de chuvas nas cidades e no campo, agravando ainda mais as mudanças climáticas.

As águas subterrâneas são recursos naturais importantes para o meio ambiente, pois auxiliam na manutenção da umidade do solo, garantem o fluxo dos cursos d’água e também servem para uso humano. É por isso que conhecer e proteger as fontes de água subterrânea é tão importante.

O Brasil é o país mais rico do mundo em recursos hídricos, onde se encontra mais de  12% de toda a água doce do planeta. Porém, esse recurso é distribuído de modo irregular, onde 80% da água doce do país está disponível na Amazônia onde temos o maior rio do mundo – o Amazonas –  em contrapartida, regiões mais populosas, como o sudeste, não há tanta disponibilidade desse recurso. O Brasil também possui o maior reservatório de água subterrânea do mundo – o Sistema Aquífero Guarani, que  representa a segunda maior fonte de água doce subterrânea do planeta e ocupa uma área de 1,2 milhões de km2.

A ação do homem vem causando danos à preservação da água. Seja por contaminação de rios, lagos e represas, ou pelo uso irrestrito e desnecessário desse recurso.

É comum se pensar que a preservação e o uso consciente da água deve partir apenas do governo ou das empresas e indústrias, que são os maiores poluidores. Mas a população também pode ajudar com atitudes simples e mudanças de hábitos:

  • Ao escovar os dentes, fazer a barba, lavar vasilhas e roupas, só abrir a torneira quando necessário. Deixá-la aberta durante todo o processo desperdiça mais de 100 L de água.
  • Evite banhos demorados. E só abra o chuveiro após ter tirado toda a roupa.
  • Utilize sabão e detergente biodegradáveis, que não poluem os rios.
  • Jamais jogue o óleo utilizado nas pias! Coloque-o em garrafa plástica bem tampada e jogue-os no lixo. Um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água.
  • Ao lavar o carro, utilize balde ao invés da mangueira; use vassoura ao invés da mangueira para limpar a calçada.
  • Não jogue lixo em rios e lagos.

Educar e conscientizar as novas gerações sobre a importância de se preservar os recursos hídricos são ações fundamentais para se garantir a sobrevivência dos nossos rios e de todas as formas de vida na terra.

Aqui na Demolidora Solum contamos com uma equipe especializada para realizar seus serviços com segurança e eficiência, preocupando sempre com o meio ambiente.

Em época de pandemia de coronavírus (Covid 19) a máxima atenção deve ser dedicada à higiene pessoal, principalmente lavar as mãos várias vezes ao dia, sem deixar de lado a limpeza de roupas, louças e o ambiente familiar. Mas, infelizmente, milhões de brasileiros não têm acesso a direitos universais, como o acesso à água potável e ao saneamento básico.

Nas favelas, palafitas , nas periferias das grandes e pequenas cidades, e nas zonas rurais estão mais de 45% do total da população brasileira com atendimento de esgotamento sanitário precário ou nenhum atendimento, e outros 40% não tem água potável ou tem acesso precário, segundo o Plano Nacional de Saneamento Basico (Plansab), documento do Ministério do Desenvolvimento Regional, de 2019.

Nesses locais é muito comum o trabalhador e a trabalhadora chegarem em suas casas a noite, depois de um dia exaustivo de trabalho e não têm, sequer, água para lavar as mãos, e é um “luxo” tomar banho, uma necessidade ainda maior em tempos de pandemia.

Pensando nesses milhões de brasileiros, o Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas), parceiro da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU/CUT), listou numa “Carta aos Brasileiros”  ,  10 medidas urgentes e necessárias que o governo federal precisa tomar para diminuir os reflexos negativos do isolamento social, no que se refere ao abastecimento de água, à população mais vulnerável.

São medidas simples que receberam o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do relator especial dos Direitos Humanos à Água e ao Esgotamento Sanitário das Nações Unidas (ONU).

Os especialistas do ONDAS enfatizam que, em termos de saúde pública, não existe uma linha que separe os setores mais vulneráveis dos demais, ou seja, o impacto diferenciado da crise em grupos mais vulneráveis afeta indistintamente toda a sociedade, sendo a prevenção de interesse geral.

“Se os mais vulneráveis não estiverem protegidos, toda a sociedade está em risco também. É preciso garantir água, seja com caminhão pipa ou chafariz para a população de rua, para as comunidades rurais onde falta água, especialmente do Nordeste. Já soou o apito da emergência”, enfatiza o coordenador do Ondas, Marcos Montenegro.

E para garantir que a água potável chegue aos mais vulneráveis, que os especialistas em saneamento do Observatório, listaram as 10 medidas simples como:

- a suspensão por quatro meses nos cortes de fornecimento de água;

- a interrupção da cobrança das contas de água;

- assegurar de forma regular o fornecimento;

- interromper procedimentos de redução da pressão de redes de água ;

- expandir o abastecimento para as áreas não atendidas das favelas e periferias,

- garantir o abastecimento de água e o esgotamento sanitário nas unidades de saúde;

- assegurar o abastecimento de água, esgotamento sanitário e disponibilidade de equipamentos para realização da higiene pessoal em asilos, cadeias e presídios;

- garantir a saúde da população em situação de rua, em especial com relação às demandas de água e provimento de condições para realização da higiene diária e de alimentação;

- garantir o pleno abastecimento de água nos pequenos municípios e as comunidades rurais e;

­- assegurar informação ampla sobre os direitos à água e ao saneamento

Medidas recebem apoio da ONU e Fiocruz

As 10 medidas emergenciais e estratégicas para minimizar impactos da “crise do novo coronavírus” à população mais vulnerável recebeu apoio de entidades importantes como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que ressaltou que as medidas “devem ser norteadoras de Planos de Contingência e Emergência, a serem executados pelas prestadoras de serviços públicos de saneamento básico, sob determinação e apoio das instâncias municipais, estaduais e federal do poder público”.

Também o Relator Especial dos Direitos Humanos à Água e ao Esgotamento Sanitário da ONU, Leo Heller, destacou a importância das medidas e faz um alerta: “A Carta Aberta do ONDAS traz uma oportuna e fundamental advertência: a pandemia do COVID-19 impõe novas responsabilidades para os prestadores de serviços de saneamento. Caso esses prestadores, sejam estaduais, municipais ou privados, continuem a agir como em tempos normais, deixarão de proteger a vida das pessoas em maior vulnerabilidade. É momento de o Brasil se aproximar dos direitos humanos à água e ao saneamento.”

Não à privatização da água e do esgoto

Tramita no Senado, o Projeto de Lei (PL 4162/19, do Poder Executivo), do saneamento básico, já aprovado na Câmara Federal, que facilita a privatização de estatais do setor, exige licitação para a contratação desses serviços e prorroga o prazo para o fim dos lixões. A possibilidade do projeto ser votado em tempos de pandemia é criticado pelo coordenador do Ondas.

“Não é hora de marco regulatório do saneamento. Sabemos que a volúpia e o jogo pesado do capital privado para que as estatais de saneamento sejam privatizadas são imensos. Eles estão ‘vendendo’ a privatização como se fosse uma medida necessária para sair da crise, na verdade, a privatização desorganiza o setor, que pode ter aumentos nas cobranças de água e no não atendimento aos pequenos municípios que precisam do suporte dos municípios maiores”, critica Marcos Montenegro.

O que podemos fazer para preservar a água dos rios?

Conheça quais são elas:.
evitar o desperdício de água ao tomar banho, lavar louça e escovar os dentes;.
ficar atento quanto aos vazamentos internos;.
trocar a mangueira pela vassoura para a limpeza de áreas externas;.
não jogar lixo em rios, lagos e praias;.
praticar e incentivar o consumo sustentável;.

O que você faria para proteger o rio?

A conservação de um rio começa pela preservação de sua nascente. Uma das principais medidas para garantir a preservação da água é o enriquecimento da mata que cerca a nascente, uma vez que a vegetação funciona como uma barreira viva de proteção. Além disso, é fundamental preservar a vegetação já existente.

Que atitude você pode ter para preservar a qualidade da água?

Leia algumas dicas para cuidar da água e adquirir novos hábitos:.
Fechar bem as torneiras..
Regular as válvulas de descarga e eliminar vazamentos hidrícos..
Não deixe o chuveiro ligado à toa..
Escove os dentes com a torneira fechada..
Use o balde e não magueiras para lavar o carro e as calçadas..

Por que devemos preservar as águas dos rios?

Os rios são fontes de um dos recursos naturais indispensáveis aos seres vivos. Além disso, têm grande importância cultural, social e econômica, uma vez que a agricultura, a pecuária e as indústrias dependem da água para obterem seus produtos e a falta desse recurso gera graves consequências ambientais e sociais.