CAP�TULO 1 Show LOG�STICA EMPRESARIAL E INDUSTRIAL 1.1 CONCEITO DE LOG�STICA 1.2 CONCEITO DE LOG�STICA EMPRESARIAL O Sr. James L. Heskett, reitor adjunto do programa de mestrado em Administra��o de Empresas e professor de Marketing e Log�stica Empresarial na Harvard Business Scholl, diz que log�stica pode significar a diferen�a entre o sucesso e o fracasso nos neg�cios, ele explora as raz�es por tr�s do ressurgimento do interesse por este m�todo de desenvolver vantagens competitivas, os elementos comuns de estrat�gica bem sucedidas orientadas para a log�stica, as perguntas a serem feitas na revis�o quanto at� que ponto sua administra��o aproveitou as oportunidades de tornar a log�stica a parte integrante de sua estrat�gia, e as maneiras de transformar a log�stica em formula��o estrat�gica. Log�stica Empresarial – A Perspectiva Brasileira 1.3 CONCEITO DE LOG�STICA INDUSTRIAL Log�stica Industrial O conceito de sistema
log�stico. Elementos / componentes Vari�veis CAP�TULO 2 A LOG�STICA REVERSALog�stica Reversa (tamb�m conhecida como log�stica verde) – A empresa do futuro n�o se preocupar� apenas em fabricar, vender e distribuir. O interesse pela conserva��o do meio ambiente far� com que elas tamb�m sejam respons�veis pelo recolhimento, tratamento e reciclagem dos res�duos de seus produtos, como ocorre atualmente em alguns pa�ses da Europa, no caso das baterias de telefone celular. 2.1 LOG�STICA REVERSA – UMA VIS�O SOBRE OS CONCEITOS B�SICOS E AS PR�TICAS OPERACIONAIS Usualmente, pensando em log�stica como o gerenciamento do fluxo de materiais desde seu ponto de aquisi��o at� o seu ponto de consumo. No entanto, existe tamb�m um fluxo log�stico reverso, do ponto de consumo at� o ponto de origem, que precisa ser gerenciado. Quest�es AmbientaisExiste uma clara tend�ncia de a legisla��o ambiental caminhar no sentido de tornar as empresas cada vez mais respons�veis por todo o ciclo de vida de seus produtos. Isso significa ser legalmente respons�vel pelo seu destino ap�s a entrega dos produtos aos clientes e pelo impacto que
estes produzem no meio ambiente. Concorr�ncia – Diferencia��o por servi�o. Os varejistas acreditam que os clientes valorizam as empresas que possuem pol�ticas mais liberais de retorno de produtos. Essa � uma vantagem percebida na qual os fornecedores ou varejistas assumem os riscos pela exist�ncia de produtos danificados. Isso envolve, � claro, uma estrutura para recebimento, classifica��o e expedi��o de produtos retornados. Redu��o de CustoAs iniciativas relacionadas � log�stica reversa t�m trazido consider�veis retornos para as empresas. Economias com a utiliza��o de embalagens retorn�veis ou com o reaproveitamento de materiais para produ��o t�m trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas. 2.2 O PROCESSO DE LOG�STICA REVERSA E O CONCEITO DE CICLO DE VIDA Nesta se��o ser�o apresentados conceitos b�sicos relacionados � log�stica reversa e discutidos alguns dos fatores cr�ticos que influenciam a efici�ncia dos processos a ela relacionada. Figura 1 – Representa��o esquem�tica dos processos log�sticos diretos e reversos
Figura 2 – Atividade t�picas do processo log�stico reverso
A natureza do processo de log�stica reversa, ou seja, quais as atividades que ser�o realizadas, depende do tipo de material e do motivo pelo qual estes entram no sistema. Os materiais podem ser divididos em dois grandes grupos: produtos e embalagens. No caso de produtos, os fluxos de log�stica reversa se dar�o pela necessidade de reparo, reciclagem, ou porque, simplesmente, os clientes os retornam. A tabela 1 abaixo mostra taxas de retorno devido a clientes, t�picas de algumas ind�strias. Note que as taxas de retorno s�o bastante vari�veis por ind�stria e que, em algumas delas, como na venda por cat�logos, o gerenciamento eficiente do fluxo reverso � fundamental para o neg�cio. Tabela 1 – Percentual de Retorno de Produtos.
2.4 FATORES CR�TICOS QUE INFLUENCIAM A EFICI�NCIA DO PROCESSO DE LOG�STICA REVERSA Dependendo de como o processo de log�stica reversa � planejado e controlado, este ter� uma maior ou menor efici�ncia. Alguns dos fatores identificados como sendo cr�tico e que contribuem positivamente para o desempenho do sistema de log�stica reversa s�o comentados a seguir: Figura 3 – Fatores cr�ticos para a efici�ncia do processo de log�stica reversa.
� Bons Controles de Entrada - No in�cio do processo de log�stica reversa, � preciso identificar corretamente o estado dos materiais que retornam para que estes possam seguir o fluxo reverso correto ou mesmo impedir que materiais que n�o devam entrar no fluxo o fa�am. Por exemplo, identificando produtos que poder�o ser revendidos, produtos que poder�o ser
recondicionados ou que ter�o de ser totalmente reciclados. � Processos padronizados e mapeados -Uma das maiores dificuldades na log�stica reversa � que ela � tratada como um processo espor�dico, contingencial, e n�o como um processo regular. Ter processos corretamente mapeados e procedimentos formalizados � condi��o fundamental para se obter controle e conseguir melhorias. � Tempo de ciclo reduzidos - Tempo de ciclo se refere ao
tempo entre a identifica��o da necessidade de reciclagem , disposi��o ou retorno de produtos e seu efetivo processamento. Tempos de ciclo longos adicionam custos desnecess�rios porque atrasam a gera��o de caixa (pela venda de sucata, por exemplo) e ocupam espa�o, dentre outros aspectos. � Sistemas de informa��o - A capacidade de rastreamento de retornos, medi��o dos tempos de ciclo, medi��o do desempenho de fornecedores (avarias nos produtos, por exemplo) permite obter informa��o crucial para negocia��o, melhoria de desempenho e identifica��o de abusos dos consumidores no retorno de produtos. Construir ou mesmo adquirir esses sistemas de informa��o � um mesmo desafio. Praticamente inexistem no mercado sistemas capazes de lidar com o n�vel de varia��es e flexibilidade exigida pelo processo de log�stica reversa. � Rede log�stica planejada - Da mesma forma que no processo log�stico direto, a implementa��o de processo log�stico reversos requer a defini��o de uma infra-estrutura log�stica adequada para lidar com os fluxos de entrada de materiais usados e fluxos de sa�da de materiais processados. Instala��es de processamento e armazenagem e sistemas de transporte devem ser desenvolvidos para ligar de forma eficiente os pontos de consumo onde os materiais usados devem ser coletados at� as instala��es onde ser�o utilizados no futuro. � Rela��es
colaborativas entre clientes e fornecedores - No contexto dos fluxos reversos que existem entre varejistas e ind�stria, onde ocorrem devolu��es causadas por produtos danificados, surgem quest�es relacionadas ao n�vel de confian�a entre as partes envolvidas. S�o comuns conflitos relacionados � interpreta��o de quem � a responsabilidade sobre os danos causados aos produtos. 2.5 LOG�STICA REVERSA : NOVA �REA DA LOG�STICA EMPRESARIAL Introdu��o, conceitos, defini��es e �reas de atua��oA log�stica reversa tem sido citada com freq��ncia e de forma crescente em livros modernos de log�stica empresarial, em artigos internacionais e nacionais, demonstrando sua aplicabilidade e interesse em diversos setores empresariais e apresentando novas oportunidades de neg�cios no Supply Chain reverso, criado por esta nova �rea de log�stica empresarial. No Brasil , mais recentemente, seu interesse empresarial te sido demonstrado por in�meras palestras, semin�rios , associa��es, empresas e universidades e o interesse acad�mico pela sua inclus�o como disciplina curricular em cursos de especializa��o em log�stica empresarial. Em C.L.M. (1993:323): “Log�stica reversa � um amplo termo relacionado �s
habilidades e atividades envolvidas no gerenciamento de redu��o, movimenta��o e disposi��o de res�duos de produtos e embalagens....” . As diversas defini��es e cita��es de log�stica reversa at� ent�o revelam que o conceito ainda
est� em evolu��o face �s novas possibilidades de neg�cios relacionados ao crescente interesse empresarial e de pesquisas nesta �rea na �ltima d�cada. Figura 4 : Log�stica reversa – �rea de atua��o e etapas reversas
Denominaremos de log�stica reversa de p�s-consumo a �rea de atua��o da log�stica reversa que igualmente equaciona e operacionaliza o fluxo f�sico e as informa��es correspondentes de bens de p�s-consumo descartados pela sociedade, que retornam ao ciclo de neg�cios ou ao ciclo produtivo pelos canais de distribui��o reversos espec�ficos. Constituem –se bens de p�s-consumo os produtos em fim de vida �til ou usado com possibilidade de utiliza��o e res�duos industriais em
geral. Figura 5 – Foco de atua��o da log�stica reversa Devido ao t�rmino de validade de produtos ou a problemas observados ap�s a venda, o denominado recall, os produtos ser�o devolvidos por motivo legais ou por diferencia��o de servi�o ao cliente e se constituir�o na classifica��o “ Validade” em nosso esquema. 2.6 O CICLO DE VIDA �TIL DOS PRODUTOS E A LOG�STICA REVERSA Seria infind�vel a lista de autores analisando o acelerado ritmo de redu��o do ciclo de vida dos produtos nas �ltimas d�cadas, como forma e busca de diferencia��o mercadol�gica, motivada por evolu��es t�cnicas de performance em processo
ou na aplica��o, motivada pela redu��o de custos em geral e em particular os log�sticos, al�m de outras raz�es. Figura 6 – O impacto da redu��o do ciclo de vida �til dos produtos na log�stica reversa
O esquema na figura 6 sintetiza a id�ia de como a crescente descartabilidade dos produtos tende a tornar mais expressiva a atua��o da log�stica reversa, tanto no setor de p�s-venda como no de p�s-consumo. Tecnologia, marketing, log�stica e outras �reas empresariais, por meio da redu��o de ciclo de vida de produ��o, geram necessidades de aumento de velocidade operacional de um lado, e provocam exaust�o acelerada dos meios tradicionais de destinos dos produtos de
p�s-consumo. 2.7 OBJETIVOS ESTRAT�GICOS DA LOG�STICA REVERSA NAS EMPRESAS Vimos anteriormente que a id�ia principal da log�stica reversa � a de agregar valor de alguma natureza �s empresas, pelo retorno dos bens ao ciclo de neg�cios ou produtivo. A natureza de valor agregado, ou recapturado, varia entre os setores empresariais e em seus diversos segmentos de neg�cios. Em conseq��ncia,
observa-se um espectro de aplica��es e de interesses na implementa��o e de interesses na implementa��o de retorno de bens de p�s-venda e de p�s-consumo, bem como diferentes est�gios tecnol�gicos de aplica��o da log�stica reversa entre os diversos setores empresariais, conforme se poder� constatar ao longo destes artigos. O caso Xerox � um dos exemplos de empresas em que a log�stica reversa e os cuidados na montagem da rede reversa em n�vel internacional fazem parte da estrat�gia empresarial, com excelentes resultados. A revaloriza��o log�stica dos equipamentos usados garantida pela rede reversa at� as
consolida��es em centros de distribui��o reversos especializados leva � revaloriza��o econ�mica e tecnol�gica pelo reuso de seus equipamentos e componentes, e � revaloriza��o ecol�gica, reduzindo o impacto ao meio ambiente obtendo um resultado positivo em sua imagem corporativa junto aos clientes e � comunidade em geral. 2.8 IMPORT�NCIA ECON�MICA DA LOG�STICA REVERSA Os dados
econ�micos sobre log�stica reversa aqui apresentados, baseiam-se em estimativas projetadas por algumas pesquisas realizadas nos Estados Unidos, e em pesquisas em log�stica reversa de p�s-consumo em alguns setores no Brasil . Como os dados s�o setoriais e o interesse � recente, acreditamos que as estimativas atuais sejam ainda conservadoras. No entanto, pode-se inferir o potencial de ganho e as oportunidades de desenvolvimento nesta nova �rea. CAP�TULO 3 O USO DA “LOG�STICA REVERSA” SOB A �TICA DAS EMPRESAS. 3.1 TOMRA LATASA: A LOG�STICA DA RECICLAGEM No inicio do segundo semestre de 2001, com o objetivo de ampliar a coleta de latas de alum�nio e entrar no segmento de garrafas pl�sticas PET, a Tomra Latasa Reciclagem colocou em opera��o, na cidade do Rio de Janeiro, um projeto-piloto de log�stica reversa pioneiro. Batizado Replaneta, o projeto consiste
numa rede de coleta formada por oito postos, instalados no estacionamento das lojas dos supermercados Extras, equipados com duas m�quinas Reverse Vending Machines (RVM), desenvolvidas pela Tomra, as primeiras em opera��o no Brasil. A Tomra Latasa Reciclagem foi criada em mar�o de 2001, quando a norueguesa Tomra Systems ASA, l�der mundial em solu��es para reciclagem, comprou a brasileira Latasa, maior fabricante de latas de alum�nio do pa�s. Redu��o de CustosDo centro de coleta do Rio de Janeiro – a empresa conta com sete centros em todo o pa�s, depois de consolidada, a carga formada pelas latas de alum�nio segue para a cidade de
Pindamonhangaba, no interior de S�o Paulo, onde est� instalada a refusora da Tomra Latasa, que recicla o alum�nio em lingotes ou cadinhos. J� as garrafas de PET s�o encaminhadas para uma industria de reciclagem, parceria da Tomra Latasa, localizada na cidade de S�o Paulo, onde ser�o transformadas em flake ou pellet. 3.2 ALCAN – A MAIOR RECICLADORA DA AM�RICA LATINA No Brasil temos a empresa ALCAN - A maior recicladora da Am�rica Latina como exemplo. CONCLUS�ES Diante da realidade do com�rcio mundial, onde uma das caracter�sticas b�sicas � o dinamismo, transformando o novo em ultrapassado num espa�o de tempo relativamente curto, somado as crescentes exig�ncias dos consumidores, assim como o acirramento da concorr�ncia, a sobreviv�ncia da empresa baseia-se na
sua capacidade de atender todas essas exig�ncias sem, no entanto, perder o foco no seu objeto principal, ou seja, na qualidade de seus produtos ou servi�os sempre buscando, mais do que a satisfa��o de seus clientes – � preciso superar as expectativas dos mesmos, colocando-se em posi��o de destaque no segmento de mercado em que atua. REFER�NCIAS BIBLIOGR�FICAS BALLOU, Ronald H. Log�stica empresarial. S�o Paulo: Atlas, 1993.
Carla Ferreira, Trabalho de conclus�o de Curso apresentado no Curso de Administra��o de Empresas para obten��o de grau de Bacharel em Administra��o de Empresas. Orientador: Prof. Sylvio Quintino J�nior Esta p�gina � parte integrante do www.guiadelogistica.com.br . Por que é importante investir em logística reversa?A logística reversa permite reduzir custos com o reaproveitamento dos resíduos sólidos, impactando diretamente no caixa da empresa. Além disso, essa redução de custos pode se tornar um diferencial, efetuando a venda dos produtos a preços mais acessíveis e impulsionando as vendas.
Qual a importância da logística reversa PósA importância da logística reversa consiste em garantir uma destinação ambientalmente adequada dos resíduos. Assim, as empresas têm um papel decisivo em retornar esses resíduos para o ciclo produtivo.
Como é o ciclo de uma logística reversa?De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), todas as etapas da logística reversa ficam de responsabilidade das empresas de produção ou importadoras. De forma simplificada, a logística reversa passa por etapas completas, incluindo a indústria, distribuidor, varejo, consumidor, coleta e reciclagem.
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