Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
RAISSA ROCHA MACHADO – Treino do Atletismo em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio.
Foto: Ale Cabral/CPB.

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 iniciam no dia 24 de agosto e o objetivo desta matéria é trazer informações e curiosidades sobre as modalidades paralímpicas, a começar pela delegação brasileira, composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Na última edição fora do Brasil, em Londres 2012, a comissão brasileira compareceu com 178 atletas, até então a maior delas. O número para a capital japonesa só é superado pela participação nos Jogos Rio 2016, já que o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país sede e contou 286 atletas no total, ficando em 8º lugar no ranking de medalhas.

Neste ano, os atletas são representantes de 22 estados e do Distrito Federal; sendo a maioria de São Paulo (60) e do Rio de Janeiro (25). Não há representantes provenientes de Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins. Os competidores disputarão 20 das 22 modalidades do mundial, com exceção do rúgbi e basquete em cadeira de rodas. 

O atletismo é o esporte com maior número de atletas brasileiros: são 65 representantes e 19 atletas-guias. A natação é a segunda categoria com o maior número de paratletas brasileiros: são 36 nadadores. E, você sabia que a modalidade concentra ainda o maior número de atletas jovens da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020? Ao todo, 12 nadadores têm até 23 anos, sendo o atleta mais jovem, João Pedro Brutos (18 anos). E, entre os nadadores mais jovens, dez são estreantes em Jogos Paralímpicos, com exceção de Cecília Araújo (S8) e Beatriz Carneiro (S14) que participaram dos Jogos Rio 2016. 

Outra curiosidade é que duas modalidades são exclusivas dos Jogos Paralímpicos: bocha e goalball. Além disso, a edição em Tóquio traz de novidade a estreia de duas modalidades, o parabadminton e parataekwondo, que começam na segunda metade da competição, e temos representantes para ambos os esportes!

E, além de informações sobre as modalidades dos jogos paralímpicos, o objetivo desta matéria é também ressaltar os nossos paratletas, que nem sempre têm o destaque que merecem! Exemplo disso é a nossa Seleção brasileira de futebol de 5: você sabia que o time foi o primeiro a marcar um gol nos Jogos Paralímpicos, além de sermos tetracampeões na modalidade e agora iremos lutar pelo penta?

Conheça o futebol de 5

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
RICARDINHO E JARDIEL – Treino do Futebol de 5 em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio. Foto: Ale Cabral/CPB.

E, falando no futebol de 5, os jogadores da Seleção estreiam no dia 28 de agosto, por volta das 23h30, contra a China, atual campeã asiática. No dia 29, no mesmo horário, nossos paratletas enfrentarão os donos da casa, que nunca disputaram os Jogos Paralímpicos e no dia 30/8 o Brasil enfrentará a França, nossa rival na final de Londres 2012, quando vencemos por 2 a 0. 

Na modalidade, os jogadores são cegos ou deficientes visuais, exceto o goleiro, que tem visão total. Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Como o nome diz, cada time é formado por cinco jogadores: um goleiro e quatro na linha. E, diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de 5 são silenciosas, em locais sem eco, já que os jogadores são guiados pela bola com guizo. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10.

A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, é falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há, ainda, um guia (chamador) que fica atrás do gol adversário para orientar os atletas do seu time, dizer onde os jogadores devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O técnico e o goleiro também auxiliam em quadra.

A participação da Seleção brasileira de futebol de 5 nos Jogos Paralímpicos aconteceu, pela primeira vez, em Atenas 2004, com a nossa vitória. O time brasileiro possui mais três títulos paralímpicos: Pequim 2008, Londres 2012 e, recentemente, no Rio 2016. 

E agora, a equipe espera a torcida brasileira rumo ao penta!

Atletismo, modalidade com maior número de paratletas brasileiros

Além de ser uma modalidade com o maior número de atletas brasileiros, o atletismo é a categoria com o maior número de classificação em relação à deficiência, de forma a tornar a competição mais justa e equilibrada: os competidores são divididos em classes esportivas de acordo com a funcionalidade na prática esportiva para atletas com deficiência física e acuidade visual para atletas com deficiência visual. Os que disputam provas de pista (velocidade, meio fundo, fundo e saltos) e de rua (maratona), levam a letra T (de track) em sua classe. De acordo com a deficiência, os paratletas recebem classificações que vão por numerações: T11 a T13 (deficientes visuais), T20 (deficiências intelectuais), T31 a T38 (paralisados cerebrais: 31 a 34 para cadeirantes; 35 a 38 para andantes); T40 e T41 (anões), T42 a T44 (deficiência nos membros inferiores), T45 a T47 (deficiência nos membros superiores), T51 a T54 (competem em cadeiras de rodas), T61 a T64 (amputados de membros inferiores com prótese).

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
Treino do Atletismo em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio. Foto: Ale Cabral/CPB.

Já os atletas que fazem provas de campo (arremessos, lançamentos) são identificados com a letra F(field) na classificação e as numerações seguem as mesmas da classificação T, de acordo com a deficiência, como por exemplo: F11 a F13 para deficientes visuais e assim por diante. 

Há ainda algumas regras em relação aos atletas-guia e de apoio em algumas das modalidades, bem como em relação à premiação com medalha.

Entre os destaques da modalidade, a velocista Ádria dos Santos é o maior nome do Brasil entre as mulheres e é uma das favoritas à medalha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Cega, a mineira acumula 13 medalhas ao longo da sua história: quatro ouros, oito pratas e um bronze, consagrando-se a mulher com maior número de medalhas paralímpicas do país. Sua última participação nos Jogos foi em Pequim-2008, quando encerrou a carreira vitoriosa com um bronze nos 100m rasos classe T11. Em 2018, Ádria voltou às competições, mas disputando provas de fundo e campo.

Outro nome de destaque é Petrúcio Ferreira, considerado o atleta paralímpico mais rápido do mundo, atual bicampeão mundial e campeão no atletismo paralímpico na prova dos 100m. Ele também  é um dos favoritos do Brasil à medalhas nos Jogos Olímpicos em Tóquio.

Bocha e goalball, modalidades exclusivas dos Jogos Paralímpicos

Como já mencionamos, a bocha e o goalball são modalidades que só acontecem nos Jogos Paralímpicos. A bocha paralímpica é praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas e consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

Todos os atletas da bocha competem em cadeira de rodas e são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo algum parente do atleta. Veja como são as classes:

BC1 – Opção de auxílio de ajudantes (podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido).

BC2 – Não podem receber assistência.

BC3 – Deficiências muito severas. Usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa.

BC4 – Outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.

A modalidade terá a participação de dez atletas, entre eles os medalhistas paralímpicos Maciel Santos, Eliseu dos Santos e Evani Calado. Destaque ainda para as cinco atletas mulheres, o que mostra a força da bocha feminina brasileira, pois, pela regra da bocha, é obrigatória a participação de apenas três.

Já o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra, há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária. A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. 

Todos os atletas competem com uma venda nos olhos para que tenham as mesmas condições, independente do grau da deficiência visual.

A bola tem 76 cm de diâmetro, pesa 1,25 kg e  a quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de intervalo.

Já no primeiro dia dos Jogos Paralímpicos, 24/8, a nossa Seleção masculina de goalball (atual bicampeã mundial da modalidade) enfrenta a Lituânia, a partir das 21h, pela primeira fase do Grupo A. Já a equipe feminina, que busca sua primeira medalha paralímpica, enfrenta os EUA (bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016), às 5h30 do dia 25, pelo Grupo D. Vamos torcer pelos nossos paratletas!

Canoagem

A canoagem paralímpica surgiu em 2009, por iniciativa da Federação Internacional da modalidade olímpica. O primeiro mundial do esporte foi disputado em 2010, em Poznan, na Polônia, e contou com a participação de atletas de 31 países. Desde então, a competição é disputada anualmente. A ICF (Federação Internacional de Canoagem) é a entidade responsável pelo esporte. No Brasil, a modalidade é coordenada pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).

Podem competir atletas com deficiência físico-motora dos dois sexos e são divididos em grupos de acordo com o grau de movimentação dos membros inferiores, superiores e do tronco. As classes KL são para atletas que competem utilizando o caiaque: KL1 (usa somente os braços), KL2 (usa tronco e braços na remada), KL3 (usa braços, tronco e pernas na remada); enquanto VL é a classe destinada aos que usam a embarcação Va’a.

Nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, que marcou a estreia da modalidade, Caio Ribeiro conquistou a primeira medalha paralímpica da história da canoagem brasileira. E
o paratleta carioca compete este ano em Tóquio, juntamente com mais seis representantes: a potiguar Adriana Azevedo, os sul-mato-grossenses Debora Benevides e Fernando Rufino, o paranaense Giovane Vieira, piauiense Luis Carlos Cardoso e a curitibana Mari Santilli. 

Ciclismo 

No ciclismo paralímpico, podem competir paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, seguindo as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI). A modalidade é adaptada e as provas podem ser de pista (velódromo) ou de estrada.

Os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com a deficiência: convencional (atletas amputados e com outras deficiências físico-motoras. Podem ter adaptações específicas para o uso de câmbios e freios), triciclo (atletas com paralisia cerebral. Tem duas rodas atrás para maior equilíbrio), tandem (atletas com deficiência visual e seus guias. Possuem dois bancos e quatro pedais) e handbike (atletas com paraplegia e tetraplegia. São impulsionadas pelos braços). 

Há ainda a seguinte classificação: H1 a H5 (atletas impulsionam a bicicleta adaptada (handbike) com os braços, sendo até o H4 os ciclistas que se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na H5, ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike); T1 e T2 (ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência impede de andar em uma bicicleta convencional e, por isso, competem em triciclos, sendo que da T1 são mais debilitados que os da T2); C1 a C5 (atletas com deficiência físico-motora e amputados, competem em bicicletas convencionais. Quanto menor o número, mais debilitado é o atleta); tandem (exclusiva dos deficientes visuais, em dupla).

A estreia brasileira na modalidade em Paralimpíadas ocorreu em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Nos Jogos Paralímpicos, Lauro Chaman foi o primeiro do país a subir ao pódio. No Rio 2016, ele faturou duas medalhas: uma prata e um bronze e agora participa da edição dos Jogos em Tóquio, sendo um dos nomes de destaque da modalidade.

Esgrima em cadeira de rodas

A esgrima adaptada é destinada a atletas com deficiência locomotora e surgiu em 1953. Foi  aplicada originalmente pelo médico alemão Ludwig Guttmann, o pai do movimento paralímpico. A modalidade, uma das mais tradicionais, é disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma, em 1960. É praticada por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral em cadeira de rodas. É um esporte rápido e tenso, onde os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio estratégico para vencer seu adversário pela quantidade de ataques, assim como de movimentos defensivos.

Os atletas são classificados em três categorias, de acordo com a mobilidade do tronco: A (atletas com mobilidade no tronco; amputados ou com limitação de movimento, sendo a menos comprometida), B (atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio) e C (atletas com tetraplegia, com comprometimento do movimento do tronco, mãos e braços, sendo a mais severa).

O primeiro ouro do Brasil em Jogos Paralímpicos foi conquistado em 2012, em Londres, pelo gaúcho Jovane Guissone, que também competirá este ano em Tóquio.

Mônica Santos, 38 anos, também viajará ao oriente ao lado de Guissone, Carminha Oliveira e Vanderson Chaves. A paratleta participará pela segunda vez em Jogos Paralímpicos e, em julho deste ano, participou da Copa do Mundo de Esgrima em cadeira de rodas, onde a atleta pode sentir novamente o clima das competições internacionais, depois de um longo período de treinos em casa, a distância, por causa da pandemia, e irá focada ao Japão para representar o Brasil.

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
MONICA DA SILVA SANTOS – Treino de Esgrima em Cadeira de Rodas no CT Paralímpico, em São Paulo. Foto: Ale Cabral/CPB.

Halterofilismo

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
TAYANA MEDEIROS – Treino de Halterofilismo em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio. Foto: Ale Cabral/CPB.

No halterofilismo, competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores (com amputação de membros inferiores e/ou com lesão medular) e/ou com paralisia cerebral. Os atletas competem em Classe Única, divididos por categorias de peso corporal, assim como na versão olímpica. 

Os competidores executam um movimento chamado supino, deitados em um banco. Cada atleta tem três tentativas e o maior peso levantado é considerado como resultado final.

A modalidade contará com sete paratletas, incluindo o medalhista paralímpico, o baiano Evânio Rodrigues, e a líder do ranking mundial na categoria até 73kg, a paulista Mariana D’Andrea. Todos os competidores treinam em um dos Centros de Referência implementados pelo CPB em cidades brasileiras. O Projeto dos Centros de Referência é idealizado pelo CPB e tem como objetivo levar a iniciação esportiva e o alto rendimento às cidades brasileiras para fortalecer o desenvolvimento do esporte paralímpico nacional.

Hipismo

No hipismo competem atletas com deficiência física nos membros inferiores, baixa estatura, deficientes visuais e paralisados. Eles são classificados de acordo com a sua deficiência e julgados pela sua capacidade ou habilidade equestre, em graus de deficiência que variam de I a V:

I – Cadeirantes com comprometimento severo nos quatro membros.

II – Cadeirantes ou andantes com boa funcionalidade dos braços. Atletas com comprometimentos unilateral severo ou cegos.

III – Andantes com comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros ou severo nos braços. Atletas com deficiência visual severa.

IV – Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual moderada.

V – Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual leve.

A estreia paralímpica da modalidade ocorreu nos Jogos de Nova Iorque (EUA), em 1984. Três anos depois, foi realizado o primeiro Mundial, na Suécia. A modalidade só voltaria ao programa oficial nos Jogos Paralímpicos de Sydney 2000. A única disciplina do hipismo no programa paralímpico é o Adestramento Paraequestre, com as seguintes provas: individual, estilo livre individual e por equipes.

Nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, os cavaleiros Rodolpho Riskalla, segundo lugar no ranking mundial, e Sergio Oliva, medalhista nos Jogos Rio 2016, serão os representantes brasileiros no hipismo.

Judô

A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual, que são divididos em categorias de acordo com o peso corporal e o grau da deficiência visual. Todas começam com a letra B (blind, cego em inglês): B1 (cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância), B2 (atletas com percepção de vultos) e B3 (atletas que conseguem definir imagens). 

As lutas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao judô convencional. A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente e, quando os lutadores perdem esse contato, o combate é interrompido. Não há punições para quem sai da área de combate. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

O responsável pela primeira medalha de ouro verde e amarela foi o paulista Antônio Tenório, em Atlanta 1996. Ele conquistou ainda a medalha de ouro de Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008, prata nos Jogos Paralímpicos Rio-2016 e bronze em Londres-2012. Além dele, mais oito atletas do judô irão defender o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, sendo cinco no masculino e quatro no feminino.

Natação

Podem participar da natação paralímpica atletas com deficiências físicomotora, visual e intelectual e eles são submetidos à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor o número da classe. Assim, as baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. 

A modalidade conta com adaptações feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. No Brasil, a natação paralímpica é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

No total, o Brasil já conquistou 102 medalhas na natação em Jogos Paralímpicos, sendo 32 de ouro, 34 de prata e 36 de bronze.

E com certeza, Daniel Dias, natural de Campinas, interior de São Paulo, com certeza contribuiu para tais conquistas:  maior nadador paralímpico do mundo no masculino: dono de 24 medalhas paralímpicas em Jogos Paralímpicos, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze, além de 40 medalhas em Campeonatos Mundiais, sendo 31 ouros, sete pratas e dois bronzes; e 33 pódios em Jogos Parapan-americanos, sendo todas de ouro. Além disso, é o único brasileiro a ter três Troféus Laureus (em 2009, 2013 e 2016). 

O paratleta, que tem má-formação congênita nos membros superiores e na perna direita, começou a competir em 2006 e anunciou, por meio de um vídeo em suas redes sociais, que sua participação nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 será sua última competição na carreira, comunicando, assim, a sua aposentadoria no esporte. Na capital japonesa, Daniel deverá nadar quatro provas individuais e, possivelmente, um revezamento.

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
DANIEL DIAS, medalhista de ouro na prova de natação 50m costas S5, nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Local: Complexo aquático de Videna. Data: 25.08.2019. Crédito: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Parabadminton

O parabadminton é o badminton estruturado para pessoas com deficiências físicas e estreia nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os participantes competem em cadeira de rodas e andantes e utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários em provas individuais, duplas (masculinas e femininas) e mistas em seis classes funcionais diferentes, de acordo com a deficiência e seu grau de comprometimento.

No Brasil, a modalidade paralímpica foi introduzida em 2006, pelo professor Létisson Samarone Pereira, no Distrito Federal. Também aconteceram no DF as primeiras competições oficiais da modalidade – estaduais (2008) e nacionais (2009). Desde 2011, o Brasil participa de todos os campeonatos internacionais de parabadminton. Neste ano, o país terá como único representante da modalidade o curitibano Vitor Tavares, 22 anos, da classe SH6 (para pessoas com baixa estatura). Nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, o paratleta faturou a medalha de ouro e no Mundial de Parabadminton, também em 2019, conquistou três medalhas de bronze. 

Parataekwondo

O parataekwondo é disputado por atletas com deficiência visual, intelectual, física, baixa estatura e surdos. Além disso, há divisão também por categoria de pesos.

Os competidores vestem coletes e meias com sensores. Quando o atleta golpeia o adversário, os sensores presentes no colete são capazes de medir a potência do chute quando em contato com a meia do oponente, que tem 12 sensores em pontos distintos do pé.

As lutas são realizadas em três rounds de dois minutos, com um minuto de intervalo. Ganha o atleta que tiver mais pontos ao término do último round. Se acabar empatado, ocorre mais um round, cujo vencedor é o lutador que fizer os dois primeiros pontos. A luta pode encerrar antes do final do terceiro round, caso um atleta some 20 pontos a mais do que o adversário, o que é considerado vantagem técnica.

A principal diferença do parataekwondo é no sistema de pontuação e nas faltas, como por exemplo, não é permitido chute na altura da cabeça, além de diversos outros pontos:

– 1 ponto para cada falta cometida pelo adversário;

– 2 pontos para chutes retos no colete;

– 3 pontos para chutes giratórios em 180 graus no colete;

– 4 pontos para chutes giratórios em 360 graus no colete;

– Soco é permitido, mas não é pontuado.

A entidade que administra o parataekwondo é a WTF (Federação Mundial de Taekwondo) e aqui no Brasil é a CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo).

O primeiro campeonato mundial de parataekwondo foi realizado em 2009, na cidade de Baku (Azerbaijão).

O Brasil será representado na modalidade nos Jogos Paralímpicos em Tóquio pelos paratletas: os paulistas Débora Menezes, atual campeã mundial e segunda no ranking, e Nathan Torquato; e a paraibana Silvana Silva. 

Remo

Podem participar da modalidade atletas com deficiência física e visual, que são divididos em três classes:

PR1 – Remadores com função mínima ou nenhuma função de tronco que impulsionam o barco principalmente por meio da função de braço e ombro. Eles têm um equilíbrio insuficiente ao sentar, o que exige que sejam amarrados ao barco/assento.

PR2 – Remadores que possuem uso funcional dos braços e tronco, mas apresentam fraqueza/ausência da função das pernas para deslizar no assento.

PR3 – Remadores com função residual nas pernas que lhes permite deslizar no assento. Esta classe também inclui atletas com deficiência visual.

As categorias de barcos da competição são Single-Skiff (1x), Double-Skiff (2x) e Quatro com Timoneiro (4+).

No Brasil, a modalidade teve início na década de 80, no Rio de Janeiro. A Superintendência de Desportos do Rio de Janeiro (SUDERJ) iniciou um programa de reabilitação para pessoas com deficiência física, mental e auditiva utilizando o remo como ferramenta. Porém, somente em 2005 que a Confederação Brasileira de Remo reativou o departamento de Remo Adaptável. Nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, o Brasil conquistou uma medalha de bronze no Double Skiff misto, com Elton Santana e Josiane Lima.

Nos Jogos Paralímpicos em Tóquio, o remo contará com a participação de oito atletas, além do timoneiro. O Brasil está entre os três únicos países que irão aos Jogos 2020 com quatro barcos classificados. Além do nosso país, somente Estados Unidos e Ucrânia disputarão pelas classes skiff masculino e feminino, double misto e quatro com timoneiro.

Tênis de mesa

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
PAULO SALMIN -Treino de Tenis de Mesa em Hamamatsu, no Japão, onde a delegação faz sua aclimatção. Foto: Ale Cabral/CPB.

No tênis de mesa, participam atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes e as competições são individuais, em duplas ou por equipes e divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, classificados a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. 

A modalidade paralímpica comparada ao tênis de mesa convencional apresenta algumas diferenças nas regras, como na hora do saque para a categoria cadeirante. No Brasil, é a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) quem administra o esporte.

O tênis de mesa paralímpico começou a ser praticado por pessoas em cadeira de rodas e entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos de Roma em 1960. A primeira participação de jogadores em pé aconteceu em Toronto, em 1976, quando o Brasil estreou na modalidade.

Até os Jogos de Pequim 2008, a única conquista brasileira na modalidade havia sido a prata da dupla Welder Knaf e Luiz Algacir.

Em Tóquio, serão 14 atletas brasileiros que competirão na modalidade, sendo que dez deles foram conhecidos ainda em 2019, devido aos resultados no Parapan de Lima. No mês de junho, a paulista e medalhista paralímpica Jennyfer Parinos conquistou a última vaga brasileira durante o classificatório. Os também medalhistas nos Jogos Rio 2016 o paulista Israel Stroh, as catarinenses Bruna Alexandre e Danielle Rauen também representam o Brasil na modalidade.

Tênis em cadeira de rodas

O único requisito para que uma pessoa possa competir desta modalidade é ter sido medicamente diagnosticada com uma deficiência relacionada à locomoção, ou seja, deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo. Se como resultado dessa limitação funcional a pessoa for incapaz de participar de competições de tênis convencionais (para pessoas sem deficiência física), deslocando-se na quadra com velocidade adequada, estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes.

As semelhanças com o esporte convencional são muitas, mas existe a chamada regra dos dois quiques, que determina que o atleta cadeirante precisa mandar a bola para o outro lado antes que ela toque no chão pela terceira vez. As cadeiras utilizadas também são esportivas, com rodas adaptadas para um melhor equilíbrio e mobilidade. Em relação às raquetes e às bolas, não há diferença em relação à modalidade convencional. No Brasil, o tênis em cadeira de rodas é administrado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBTênis).

Cinco atletas brasileiros foram convocados para participar dos Jogos Paralímpicos em Tóquio na modalidade: os mineiros Daniel Rodrigues, Gustavo Carneiro, Rafael Medeiros, a mineira Meirycoll Duval e o catarinense Ymanitu Silva. Os cinco são integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro, executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Daniel e Ymanitu pertencem à categoria Pódio, a principal do programa, voltada para atletas que se posicionam entre os 20 melhores do ranking mundial em suas modalidades. 

Tiro com arco

O tiro com arco paralímpico é voltado a pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e escleroses, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências. Os atletas são divididos em duas classes: W1 para aqueles com deficiência grave, em três ou quatro membros; Open (arco recurvo e composto) para atletas com deficiência em um membro (superior ou inferior) ou dois membros (inferiores ou superior e inferior do mesmo lado).

Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por equipes, com três arqueiros em cada time. As regras do tiro com arco paralímpico são as mesmas do esporte convencional: os participantes têm como objetivo acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que fica colocado a uma distância de 70m e tem 1,22m de diâmetro, formado por dez círculos concêntricos. O mais externo vale um ponto, e o central, dez. Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação obtida. A modalidade paralímpica é administrada pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco).

Cinco atletas representarão o Brasil na modalidade nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com destaque para a goiana Jane Karla, recordista mundial, que conquistou a primeira vaga brasileira no esporte, em 2019. Uma das curiosidades é que a paratleta foi dez vezes campeã brasileira e bicampeã parapan-americana de tênis de mesa – ouro em 2007, no Rio de Janeiro, e em 2011, em Guadalajara, México. A atleta já era consagrada no esporte, uma carreira de sucesso, mas que a machucava devido à sua condição de saúde: aos 3 anos de idade ela teve poliomielite e a paralisia infantil prejudicou o seu equilíbrio corporal para andar, diminuiu a força dos braços e das pernas. E jogar tênis de mesa em pé  provocava dores, além da dificuldade em se manter nas competições internacionais e de treinar, já que nasceu em Goiânia e os treinos da seleção eram em São Paulo. Assim, resolveu encarar o desafio de uma nova aventura esportiva e decidiu trocar o tênis de mesa pelo tiro com arco composto, mudando de esporte em 2015 e, no mesmo ano, já foi campeã no Parapan-Americano de Toronto. No ano seguinte, nos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro, ela chegou às quartas de final. Três anos após mudar da raquete para o arco, Jana Karla colecionou diversas conquistas, despontou no cenário mundial e chegou ao topo do ranking do tiro com arco paralímpico em 2018.

Ela mora e treina em Portugal e, nos Jogos de Tóquio, terá o privilégio de ter a companhia da filha Lethícia, de 18 anos, que é atleta do tênis de mesa paralímpico e esteve nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Em sua primeira participação em um torneio internacional, chegou ao lugar mais alto do pódio sem perder nenhum set dos três jogos que participou. 

A mãe, aliás, foi inspiração para que Lethícia se apaixonasse pelo tênis de mesa desde a infância. Além disso, a jovem conta ainda com a orientação de seu padrasto, Joachim Gogel, ex-técnico da seleção alemã de tênis de mesa.

Tiro esportivo

Os atletas do tiro esportivo são classificados de acordo com o equilíbrio, a mobilidade dos membros, a força muscular e o grau de funcionalidade do tronco. Atletas com diferentes tipos de deficiência podem competir juntos e, dependendo da classe, podem usar um suporte para a arma. 

A modalidade exige concentração, técnica e prática. Carabinas e pistolas de ar são utilizadas nos eventos de 10 metros de distância. Já nos 25 metros, é uma pistola de perfuração (pólvora) que toma conta da disputa. Carabinas de perfuração e pistolas são as armas das provas de 50m.

A estreia brasileira ocorreu em 1976 e a segunda participação verde e amarela aconteceu somente 32 anos após, em Pequim 2008, com Carlos Garletti, que também disputou as Paralimpíadas de Londres 2012 e do Rio 2016. Além dele, nos Jogos do Rio o Brasil esteve representado por mais três atletas: Alexandre Galgani, Débora Campos e Geraldo Rosenthal, porém, nenhum deles chegou ao pódio.

Galgani representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, primeiro atleta de modalidade individual a conquistar uma vaga para os Jogos na capital japonesa.

Triathlon

O triathlon paralímpico engloba 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida e pode ser praticado por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. Os atletas são divididos de acordo com a deficiência: os cadeirantes competem na classe denominada PTWC e utilizam handcycle e cadeira de rodas para a corrida. São ainda divididos em duas subclasses: deficiências mais severas e menos severas. Os atletas com deficiências físico-motoras e paralisia cerebral andantes competem nas classes PTS2 a PTS5, sendo a PTS2 para deficiências mais severas e PTS5 para deficiências mais moderadas. A classe PTVI é destinada a triatletas cegos e há subclasses que seguem as definições da IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos).

A entidade responsável pelo esporte é a ITU (União Internacional de Triahtlon, na sigla em inglês). No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Triahtlon (CBTri) e a Seleção Brasileira estreou nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Quatro competidores representarão o Brasil na modalidade em Tóquio: Jorge Fonseca, Ronan Cordeiro, Carlinhos Viana e Jéssica Messali. A paratleta, porém, sofreu em julho graves queimaduras nos pés durante uma atividade de aclimatação em uma sauna em Portugal para acostumar o corpo ao calor que fará no Japão durante a sua prova. Por conta do ocorrido, Jéssica teve que passar por cirurgia nos dedos dos pés e está em recuperação para tentar ficar apta para competir nos Jogos Paralímpicos. #forçajessica!

Vôlei sentado

Muito diferente do vôlei convencional, na modalidade paralímpica, o esporte é praticado sentado e podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. Cada time é formado por 6 jogadores, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade. Os sets têm 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. 

Quem é o maior medalhista paralímpico brasileiro e qual é a modalidade praticada por esse atleta?
ADRIA DA SILVA – Treino de Volei sentado feminino no CT Paralímpico, em São Paulo. Foto: Ale Cabral/CPB.

O Brasil estreou na disputa dos Jogos em Pequim 2008, apenas com a Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Em Londres 2012, tivemos a participação de ambos os gêneros, mas o melhor resultado brasileiro veio no Rio 2016, com a conquista do bronze pelas meninas.

Nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, a nossa Seleção feminina estreia no dia 27/8, às 6h30 (horário de Brasília) contra o Canadá. No dia 29/8, as meninas enfrentam a Seleção japonesa, às 8h30. A equipe masculina, por sua vez, entra em quadra no dia 28/8 contra a China, às 6h30, e no dia 30/8 jogará contra o Irã, às 8h30. No dia 31/8, ambos os times estarão em campo: a Seleção masculina enfrentará a Alemanha às 2h e a feminina jogará contra a Itália às 22h. Não perca e torça pelos nossos paratletas!
Quer conferir toda a programação dos jogos e torcer pela nossa Seleção?
Acesse: https://olympics.com/tokyo-2020/en/paralympics/schedule/

Fontes:

https://olympics.com/tokyo-2020/en/paralympics/

https://www.cpb.org.br/ocomite/institucional

http://www.cbtri.org.br/4-atletas-representando-o-brasil-nos-jogos-paralimpicos-de-toquio/

Qual o maior medalhista paralímpico brasileiro e seu esporte?

O nadador Daniel Dias é o maior medalhista paralímpico brasileiro. O atleta tem 27 medalhas paralímpicas, somando suas 4 participações em Jogos Olímpicos: 14 ouros, 7 pratas e 6 bronzes.

Quem foi o 1 medalhista paralímpico brasileiro?

A primeira medalha do Brasil em Jogos Paralímpicos veio com a conquista da dupla Robson Sampaio e Luiz Carlos da Costa, nos Jogos de Toronto em 1976. A prata foi conquistada no lawn bowls, modalidade similar à bocha e que já não faz mais parte do programa dos Jogos Paralímpicos.

Qual a modalidade esportiva do Daniel Dias?

Aos 33 anos, o nadador soma 27 medalhas em jogos, incluindo 14 de ouro, e mantém o posto de maior medalhista paralímpico brasileiro. Dentre as conquistas de Daniel, também está o “Laureus do Esporte Mundial”, prêmio considerado o “Oscar do esporte”, como melhor atleta paralímpico.

Qual é o nome do principal atleta paralímpico da história?

Aos 33 anos, Daniel Dias é o maior nome da história do esporte paralímpico brasileiro. Aliás, seus feitos na natação não se comparam ao de nenhum outro esportista do Brasil, com ou sem deficiência. São 27 medalhas em Paralimpíadas: 14 ouros, 7 pratas e 6 bronzes. Outros 40 pódios em Mundiais, 31 deles dourados.