Letra “E”. Show
A) INCORRETO – Esse processo gerou, na verdade, uma maior concentração fundiária, principalmente latifúndios. B) INCORRETO – A fauna e a flora do Cerrado foram totalmente afetadas. Algumas espécies já estão em extinção. Os principais motivos foram a derrubada da mata nativa e sua queimada. C) INCORRETO – Esse processo foi seletivo e funcional. Somente algumas regiões foram beneficiadas, principalmente a região sudoeste de Goiás, o nordeste do Mato Grosso do Sul e grande parte do Mato Grosso. Também, a monocultura da soja não traz tantos benefícios sociais, pois, além do aumento na concentração fundiária, o produto não é industrializado aqui, sendo vendido in natura. Com isso, não há geração de empregos. D) INCORRETO – Não há um predomínio de pequenas e médias propriedades, mas sim de grandes latifúndios. Por exemplo, o ex-governador do Mato Grosso e atual senador do estado, Blairo Maggi, sozinho, é responsável por grande parte da produção de soja nessa Unidade da Federação, sendo considerado o maior produtor de soja individual do mundo. (E) CORRETO – Essa alternativa identifica com precisão os impactos do processo de modernização em porções da macrorregião centro-oestina gerados pela sojicultura. No entanto, a elevada densidade técnica empregada no processo produtivo tem possibilitado empreendimentos desse tipo, além das políticas governamentais nos anos de 1970 que desencadearam seu processo de ocupação e fomentaram pesquisas de adaptação de cultivares “exportáveis” no cerrado brasileiro. A recessão da economia brasileira teve início há cerca de 5 anos e, até o momento atual, nenhum setor voltou ao nível pré-crise. No entanto, algumas regiões estão tendo maior sucesso que outras no processo de recuperação do mercado financeiro. A região Centro-Oeste, por exemplo, que é composta pelo Distrito Federal e os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, teve a maior alta entre as regiões do país durante o período de maio a agosto de 2019. Grande parte desse crescimento se deve às promissoras características econômicas da região, como o forte setor agrícola, o maior rebanho bovino do país e as atividades mineradoras e extrativistas competitivas, entre outras. Neste artigo, falaremos mais das seguintes características a respeito da região Centro-Oeste:
Não deixe de acompanhar!
1. Maior rebanho bovino do paísA pecuária é, sem dúvidas, a atividade de maior destaque na região Centro-Oeste. Isso se deve, primeiramente, à baixa densidade demográfica do território, ou seja, há poucos habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²). Apesar de ser a segunda maior região do Brasil em extensão territorial, também é a segunda com menor índice populacional. Devido a essa característica, o Centro-Oeste é uma excelente opção de local para desenvolver criações de forma extensiva. Dentre os tipos de criações na pecuária, a bovinocultura é a mais forte na região, correspondendo a cerca de 36% da produção nacional. Nessa região, há o maior rebanho bovino do país, com cerca de 70 milhões de cabeças de gado. Outros fatores que favorecem a pecuária são as condições naturais, como o clima, relevo, vegetação e a abundante água da região. O Centro-Oeste tem diversas pastagens naturais e lagos, que são ideais para alimentar os rebanhos. Destaca-se a criação de gado para corte, embora também haja baciais leiteiras. É interessante citar que o segundo tipo de criação mais comum é a suinocultura. 2. Forte setor agrícolaA produção agrícola da região Centro-Oeste também merece destaque. Em 2017, ela liderou mais uma vez a produção brasileira com 90,6 milhões de toneladas de grãos dos 213 milhões de toneladas projetadas para a safra de 2016/2017. Dentre as principais culturas, pode-se citar a soja e o milho, dos quais estado do Mato Grosso aparece como o maior produtor. Atualmente, o Centro-Oeste detém produtividade expressiva de grãos. Além das culturas de soja e milho já citadas, o cultivo de algodão, arroz, café e cana-de-açúcar também são importantes na região. Por esse motivo, os profissionais formados em Agronomia conseguem bons empregos na região. Detendo a liderança, o estado de Mato Grosso é o maior produtor das três principais commodities brasileiras: milho, soja e algodão. Em 2020, estima-se que a performance da região se repita. 3. Grande setor de serviços nas capitaisOs Estados da região Centro-Oeste do Brasil e capitais, respectivamente, são: Distrito Federal/Brasília, Mato Grosso/Cuiabá, Mato Grosso do Sul/Campo Grande e Goiás /Goiânia. Brasília, além de ser o centro político do país, detém um dos maiores PIB’s per capta do Brasil, ficando em terceiro lugar em 2017. A economia dessa capital é girada, basicamente, pelo setor de serviços. Atualmente, essa área é responsável por cerca de 71% de toda a atividade econômica. O segmento de informação, composto por telefonia móvel, acesso à internet e TV por assinatura, é o destaque, crescendo mais a cada ano. Já em Cuiabá, o setor de serviços tem outro foco. Em 2019, houve crescimento de 1%, o que é positivo, visto que não houve nenhuma alta desde 2014. Os responsáveis por esse crescimento foram os serviços de informática e comunicação, avançando 3,3%. Isso se deve pelo desenvolvimento de softwares, consultoria em tecnologia da informação, boas atividades de portais e ferramentas de busca na internet. Segundo dados do IBGE, o setor de serviços foi responsável pela maior porcentagem do PIB do Mato Grosso do Sul em 2017, com valor estimado em R$ 35,4 bilhões. Campo Grande figura como o principal município no ranking, que contribui para o PIB com R$ 14,1 bilhões. Nessa capital, se destaca o turismo ecológico promovido na cidade de Bonito e no Pantanal. 4. Atividade mineradoraA região Centro-Oeste é abastecida com significativas jazidas de ferro, estanho, manganês, calcário e mármore. O destaque fica por conta do maciço (ou morro) de Urucum, localizado em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Nessa região há uma grande jazida de minério de ferro e manganês de ótima qualidade. Por esse motivo, o minério de ferro figurou entre os 10 principais componentes da balança comercial do Mato Grosso do Sul em 2018. O extrativismo vegetal é uma importante atividade econômica no Centro-Oeste, principalmente nas áreas distantes de grandes centros. A Floresta Amazônica, que recobre a parte norte dessa região, oferece borracha e madeiras, como o mogno, o cedro e o imbuia. No sudoeste do estado do Mato Grosso, destaca-se a extração das raízes de angico e a poaia, que fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica. No Pantanal, o extrativismo vegetal tem o quebracho como elemento principal. Dele, extrai-se o tanino, que é utilizado no curtimento de couro. 6. Crescimento da construção civilNo primeiro trimestre de 2019, o setor da construção civil apresentou o melhor desempenho desde 2014, crescendo 4,4%, segundo dados do IBGE. No Centro-Oeste, o crescimento desse setor se deu principalmente pela renda gerada pelo agronegócio. Além disso, a região Centro-Oeste apresentou a menor alta do custo de construção civil. Enquanto o Norte aumentou os custos em 0,53%, o Centro-Oeste teve um aumento de apenas 0,20%. Sem dúvidas, menores índices de aumento servem como impulso para o crescimento da construção civil. E então, entendeu como funciona a economia da região Centro-Oeste? Apesar de a agropecuária ser bastante forte nessa área, há importância crescente do setor de serviços e na indústria. Além de ter promissoras características e boas oportunidades econômicas, esse território tem outra grande vantagem: as grandes cidades e capitais oferecem excelente qualidade de vida para os seus habitantes — não é a toa que Campo Grande é tida como uma das 10 capitais mais felizes do Brasil! Existem várias profissões que estão em alta e se relacionam com a economia da região Centro-Oeste. Quer saber mais sobre o assunto? Então, confira o artigo e não saia do nosso blog! Como a expansão das áreas em que se desenvolveu a agropecuária pode afetar a vegetação do CentroEm decorrência dos processos de desmatamento, ocasionados pela indústria da agropecuária, o solo da região centro-oeste vivencia hoje um constante esgotamento, principalmente por conta das queimadas e do empobrecimento do solo, o que impede a plantação e o desenvolvimento da agricultura familiar.
Que problemas ambientais a expansão da agropecuária trouxe para a região CentroA degradação ambiental no Brasil e, em especial no Cerrado, decorrente da exploração da agropecuária, tem transformado consideravelmente o seu perfil, resultando em excesso de desmatamento, compactação do solo, erosão, assoreamento de rios, contaminação da água subterrânea, e perda de biodiversidade, com reflexos sobre ...
Que forma a expansão agropecuária no CentroDe que forma a expansão agropecuária no Centro-Oeste impactou a vegetação do Cerrado? Resposta: A expansão da produção agropecuária provoca devastação de áreas de vegetação nativa, prejudicando a fauna e a flora do Cerrado.
Quais são os fatores que contribuíram para a expansão da atividade agrícola da região Centroa expansão da fronteira agrícola, na forma em que se processou no país, por um lado, favoreceu o aumento da produção de alimentos para atender a demanda da população urbana e, por outro, contribuiu para a reprodução do latifúndio e da agricultura tradicional no Centro-Oeste (BORGES, 2000, p. 72).
|