Como aplicar IA no recrutamento e seleção?

A área de Gestão de Pessoas sofre muito com a falta de tempo e mão de obra, em consequência da quantidade de trabalho operacional e seus custos. Por isso, muitas empresas buscam novas formas de gerir o processo de recrutamento e seleção dos seus colaboradores. É nesse momento que a tecnologia com a Inteligência Artificial (IA) chega para contribuir na contratação de pessoas.

Mas afinal, como a Inteligência Artificial (IA) pode contribuir no processo de Recrutamento e Seleção de uma empresa? Apesar de ser necessária nos processos, o quanto ela torna fria e sem feeling (intuição) quando se trata de pessoas? Confira o artigo elaborado pela diretora da Vipper Talentos, Fabiana e fique por dentro!

O que é Inteligência Artificial (IA)?

Para começar, vamos entender o que é a Inteligência artificial (IA). Ela é uma área da Ciência da Computação que lida com o desenvolvimento de máquinas e/ou computadores com capacidade de imitar a inteligência humana (Martha Gabriel, 2020).  Ou seja, facilita a tomada de decisões com o uso de dados.

Não é novidade que os sistemas digitais inteligentes estão em crescimento. Isso só se tornou possível com um volume cada vez maior de dados armazenados e disponíveis, que podemos chamar de Big Data. Esses dados, são gerados pela Internet das Coisas (IoT), ou seja, quando objetos do nosso dia a dia (como computador, relógio, aspirador, ar-condicionado) são conectados à internet para facilitar o dia a dia e se adaptar ao comportamento dos seus consumidores.

Conceitos: Internet das Coisas, Big Data e Inteligência Artificial

• Internet das coisas (Iot): estamos migrando para um cenário em que qualquer coisa (celulares, TV, câmeras, carros…) poderá fazer parte da internet, não apenas documentos ou pessoas. Da mesma forma que os seres humanos possuem sentidos que captam toda a informação ao nosso redor, a IoT se utiliza de todo tipo de sensor para capturar dados e informações para serem processados por sistemas computacionais.

• Big Data: A infinidade de dados capturados pela IoT cria o que chamamos de Big Data. Para que esses dados gerem resultados, com sentido e significado para nos auxiliarem a solucionar problemas é necessário que existam sistemas inteligentes, capazes de analisar esses dados, traduzindo-os em soluções. Big data sem inteligência artificial é como um cérebro que só tem memória, mas não consegue processar.

• Inteligência artificial (IA): conforme a inteligência na internet avança, as plataformas digitais passam a auxiliar cada vez mais o ser humano na tomada de decisões e no acesso à informação.

Por que usar Inteligência Artificial no Recrutamento e Seleção?

Já imaginou se os processos seletivos ainda fossem feitos com um anúncio no jornal, gerando uma fila de candidatos na porta da empresa?

A tecnologia evolui com o objetivo de facilitar nosso dia a dia. Portanto, a Inteligência Artificial possibilita que os profissionais da área possam ter melhor aproveitamento dos seus processos e tempo de serviço.

Plataformas e soluções se tornam cada dia mais necessárias para filtrar candidatos e agilizar esse processo que antes demorava semanas, ou até meses. É possível reduzir significativamente o trabalho operacional e a chance de erros na triagem dos candidatos.

Hoje, além de divulgar as vagas pela internet, há bancos de currículos que facilitam a abertura de novas oportunidades e a seleção de candidatos adequados para a função. No entanto, muitos profissionais da área se perguntam: e como fica a pessoalidade, o feeling, o contato humano no processo de seleção de pessoas?

O contato humano não pode morrer com o uso da tecnologia

“A aposta de futuro para a área de Gestão de Pessoas é um grande volume de dados armazenados em nuvem. Facilitando e agilizando a rotina de contratações. Isso não se pode negar. No entanto, o contato humano, a proximidade e a conexão que se cria durante a entrevista não pode deixar de existir”, revela Fabiana, diretora da Vipper Talentos.

Mesmo com a chegada da tecnologia na área de Gestão de Pessoas, o fator humano ainda é imprescindível e, provavelmente, sempre será.

A tecnologia pode fazer a seleção das melhores habilidades, competências e formações do candidato para “filtrar” o perfil mais adequado para uma vaga. Isso, sem dúvidas, garante um processo mais ágil e assertivo. Porém, algumas características da pessoa são subjetivas, é o que chamamos de soft skills. Elas precisam – e devem – ser avaliadas através de interação entre um recrutador e o candidato.

“As relações humanas não ficam para trás. A tecnologia poupa tempo e atrai talentos para que o recrutador selecione o melhor candidato. Menor quantidade, mas maior qualidade das pessoas selecionadas no processo. É isso que a tecnologia e a inteligência artificial farão por nós. Cabe agora ao profissional usá-la a seu favor”, finaliza Fabiana.

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